Arquivos Algomais10anos - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Revista registrou uma década intensa em Pernambuco

Há dez anos os engarrafamentos no Recife não eram tão quilométricos e nas cidades do interior quase não existiam. O Facebook apenas começava a sua escalada para conquistar mais de 1 bilhão de usuários, porque a moda na época era o Orkut. E os celulares? Eram simples telefones que enviavam e recebiam torpedos. Nada parecido com a conectividade viciante dos smartphones. A classe média recifense não se atrevia a andar de bicicleta pelo Recife Antigo, nem abria mão de ter empregada doméstica. De lá para cá, muita coisa mudou e foi nesse período de transições que surgiu a Algomais. Trazemos a seguir reportagens que mostram o impacto dessas mudanças na vida dos pernambucanos. Contamos, ainda, com o auxílio luxuoso de articulistas de peso que analisam as transformações ocorridas na economia, literatura, futebol, tecnologia, educação e no interior. Para começar, saiba como Algomais retratou a década.  As páginas da Revista Algomais registraram uma década intensa em Pernambuco. Desde sua primeira capa, em março de 2006, foram mostrados os grandes momentos da economia pulsante e emergente do Estado, que assistiu seu auge entre os anos de 2007 e 2012, aos debates sobre a cidade e a difícil tarefa do Recife em se tornar a metrópole sustentável e amada por seus moradores. São 10 anos de viva transformação no comportamento social, político e econômico do pernambucano, e como a revista de Pernambuco, a Algomais refletiu em suas 120 edições histórias de sucesso, memórias do passado, proposições de como os desafios do presente e do futuro podem ser enfrentados. Por falar em futuro, foi na Algomais de julho de 2012 (edição 76) que foi iniciado o debate sobre o Recife do Futuro, como a capital deverá chegar aos 500 anos, no ano de 2037. Um trabalho começado em abril daquele ano, em parceria com o Observatório do Recife, que debateu “O Recife que Precisamos”, a partir do qual leitores, assim como uma ampla parcela da sociedade, foram mobilizados na descoberta de alternativas viáveis para o futuro da cidade. O resultado desses debates gerou uma publicação inspiradora que continua dando fru­tos, como o projeto Recife 500 Anos, tocado pela Agência Recife para Ino­vação e Estratégia (A.R.I.E.S), uma Organização Social, incubada no Porto Digital, e mantida pela Prefei­tura do Recife para, entre outras coi­sas, construir o plano estratégico de longo prazo para a cidade. O primeiro de toda a sua história. ­ História que trouxe de 1954 a me­mória da passagem por Pernambuco do padre dominicano Louis-Joseph Lebret, do movimento economia e humanismo. O relatório apresenta­do nessa visita, realizada a convite da Comissão de Desenvolvimento Eco­nômico de Pernambuco (Codepe, hoje Instituto de Planejamento de Pernam­buco), pode-se dizer que foi o primei­ro planejamento de longo prazo reali­zado no Estado. O Complexo Portuário de Suape, assim como o estaleiro e até uma re­finaria de petróleo foram sugeridas naquele material. Algo que se con­cretizou mais de 50 anos depois. Este resgate a Algomais fez na edição 37, de abril de 2009. Produzida pelo jornalis­ta José Neves Cabral, a reportagem foi finalista no Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo. TECNOLOGIA. A revolução da tecnologia e a importância do Recife como polo de desenvolvimento no se­tor foi matéria de capa já na edição 20, em novembro de 2007, quando o Por­to Digital foi eleito pela primeira vez o melhor parque tecnológico do Brasil. De lá pra cá, o parque foi reconhecido outras duas vezes, 2011 e 2015, e chega ao 15 anos, completados recentemen­te, como uma promessa sendo cum­prida no desenvolvimento dos ser­viços avançados como um segmento econômico importante para o Estado. O interior de Pernambuco sem­pre foi pauta na Algomais. Na edição número 2, de abril de 2006, o jor­nalista Eduardo Ferreira trazia como tendência o Polo de Confecções de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama. Caruaru, a capital do Agreste, foi capa da revista já na edição 4, em junho de 2006, onde já se destacava o potencial para o comércio e a cultura da cidade. No ano passado, a edição 111 trou­xe uma matéria especial sobre o avan­ço da interiorização do ensino supe­rior. A reportagem Educação acelera desenvolvimento, assinada pelo jorna­lista Rafael Dantas, chegou a final do Prêmio Estácio de Jornalismo. CULTURA - Mas não foram só refle­xões sobre a economia. “Cultura, por exemplo, sempre foi um ponto forte da publicação. Pernambuco é um Es­tado riquíssimo culturalmente e nun­ca deixamos de dar atenção a todos os aspectos deste segmento”, comenta Sérgio Moury Fernandes, diretor exe­cutivo da SMF-TGI, editora da Revis­ta Algomais. Já na edição de número 2, em abril de 2006, o crescimento do cinema pernambucano foi tema. Em matéria assinada pelo jornalista Ale­xandre Figueirôa foi apresentado o mapeamento da cadeia produtiva do cinema em Pernambuco, realizado pelo Sebrae, ainda durante a euforia da exibição do filme Cinemas, Aspi­rinas e Urubus, dirigido por Marce­lo Gomes, no Festival de Cannes, na França. Dez anos depois, neste mês de março, o Festival de Toulouse, tam­bém na França, prepara uma mostra exclusiva com curtas-metragens de Pernambuco, além de promover re­trospectiva de longas-metragens do cineasta Marcelo Gomes. O frevo, símbolo maior da música pernambucana, foi por diversas vezes tema na Algomais. A capa da edição 11, em Janeiro de 2007, trouxe um ver­dadeiro especial com registro dos blo­cos, compositores e espaços dedicados ao ritmo e observava a importância do seu reconhecimento como patrimô­nio cultural da humanidade. Apenas na edição 81, em dezembro de 2012, foi possível registrar que aos 105 anos o fre­vo havia, finalmente, sido reconhecido pela Unesco e ganhava seu lugar como patrimônio cultural imemorial da hu­manidade. Na edição do mês passado, voltamos a falar do tema com a opinião de músicos e especialistas sobre os ca­minhos para o ritmo atravessar as fron­teiras do calendário de Momo. Durante todos esses anos, a Al­gomais publicou edições especiais, como o Anuário Socioeconômico de Pernambuco 2010 e 2011, que iden­tificou os cenários geográfico, eco­nômico, cultural e histórico das 12 microrregiões de Pernambuco - in­cluindo o Arquipélago de Fernando de Noronha. A Algomais Bairros, que em três oportunidades, entre os anos de 2011 e 2014,

