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Preço da cesta básica registra queda em nove municípios, aponta Procon-PE

Pesquisa realizada pelo Procon-PE, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), durante o mês de julho, indica uma queda no preço da cesta básica em nove municípios pernambucanos. O levantamento revela que a maior redução foi no município de Caruaru, no agreste. No comparativo de junho para julho, o preço caiu de R$ 359,97 para R$ 353,04, diminuição de quase 2%. A cesta com o preço mais alto pode ser encontrada no município de Goiana, no valor de R$ 381,14. A pesquisa tem o intuito de oferecer ao consumidor uma visão mais clara da incidência de cada produto sobre seu orçamento doméstico. Os fiscais do órgão de defesa do consumidor observaram o preço de produtos de alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. Os municípios visitados foram: Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Vitória de Santo Antão, Caruaru e Região Metropolitana do Recife (RMR), em um bloco formado por Recife, Olinda, Camaragibe, Paulista e Jaboatão dos Guararapes. A cesta mais barata é a do município de Vitória de Santo Antão, no valor de R$ 344,79. A análise dos preços é feita nos 27 itens de maior participação na variação do valor médio da Cesta Básica. A pesquisa toma como base a cesta básica mensal para uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. Na RMR, a redução se deu nos preços de itens como feijão mulatinho ou carioca, batata inglesa, cebola, ovos brancos, leite em pó integral, carne bovina e frango, entre outros. “O diferencial da pesquisa da cesta básica do Procon-PE em relação as que são realizadas por outros institutos, é que neste levantamento, é possível identificar o preço de cada item por estabelecimento, fornecendo assim ao consumidor, os locais e endereços onde o produto encontra-se com o menor valor”, explica a gerente de fiscalização do Procon-PE, Danyelle Sena. O levantamento detalhado está disponível no site da SJDH (www.sjdh.pe.gov.br). SUBSÍDIO - As pesquisas de cestas básicas realizadas pelo Procon-PE vêm subsidiando algumas ações da Controladoria Geral da União (CGU). As pesquisas são utilizadas para avaliar os preços de produtos dos gêneros: alimentício, de limpeza e higiene pessoal, adquiridos pelos órgãos públicos federais em Pernambuco. Por orientação do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE), a Prefeitura de Chã Grande, na Mata Sul, também solicitou ao órgão de defesa do consumidor o acompanhamento das pesquisas, a fim de contribuir na realização de licitações para aquisição de produtos de gênero alimentício.

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Cesta básica fica mais barata em 16 capitais em maio, aponta Dieese

O custo da cesta básica diminuiu em 16 capitais brasileiras no mês de maio e aumentou em 11 cidades, aponta levantamento mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado hoje (6). De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, as maiores quedas foram registradas em Fortaleza (-4,39%), Palmas (-4,25%) e Salvador (-4,18%). O valor da cesta ficou mais caro, por outro lado, para quem mora no Recife (2,89%), em São Paulo (2,83%) e Aracaju (1,96%). Nos últimos 12 meses, 16 cidades acumulam alta, com destaque para Natal (8,14%), Fortaleza (7,83%) e Aracaju (7,59%). As principais reduções nesse período foram verificadas em Belo Horizonte (-4,38%), Brasília (-4,32%) e Manaus (-2,89%). Porto Alegre segue como a cidade com a cesta mais cara, com um total de R$ 460,65. Em seguida estão São Paulo (R$ 458,93), Florianópolis (R$ 446,52) e Rio de Janeiro (R$ 442,56). Os moradores de Rio Branco (R$ 333,15) e Salvador (R$ 351,31) são os que pagam, em média, o menor valor. Alimentos A batata teve predominância de alta de abril para maio. O tubérculo é coletado no Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Cidades como São Paulo (26,09%), Curitiba (16,89%), Porto Alegre (16,61%), Brasília (14,59%) e Belo Horizonte (13,00%) tiveram alta expressiva. “As chuvas e a oferta controlada da batata fizeram com que o preço da batata tivesse elevação em todas as cidades”, diz nota do Dieese. A manteiga também está entre os produtos com destaque de alta. Em maio, o preço foi mais alto em 24 cidades. Recife (12,23%) teve o maior aumento. Apenas Goiânia (-1,57%), Palmas (-1,13%) e Rio Branco (-1,07%) registraram queda no preço. Nos últimos 12 meses, o produto apresenta elevação em todas as capitais, chegando a 58,73% em Goiânia. O preço do café aumentou em 19 cidades neste mês, variando entre 0,31%, em Teresina, a 2,44%, em Manaus. Entre as capitais com redução, os destaques foram Fortaleza (-7,75%) e Goiânia (-4,45%). “Alguns motivos explicam o aumento: chuvas volumosas, valorização do dólar diante do real, maior demanda e retração dos vendedores em relação às incertezas econômicas e políticas do país”, explica a entidade. O preço do óleo, por sua vez, caiu em 27 capitais em maio. O recuo mais expressivo foi verificado em Belo Horizonte (-10,54%). De acordo com o Dieese, o preço do produto se mantém em tendência de queda, apesar do aumento da exportação e da demanda por óleo biodiesel. O açúcar também ficou mais barato na maioria das cidades. Apenas em São Paulo, o valor se manteve estável, e em Maceió houve acréscimo de 0,69%. Salário mínimo O Dieese calcula o valor que o salário mínimo deveria ter para suprir despesas básicas do trabalhador com base no custo da maior cesta. Em maio, o valor de referência foi o de Porto Alegre. Nesse levantamento, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.869,92. O valor é 4,13 vezes o mínimo atual de R$ 937,00. Em abril, o mínimo necessário era de R$ 3.899,66, ou 4,16 vezes o mínimo vigente. (Agência Brasil)

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