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"É preciso criar atividades escolares que permitam os usos pedagógicos dos celulares".

Com a sinalização do Governo Federal de banir smartphones nas escolas, o head de pedagogia da PROZ Educação e professor da CESAR School e da UFPE, Luciano Meira, ressalta que o maior problema é o acesso dos alunos às redes sociais e às Bets e que os dispositivos podem auxiliar na criação de aulas que encantem os estudantes. Banir ou não o celular das salas de aula? O debate se espalhou no Brasil motivado por pais preocupados com o uso constante que seus filhos fazem desses dispositivos e de pesquisas que mostram os prejuízos que esses onipresentes aparelhos causam aos alunos, como a desconcentração. Países como a Finlândia – tida como exemplo de qualidade na educação – e estados como o Rio de Janeiro proibiram o uso nas escolas. O Governo Federal também sinalizou que pretende propor uma lei vetando os smartphones do ambiente escolar. Mas o professor da CESAR School e head de pedagogia da PROZ Educação faz algumas ponderações sobre o assunto nesta entrevista concedida a Cláudia Santos. A começar do fato de que muitos pais se sentem impelidos socialmente de presentearem seus filhos com um celular. “Existe um constrangimento social, nas classes A e B, para que as crianças tenham um smartphone, o que não é uma obrigatoriedade, gente. Atenção! Não temos que nos render a isso tão facilmente”, adverte Luciano, que também é professor do Departamento de Psicologia da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Ele argumenta, ainda, que muito dos danos provocados pelos dispositivos móveis nas crianças e jovens deve-se ao acesso às redes sociais e, mais recentemente, às bets. Sem vilanizar a tecnologia, Luciano Meira propõe um olhar diferenciado a esses dispositivos nas escolas, sugerindo um uso pedagógico que permita aulas criativas, lúdicas que despertem o interesse dos alunos. Qual a sua opinião sobre a intenção do Governo Federal de banir o celular da sala de aula? Em primeiro lugar, não temos ainda muitos detalhes sobre como se dará esse banimento e que tipo de regulamento mais específico será proposto. Acredito que, na pior das hipóteses, esse tipo de coisa serve para abrir o debate exatamente como estamos fazendo agora. Eu espero que o governo envie um projeto, eu não acredito que será um decreto simplesmente, mas que abra consulta pública e que tenha algumas condições de usos pedagógicos apropriados dos smartphones e demais dispositivos móveis na escola. Projetos dessa natureza já foram aprovados e implementados. Mas a implementação envolve a capacidade dos governos de monitorar a aplicação da lei, isso não é nada fácil. Mas, de qualquer forma, serve como um respaldo legal para aqueles municípios ou mesmo redes específicas de ensino que desejarem seguir nessa direção. Porque, afinal de contas, isso devia ser uma decisão local, dependendo do que está acontecendo em determinados locais, então serve como respaldo. Países como Grã-Bretanha, França, Itália, Holanda, Canadá e outras grandes potências têm seguido nessa mesma direção. O problema do celular na escola não são os dispositivos em si mas o que eles carregam, especialmente o acesso às redes sociais. E agora há as apostas de azar e coisas dessa natureza. Algumas pessoas pensam que é a luminosidade da tela que estava trazendo problemas, não tem nada a ver com isso, mas o envolvimento das nossas crianças e jovens com determinados tipos de algoritmos, especialmente aqueles de captura da atividade das pessoas por tempo prolongado na forma de redes sociais – TikTok e Instagram especialmente – e o possível vício em apostas de azar. Minha resposta acabou sendo longa, mas é porque existe uma indefinição no ar, por um lado, a gente não sabe exatamente o que o governo vai propor. Ainda se espera que, pelo menos, como é da tradição, os usos pedagógicos sejam permitidos. Na pior das hipóteses, regulamentações como essa trazem à tona o debate que é absolutamente necessário. E o é porque as famílias estão pedindo [a proibição do uso de celular nas escolas], e pesquisas tendem a apontar o engajamento excessivo com esses dispositivos e o que eles provêm, correlacionando, inclusive, com aumentos de ideação suicida. Que resultados essas pesquisas trazem sobre o engajamento excessivo de adolescentes e crianças com os dispositivos móveis? Os resultados são às vezes controversos. Não há dúvida de que certas pessoas acabam por usar o dispositivo e as ofertas que ele traz como um ambiente de degeneração do selfie, mas não se sabe, por exemplo, se o dispositivo e as redes sociais causaram isso ou se o sujeito tinha já tinha uma propensão, e as redes sociais expressam essa condição individual. Os estudos precisam estabelecer uma causalidade mais forte, e não apenas uma correlação, precisam dizer se são os algoritmos das redes sociais que causam isso ou é a forma a que os jovens são expostos. Por exemplo, alguns estudos mostram uma correlação da idealização do corpo nas redes sociais, especialmente em meninas, influenciando-as a terem um olhar acentuadamente crítico sobre sua própria existência corpórea e isso provoca um estado de saúde mental deteriorado. Mas esses estudos não representam uma causalidade ainda. Então, há uma indefinição do ponto de vista da ciência. A prática médica, sob a ótica da pediatria, tem sido muito enfática em afirmar que deveríamos, pelo menos, graduar os usos de telas de acordo com as idades das crianças. Há uma variação em relação à idade, alguns pediatras dizem que é preciso evitar telas até 8 anos, outros até 2 anos, outros até 5 anos de idade. A Unesco define que esses dispositivos não são apropriados para uso contínuo de crianças. Meu filho de 2 anos, por exemplo, adora música, eu coloco para ele ouvir via streaming, às vezes ele pede para ver, no celular, a figura do disco que está tocando, eu mostro, ele só olha e segue ouvindo a música. Mas hoje existe um constrangimento social, nas classes A e B, para que as crianças tenham um smartphone, o que não é uma obrigatoriedade, gente. Atenção! Não temos que nos render a isso tão facilmente. Entendo que está todo mundo

