Qualidade de vida em debate

Quais os pilares para ter qualidade de vida? Essa pergunta provocadora norteou a 5ª edição do projeto Cidades Algomais, no CAM Bem-Estar, que aconteceu no Teatro Riomar, com realização da Revista Algomais e da CBN Recife. Os palestrantes abordaram temas como alimentação, atividade física, equilíbrio emocional e estética. Com patrocínio do Tulasi Mercado Orgânico, o evento conta com o apoio do Carrefour, Boris Berenstein, Hotéis Pernambuco, Shopping RioMar e Casafora.

“O propósito do CAM Bem-Estar é mostrar como uma boa saúde está relacionada a uma série de pilares. Não é apenas fazer atividade física ou ter uma boa alimentação que vai garantir uma vida com saúde e bem-estar. É preciso, ao mesmo tempo, cuidar do corpo, do modo como lidamos com o estresse e a ansiedade, ter uma boa autoestima e saber envelhecer bem. Acho que nesta edição do evento conseguimos mostrar, que, para se ter uma boa saúde, é preciso ter equilíbrio e entender que o nosso corpo é uma ‘máquina’ complexa em pleno funcionamento”, afirmou a coordenadora do Cidades Algomais, Mariana de Melo.

A alimentação saudável, com uma proposta orgânica e agroecológica, foi o tema da palestra de Renata Nascimento, do Tulasi. Na ocasião ela apresentou ao público uma discussão sobre o consumo sintrópico e a longevidade. “Sintropia vem dos sistemas agroflorestais, que é a agricultura imitando a forma da floresta se comportar. Agrofloresta não é só uma forma de plantar, mas uma filosofia de vida”, explica Renata Nascimento. O conceito é inspirado no trabalho desenvolvido pelo suíço Ernst Götsch. A sua fazenda, em Piraí do Norte, na Bahia, está em uma área que era improdutiva e, após décadas de trabalho agroflorestal, voltou a receber rios e hoje tem uma grande biodiversidade. “Quando a gente desmata uma área e faz dela pasto, ou monocultura, damos um passo atrás em relação à qualidade ambiental”, afirmou Renata Nascimento.

O time de especialistas do evento contou com a nutricionista Andréa Santa Rosa, que abordou como reduzir a ansiedade com a alimentação e as mudanças de hábitos, e o educador físico Antônio Arruda, que tratou sobre a importância dos exercícios físicos para a prevenção de doenças. O psicanalista Paulo Fernando Pereira falou ainda sobre a busca pela felicidade e o perfil ansioso da sociedade atual. Já a dermatologista Gleyce Fortaleza debateu sobre a desmistificação da saúde e da beleza com o avanço da idade.

Um dos destaques do CAM Bem-Estar pelo segundo ano é o projeto CAM 60 Dias. Desde agosto, quatro participantes tiveram como objetivo melhorar a qualidade de vida por meio da mudança na alimentação, realização de atividades físicas, cuidado com o equilíbrio emocional e com a estética. Eles contram com o apoio da equipe multidisciplinar composta por Débora Wagner, nutricionista, Karina Passos, dermatologista, Raíssa Lyra, endocrinologista, Tássia Queiroz, psicóloga, Rayane Arruda e Ingrid Silva, personal trainers. Durante o evento, dois meses após o início do desafio Ana Cristina Xavier, Mariana Barros, Rivaldo Neto e Thiago Araújo, contaram ao público presente suas experiências, com os resultados dos índices corpóreos e os avanços na qualidade da saúde.

“No CAM 60 Dias pudemos ver na prática o propósito do evento, mostrando que para se ter uma boa saúde é preciso cuidar de pilares interconectados: atividade física, alimentação, equilíbrio emocional e estética e autoestima. Para os quatro participantes do projeto, os resultados do CAM 60 dias foram a representação do que esperamos ser uma vida com mais bem-estar e a preparação para um envelhecimento mais saudável”, analisa Mariana.
Confira a cobertura completa do evento nosso site: mais.pe/cambemestar.

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