Saiba quais são e como tratar as doenças mais comuns na terceira idade - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Saiba quais são e como tratar as doenças mais comuns na terceira idade

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O dia 1 de outubro foi a data instituída pela ONU em 1991 para homenagear internacionalmente os idosos. A data tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento, dificuldades enfrentadas e os cuidados necessários na terceira idade. Como se sabe, com o avanço da idade é comum o aparecimento de diversas doenças, que podem ser prevenidas ou controladas com o tratamento correto. Você sabe quais são as mais comuns? Confira:

Osteoporose: Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmam que a doença já atinge 10 milhões de brasileiros. Por ser silenciosa, ela geralmente é constatada após uma fratura. Atualmente, o melhor método para avaliação de baixa massa óssea é a densitometria. O exame, além de fazer o diagnóstico, é importante para avaliar o aumento ou redução da densidade mineral óssea após um possível tratamento (dieta, reposição de cálcio e/ou vitamina D). “O exame se baseia na aplicação de baixas doses de radiação a fim de mensurar a quantidade mineral óssea em uma área específica, obtendo-se assim a densidade, que corresponde a quanto um osso é "duro" ou "poroso", o que conhecemos como osteoporose”, afirma o radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos, Dr Marcos Miranda Filho. O tratamento é realizado com medicamentos.

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Câncer de Próstata: É a segunda maior causa de morte por câncer na população masculina. O urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, ressalta que o perigo é que ele não apresenta sintomas até que alcance um nível avançado. O diagnóstico é realizado através do exame de toque retal e da dosagem do PSA. O câncer pode ser tratado através da Prostatectomia radical (remoção completa da próstata), Radioterapia e Braquiterapia. “No quesito cirurgia, a mais indicada é a robótica. Os braços mecânicos do robô reproduzem os movimentos das mãos humanas com corte mais preciso, sem tremor e visão tridimensional”, explica.

Incontinência urinária: Os dois tipos mais prevalentes são a incontinência de esforço, em que o paciente perde xixi após tossir, espirrar, correr ou pular, e a bexiga hiperativa, em que o desejo de urinar não permite a chegada ao banheiro. A partir do diagnóstico é possível definir se o tratamento deve ser feito através de medicamentos, cirurgia ou fisioterapia. “A cirurgia mais comum, chamada de sling, é um procedimento bem rápido, ambulatorial, que vai resolver a incontinência de esforço. Já a fisioterapia do assoalho pélvico é indicada para reforçar a musculatura da pelve, o que vai possibilitar maior retenção do xixi”, afirma o urologista Guilherme Maia.

Disfunção erétil: Também chamado de impotência sexual, o problema caracteriza-se pela incapacidade de obter ou manter a ereção para o ato sexual. O andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, explica que ele pode ser causado por lesões nas artérias, veias e nervos ou pelo uso de drogas, anabolizantes, bebidas alcoólicas ou cigarro. O tratamento pode ser realizado com terapia psicológica, medicamentos orais ou injetáveis e com cirurgia. “A operação é chamada de implante de prótese peniana. Nela inserimos próteses infláveis ou maleáveis no corpo cavernoso do pênis e elas simulam o funcionamento natural do órgão. A taxa de sucesso é altíssima”, garante.

Saúde dos olhos: Cuidar da saúde dos olhos deve ser uma constante, pois à medida que o corpo envelhece, a visão também. Muitas doenças podem ser assintomáticas em seu estágio inicial, como a catarata e a degeneração macular relacionada à idade. De acordo com a oftalmologista Bruna Ventura, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), nessa faixa etária também podem surgir doenças de retina secundárias às doenças sistêmicas, como diabetes e hipertensão. “Nesse caso, podem ser citadas a retinopatia diabética e a retinopatia hipertensiva, que provocam danos nos vasos da retina e também podem levar a uma perda progressiva da visão. Glaucoma é outra doença que pode surgir e levar a uma perda gradativa e silenciosa da visão”, afirma.

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