Em 2019, a internet completa 50 anos, se considerarmos a sua origem a partir da Arpanet em 1969, uma rede militar que unia laboratórios nos EUA. No Brasil, a internet chegou comercialmente há 25 anos. Mas o que é a internet hoje e qual o seu futuro?
Mais da metade da população mundial acessa a internet, de acordo com o relatório Digital in 2018, da Hootsuite e We Are Social, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. São mais de 4 bilhões de pessoas conectadas à rede, enquanto a população global é de aproximadamente 7,6 bilhões de seres humanos.
O Catar e os Emirados Árabes Unidos são os países com maior percentual da população conectada: 99%. Logo em seguida estão Kuwait, Bermuda, Bahrain, Islândia, Noruega, Andorra e Luxemburgo, todos com 98% de sua população online. No lado dos países menos conectados, estão a Coreia do Norte (0,06%), Eritreia (1%) e Níger (4%). O Brasil está no meio desse ranking, com 64,7% da população conectada, cerca de 116 milhões de pessoas, segundo dados do IBGE.
Se o indicador for velocidade, a Noruega, com 61,2 Mbps, lidera o ranking. Logo depois estão Malta (54,4 Mbps) e Holanda (54,2 Mbps). Entre os países com as menores velocidades, estão Bangladesh (5,2 Mbps), Líbia e Iraque (ambos com 4,2 Mbps). Mais uma vez o Brasil está no meio do ranking, com 24,9 Mbps de velocidade média, considerando a banda larga fixa, segundo dados da SpeedTest.
Mas o que vai acontecer com a internet nos próximos 50 anos? A primeira tendência é que a penetração da internet deve aumentar constantemente, atingindo a maioria absoluta da população mundial nesse período. A grande força motriz dessa expansão será a internet móvel.
A segunda tendência é que a internet será invisível. Estará em todos os lugares e só sentiremos a sua presença quando ela faltar, assim como já acontece com a energia elétrica, que está presente na maioria das residências e em quase 100% das empresas e instituições governamentais.
A terceira e mais importante tendência é que a internet estará também nas coisas e não somente em computadores, smartphones e relógio, como vemos atualmente. A Internet das Coisas (IOT) vai conectar quase tudo: automóveis, eletrodomésticos, sinais de trânsito, prateleiras de supermercado, roupas e muitas outras coisas que ainda serão inventadas. Será a era da internet onipresente.