Ressaca de Carnaval: como lidar com os efeitos da folia na quarta-feira de cinzas – Revista Algomais – a revista de Pernambuco
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Jademilson Silva

Ressaca de Carnaval: como lidar com os efeitos da folia na quarta-feira de cinzas

Nutricionista Ruy Santos orienta sobre como cuidar dos efeitos da ressaca

Após dias de folia e diversão intensa, muitos foliões enfrentam a temida ressaca de Carnaval, uma condição que pode afetar o bem-estar e a disposição na quarta-feira de cinzas. Saiba como cuidar de si e recuperar as energias após a festa. Convidamos o nutricionista Ruy Santos para orientar o folião da Revista Algomais.

Com a chegada da quarta-feira de cinzas, é comum que os excessos cometidos durante o Carnaval deixem muitas pessoas se sentindo indispostas e debilitadas devido à ressaca. No entanto, algumas medidas simples podem ajudar a aliviar os sintomas e recuperar o equilíbrio do corpo após a folia. A hidratação é primordial após as festas.

“É importante começar por se hidratar bastante. Água, sucos naturais, vitaminas e isotônicos podem ajudar a reidratar o corpo. Uma dica extra é sempre tomar uma dose de proteína (Whey) quando chegar de qualquer festa ou evento onde teve um alto consumo de bebida alcoólica”, orienta Ruy Santos.

O soro caseiro também é recomendado para combater a desidratação, já que ele ajuda a repor eletrólitos perdidos.

Uma alimentação leve, com alimentos como frutas, iogurtes e carnes magras assadas sem aditivos (óleo e margarina, principalmente), são dicas importantes após os exageros cometidos nas festas.

“Evitar alimentos gordurosos é recomendável, já que o fígado já vai estar trabalhando bastante”, revela o nutricionista.

Alcoolemia é o termo usado para descrever a concentração de álcool no sangue de uma pessoa, geralmente expressa em gramas por litro (g/L) ou miligramas por decilitro (mg/dL). É uma medida utilizada para avaliar o nível de intoxicação alcoólica de um indivíduo. Quando alguém consome bebidas alcoólicas, o álcool é absorvido pelo sistema digestivo e entra na corrente sanguínea, elevando a alcoolemia.

“Em casos de alcoolemia elevada, especialmente se houver sinais de intoxicação grave como: alteração do estado de consciência, convulsões e inconsciência por 60 segundos, é aconselhável procurar ajuda médica, pois poderá ser necessário tratamento em emergência hospitalar”, informa Ruy Santos.

Chás e sucos revigorantes podem ser úteis na recuperação da ressaca devido às suas propriedades hidratantes, antioxidantes e desintoxicantes.

“Chás como hortelã, gengibre e camomila ajudam na recuperação pós-carnaval. Gosto de sugerir aos meus pacientes de fazer chá com água com gás, devido à gaseificação, a sensação é bem refrescante. Quanto aos sucos revigorantes, sua eficácia pode variar, mas sendo de forma natural, não tem problema, pois a hidratação e nutrientes provenientes de frutas e vegetais são sempre importantes”, diz o nutricionista Ruy Santos.

Lembre-se de que, em casos graves, é aconselhável procurar ajuda médica, pois pode ser necessário tratamento em emergência hospitalar.

Ruy Santos é nutricionista esportivo e estético. @ruysantosnutri | www.ruysantosnutri.com.br

“A mochila é um dos principais itens da rotina escolar de crianças e adolescentes, que sempre se empolgam para escolher modelo, cor e personagem favorito. Mas os itens observados na hora da escolha merecem bastante atenção dos pais e responsáveis quanto ao tamanho, peso e maneira correta de usar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as crianças e jovens em idade escolar carreguem mochilas que pesem, no máximo, o equivalente a 10% do peso do seu corpo. Sendo assim, uma criança que pesa 30 quilos, não deve carregar uma mochila com mais de três quilos. Outra dica importante é quanto ao ajuste da altura. A mochila deve ficar posicionada cerca de oito centímetros acima da cintura. Outra dica importante é levar somente o que for necessário. Às vezes, por preguiça ou esquecimento, a criança leva livros que não serão utilizados naquele dia, carregando peso a mais sem necessidade. A recomendação é o bom senso. Se for o caso, converse com a escola para rever a quantidade de livros usados diariamente, pois não podemos prejudicar a saúde das crianças devido ao excesso de material escolar levado diariamente”.

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