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Sucessão estadual: de veteranos para “menudos”

A primeira matéria com a temática da política, assinada por Inaldo Sampaio, fala sobre a sucessão estadual, com os veteranos saindo de cena para a entrada de políticos de uma nova geração, mais jovens, chamada de “menudos”. Neste cenário, destacava-se a iminência da substituição do então governador Jarbas Vasconcelos, no comando do Palácio do Campo das Princesas, pelo vice-governador, José Mendonça Bezerra Filho, o Mendoncinha. Além de Mendoncinha, a reportagem traça um perfil dos então candidatos à administração estadual da época: Eduardo Campos (então deputado estadual e ex-Ministro da Ciência e Tecnologia);  Humberto Costa (ex-deputado federal e ex-Ministro da Saúde) e Armando Monteiro Neto, na época deputado federal e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Confira a matéria completa aqui.    

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Cervejeiras em Pernambuco

Em março de 2006, a Algomais falou sobre a posição de Pernambuco como destaque no consumo de destilados e sobre a atração exercida nas indústrias de cerveja. A matéria versava sobre a chegada de uma nova produtora na região, a Indústria de Bebidas Igarassu (IBI), do Grupo Albano Franco. Na época, ainda sem nome de fantasia definido do seu produto. Um ano depois, o grupo, detentor da marca Nobel, seria vendido para a Schincariol. A matéria mencionava as concorrentes existentes no Estado, as expectativas dos produtores e a situação do polo de bebidas de Pernambuco, considerado o maior do Norte e Nordeste, contabilizando 142 empresas. Destaque, ainda, para um box a respeito do mercado de destilados. Confira aqui a matéria.

