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Até Que Enfim movimenta o mercado de casamento em agosto

Casamento dos sonhos para noivos da vida real. Esta é a proposta da terceira edição da feira de Noivas Até que Enfim que ocupa o Terra de Eventos do Shopping Recife de 24 a 26 de agosto, das 16h às 22h. Com curadoria de Nina Lacerda, autora do blog queridinho pelas noivas recifenses Até que Enfim, e com produção assinada por Juliana Martins, da Libre Promo, o evento vai além de reunir fornecedores referencia do mercado, como se preocupa em promover boas experiências e mostrar que o sonho do casamento é possível. R$10 (meia-entrada), R$20 (inteira) ou R$15 + 1kg de alimento (revertidos para uma instituição de caridade), à venda no local durante o evento.     “O casamento é uma data muito especial e envolve muitos sentimentos. Nossa feira foi montada como terreno para cultivar o sonho e fazê-lo florescer da melhor forma. Assim, lá que os noivinhos poderão visualizar diferentes estilos de festa, fazer degustações, provas de cabelo, acessórios, entre outros produtos e serviços para deixar o grande dia ainda mais especial”, pontua Juliana Martins. “A ideia é fazer uma imersão com os noivos, para que eles façam suas escolhas com tranquilidade e segurança”, explica.  O formato diferenciado das edições anteriores será mantido com estandes padrão 3x3, exposição de fotos e quatro espaços com amostras de casamentos temáticos na praia, no campo, moderno e tradicional , passando por cada fase dos preparativos até a hora do “sim”, os noivos poderão visualizar todas as etapas pré-casamento: jantar de noivado, Chá Bar, Chá de panela e lingerie. Esse ano, a dupla Juliana Martins e Nina Lacerda teve os 1200m2 da feira com stands lotados. Serão 70 empresas envolvidas durante todo o evento, fornecendo serviços, soluções e produtos como decoração, assessoria, cerimonial, convites, estilismo, filmagem, fotografia, lembrancinhas, personalização de peças, estrutura, atrações musicais. “Dispomos de parceiros referências em sua área de atuação e que montaram soluções que otimizem o tempo dos noivos, para que eles resolvam ali tudo que precisam para ter seu casamento dos sonhos”, explicam Martins e Lacerda.  TENDÊNCIAS E NOVIDADES IN LOCO  Em tempos de crise e desemprego a tendência é economizar, mas sem necessariamente precisar abrir mão do sonho de realizar uma cerimônia e festa de casamento. “Muitas vezes, o luxo e a pompa são deixados de lado na hora de fazer. A feira foi pensada para a noiva da vida real, que tem consciência da importância da cerimônia para suas vidas e que querem realizá-la de forma otimizada e dentro de um orçamento limitado”, explicam Juliana e Nina. Cerimônias menores e criativas são opções que alguns casais têm escolhido a fim de concretizar o casamento, e as novas soluções fazem com que o mercado continue se movimentando.  “Noivos e noivas com o casamento marcado estão reformulando o planejamento do grande dia para não adiar ou deixar o sonho de lado. A terceira edição da Feira Até que Enfim vem para mostrar que casar é possível!”, concluem. Versões reduzidas das festas de casamento não diminuem a importância do momento. “Mini Weddings e Home Weddings, para até 60 pessoas, são formatos menores de comemorações para o famoso dia D, mas que podem ser executadas com todo requinte e charme”, pontua Nina. "Seja para fazer em um jardim ou quem sabe aproveitar a área interna de uma casa ou apartamento, é sempre possível repensar ambientes e espaços para montar tudo que um casamento precisa”, finaliza Juliana. Lounges com bares de cerveja e chope gelados são opção para dar um toque de descontração. “Em parceria com a Heineken, apresentamos um lounge exclusivo, que pode ser montado com equipe treinada para garantir cervejas e chopes geladinhos durante toda a festa. É uma solução prática para não se preocupar com a bebida e com um diferencial bacana durante a cerimônia”. O vestido de noiva tem que ser único. “Toda noiva quer todo detalhe pensado e milimetricamente aplicado como seu sonho. Desenvolvemos, junto ao estilista Quirino, um espaço dedicado para a criação com