Porto de Suape em operação para manter abastecimento de produtos essenciais – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Porto de Suape em operação para manter abastecimento de produtos essenciais

O Porto de Suape continua operando normalmente, 24 horas por dia, durante a pandemia do novo coronavírus, para assegurar que não faltem produtos essenciais à população, como alimentos, remédios, combustível e gás de cozinha. A autoridade portuária estabeleceu medidas de prevenção e proteção à saúde dos colaboradores e trabalhadores portuários, seguindo recomendações da Anvisa e do Ministério da Saúde. Além de manter contato permanente com os órgãos e comitês de combate à COVID-19, a administração de Suape mantém diálogo com os representantes dos trabalhadores portuários e das empresas do Porto Organizado, para que medidas de prevenção possam ser alinhadas já que cada empresa é responsável por suas ações internas.

“Temos trabalhado incansavelmente para proteger a saúde de nossos colaboradores e trabalhadores portuários, ao mesmo tempo em que garantimos as operações logísticas e industriais. As medidas externas de contenção ao novo coronavírus estão alinhadas com representantes dos trabalhadores e das empresas. E nossos colaboradores internos estão totalmente engajados nesse processo, para que a empresa continue funcionado com o máximo de segurança e qualidade. Quero, inclusive, agradecer a todos os envolvidos pela dedicação e empenho”, explica Leonardo Cerquinho, presidente do Porto de Suape.

Para evitar aglomerações de trabalhadores portuários avulsos e resguardar a saúde da classe, o Porto de Suape e o Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO – Suape) acordaram adotar medidas como suspensão da biometria para acessar o porto; redução da circulação das pessoas nas áreas de convivência próximas das embarcações, pátios, escadas e corredores; reforço na higienização dos ônibus que transportam os funcionários do OGMO; medição de temperatura antes da entrada nos veículos; escala eletrônica; disponibilização de álcool 70% aos trabalhadores; uso de EPI tipo máscaras conforme notas orientativas da Anvisa, entre outras.

“Não vemos a menor hipótese de parar nossas atividades, pelo contrário, estamos a todo o vapor. Os portos são imprescindíveis para a população, que já paga um preço muito alto por essa pandemia”, destaca o presidente do Sindicato dos Estivadores de Pernambuco, Josias Santiago. “O que temos feito é adotar um conjunto de medidas que ofereçam toda a segurança aos trabalhadores”.

Desde que a OMS classificou a COVID-19 como epidemia na China e, posteriormente, pandemia, o Porto de Suape vem seguindo todas as recomendações da Anvisa e do Ministério da Saúde para evitar a entrada da doença e garantir o funcionamento do porto com segurança. Até o momento, não há indicação para o fechamento de portos no Brasil. Tal decisão não cabe a governos estaduais ou municipais, sendo de competência exclusiva do Governo Federal. Os portos integram a cadeia logística e são fundamentais para garantir o abastecimento de mercadorias de primeira necessidade à população.

Na última quarta-feira (18), o Governo de Pernambuco criou o Comitê Especial de Abastecimento para monitorar o fornecimento de produtos essenciais no estado. O Porto de Suape faz parte do grupo de trabalho, que é capitaneado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, juntamente com as secretarias de Planejamento e Gestão, de Desenvolvimento Agrário e de Trabalho, Emprego e Qualificação. Também participam do comitê a Associação de Atacadistas e Distribuidores de Pernambuco (ASPA), Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Associação Pernambucana de Supermercados (Apes), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ceasa-PE e Tecon Suape. Mesmo não havendo riscos de desabastecimento no estado, o comitê vai monitorar os pontos de venda e assegurar a manutenção dos itens à disposição dos consumidores.

PLANO DE CONTIGÊNCIA

O porto possui um Plano de Contingência e Emergência em Saúde Pública, para resposta a situações relacionadas a casos de doenças infectocontagiosas, sob acionamento e orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Anvisa. Toda a movimentação vem sendo monitorada e informada à Anvisa, que é o órgão responsável por conceder a livre prática às embarcações, ou seja, a anuência para atracação de navios nos portos, checando e atestando as condições sanitárias e de saúde do ambiente e dos tripulantes a bordo. Caso cheguem navios com relato de suspeita da doença a bordo, o porto segue o protocolo estabelecido pela Anvisa e que pode ser consultado no portal do órgão na internet.

(Do blog do Governo de Pernambuco)

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