Sudene, UFPE e Univasf criam Rede Impacta Bioeconomia, com aporte de R$ 553 mil - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Sudene, UFPE e Univasf criam Rede Impacta Bioeconomia, com aporte de R$ 553 mil

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A Sudene, em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), lançou a Rede Impacta Bioeconomia com o objetivo central de impulsionar a bioeconomia aplicada à saúde na região Nordeste. Essa iniciativa visa promover a produção de medicamentos por meio de pesquisa e inovação, com foco nos agricultores familiares agroecológicos, explorando a rica biodiversidade dos biomas nordestinos, como a caatinga, a mata atlântica e o cerrado. A formalização da parceria entre a Sudene e a UFPE ocorreu hoje, solidificando os esforços conjuntos para fortalecer o setor da bioeconomia na região.

O pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPE, Pedro Carelli, destacou a importância estratégica da Rede Impacta Bioeconomia durante o evento, ressaltando que a iniciativa abrange todo o ciclo, desde a pesquisa inicial até a atuação nas pequenas comunidades, orientação, criação de cadeias de valor e pesquisa para desenvolvimento de produtos a partir da biodiversidade. Esse enfoque abrangente e integrado visa promover um impacto positivo e sustentável na região, fortalecendo a bioeconomia e contribuindo para o desenvolvimento local.

A Sudene ressaltou que a identificação de produtos e cadeias de valor para impulsionar a produção, realizar beneficiamentos diversos e gerar renda para a população está alinhada com o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). Para viabilizar essa iniciativa, a superintendência está investindo R$ 553,7 mil. A Rede Impacta Bioeconomia possui seis metas específicas, abrangendo derivados do umbu, maracujá-da-caatinga, pitanga, acerola, melão-de-são-caetano, criação de defensivos agrícolas, mapeamento das cadeias de valor e produção de mel de abelhas. Essas metas visam impulsionar a pesquisa, inovação e desenvolvimento sustentável na região, contribuindo para a prosperidade econômica e social.

Pedro Carelli, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPE

“Acho que se fala muito na Amazônia, mas a gente também tem que olhar a caatinga, porque é um bioma muito biodiverso, de uma riqueza enorme. A gente fala em biodiversidade há muito tempo no Brasil, mas estamos ainda muito aquém em termos de pesquisa, de como usar isso para geração de valor e agregação de valor econômico mesmo para o desenvolvimento do país”, disse ele.

Danilo Cabral, superintendente da Sudene

“Essa iniciativa fala para a inovação, a sustentabilidade, o meio ambiente e a nova política industrial brasileira. Nós queremos apoiar a geração de bioeconomia, enxergando o território, a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável do Nordeste"
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