Os cuidados com a saúde auditiva - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Os cuidados com a saúde auditiva

Revista algomais

Ouvir é uma das experiências sensoriais mais importantes para as pessoas, mas de
acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a perda auditiva é a deficiência
mais comum em todo o mundo. No Brasil cerca de 15 milhões de pessoas possuem
algum tipo de deficiência auditiva, seja ela total ou parcial. O problema é que a
maioria das pessoas com perda auditiva espera até sete anos após o diagnóstico para
procurar tratamento, segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia,
ignorando o fato de que quanto mais rápido o diagnóstico, menor o prejuízo na
audição. Muitas vezes, a dificuldade em vencer o preconceito na hora de usar o
aparelho auditivo é maior do que o desejo de cura.

Ter uma audição perfeita faz parte de uma boa saúde, porém as pessoas esquecem
que para isto é preciso tomar algumas medidas que previnam problemas com este
sentido. É mais comum a realização de ‘check-ups’ médicos para avaliar outras
partes do corpo humano, como o coração e visão, mas o cuidado com a audição na
está entre as prioridades de muita gente. E essa indiferença com os ouvidos pode se
transformar em um prejuízo grave para a saúde auditiva.

Normalmente, as pessoas são vítimas dos males causados pelo barulho do dia a dia
sem nem perceber, já que há algum tipo de barulho em toda parte. De acordo com a
Sociedade Brasileira de Otologia, cerca de 35% das perdas auditivas são
consequência da exposição desses ruídos diários. “A verdade é que quando
detectado algum prejuízo auditivo, este é considerado irreversível. Por isso a
prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar problemas ou para
detectá-los precocemente e assim iniciar o tratamento de reabilitação auditiva”,
explica Aline Magalhães, fonoaudióloga da Menthel, licenciada exclusiva da Siemens
em Pernambuco.

Problemas auditivos podem acontecer em qualquer idade e apresentar vários graus
de comprometimento. Entre as causas, a questão genética, a exposição constante a
ruídos intensos, trauma ou choque acústico, além da idade avançada e da perda
auditiva condutiva, originada por algumas doenças. Hábitos simples, cultivados
desde cedo, contribuem para prevenir o problema. “Evitar a exposição à poluição
sonora, controlar o uso de aparelhos de som e fones de ouvido, observar se está
tendo dificuldades para ouvir, são recomendações que ajudam a evitar problemas
auditivos, além da frequência regular a um médico especialista”, comenta a
fonoaudióloga

É importante realizar exames auditivos com frequência e não esperar para cuidar
da audição apenas quando perceber algum incômodo. No caso de pessoas que já
estão com a audição comprometida, o tratamento através do aparelho auditivo é
indicado para qualquer grau de perda auditiva. “É importante que ele seja colocado
assim que for identificado o déficit auditivo para que haja uma estimulação neural e
essa perda não progrida de maneira rápida”, conclui Aline

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