equipe de estilismo do vestido dos sonhos (tanto para noivas, quanto madrinhas e noivinhas). Tudo ao vivo, durante todo o evento”, pontua Ju Martins. Para a produção do grande dia, o espaço contará também com modelos especiais assinados pela Vert.Rouge Sophistiqué. “Levaremos novidades da moda festa não só para noivas e noivos, mas também para padrinhos, daminhas e toda família”, adianta Marcela Veiga, nome à frente da empresa. Eleita por especialistas da área, a Jamaica é o Destination Wedding de 2018. “Une o clima único do paraíso, rico em cultura, berço do reaggae, é ideal para quem sonha num casamento com visual único, banhado pelo mar do Caribe com preço acessível. Teremos um stand dedicado apenas para quem sonha em fazer o casamento num destino incrível sem gastar tanto”. “É importante que os noivos se sintam seguros com suas escolhas. Por isso, selecionamos apenas fornecedores de referência do Estado e que entregam o que prometem, que façam acontecer de forma prática e sem dúvidas na qualidade do serviço prestado”, pontua Nina Lacerda.  MERCADO É o setor de casamentos, um dos mais aquecidos da economia nacional. Pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular e a Associação Brasileira de Eventos Sociais (ABRAFESTA) revelou que o mercado de festas e cerimônias cresceu nos últimos anos, atingido R$ 16,8 bilhões apenas em 2014. O mesmo estudo mostrou que os gastos com festas e cerimônias de casamento apresentam um crescimento anual médio de 10,4%. Solteiros nas faixas etárias de 20 a 39 anos movimentam atualmente, no Brasil, uma média de R$ 793 bilhões, só os da classe média são responsáveis por R$ 328 bilhões.  Em 2017, o mercado teve um salto de crescimento na ordem de 25%, de acordo com o estudo.  Pernambuco é um dos maiores mercados de casamento do país. Dados do IBGE apontam que só em 2014 foram realizados mais de 52 mil. Desse total, Recife realizou 9.373. E uma grande maioria opta pelo casamento formal, civil ou religioso, observamos que no Nordeste, 58% dos casamentos são civis ou religiosos contra 42% no formato de união consensual ou união estável.  “Além do mais, é mostra

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Noivos se casam em barco, jardins e até no Carnaval

No lugar do altar, um barco, uma oficina de motos ou até mesmo as ladeiras de Olinda. Em vez de um padre, um familiar ou amigo muito próximo. E até a dama de honra abandonou os trajes de gala e vestiu a fantasia de papangu. Pode parecer estranho para alguns, mas esse tem sido o cenário de casamentos realizados recentemente em Pernambuco. As igrejas perderam a exclusividade como local de cerimônias das bodas e, cada vez mais, noivos optam por celebrar sua união em outros lugares que tiveram uma ligação afetiva com a história de vida deles. Muitos aproveitam a beleza das praias do litoral pernambucano para realizar o enlace, mas a criatividade dos casais não tem limites. Carina Lima e Silva e Ricardo Franceshini Aires, por exemplo, decidiram fazer a cerimônia em plena segunda-feira de Carnaval em Olinda. “A gente tinha um plano de casar no fim do ano. Mas, de repente, meu marido recebeu a notícia no trabalho de que seria transferido para o Panamá, por isso, tivemos que adiantar tudo”, conta Carina que concedeu a entrevista a Algomais pelo WhatsApp na cidade do Panamá. “Ricardo sugeriu que fizéssemos o casamento no civil com a participação da nossa família. Mas precisávamos comemorar com nossos amigos. Daí propôs: por que não fazer no nosso bloco Comigo é Assim?”, conta Carina que topou a ideia na hora. A decisão foi em dezembro de 2014 e, em pleno reinado de Momo do ano seguinte, o casal festejou a união com direito a bolo, docinhos, decoração, champanhe e vestido de noiva, às 9h, na saída do bloco. “A cerimônia foi realizada por um dos nossos melhores amigos. Foi incrível, ele falou palavras lindas”, diz, Carina emocionada. A cunhada da noiva entrou fantasiada de pagangu com as alianças e, em seguida noivos e convidados caíram no frevo. “O que eu pedi de presente de casamento foi que comprassem a camisa do bloco para que todos estivessem iguais e ajudassem na orquestra”. Foliã