Nos 50 anos da Oficina de Brennand, Fundaj recuperará obra do artista e realizará seminário - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Nos 50 anos da Oficina de Brennand, Fundaj recuperará obra do artista e realizará seminário

Rafael Dantas

Em 2021 a Oficina Cerâmica Francisco Brennand completará 50 anos. O museu de arte brasileiro foi criado pelo artista plástico pernambucano que dá nome ao conjunto arquitetônico, Francisco Brennand, falecido em dezembro de 2019 aos 92 anos. Localizado no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, o espaço reúne cerca de 2 mil obras, entre esculturas, murais, paineis, pinturas, desenhos e objetos cerâmicos. Para celebrar o meio século do complexo, a Fundação Joaquim Nabuco firmará um convênio com a Oficina Brennand.

A parceria será iniciada no início de 2021 com o restauro da obra “O Canavial”, assinada pelo pernambucano em 1961 e instalada na fachada do Museu do Homem do Nordeste, da Fundaj, de frente para os jardins e um espelho d'água. Haverá também, no mesmo ano, a realização de um seminário internacional. “Francisco Brennand era notável, um dos mais importantes artistas do Brasil, reconhecido internacionalmente. Tudo nele era genialidade, no que dizia nos seus escritos, no que fazia na pintura e na cerâmica. Sua obra deve ser preservada e celebrada”, afirma o presidente da Fundaj, Antônio Campos.

Agenda TGI

A reunião para tratar da parceria foi realizada na tarde desta segunda-feira (14), na Oficina Cerâmica Francisco Brennand. O presidente da Fundaj, juntamente com o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Instituição, Mario Helio, e o chefe de gabinete, Marcus Prado, reuniu-se com a diretora-presidente da Oficina, Mariana Brennand Fortes, sobrinha-neta de Francisco Brennand, e o diretor-geral do espaço, Lucas Pessoa.

Conhecido por gigantescas esculturas, Francisco Brennand foi o responsável pelos monumentos de um dos principais pontos turísticos do Recife: o Parque das Esculturas. O conjunto foi criado pelo artista para marcar os 500 anos da chegada dos portugueses no Brasil. Mas vem sofrendo com a falta de segurança. Desde que o parque foi instalado, quase cem obras desapareceram entre furtos e atos de vandalismo. O caso mais recente foi de uma serpente de bronze que tinha 20 metros, que desapareceu do local no início deste mês.

 

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