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"É preciso criar atividades escolares que permitam os usos pedagógicos dos celulares".

Com a sinalização do Governo Federal de banir smartphones nas escolas, o head de pedagogia da PROZ Educação e professor da CESAR School e da UFPE, Luciano Meira, ressalta que o maior problema é o acesso dos alunos às redes sociais e às Bets e que os dispositivos podem auxiliar na criação de aulas que encantem os estudantes. Banir ou não o celular das salas de aula? O debate se espalhou no Brasil motivado por pais preocupados com o uso constante que seus filhos fazem desses dispositivos e de pesquisas que mostram os prejuízos que esses onipresentes aparelhos causam aos alunos, como a desconcentração. Países como a Finlândia – tida como exemplo de qualidade na educação – e estados como o Rio de Janeiro proibiram o uso nas escolas. O Governo Federal também sinalizou que pretende propor uma lei vetando os smartphones do ambiente escolar. Mas o professor da CESAR School e head de pedagogia da PROZ Educação faz algumas ponderações sobre o assunto nesta entrevista concedida a Cláudia Santos. A começar do fato de que muitos pais se sentem impelidos socialmente de presentearem seus filhos com um celular. “Existe um constrangimento social, nas classes A e B, para que as crianças tenham um smartphone, o que não é uma obrigatoriedade, gente. Atenção! Não temos que nos render a isso tão facilmente”, adverte Luciano, que também é professor do Departamento de Psicologia da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Ele argumenta, ainda, que muito dos danos provocados pelos dispositivos móveis nas crianças e jovens deve-se ao acesso às redes sociais e, mais recentemente, às bets. Sem vilanizar a tecnologia, Luciano Meira propõe um olhar diferenciado a esses dispositivos nas escolas, sugerindo um uso pedagógico que permita aulas criativas, lúdicas que despertem o interesse dos alunos. Qual a sua opinião sobre a intenção do Governo Federal de banir o celular da sala de aula? Em primeiro lugar, não temos ainda muitos detalhes sobre como se dará esse banimento e que tipo de regulamento mais específico será proposto. Acredito que, na pior das hipóteses, esse tipo de coisa serve para abrir o debate exatamente como estamos fazendo agora. Eu espero que o governo envie um projeto, eu não acredito que será um decreto simplesmente, mas que abra consulta pública e que tenha algumas condições de usos pedagógicos apropriados dos smartphones e demais dispositivos móveis na escola. Projetos dessa natureza já foram aprovados e implementados. Mas a implementação envolve a capacidade dos governos de monitorar a aplicação da lei, isso não é nada fácil. Mas, de qualquer forma, serve como um respaldo legal para aqueles municípios ou mesmo redes específicas de ensino que desejarem seguir nessa direção. Porque, afinal de contas, isso devia ser uma decisão local, dependendo do que está acontecendo em determinados locais, então serve como respaldo. Países como Grã-Bretanha, França, Itália, Holanda, Canadá e outras grandes potências têm seguido nessa mesma direção. O problema do celular na escola não são