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Uma Semana não tão santa, já em 2006

A constatação do caráter cada vez mais profano do feriado que corresponde às celebrações da Semana Santa foi tema de matéria na primeira edição da Algomais. A reportagem traz entrevistas com um antropólogo e representantes da religião católica e evangélica a respeito do assunto, além de dados sobre a ocupação hoteleira e movimentação econômica no principal destino turístico, Gravatá. A matéria traz, ainda, sobre consumo de alimentos e bebidas e traz uma programação dos shows e atrações da época. Se quiser saber quais as atrações da época em que a matéria foi publicada, basta acessar aqui. Dez anos depois, quer saber o que está programado para 2016? Confira: - A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém – 19 a 26 de março Um dos destinos mais procurados, já trazia, nesta época, globais como parte do elenco. Em 2006, por exemplo, Jesus Cristo e Maria eram interpretados, respectivamente, por Henri Castelli e Camila Morgado. Dez anos depois, Igor Rickli e Bianca Rinaldi desempenham estes papeis. O elenco conta ainda com Antonio Calloni (Herodes), Fiuk (Apóstolo João), Odilon Wagner (Pilatos), além da atriz e modelo, Caroline Correa (Madalena). O espetáculo acontece de 19 a 26 de março e marca o 49º ano de apresentações consecutivas do maior e mais famoso espetáculo bíblico teatral do Brasil. A venda de ingressos está sendo feita por meio do site oficial (www.novajerusalem.com.br). As entradas custarão de R$ 100,00 a R$ 140,00, dependendo do dia, com meia-entrada para estudantes, professores de Pernambuco e público de até 14 anos. Nas compras feitas pelo site, o valor do ingresso poderá ser parcelado em até 12 vezes nos cartões de créditos, com os juros da operadora. Programação Semana Santa Pipa Open Air 2016 – 25 e 26 de março O evento tem como atrações Jorge & Mateus, Márcia Fellipe, Pedro Luccas, Hugo S e Guilherme Moss (25), Aviões do Forró, Gabriel Diniz, Giullian Monte, DDB e Sax In The House (26). Os ingressos podem ser adquiridos no site http://ingressos.confiramais.com.br/semana-santa-em-pipa e variam de R$ 60,00 a R$ 320,00. Programação Vila da Serra – Gravatá – 26 de março Um dos mais tradicionais polos de diversão nesta época do ano. Tem como atrações os atuais fenômenos da música nacional, Wesley Safadão e Jorge & Mateus, além de Simone e Simaria, Amigos Sertanejos e Lucas Costa. A venda de ingressos, online, pode ser feita pelo site www.ingressoprime.com.br ou nos Shoppings RioMar e Tacaruna. Os ingressos custam de R$ 45,00 a  R$ 180,00 e os portões abrem as 17h. Os horários de cada um dos shows ainda não foi definido, mas a perspectiva é que a programação tenha início a partir das 22h.  

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O ícone Francisco Brennand na primeira entrevista

Francisco Brennand, um dos mais importantes e reconhecidos artistas plásticos de Pernambuco, foi o entrevistado da edição inaugural da Algomais. E a conversa contou com a ilustre participação de renomados profissionais locais como os arquitetos Carlos Fernando Pontual e Roberto Montezuma, o consultor Ricardo de Almeida e o jornalista Antônio Magalhães, autor do texto final sobre o encontro. Neste colóquio, Francisco Brennand, o Senhor da Várzea, bairro onde mantém sua imensa oficina com bem mais de duas mil peças de cerâmica, falou sobre sua participação na política recifense durante o primeiro governo Arraes (1961-1964), suas obras, relacionamento com o público e com a mídia. Confira aqui a entrevista na íntegra.

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A primeira capa a gente não esquece

Em março de 2006, a Revista Algomais chegava ao mercado trazendo em sua matéria de capa uma sagaz analogia entre a criatividade pernambucana, responsável pela criação do seu ritmo tradicional, o frevo, e à capacidade para superar atrasos seculares. O mote era o início da atração dos grandes investimentos para o Complexo Portuário-Industrial de Suape e o lançamento do livro do Sonho à Realidade, do vice-presidente de Relações Internacionais da FIEPE, Paulo Gustavo e Araújo Cunha, incentivador do projeto junto a governadores da época. A matéria trouxe a análise da psicanalista Paulina Schmidtbaer Rocha, a história da implantação da Refinaria, ressaltando a ausência de planejamento do setor público e a dependência da economia aos investimentos públicos, desde o ano de 1998, além de depoimentos de empreendedores e uma análise econômica mais detalhada do economista Jorge Jatobá. Quer conferir na íntegra? Basta acessar aqui.

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