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Campus Party 2018 terá espaço exclusivo dedicado ao relaxamento e cuidados com a mente e o corpo

Além das palestras, debates, oficinas e workshops, o campuseiro contará com um mimo a mais na edição nacional da Campus Party deste ano: a “Campus Party Wellness”. Trata-se de um espaço exclusivo de relaxamento e cuidados com a mente e o corpo, cuja finalidade é proporcionar mais bem-estar aos participantes. Com a curadoria de Ian Bonde e Ricardo Joseph, ambos fundadores da plataforma digital VivaBem, o espaço contará com o lounge Wellness na Arena, onde o campuseiro poderá participar de sessões de meditação com três diferentes tipos de execução, tais como mindful eating, relaxamento muscular e meditação guiada; macas para a realização de quick massage; uma área para a realização de exercícios de yoga; uma balança para mini check-up em tempo real com ponto de energia e diagnóstico digital; além de outras atividades com foco em saúde como uma quadra poliesportiva para a prática de esportes. "Os campuseiros terão seis dias de muito aprendizado, inovação e diversão. Para relaxar e chegar inteiro ao final do evento, a Campus Party deste ano vai dispor de um excelente espaço para recarregar as energias, com meditação, massagens, nutrição, exames, e muito mais”, conta Ian Bonde. O Lounge Wellness ficará localizado na Arena da Campus Party e funcionará entre 30 de janeiro e 3 de fevereiro, das 11h às 19h, com ações extras na madrugada, além da quadra poliesportiva, com funcionamento 24h por dia. SERVIÇO: Campus Party Wellness Datas e horários: de 30 de janeiro a 03 de fevereiro de 2018 – das 11h às 19h Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo (Av. Olavo Fontoura, 1209 - Parque Anhembi). Site: http://brasil.campus-party.org/

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Campus Party: criar cidades inteligentes ainda é desafio para o Brasil

Ferramentas utilizadas pela sociedade para a comunicação, transporte, entretenimento e diversas outras atividades cotidianas têm se transformado rapidamente e hoje, com a ampliação dos serviços oferecidos por plataformas web e aplicativos, são muito diferentes do que eram há 10 ou 15 anos. Segundo o pesquisador do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) de Campinas Vinícius Garcia, por causa da influência da tecnologia, o mundo passa atualmente pela “terceira onda de transformação social”. Na primeira “onda”, houve a expansão em nível comercial das tecnologias, com o acesso gradativo a computadores, equipamentos digitais e à internet. Depois, com a chegada da tecnologia móvel (mobile), os cidadãos passaram a ter maior participação e protagonismo nas atividades tecnológicas. Agora, segundo Garcia, a internet das coisas se expande e é a vez dos objetos serem inseridos nesse contexto. Esses temas são foco de debates da primeira edição da Campus Party Brasília, que acontece até sábado (17) na capital. De acordo com o pesquisador, a implantação da internet das coisas é fundamental para alcançar cidades inteligentes e humanas – conceito em que as localidades são digitalizadas não só pela instalação de tecnologias, mas pela integração de dados e informações em um sistema único. Esse cenário muda a percepção de paradigmas e a forma como são vistas as relações de trabalho, por exemplo. De acordo com o presidente da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas (CIH), André Gomyde, a mais-valia gradativamente sai de cena para dar lugar à operação por máquinas em diversos serviços, o que traz novos desafios. “Cada vez menos teremos trabalho braçal e intelectual. Começamos a viver uma Era do Conhecimento, que passa a ser o grande capital. Este será o paradigma pelo qual teremos que lutar.” Enquanto atualmente a propriedade de dados e das tecnologias da informação se concentra nas mãos das grandes empresas, a perspectiva do desenvolvimento de cidades inteligentes busca ampliar esse tipo de informação também para a sociedade, segundo Gomyde. “Nas cidades inteligentes e humanas nós vamos conseguir ser proprietários do conhecimento”, afirma. No Brasil, desenvolver cidades inteligentes ainda é um desafio pela falta de experiências em grande escala. De acordo com o pesquisador Vinicius Garcia, alguns problemas das cidades já têm soluções desenvolvidas, mas não se encontram. Para ele, é necessário um macroambiente de implantação dessas experiências. “Precisamos da união de evolução tecnológica, políticas públicas, maturidade de mercado e comportamento social [abertura da sociedade] compatíveis”, explica. Políticas Públicas Para o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), criador da Frente Parlamentar Mista em Apoio às Cidades Inteligentes e Humanas, a busca por soluções para as cidades por meio de tecnologias e sistemas de informação integrados precisa de políticas públicas que, no Brasil, ainda engatinham. “Estamos muito atrasados e precisamos nos adequar. Temos que conectar as pessoas, por isso precisamos pensar como ampliar a banda larga no Brasil. Hoje, só 50% dos brasileiros a têm em casa”, ponderou. Além do aumento da conectividade para a participação social, o processo para a criação de cidades inteligentes demanda a criação de planos de ação de médio e longo prazo. O grupo de trabalho do Congresso tem o objetivo de construir agendas para arrecadar contribuições, pesquisar exemplos do mundo e fazer fóruns para o debate com a sociedade. Segundo Lippi, um dos caminhos é um acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para desonerar e diminuir a burocracia para implantação de sensores e equipamentos necessários para trabalho integrado dessas cidades. Hoje, segundo o deputado, o desenvolvimento está diretamente relacionado à capacidade de comunicação. “A tecnologia da informação é estruturante para o desenvolvimento social”. Outra frente de trabalho é a criação do Plano Nacional de Internet das Coisas, que visa aproveitar janelas de oportunidades atuais e futuras para colocar o Brasil como produtor dessa tecnologia. Experiências para implementação das cidades inteligentes têm sido feitas em diversos municípios do país, segundo o diretor de Inclusão Digital do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Américo Bernardes. Segundo ele, as comunidades precisam se apropriar da tecnologia em vez de serem meras usuárias. “Elas são fundamentais nas decisões a respeito das necessidades.” Atualmente, o programa Cidades Digitais do ministério existe em 75 cidades, onde estão à disposição aplicativos de uso gratuito como o e-SIC, para agendamento de serviços da saúde ou de compromissos das prefeituras; o i-Educar, para atividades educativas; e o Urbem, que reúne informações financeiras e tributárias do município. (Agência Brasil)

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