Produção Industrial De PE Está 0,7% Acima Do Período Pré-pandemia - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco
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Rafael Dantas

Produção industrial de PE está 0,7% acima do período pré-pandemia

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física, divulgada nesta ontem (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma que a indústria pernambucana segue em posição de destaque no Nordeste. Pela primeira vez desde o início da pandemia, o parque fabril do Estado registrou crescimento de sua produção no acumulado do ano (+0,9%), desempenho mensurado de janeiro a agosto que põe Pernambuco em primeiro lugar no ranking regional, à frente da Bahia e do Ceará. O índice Brasil ainda se encontra negativo para o período analisado e acumula perdas de 8,6% nos oito primeiros meses de 2020.

O Estado registra a liderança nacional em três setores: Indústria de Alimentos (+17,1%); Indústria de Bebidas (+3,3%) e Indústria de Borracha e Material Plástico (+7,6%). Juntos, esses segmentos representam 30% do Valor de Produção da Indústria de Transformação local.

A produção industrial pernambucana também obteve destaque no comparativo de agosto deste ano com o mesmo mês de 2019. A alta registrada pela PIM-PF, do IBGE, foi de 10%. Trata-se do maior índice de crescimento em todo o País, nesta base de comparação. De acordo com a pesquisa, nove dos 12 setores pesquisados em Pernambuco expandiram sua produção no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Na liderança despontou o setor de metalurgia (+26,4%), o segundo maior crescimento mensal do setor no país.

Alternativas de Futuro para Pernambuco

“Esses resultados só consolidam as medidas implementadas pelo Governo do Estado para não paralisar as atividades industriais durante a pandemia, incluindo o fortalecimento da cadeia de distribuição e o direcionamento de parte da atividade para novas demandas. Logo que a pandemia se instalou, intensificamos o diálogo com todos os setores da indústria para tentar mitigar as consequências negativas na economia causadas pelo vírus”, reforça o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach.

No comparativo de agosto com julho, no entanto, a indústria do Estado registrou queda de 3,9% em sua produção. Essa desaceleração interrompe o crescimento que ocorria há três meses consecutivos – entre os fatores que pesaram nesta desaceleração estão a falta pontual de insumos na linha de produção e a sazonalidade, como explica a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado, Maíra Fischer.“Como crescemos muito em julho, é normal este tipo de movimento acontecer. Precisamos reforçar que, com o Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19, existe uma maior índice de confiança e otimismo com a recuperação da economia. Tanto que Pernambuco está no grupo dos seis estados com nível de produção superior ao período pré-pandemia”, destaca.

Além de Pernambuco, apenas Amazonas, Goiás, Ceará, São Paulo e Minas Gerais fazem parte dessa lista. Para se ter ideia, o Estado já está com volume de produção 0,7% acima dos níveis pré-pandemia, enquanto o Brasil ainda está -2,6% abaixo dos índices anteriores.

*VAREJO -* A flexibilização que tem proporcionado a retomada da economia em Pernambuco já mostra resultados positivos para o volume de vendas do comércio varejista. Com o menor impacto do isolamento social imposto pela Covid-19, a taxa média do varejo do Estado cresceu 2,5% em agosto, no comparativo com julho deste ano. Trata-se do quarto mês de crescimento subsequente, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada também nesta quinta-feira (08) pelo IBGE.

Na comparação de agosto deste ano com o mesmo mês de 2019, o varejo pernambucano registrou aumento de vendas de 8,6%. Este foi o melhor desempenho para o mês em questão num período de sete anos, seguindo esta base de comparação. Com a ampliação da carga horária de funcionamento para o comércio, que a partir de segunda-feira (12) poderá funcionar até meia-noite no Estado, a tendência é que o aquecimento das vendas continue em ritmo ascendente.

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