Arquivos Economia - Página 37 De 42 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados deve movimentar R$ 30 milhões na economia do Estado

O governador Paulo Câmara realizou neste domingo (05.11), no Recife, a abertura oficial da 76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD), maior evento do setor do Norte e Nordeste. Coordenado pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco (SARA) em parceria com a Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC), a exposição reúne um total de quatro mil animais, entre equinos, bovinos, caprinos, suínos e ovinos de alta linhagem genética. Todos os anos, cerca de 200 mil pessoas, entre pecuaristas de todo o Brasil e de países vizinhos, além de grandes empresários e o público rotativo visitam a ENAPD. A expectativa é que a edição deste ano gere uma movimentação de negócios da ordem de R$ 30 milhões. Com programação das 9h à 0h, o evento segue até o próximo dia 12, no Parque de Exposições de Animais, no bairro do Cordeiro. “Pernambuco tem conseguido, apesar de tanta dificuldade que passa o Brasil, continuar avançando em todas as áreas e dando respostas. E na agricultura, nós temos uma oportunidade, agora com as chuvas, de colocar em prática muitos projetos, muitas obras, muitos investimentos e, ao mesmo tempo, continuar fazendo parcerias que possam melhorar a nossa produtividade, a inovação e, acima de tudo, os negócios. E com certeza, vai vir muita gente a essa exposição fazer negócios. E é também uma ocasião para a família vir e se divertir. E essa movimentação gera emprego e renda para um setor que precisa tanto”, ressaltou o governador. Na oportunidade, os animais expostos participam de julgamentos e podem ser comercializados em leilões ou por meio de venda direta nos pavilhões. A exposição é a oportunidade também para os criadores mostrarem o que têm sido desenvolvido na área do melhoramento genético dos animais. Durante a programação, as empresas estarão expondo os mais diversos produtos e serviços, tais como máquinas e implementos agrícolas, como veículos automotores leves e pesados, tratores, motos, lanchas, colheitadeiras, ordenhadeiras mecânicas, arados, roçadeiras, forrajeiras, balança para animais, troncos de contenção, equipamentos de irrigação, coleta e resfriamento de leite e outros implementos agrícolas. Também haverá estandes de instituições financeiras com linhas de crédito para compra de animais, máquinas e implementos; órgãos públicos e privados, além de universidades, que estarão presentes com estandes institucionais, promovendo palestras; e ainda feira de artesanato e artigos populares. Também serão expostos e comercializados aves e outras espécies, como coelhos e peixes ornamentais. Nos leilões, serão comercializados equinos das raças Manga Larga Machador e Quarto de Milha; bovinos das raças Girolando, Gir, Nelore e Sindi; ovinos da raça Santa Inês, além de muares e jumentos. Para o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Wellington Batista, além da importância econômica e dos novos negócios que são gerados, a Exposição de Animais é a oportunidade das pessoas que não tem acesso a esse universo agrícola de conhecerem um pouco mais dos animais e tudo o que engloba a feira. “Um evento múltiplo, que traz lazer, mas gera oportunidades de negócios para a agricultura, para a agropecuária”, registrou. ESTANDE DA SARA - Durante todo o evento, a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária manterá um estande para divulgação de suas principais ações e atividades desenvolvidas, bem como das vinculadas: Adagro, Ceasa, IPA, Iterpe e Prorural. Dentre as ações, estão previstas a exposição do escritório móvel itinerante de regularização fundiária; exposição de sementes; e a feira da agricultura familiar, onde 32 agricultores estarão expondo seus produtos, a exemplo de artesanato e orgânicos. O Ceasa, por sua vez, vai fazer distribuição de sopa, além de um sorteio de cesta de frutas. No Programa Leite de Todos, uma vaca holandesa feita em fibra de vidro, nas mesmas dimensões e características de um animal daquela raça, será um grande atrativo, sobretudo para as crianças, que poderão tirar o próprio leite a ser consumido direto de uma torneirinha semelhante à teta da vaca. Também será promovido um ciclo de palestras, entre os dias 07 e 10 de novembro, das 10h às 16h, a ser realizado dentro de um auditório instalado no estande da secretaria. O objetivo é levar informações tecnológicas desenvolvidas na SARA através de seus técnicos. Com palestrantes técnicos do IPA, Iterpe e Ceasa, o evento terá como público alvo alunos de escolas agrícolas, alunos das ciências agrárias e o público em geral, além de beneficiários do Programa Leite de Todos, com turmas de 30 participantes. “Diante desses muitos desafios, era de se esperar que a realização da exposição de animais fosse suspensa, como ocorreu em varias localidades do Nordeste. Mas em Pernambuco isso não aconteceu, porque em nenhum momento nós nos deixamos abater diante dos desafios. Pelo contrário, confiamos em Deus, nos revestimos de coragem e determinação, seguimos em frente e conseguimos chegar a 76ª edição ininterrupta. E o apoio do governador Paulo Câmara foi primordial para isso”, declarou o diretor-presidente da Sociedade Nordestina de Criadores, Emanuel Rocha. Estiveram presentes também os secretários estaduais João Campos (chefe de Gabinete), Nilton Mota (executivo da Casa Civil) e Alexandre Valença (Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificações); além da gerente geral da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Erivânia Camelo.

