Laboratório O Imaginário participa de exposição de design em Portugal

As atividades dos artesãos do Centro de Artesanato Wilson de Queiroz Campos Junior, no Cabo de Santo Agostinho, vem se transformando e ganhando notoriedade no cenário da produção de peças em cerâmica e design de produtos. Com a colaboração acadêmica de professores e designers do O Imaginário, laboratório de design da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Centro tem o suporte para consultoria e desenvolvimento de projetos submetidos a editais públicos e empresariais, além de apresentação para importantes feiras e salões de exposição do segmento.

Os resultados da parceria tem como exemplo a conquista de patrocínios e incentivos, entre eles o da Petrobras (2013 a 2015). Os projetos aprovados pela iniciativa viabilizam a criação de novas obras e produtos, com incremento de produção e acabamento. Além disso, auxilia na auto sustentabilidade do grupo de artesãos e promove oficinas, consultorias e transferências tecnológicas e a ampliação física e de infra-estrutura para o grupo da Cerâmica do Cabo. O Imaginário desenvolve também o mesmo trabalho com um grupo de mulheres artesãs de Ponta de Pedras, em Goiana (PE), o Artesanato Cana-Brava. Já esteve também presente em projetos do quilombola Conceição das Crioulas, em Salgueiro, Sertão Pernambucano.

O trabalho conjunto entre os artesãos e O Imaginário, uma parceria construída desde 2003, tem rendido vários frutos. São convites para feiras de artesanato no país (como a Fenearte, que ofereceu pelo segundo ano consecutivo um espaço na Alameda dos Mestres para o Mestre Nena). Há ainda premiações como o Top 100 Sebrae de Artesanato e uma grande procura de empresários da área de gastronomia para ambientação de mesas. Agora, a conquista da seleção por meio de curadoria para a exposição internacional “Como se pronuncia design em português? Brasil Hoje”, que reflete sobre o design desenhado e produzido nos países ibero-americanos.

Além do trabalho da petisqueira, desenvolvida pelo artesão Celé e pelo O Imaginário e produzida pelo Mestre Nena, o curador português Frederico Duarte selecionou mais dois trabalhos pernambucanos para a exposição: Dingbat Cobogó, de Guilherme Luigi e O Gráfico Amador: as origens da moderna tipografia brasileira.

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