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Orquestra de Câmara Pernambuco Centro de Convenções transforma vidas

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Projeto do maestro Israel de França é adotado pelo Consórcio CID Convenções e terá ensaios permanentes em 2024 com formação musical de até 500 alunos

Depois de quatro meses de ensaios, um grupo muito especial formado por 35 coralistas infantis, 30 coralistas adultos e 28 músicos deu vida ao primeiro espetáculo da Orquestra de Câmara Pernambuco Centro de Convenções. no Teatro Beberibe. Sob a regência do maestro Israel de França, crianças, adolescentes e adultos de comunidades do entorno, como Salgadinho, Amaro Branco, Campo Grande e Sítio Novo, passam a integrar o projeto social. Em 2024, a iniciativa se fortalecerá ainda mais com a formação permanente, ensaios semanais e estudos diários no equipamento.

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“Abrimos as portas de forma permanente para o projeto do maestro Israel de França por acreditarmos no poder transformador da música, da arte e da cultura. Essa é uma das nossas bandeiras aqui no Consórcio CID e esperamos impactar e transformar muitas vidas”, afirma o CEO do Pernambuco Centro de Convenções, Cláudio Vasconcelos.

Inicialmente, a formação musical este ano das comunidades do entorno do Centro de Convenções contemplou o coral, mas no próximo ano serão introduzidos os instrumentos. Serão aulas regulares de música, voltadas aos instrumentos de cordas, como violino, violoncelo, viola e baixo acústico. “Estamos firmando parcerias com as escolas da rede pública de ensino, realizamos testes de aptidão para reconhecer a vocação natural das crianças e adolescentes, mas é uma preocupação constante que elas possam experimentar vários instrumentos”, afirma Eduardo de Matos, curador da Orquestra de Câmara Pernambuco Centro de Convenções.

O curso de formação musical será voltado a alunos dos nove aos 14 anos. Há ainda a intenção de abrir turmas livres, atingindo acima dessa faixa etária, adultos e idosos. “Começamos a trabalhar com as crianças, mas logo percebemos que os pais, tias, primas, vós também tinham vontade de aprender e a nossa intenção é mudar a vida dessas pessoas. É muito bonito ver não só o encantamento com a música, mas a aproximação com um equipamento até então considerado elitista. Muitos nunca tinham entrado no Teatro Beberibe ou no Teatro Guararapes. Nossa intenção é criar o EJA da Música”, comentou Eduardo.

A expectativa é atingir até 500 alunos por ano. No primeiro espetáculo, a Cantata Natalina, o grupo apresentou 19 músicas. Para os próximos, o público pode esperar um repertório variado, contemplando música clássica, popular, regional e de matriz africana.

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