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Obras restauradas reforçam compromisso com a democracia e a cultura

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Presidência celebra a reintegração de 21 peças históricas ao Palácio do Planalto após trabalho minucioso de restauração

Dois anos após os atos de vandalismo que danificaram importantes obras do acervo da Presidência, 21 peças restauradas foram oficialmente reintegradas em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro. Entre as obras devolvidas ao público estão o icônico quadro As Mulatas, de Di Cavalcanti, uma ânfora italiana e o relógio histórico do século XVII, restaurado na Suíça. "A democracia é uma coisa muito grande. Para quem ama a cultura, somente num processo democrático a gente pode conquistar isso", declarou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao celebrar a entrega.

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O processo de restauração envolveu cerca de 50 profissionais, incluindo restauradores, professores e estudantes de instituições como a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Universidade de Brasília (UnB). Mais de 1.760 horas de trabalho foram realizadas em um laboratório montado no Palácio da Alvorada, enquanto o relógio histórico foi restaurado em parceria com a Embaixada da Suíça e a renomada Audemars Piguet. Para Leandro Grass, presidente do Iphan, o projeto foi uma vitória coletiva: "Hoje o Governo Federal devolve à população obras que foram restauradas por 50 restauradores... além do laboratório de conservação, esses recursos viabilizaram o acesso de 500 estudantes da rede pública a uma extraordinária experiência de educação patrimonial".

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, destacou a resiliência dos servidores que preservam a memória nacional. "Aquelas lágrimas, hoje, se transformam em sorrisos pela certeza de que mantivemos a democracia firme. A arte, em suas diferentes formas, é uma ferramenta necessária para manter viva nossa memória", afirmou. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também reforçou o papel das ações educativas realizadas no processo de restauração, que alcançaram mais de 500 alunos no Distrito Federal. "Ninguém pode domar nem amordaçar as expressões culturais e artísticas. A cultura resistiu", destacou.

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