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Bruno Araújo

Bruno Araújo anuncia retomada do MCMV

O governo federal anunciou hoje (11) a retomada de mais de 10 mil unidades habitacionais que, no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), estavam paralisadas. Também foi divulgada a implementação da Faixa 1,5 do programa, que beneficiará famílias com renda mensal bruta de até R$ 2,35 mil. Nessa modalidade, estão previstos subsídios de até R$ 45 mil, valor que varia em função da renda e da localização do imóvel. De acordo com o site do programa, o financiamento será disponibilizado para imóveis de até R$ 135 mil, a uma taxa de 5% de juros ao ano. Lançado durante o governo Lula, o Minha Casa Minha Vida é um programa que visa facilitar a compra da casa própria por famílias de baixa renda. Ele prevê diversas formas de atendimento às famílias que necessitam de moradia, considerando a localização do imóvel – na cidade e no campo – renda familiar e valor da unidade habitacional. Além disso, o programa também contribui para a geração de emprego e renda para os trabalhadores da construção civil, que realizam as obras. Devido à crise econômica pela qual passa o país e os efeitos dela nas contas públicas, várias unidades habitacionais foram paralisadas. Recursos por faixa Ao anunciar a retomada das obras, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, informou hoje (11) que “serão disponibilizados R$ 3,8 bilhões em recursos para a Faixa 1,5, sendo R$ 1,4 bilhão em subsídios e R$ 2,4 bilhões em financiamentos.” A expectativa é de que sejam contratadas 40 mil novas unidades habitacionais. Segundo o Ministério das Cidades, o governo do presidente interino, Michel Temer, já havia anunciado a retomada de 4.232 unidades que estavam paradas. “Das 50 mil unidades paralisadas, fica um saldo de 35 mil unidades paralisadas. Temos compromisso de zerar esse estoque”, disse o ministro ao anunciar a retomada de mais 10.609 moradias. Desde 2009, o governo federal investiu R$ 309 bilhões no Minha Casa, Minha Vida para a contratação de mais de 4,3 milhões de unidades habitacionais, o que, segundo o ministério, beneficiou 3 milhões de famílias em todo o país. “Aproveito para anunciar que, em 2017, iremos contratar 600 mil unidades”, disse o ministro. Ele lembrou que o programa tem uma linha de financiamento para famílias que tiveram bebês com microcefalia. Financiamento O Minha Casa, Minha Vida prevê quatro faixas para financiamento de imóveis. A Faixa 1 é destinada a famílias com renda mensal bruta de até R$ 1,8 mil. Os valores dos imóveis variam de acordo com a localidade. E pode ser custeado até 90% do valor do imóvel pelo programa. O imóvel pode ser pago - sem juros - em até 120 prestações de, no máximo, R$ 270. Destinada a famílias com renda até R$ 2,35 mil, a Faixa 1,5 oferece subsídios de até R$ 45 mil para financiamento de imóveis até R$ 135.000,00, dependendo da sua localização, a uma taxa de 5% de juros ao ano. Já a Faixa 2 destina-se a famílias com renda entre R$ 2,35 mil e R$ 3,6 mil. Nela, o subsídio é de até R$ 27,5 mil, com juros entre 5,5% a 7% ao ano para o valor financiado. Por fim, a Faixa 3 é para famílias com renda bruta ente R$3,6 mil e R$ 6,5 mil, a taxas de até 8,16% ao ano. (Agência Brasil)

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Impeachment é aprovado com apoio de 18 deputados de PE

Veio de Pernambuco, mais precisamente do deputado Bruno Araújo (PSDB) o voto decisivo que aprovou o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Quanta honra o destino me reservou de poder da minha voz sair o grito de esperança de milhões de brasileiros senhoras e senhores, Pernambuco nunca faltou ao Brasil. Por isso digo ao brasil sim para o futuro”, defendeu o parlamentar Após o voto do deputado, parlamentares favoráveis ao afastamento da presidente cantavam “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. Em alguns bairros do Recife, pessoas soltaram fotos e comemoravam. Do total de deputados pernambucanos, outros 17 parlamentares além de Araújo votaram pelo impeachment: Anderson Ferreira (PR), André de Paula (PSB), Augusto Coutinho (Solidariedade), Betinho Gomes (PSDB), Daniel Coelho (PSDB), Danilo Cabral, Eduardo da Fonte (PP), Fernando Coelho Filho (PSB), Gonzaga Patriota (PSB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), João Fernando Coutinho (PSB), Jorge Corte Real (PTB), Caio Maniçoba (PTB), Marinaldo Rosendo (PSB), Mendonça Filho (DEM), Tadeu Alencar (PSB) e Pastor Eurico (PHS). Seis votaram não ao impedimento: Adalberto Cavalcanti (PTB), Luciana Santos (PC do B), Ricardo Teobaldo (PTN), Sílvio Costa (PT do B), Wolney Queiroz (PDT) e Zeca Cavalcanti (PTB). Um se absteve: Sebastião Oliveira, do PL. Na votação total, o impeachment foi aprovado por 367 votos a favor, 137 contra, 7 abstenções e duas ausências. Para avançar o processo de afastamento da presidente seria necessário o mínimo de 342 votos favoráveis. Com a aprovação do impeachment pela Câmara Federal, o processo agora acontece no Senado, segundo o rito definido pela Superior Tribunal Federal. Os senadores deverão referendar ou não a decisão dos deputados por maioria simples. Se o resultado da votação no Senado for semelhante ao da Câmara, a presidente Dilma Rousseff será afastada de suas funções por 180 dias. Neste caso, o vice-presidente Michel Temer assume interinamente a Presidência da República. O julgamento será realizado no Senado, onde serão apresentadas acusação e defesa sob o comando do STF. Para que a presidente seja condenada será preciso que 54 dos 81 senadores votem pela condenação. Caso isso ocorra, Dilma terá como pena ficar inelegível durante oito anos. Consequentemente, o vice-presidente assumiria definitivamente a presidência.

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