Quando a brincadeira cede espaço para o estudo – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Quando a brincadeira cede espaço para o estudo

Para toda mudança é necessário um período de adaptação, pois, muitas vezes, ocasiona sensações de resistência e insegurança. E quando essa transformação envolve crianças e adolescentes, esse “medo” aumenta ainda mais. Nos primeiros anos de vida, nos preocupamos se eles estão bem alimentados, com a saúde em dia, com o horário do sono e se os brinquedos são adequados à idade. O tempo passa e chega o momento de ir à escola. O nosso coração aperta, mas chegou o momento da socialização com outras crianças e adultos, do conhecer um universo de novas informações, rotinas e até regras. Agora a brincadeira é longe de casa. E vai tudo bem, até que entram em uma nova fase, com escrita, leitura, números, e junto com ela a novidade: as avaliações escolares.

É nesse momento que começa a “dor de cabeça” para muitos pais. É o início de um novo ciclo de responsabilidade, aquela que vem junto com a cobrança de resultados. Nesse período iniciam-se as tarefas de casa e a preparação/apresentação de trabalhos em sala de aula. Para ajudar os pequenos, os pais, professores e a escola devem ter atitudes que desenvolvam o gosto pelo aprendizado. Em casa, é preciso que seja estabelecida uma rotina de estudo e de todas as atividades extracurriculares, criando hábitos. Além disso, compartilhar momento de leitura, de contação de histórias que aguce a curiosidade na criança e a vontade de conhecer o destino dos personagens, ajuda a desenvolver a criatividade infantil. Para que a criança de sinta segura nessa nova fase, é importante também estabelecer horários e rotinas, como dormir cedo e deixar o material escolar preparado para o dia seguinte.

Além disso, os pais devem acompanhar o estudo dos filhos à medida que o assunto for visto em sala de aula, ajudando na fixação do tema, e, assim, evitando o desespero antes das avaliações. Outro comportamento que irá estimular os pequenos está relacionado aos elogios diante do progresso de cada um, mostrando sua evolução como consequência dos estudos. A superação virá com o tempo de rotina diária cumprida.

E, finalmente, qual o papel dos professores e da escola diante dessa nova etapa? É fundamental que estejam próximos e passem segurança aos alunos, estimulando-os a conquistarem seus objetivos e a alcançar boas notas, mostrando que esse resultado positivo depende, apenas, do esforço de cada um. Tão importante quanto isso é tranquilizá-los diante de uma nota baixa que, porventura, venha a acontecer.

Adelaide (1)

 

*Adelaide Sampaio – advogada e especialista em educação e gestora das unidades de Recife (Graças e Boa Viagem) da Tutores Educação Multidisciplinar.


Todas as segundas-feiras estamos publicando artigos sobre tendências da educação.

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