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Saiba como fazer o descarte do lixo

Claudia Santos

Muitas pessoas gostariam de fazer o descarte correto de lixo e enviá-lo para a reciclagem, mas não sabem como proceder. Em breve elas contarão com a ajuda de um aplicativo desenvolvido pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas) com parceiros privados. O app vai informar como descartar qualquer tipo de resíduo. “Ele vai funcionar como uma espécie de manual, esclarecendo dúvidas sobre o descarte do lixo até mostrar o serviço de cooperativa de catadores mais próximo da casa do cidadão”, explica o secretário da Semas Sérgio Xavier.
Ainda sem nome definido, o aplicativo será gratuito e com previsão para ser lançado ainda este ano. Atualmente passa por fases de testes. “Desde 2014 estamos desenvolvendo o app, após várias etapas tentamos ajustar a melhor forma para ser utilizado pela população. Já imaginamos, por exemplo, esse aplicativo promovendo o compartilhamento de veículos na cidade para levar material reciclável até lugar de descarte”, afirma.
Sérgio Xavier ainda explica que a ideia de criar o app surgiu depois do crescimento do descarte inadequado do lixo nos últimos anos. “Percebemos a necessidade de uma educação ambiental e sustentável, sobretudo, relacionado ao lixo”, justificou. O projeto, segundo o secretário, dará destaque aos catadores. “Nós desejamos profissionalizar esses trabalhadores e ser uma solução também para incluir quem está fora do mercado de trabalho”, estima.
Outra inciativa que está em prática desde 2003 é o projeto Edifício Ecológico, desenvolvido pela ONG Ambiental21 que auxilia condomínios residenciais, empresariais e escolas a realizarem a coleta seletiva. “A operação começa com uma primeira conversa com o síndico. Em seguida é feita a apresentação do projeto, levantamentos, avaliação das necessidades para a operacionalização, e também atividades que busquem o engajamento dos moradores e de todos os funcionários do prédio”, explica antropólogo e urbanista Mark Buhr, coordenador executivo da ONG.
A coleta semanal dos materiais recicláveis é feita por catadores cadastrados pela organização e realizada entre duas a três vezes por semana, dependendo do volume gerado. A ONG faz o monitoramento do projeto por três meses a um custo único que pode variar entre R$ 35 e R$ 60 por apartamento. Edifícios do Rosarinho, Casa Forte e Graças, além da Concessionária Italiana e do Colégio Motivo recorreram à consultoria da Ambiental 21.
A Prefeitura do Recife, por meio da Emlurb (Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana), também promove a coleta seletiva. O serviço é oferecido semanalmente, 62 bairros de segunda a sábado. O município também disponibiliza 69 pontos de entrega voluntária (PEVs) em locais públicos, onde a população pode fazer o descarte do material reciclável.
Outra opção são as Ecoestações. Atualmente existem oito delas localizadas nos seguintes bairros: Ibura, Imbiribeira, Campo Grande, Totó, Cohab, Torrões, Torre e Arruda. Além do material reciclável, as Ecoestações recebem outros tipos de resíduos, móveis velhos, resíduos de pequenas obras residenciais e outros materiais.

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