A Petrobras aparece com o menor Índice de Fragilidade de Controles de Fraude e Corrupção entre estatais, órgãos públicos, agências reguladoras, autarquias e fundações em levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Olhando os gráficos, conclui-se que a pesquisa não encontrou fragilidade de controles de fraude e corrupção na Petrobras a não ser o próprio tamanho da companhia, já que a metodologia adotada considera o "Poder Econômico". Quando se retira esta dimensão econômica e considera-se apenas o "Poder de Regulação", a Petrobras não aparece no mapa de empresas com fragilidades em controles de fraude e corrupção divulgado pelo Tribunal em seu portal no link https://meapffc.apps.tcu.gov.br/.
"O ponto de maior Poder Econômico é a Petrobras, que também possui o melhor nível de controle do universo analisado. Entretanto, a estatal se encontra na faixa de exposição alta, devido ao seu alto orçamento de mais 460 bilhões de reais", diz o item 70 do relatório do TCU.
O TCU explica em seu portal que, como parte do trabalho que levou ao mapa, foram construídas metodologias de cálculo dos poderes econômico e de regulação e consolidadas informações sobre a implementação dos controles: Gestão da Ética e Programa de Integridade; Transparência e Accountability; Governança e Auditoria Interna; Gestão de Riscos e Controles Internos; Designação de Dirigentes. A mensuração da implementação dos controles, diz o TCU, foi determinada a partir de um subconjunto de questões do levantamento do Índice Integrado de Governança e Gestão – IGG, do ano de 2018 (acórdão 2699/2018-Plenário), realizado por meio de questionários autoavaliativos.