*Por Rafael Toscano
No panorama movimentado do consumo em 2024, uma narrativa fascinante se desenrola, onde a tecnologia e as marcas convergem, mas o protagonista incontestável é o ser humano. Em um cenário de rápidas evoluções tecnológicas, as marcas se encontram no desafio constante de harmonizar os elementos da inovação e a conexão emocional do cliente/consumidor.
Desafiando a solidão digital
À medida que a jornada avança, o desafio se torna evidente – a tecnologia, embora conecte, por vezes contribui para a solidão digital. É nesse ponto que as marcas decidem desafiar a norma, tornando-se catalisadoras de encontros reais. Elas criam espaços e produtos que incentivam interações interpessoais genuínas. É um caloroso abraço entre o mundo físico e o digital (Figital). Comunidades compartilhadas, como grupos online de exercícios, tornam-se testemunhas vivas dessa reviravolta, onde as conexões transcendem as telas.
Redefinição de antigos valores
No coração desta jornada, a definição de valor passa por uma verdadeira metamorfose. Mais do que a relação tradicional entre qualidade e preço, agora inclui elementos como sustentabilidade, conveniência e herança. Exemplos tangíveis surgem em marcas que não apenas produzem, mas constroem confiança através de práticas transparentes e sustentáveis. Aqui, a confiança do consumidor é conquistada não apenas pelos produtos, mas pelo propósito e integridade por trás deles, e é justamente daí o nascedouro da cadeia da nova cadeia de valor.
Viver é compartilhar
Conforme a jornada se aprofunda, os consumidores descobrem a beleza do compartilhamento. A economia compartilhada, antes explorada pelos millennials, expande-se para abranger não apenas objetos físicos, mas também espaços de trabalho, lazer e moradia. Este movimento reflete um desejo crescente de simplificar, viver com menos e maximizar os recursos disponíveis. Uma nova economia se desenha, baseada na filosofia de compartilhar em vez de possuir.
Marcas que marcam
O clímax desta jornada ocorre quando os consumidores, imersos em um oceano de opções, são atraídos por produtos que oferecem algo mais do que a praticidade, mas sim, experiências sensoriais distintas, como aromas que evocam memórias afetivas. Empresas que priorizam a experiência do usuário não apenas conquistam a atenção, mas também criam laços duradouros.
O Ser Humano no Centro do Palco
No fim do túnel, esta jornada revela uma verdade incontestável: mesmo em uma era dominada pela tecnologia e máquinas pensantes, é o ser humano que permanece no centro de todas as decisões. Compreender as complexidades humanas não é uma moda passageira, mas a chave para construir relacionamentos e negócios duradouros. Em um mundo cada vez mais digital, as marcas que continuam a priorizar a autenticidade e a conexão humana emergem como protagonistas, liderando uma nova era onde a tecnologia e a humanidade dançam em harmonia.
Rafael Toscano é gestor financeiro, Engenheiro da Computação e Especialista em Direito Tributário, Gestão de Negócios. Gestor de Projetos Certificado, é Mestre em Engenharia da Computação e Doutorando em Engenharia com foco em Inteligência Artificial aplicada.