Pernambuco Mantém Trajetória De Queda No Desmatamento Da Caatinga E Mata Atlântica - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco
Pernambuco mantém trajetória de queda no desmatamento da Caatinga e Mata Atlântica

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Relatório do MapBiomas aponta redução de 9% na supressão vegetal ilegal em 2024; estado lidera preservação no semiárido

Pernambuco consolidou em 2024 a tendência de redução no desmatamento dos dois biomas presentes em seu território: a Caatinga e a Mata Atlântica. De acordo com o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, divulgado pelo MapBiomas, o estado registrou uma queda de 9% na supressão vegetal ilegal ao longo do ano. Em 2023, já havia sido destaque nacional ao ser o único estado brasileiro a reduzir o desmatamento na Caatinga, com recuo de 35%.

A governadora Raquel Lyra atribui o resultado ao fortalecimento da política ambiental estadual. “Nós estamos investindo e fortalecendo a CPRH para promover as políticas ambientais em todas as regiões de Pernambuco. Pelo segundo ano conseguimos reduzir o desmatamento e isso é resultado de um trabalho integrado que vem sendo desenvolvido. Além, é claro, de garantir o reflorestamento de biomas tão importantes para a nossa biodiversidade, como a caatinga, a exemplo do investimento de R$ 16 milhões para o plantio de 500 mil espécies nativas”, afirmou.

Segundo o relatório, foram desmatados ilegalmente 14,7 mil hectares em 2024 — número inferior aos 16,2 mil hectares registrados no ano anterior. Em 2022, o índice foi ainda mais alto: 21,8 mil hectares, o que indica uma tendência de queda consistente desde o início da atual gestão estadual. O relatório do MapBiomas é elaborado por uma rede de universidades, ONGs e empresas de tecnologia que integram o Observatório do Clima.

A secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha, Ana Luiza Ferreira, reforça que os números positivos refletem a adoção de políticas públicas consistentes. “Manter as árvores em pé é um desafio que vale a pena aceitar. A intensificação do monitoramento e fiscalização da CPRH, aliados às ações que privilegiem a educação ambiental, a justiça climática e um desenvolvimento econômico verde mostram que um resultado como esse é possível”, afirmou.

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