os dispositivos em si mas o que eles carregam, especialmente o acesso às redes sociais. E agora há as apostas de azar e coisas dessa natureza. Algumas pessoas pensam que é a luminosidade da tela que estava trazendo problemas, não tem nada a ver com isso, mas o envolvimento das nossas crianças e jovens com determinados tipos de algoritmos, especialmente aqueles de captura da atividade das pessoas por tempo prolongado na forma de redes sociais – TikTok e Instagram especialmente – e o possível vício em apostas de azar. Minha resposta acabou sendo longa, mas é porque existe uma indefinição no ar, por um lado, a gente não sabe exatamente o que o governo vai propor. Ainda se espera que, pelo menos, como é da tradição, os usos pedagógicos sejam permitidos. Na pior das hipóteses, regulamentações como essa trazem à tona o debate que é absolutamente necessário. E o é porque as famílias estão pedindo [a proibição do uso de celular nas escolas], e pesquisas tendem a apontar o engajamento excessivo com esses dispositivos e o que eles provêm, correlacionando, inclusive, com aumentos de ideação suicida. Que resultados essas pesquisas trazem sobre o engajamento excessivo de adolescentes e crianças com os dispositivos móveis? Os resultados são às vezes controversos. Não há dúvida de que certas pessoas acabam por usar o dispositivo e as ofertas que ele traz como um ambiente de degeneração do selfie, mas não se sabe, por exemplo, se o dispositivo e as redes sociais causaram isso ou se o sujeito tinha já tinha uma propensão, e as redes sociais expressam essa condição individual. Os estudos precisam estabelecer uma causalidade mais forte, e não apenas uma correlação, precisam dizer se são os algoritmos das redes sociais que causam isso ou é a forma a que os jovens são expostos. Por exemplo, alguns estudos mostram uma correlação da idealização do corpo nas redes sociais, especialmente em meninas, influenciando-as a terem um olhar acentuadamente crítico sobre sua própria existência corpórea e isso provoca um estado de saúde mental deteriorado. Mas esses estudos não representam uma causalidade ainda. Então, há uma indefinição do ponto de vista da ciência. A prática médica, sob a ótica da pediatria, tem sido muito enfática em afirmar que deveríamos, pelo menos, graduar os usos de telas de acordo com as idades das crianças. Há uma variação em relação à idade, alguns pediatras dizem que é preciso evitar telas até 8 anos, outros até 2 anos, outros até 5 anos de idade. A Unesco define que esses dispositivos não são apropriados para uso contínuo de crianças. Meu filho de 2 anos, por exemplo, adora música, eu coloco para ele ouvir via streaming, às vezes ele pede para ver, no celular, a figura do disco que está tocando, eu mostro, ele só olha e segue ouvindo a música. Mas hoje existe um constrangimento social, nas classes A e B, para que as crianças tenham um smartphone, o que não é uma obrigatoriedade, gente. Atenção! Não temos que nos render a isso tão facilmente. Entendo que está todo mundo

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"Depois da pandemia, as crianças estão desmotivadas e com dificuldade de acompanhar a aula"

