Quem é O Novo Superintendente Da Sudene? - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco
Quem é o novo superintendente da Sudene?

Revista Algomais

Executivo pernambucano, Francisco Ferreira Alexandre, terá como prioridade atração de investimentos estratégicos e fortalecimento das políticas de desenvolvimento regional

Foi publicada na última sexta-feira (15), no Diário Oficial da União, a nomeação de Francisco Ferreira Alexandre como novo superintendente da Sudene. Natural de Bom Conselho (PE), ele assume o cargo prometendo “um mandato de continuidade e atuar em defesa dos interesses do Nordeste e de Pernambuco”. Segundo o gestor, sua agenda estará centrada na atração de investimentos estratégicos, na condução das políticas de desenvolvimento regional e no acompanhamento de obras estruturais, como a Transnordestina. A data da posse ainda será definida. Ele substitui Danilo Cabral, após forte pressão política dos cearenses.

Com sólida trajetória no setor financeiro e empresarial, Francisco é formado em Engenharia e Direito, com especializações pela Harvard, INSEAD, LSE, PUC-SP e PUC-RJ. Atualmente, é membro do Conselho Fiscal da Tupy S.A. e do Comitê de Pessoas e Governança da Invepar. Ele também já integrou conselhos e comitês de grandes companhias como Vale, BRF e Kepler Weber. Ao longo de 35 anos como servidor de carreira do Banco do Brasil, acumulou experiência em finanças, investimentos e governança.

A Sudene, autarquia especial vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, tem como missão promover o desenvolvimento sustentável do Nordeste. Sua atuação envolve planejamento regional, estímulo à inovação, fomento ao setor produtivo e redução das desigualdades sociais. Além disso, a instituição desempenha papel estratégico na proteção ambiental do semiárido e na formulação de políticas diferenciadas para a sub-região.

Para impulsionar a economia regional, a Sudene dispõe de importantes instrumentos financeiros, como o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que apoia projetos de infraestrutura, e o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), além de incentivos fiscais como a redução de 75% do IRPJ para novos empreendimentos e a possibilidade de reinvestimento do imposto. Esses mecanismos são considerados fundamentais para modernizar, ampliar e diversificar atividades produtivas na área de atuação da autarquia.

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