Premiado Na Berlinale, “O Último Azul” Amplia Circuito Internacional E Fortalece O Cinema Brasileiro - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco
Premiado na Berlinale, “O Último Azul” amplia circuito internacional e fortalece o cinema brasileiro

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Filme de Gabriel Mascaro, vencedor do Urso de Prata, terá exibições em 13 países e estreia comercial no Brasil no segundo semestre

Após vencer o Urso de Prata do Grande Prêmio do Júri na 75ª Berlinale, “O Último Azul”, novo longa de Gabriel Mascaro, consolida-se como destaque do cinema brasileiro no cenário internacional. Protagonizado por Denise Weinberg e com Rodrigo Santoro, Adanilo e Miriam Socarrás no elenco, o filme já tem presença confirmada em 13 festivais ao redor do mundo e garantiu distribuição em mais de 15 mercados internacionais, da Europa à Ásia.

Neste mês, o longa faz sua estreia em festivais latino-americanos e europeus, com sessões em Cartagena (Colômbia), no BAFICI (Buenos Aires) e no Festival de Istambul. Em maio, integra a mostra Rizoma do IndieLisboa (Portugal), que foca em obras com forte apelo social, e em junho desembarca no Sydney Film Festival, na Austrália. A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para o segundo semestre, com distribuição da Vitrine Filmes.

Ambientado em um Brasil amazônico e distópico, “O Último Azul” narra a jornada de Tereza (Weinberg), uma idosa de 77 anos prestes a ser exilada em uma colônia habitacional estatal. Antes do destino imposto, ela decide realizar um último desejo, navegando pelos rios da floresta em uma jornada de resistência e transformação. A trama toca em temas como envelhecimento, liberdade e dignidade em meio a uma sociedade que descarta seus mais velhos.

Além dos prêmios oficiais da Berlinale, como o Prêmio do Júri Ecumênico e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost, o filme recebeu críticas entusiasmadas da imprensa especializada. O The Hollywood Reporter chamou-o de “um deslumbrante filme de estrada aquático”, enquanto a Variety destacou seu tom entre a ficção científica e a fábula. O Screen Daily elogiou Denise Weinberg por sua “performance vencedora”, e o Cineuropa classificou sua Tereza como “uma personagem adorável, que carrega o filme com imensa sensibilidade”.

Produzido por Rachel Daisy Ellis, da Desvia Produções, e Sandino Saravia Vinay (de “Roma”), o longa é uma coprodução entre Brasil, México, Chile, Países Baixos e conta com apoio da Globo Filmes.

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