Ana Elizabeth Cavalcanti, psicanalista integrante do CPPL (Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem), avalia o impacto da pandemia no desenvolvimento e na saúde mental das crianças e adolescentes, o estresse sofrido pelos pais e analisa os problemas provocados pelo retorno às aulas presenciais nas escolas. Passado o período mais intenso de isolamento e das aulas 100% online (medidas adotadas no auge da pandemia) ob- serva-se nos estudantes a dificuldade do convívio social, um comprometimento do aprendizado e, sobretudo na população adolescente, um aumento nos índices de depressão. Para conversar sobre esse impacto da crise sanitária da Covid-19 nas vi- das dos alunos, Cláudia Santos conversou, por videoconferência, com a psicanalista Ana Elizabeth Cavalcanti, integrante do CPPL (Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem). Ela abordou a culpa dos pais por não corresponderem a um “ideal de família feliz” impossível de alcançar durante a situação de confinamento (como dar conta do trabalho remoto, da assistência ao ensino online dos filhos e do cuidado com a casa). A psicanalista tam- bém ressalta a dificuldade de crianças e adolescentes de se rea- daptarem às aulas presenciais e orienta como ajudá-los. Qual o impacto da pandemia no desenvolvimento da criança? O impacto é inquestionável e varia com a idade, a classe social, as condições que as crianças tiveram durante a pandemia. Uma pesquisa mundial da Unicef, na qual entrevistaram os pais, mostra que 63% deles tiveram perda financeira na pandemia e 6%, não tiveram o que comer. Aqui as pesquisas também apontam nessa direção. Isso gera insegurança, desespero, violência. Algo fundamental para ser levado em consideração é o confinamento, que implicava em você estar em casa com as crianças (aquelas que puderam ter essa condição). Algumas crianças ficavam em situações deploráveis, a violência doméstica explodia, em razão da convivência demasiada. Outro ponto crucial é a privação da escola. O Brasil foi o país que teve mais semanas sem aulas presenciais do mundo. Enquanto a média mundial foi de 20 semanas, nós chegamos a 70 semanas. Ficou muito visível o que representa a escola que, além da evidente função da educação formal, implica também, desde questões básicas de um espaço onde as crianças podem comer melhor, até a sua importância no desenvolvimento do contato social, da transmissão dos valores. De repente, elas se viram privadas de tudo isso. A escola é o espaço onde a criança vai aprender a lidar com as vicissitudes do seu desejo. Ela quer sempre fazer o que quer, objetalizar o outro. O que faz com que isso não se exacerbe é o exercício do convívio social. Somos todos agressivos? Sim. O que faz com que não nos matemos uns aos outros – até que se mata, mas não no nível de nos exterminarmos? É justamente esse exercício de relação entre as pessoas. Na escola acontece muito de um coleguinha morder o outro. O coleguinha chora, dizemos para a criança pedir desculpas. Depois, morde novamente e fazemos a mesma coisa. Esse é o exercício. A privação disso é expressa pela tendência ao isolamento. As depressões e as crises de ansiedade, sobretudo nos adolescentes, estouraram, assim como os índices de automutilação e suicídio. Para as crianças mais precoces, que estavam no infantil e na alfabetização, foi um desastre completo do ponto de vista afetivo emocional, porque sabemos a importância da escola nessa faixa etária. Existem crianças, por exemplo, que não falam e quando entram na escola começam a falar, em dois meses. Nas crianças com mais idade, vimos que todos esses componentes da sociabilidade da escola estavam lá presentes, mas houve também o comprometimento da educação formal. Os efeitos já são visíveis, mas serão ainda mais à proporção que o tempo passa. Do ponto de vista da saúde mental, pessoas de todas as idades foram atingidas. As mães que foram para a maternidade no auge da pandemia, não puderam ser visitadas, não contaram com o apoio dos familiares ou de outras pessoas, porque todos estavam confinados. Nas classes médias não tinha quem ajudasse na manutenção da casa. Tudo sobrou para os pais, que muitas vezes já tinham outra criança. Uma situação adversa para a chegada de um bebê. Os bebês que estavam confinados junto com os pais passaram a ver todas as outras pessoas que não estavam em casa – avós, tios, os primos, os amigos dos pais – mascarados. O rosto é uma referência importante porque é por ele que passam as mensagens afetivas. Esse foi um dos motivos que aumentou o número de diagnóstico equivocado de autismo. Se a criança está nesse contexto, privada de estimulação, sem conviver, sem ter acesso aos rostos humanos, é claro que farão uma sintomatologia como atraso de linguagem, irritabilidade, dificuldade de convivência, tendência a isolamento. Do meu ponto de vista fazer um diagnóstico de autismo nesse caso é um equívoco enorme. Outro componente fundamental é a presença das telas inclusive para bebês, numa situação muito especial porque os pais precisavam trabalhar, cuidar da casa, não havia maldade nisso. Qual o impacto da tela nas crianças? Sabemos que a exposição excessiva à tela coloca a pessoa numa situação de passividade. A criança desenvolve a linguagem e a capacidade de pensar na interação ativa, responsiva com outro. Na medida em que grande parte do seu tempo é ocupado pela tela, em que ela se coloca de forma passiva, com pouca capacidade de reagir a isso, é uma questão que preocupa. Outra consequência é a pouca aptidão para desenvolver relações na presença do outro, porque há uma tendência, não só nas crianças muito pequenas, mas também nas maiores e nos adolescentes, de ficarem naquele isolamento que a tela permite. No caso de crianças maiores, outra preocupação é a exposição a conteúdos que não são adequados. Temos visto muito na clínica o acesso a conteúdos difíceis, como pornografia e violência, que são acessados pela criança e absorvido por ela sem nenhuma mediação. A pandemia sobrecarregou os pais, que ficaram mais estressados, com home office, e por ajudar no ensino online dos filhos. Esse estado emocional dos