apaixonada, Carina afirma que o casamento foi alegremente emocionante. “Foi a melhor decisão que tomei na minha vida pela ocasião especial que foi para mim e Ricardo e pela maneira simples e intensa como aconteceu”, diz, sensibilizada. “Adoro Carnaval, meus pais são foliões desde sempre. Agradeço por ter tido essa experiência diferente e única. Não posso explicar a sensação quando entrei dançando frevo com as músicas escolhidas por nós, cada uma tem um significado importante”, recorda-se a pernambucana. Essa forte identificação dos noivos com o local da cerimônia é uma das características mais marcantes dessas bodas. “São celebrações mais emocionantes, fogem do protocolo, trazem muito da história e da identidade dos casais”, analisa Beatriz Braga, proprietária da Aurora Decor, empresa de decoração para eventos, que tem realizado muitas festas em lugares alternativos. O casamento da médica Luiza Gondra Limeira com o economista João Limeira ilustra bem essa ligação dos noivos com os lugares. Desde a infância eles frequentam a Barra de Catuama (Litoral Norte), onde suas famílias têm casas e todas elas possuem píer e barcos. “Ele é filho da melhor amiga da minha mãe. Os pais cresceram juntos. Nós nos considerávamos primos”, conta Luiza. Todo esse envolvimento familiar e afetivo levou o casal a uma decisão inusitada: fazer a cerimônia na casa do pai do noivo, em Catuama, onde os convidados ficaram no gramado e o catamarã batizado de Cadelão serviu de altar. “O barco foi construído pelo meu sogro”, acrescenta Luiza. Com cerca de 350 convidados, o casamento foi realizado às 15h para dar tempo para as pessoas residentes no Recife chegarem ainda de dia. Um amigo considerado praticamente irmão de João leu um poema que fez sobre Catuama e o que o balneário representava para os noivos. “Queríamos uma cerimônia que tivesse a ver com a gente e num local em que todos ficasse à vontade. Muitos convidados comentaram comigo que foi inesquecível, uma energia boa, todo mundo se emocionou”, salienta Luiza. A VEZ DOS HOMENS Outra característica desses casamentos não convencionais é a participação do noivo na organização da cerimônia. Tacio Sampaio Ulisses, por exemplo, é aficionado por motociclismo a ponto de ter uma oficina com várias motocicletas. Aos 60 anos, ele decidiu casar-se com Sandra, com quem vivia há 25 anos, mãe de seus três filhos. Tacio não teve dúvida que o melhor local para celebrar a os. “Sandra gostou da ideia. Um amigo juiz nos casou. Foram 200 convidados e a festa foi num clima muito legal, menos formal, todos com roupas descontraídas”, conta Tacio. As peças da oficina fizeram parte da decoração. “Havia uma mesa com tampo de vidro e a base era um pneu. Uma bomba de gasolina decorou o banheiro”, relata Mariana Braga, sócia de Beatriz na empresa Aurora Décor. O empresário André Turton foi outro noivo muito ativo na organização do casamento. Ele decidiu casar-se com a mulher Eduarda nos jardins do prédio onde viveu boa parte da vida com os pais no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. “Sempre achei que ao casar em igreja e fazer uma festa grande perdia-se a intimidade que o casal quer ter com as pessoas que são importantes para ele. Eu e minha esposa queríamos algo mais intimista, mais próximo dos convidados”, justifica André. O casamento teve cerca de 200 pessoas, o irmão de André fez a celebração, em seguida o avó disse algumas palavras. “Foi super aconchegante. A gente escolheu não fazer aquela sessão de fotos pousadas e tradicionais, mas tiradas de forma descontraída. O casamento no contexto geral foi melhor do que eu imaginava”, analisa. Ter mais controle da organização do casamento, como fez André, é outro ponto em comum entre os noivos que decidem casar em locais não convencionais. Mariana Braga afirma que a internet tem influenciado esse comportamento. “Muitos nos pedem uma decoração semelhante à que viram no Pinterest”, ressalta, referindo-se à rede social de compartilhamento de fotos que tem o objetivo de inspirar ideias. De olho neste filão, Mariana e Beatriz abriram o Jardim Aurora, uma casa

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