Pesquisa da CNI aponta que menor preço faria brasileiros usarem transporte público

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que a redução de preço da tarifa (25%), a diminuição do tempo de espera (24%) e o aumento da segurança (20%) são os principais incentivos que poderiam levar os não usuários de transporte público a adotarem essa opção nas grandes cidades. O estudo entrevistou 2.019 pessoas em municípios com mais de 250 mil habitantes nas 27 unidades federativas.

Os entrevistados também apontaram outras melhorias que poderiam estimular o uso do transporte público, como maior disponibilidade de linhas e percursos, maior conforto interno, melhoria na qualidade dos veículos e tempos de viagem mais curtos.

De acordo com a pesquisa, o carro ainda é o meio de transporte mais utilizado diariamente pelos entrevistados, representando 75% das respostas. Em seguida, vêm a motocicleta (60%) e a bicicleta (54%). O ônibus é o meio de transporte coletivo mais frequente, com 50% das pessoas utilizando-o diariamente ou quase todos os dias.

A pesquisa também destacou a importância da segurança para o estímulo ao uso da bicicleta, com 39% dos entrevistados afirmando que usariam mais esse meio se houvesse melhorias nesse aspecto. Além disso, o respeito dos motoristas aos ciclistas (35%) e a expansão das ciclovias e ciclofaixas (27%) também seriam incentivos significativos.

Outro ponto relevante da pesquisa é a avaliação positiva dos serviços de carros por aplicativos, que foram considerados bons ou ótimos por 64% dos usuários, superando em mais que o dobro a avaliação positiva dos táxis (30%). O metrô foi o segundo serviço mais bem avaliado, com 58% de ótimo ou bom.

A pesquisa foi conduzida pelo Instituto Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI) entre 1º e 5 de abril, a pedido da CNI, com margem de erro de 2 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%.

Queda na Utilização de Ônibus Urbanos no Brasil é Atribuída à Pandemia

O sistema de transporte público por ônibus urbanos no Brasil experimentou uma queda de 24,4% na demanda entre 2019 e 2022, principalmente devido aos impactos da pandemia. Isso resultou em quase 8 milhões de deslocamentos diários de passageiros a menos, em média, nesse período.

Esses dados foram divulgados durante o lançamento do Anuário 2022-2023 da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Embora tenha havido um aumento de 12,1% na demanda e de 10,3% na produtividade do sistema em 2022 em comparação com 2021, o segmento ainda não conseguiu se recuperar completamente dos níveis pré-pandemia.

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