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Compaz Ariano Suassuna abre inscrições para aulas de tênis

Mais uma atividade esportiva vai movimentar o Centro Comunitário da Paz (Compaz) Ariano Suassuna, no Cordeiro. Desta vez, as crianças poderão ter acesso a aulas de tênis, esporte que permite o desenvolvimento físico e mental, além de ser uma excelente opção para o estímulo do equilíbrio e da coordenação motora. A nova atividade conta com 240 vagas e é fruto de uma parceria entre a Prefeitura do Recife com a ONG Instituto Tênis, Squash Tennis e Davi Barros Tênis. As aulas tiveram início na última terça-feira (3) e são voltadas para crianças entre 5 e 10 anos da Zona Oeste do Recife, com turmas sempre às terças e quintas, das 8h às 17h. Para realizar as inscrições, os responsáveis pelas crianças devem comparecer ao Compaz Ariano Suassuna com a certidão de nascimento e comprovante de residência. Estudantes de Educação Física interessados em se candidatar a vagas de instrutores voluntários também poderão se inscrever no local. Para isso, será necessário comprovar a declaração da instituição de ensino, comprovando cursar a partir do 5° período. O Compaz Ariano Suassuna possui duas quadras oficiais de tênis, que foram completamente reformadas para o início da escolinha. No passado, estas mesmas quadras foram, no passado, do Clube Chesf Recife. Agora, muitos moradores da comunidade que atuavam como boleiros do clube terão a oportunidade de ver seus filhos praticando o esporte com o qual trabalhavam. A nova atividade se junta a outras 16 categorias esportivas oferecidas no centro comunitário, que completou um ano de funcionamento na semana passada e que vem se firmando como um importante equipamento que auxilia na redução da violência na Zona Oeste da capital pernambucana. O material das escolinhas, como raquetes, bolas e redes, serão fornecidos pelo Instituto Tênis (organização não-governamental que promove a difusão do esporte no Brasil), pelo Squash Tennis (uma das mais antigas instituições que trabalham com o esporte no Recife) e ainda por Davi Barros Tênis (escola de tênis do ex-atleta pernambucano Davi Barros). As instituições também vão ser responsáveis pela mobilização dos profissionais e instrutores que irão treinar com as crianças nas aulas que ocorrem entre 8h e 17h, com duração de uma hora.   Serviço: Pauta: Início das aulas de tênis no Compaz Ariano Suassuna Endereço: Avenida San Martin, 1802, Cordeiro

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Pedagoga explica como lidar com a ansiedade do primeiro dia de aula das crianças

Nos primeiros dias de aula é natural nas turmas da educação infantil, sobretudo na faixa de idade entre 1 a 3 anos, os alunos perguntando pelos pais, pedindo para ir pra casa. Já os pais, pais preocupados com seus pequenos e porque não dizer, por vezes ligando para o colégio algum tempo depois de deixá-los, procurando saber se seu filho está bem. Tudo isso, faz parte do período de adaptação da família à essa nova rotina. De acordo com a diretora da Escola Baby Home, Hélida D’Ávila, a ansiedade dos pais em relação ao primeiro dia de aula dos filhos é normal, mas é necessário que esta preocupação não reflita nos pequenos. “Ao deixá-los na escola, os pais não devem revelar que estão abalados emocionalmente. Precisam se mostrar tranquilos, explicando que a separação é temporária e que, em breve, se encontrarão novamente” afirma. Os novos estudantes se deparam com um mundo novo em que precisam dividir carteiras, brinquedos e a atenção da sua professora. Para Hélida, é importante que os pais relatarem o que vai acontecer na escola, sem criar fantasias. “A rotina e as atividades devem ser descritas de forma real, assim a situação será algo previsível para a criança. Além disso, é importante que os pais e filhos visitem as escolas antes do ano letivo começar para que a criança conheça o espaço e a equipe que irá cuidar dela” explica. Superado os primeiros dias, este processo aos poucos se torna menos tenso, os pais sentem-se mais tranquilos e as crianças mais seguras. “O que era insegurança, receio, dá lugar as primeiras histórias contadas por eles aos seus pais sobre o seu dia de aula. À sua maneira eles começam a se inserir na rotina da escola e passam a gostar da sua sala, de seus colegas, da sua escola, das músicas que aprenderá, outras que já sabe, falará da sua atividade desenvolvida, do lanche, da recreação e assim se consolida o processo de adaptação” diz a diretora. O tempo de adaptação varia de aluno para aluno, existem crianças que já se adaptam naturalmente desde o primeiro dia de aula, enquanto outros levarão um mês em média para sua completa adaptação e por vezes, alguns podem até a vir superar este tempo. “O mais importante é que devemos lembrar que cada criança tem sua individualidade, o seu tempo, e o seu próprio ritmo; saber respeitar estes limites é condição fundamental para um início de vida escolar prazerosa e tranquila para alunos e pais” finaliza Hélida.

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Governo cumpre a Lei do Piso e professores terão reajuste de 7,64%

Mesmo diante de uma imensa dificuldade financeira, ontem (19), o Governo Paulo Câmara, por meio da Secretaria de Administração (SAD), cumpriu mais uma vez a Lei do Piso Nacional de Salários dos Professores do Magistério e reajustará em 7,64%, com efeito retroativo a janeiro de 2017, os mais de cinco mil profissionais que recebem o vencimento básico inferior a R$ 2.298,80. Neste caso, as datas para os pagamentos desses profissionais são: dia (19) aposentados e (20) Ativos. Já os demais profissionais, que ganham a acima do Piso, receberão a partir do mês de Outubro 7,64% de reajuste, neste caso sem o efeito retroativo. Nesta folha também estão inclusos os Funcionários e Analistas Educacionais, que receberão um reajuste linear de 6,12%. Já os trabalhadores em contrato temporário terão 7,64% a partir do mês de dezembro. Os aposentados terão os mesmos reajustes dos profissionais em exercício. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Aula de música erudita para jovens recifenses no Teatro de Santa Isabel

O projeto Concertos para a Juventude, oferecido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura, sobe ao palco do Teatro de Santa Isabel nesta terça-feira (23), às 10h, com o objetivo de formar novas plateias para música erudita no Recife. A apresentação é destinada a alunos de escolas públicas e privadas, músicos e jovens em geral. A aula-concerto tem iniciativa e coordenação do maestro titular da Orquestra Sinfônica do Recife, Marlos Nobre, e acontece sempre na véspera dos concertos oficiais da Orquestra Sinfônica do Recife no Teatro de Santa Isabel, equipamento cultural da Prefeitura do Recife. Durante o concerto, os jovens poderão conhecer um pouco mais sobre a Abertura em Ré, do padre José Maurício Nunes Garcia, e histórias sobre a vida deste religioso e compositor do período colonial. Será executada também a clássica Marcha Nupcial, do compositor, pianista e maestro alemão do início do período romântico Felix Mendelssohn. O concerto encerra com a Sinfonia nº 40 em sol menor, do célebre compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, muito conhecida por conta do filme Amadeus O projeto Concertos para a Juventude tem como prioridade atuar na formação musical de jovens do Recife, desenvolvendo entre esse público o interesse pela música clássica. Tudo isso por meio de um bate papo descontraído com o maestro Marlos Nobre, que revela casos interessantes sobre autores e composições famosas. Para muitos dos jovens que participam do projeto, os concertos oferecem não só a oportunidade de ver pela primeira vez uma orquestra tocar, mas também de conhecer o Teatro de Santa Isabel. Escolas interessadas em participar dos Concertos para a Juventude podem realizar o agendamento pelo telefone: 3355-3323. CONCERTO OFICIAL ­– No dia seguinte, às 20h da quarta-feira (24), a Orquestra Sinfônica do Recife, a mais antiga em atividade ininterrupta, volta a subir ao palco do Santa Isabel para realizar o terceiro concerto oficial de 2017. A apresentação é aberta ao público e gratuita. O repertório será o mesmo tocado para os estudantes. Para assistir, basta retirar o ingresso no teatro uma hora antes da apresentação. (PCR)

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