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Confiança do comércio sobe 3,3 pontos em outubro, segundo a FGV

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 3,3 pontos na passagem de setembro para outubro deste ano e atingiu 92,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Com essa, que é a segunda alta consecutiva, o indicador registra o maior nível desde agosto de 2014 (quando alcançou 92,7 pontos). Segundo a FGV, o empresário do comércio está mais confiante tanto em relação ao momento atual quanto em relação ao futuro. O Índice de Expectativas, que avalia as opiniões sobre os meses seguintes, teve uma alta de 4,1 pontos e atingiu 99,2 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que avalia as opiniões dos empresários sobre o momento presente, subiu 2,3 pontos e alcançou 86,2. De acordo com o coordenador da pesquisa, Rodolpho Tobler, a alta do índice nos últimos dois meses “reforça a percepção de que o efeito da crise política de maio passou completamente e de que os indicadores de confiança do setor retomam a tendência de alta do início do ano", afirmou, em referência às denúncias dos executivos do grupo J&F, Wesley e Joesley Batista, que gravaram o presidente Michel Temer e outras autoridades, o que deu início a investigação por suspeita de corrupção passiva e impactou o mercado. "O movimento sugere que o segmento segue em recuperação lenta, sob influência da inflação baixa e do ciclo de redução das taxas de juros”, completou Tobler. (Agência Brasil)

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Sete em cada dez brasileiros não conseguiram guardar dinheiro em agosto, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL

O brasileiro segue enfrentando dificuldades para terminar o mês com sobras de dinheiro. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam que 73% dos consumidores não conseguiram guardar nenhuma parte de seus rendimentos no último mês de agosto. Apenas 20% dos entrevistados foram capazes de poupar ao menos parte do salário que recebem. Entre os consumidores das classes C, D e E, o índice é ainda menor e cai para 15% das pessoas consultadas. Nas classes A e B, a proporção de poupadores cresce para 36%, mas ainda assim, é a minoria. De acordo com o indicador do SPC Brasil, o número de poupadores tem se mantido estável em um baixo patamar nos últimos meses. Em julho, o percentual de poupadores havia sido de 19% e em junho, de 21%. Entre os que conseguiram poupar no último mês de agosto e se recordam do valor, a média dos recursos guardados foi de R$ 516. Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 49% justificam receber uma renda muito baixa, o que inviabiliza ter sobras no fim do mês. A falta de renda, em meio a um cenário de desemprego, também pesa, sendo mencionada por 17% desses entrevistados. Há ainda 15% de consumidores que disseram ter enfrentado imprevistos e 12% que reconhecem ter dificuldades para controlar gastos e manter a disciplina de poupança. “Mesmo que não se poupe grandes quantias, o hábito de guardar dinheiro ajuda o consumidor a não extrapolar os ganhos e manter um maior controle de suas finanças. Mais importante do que o valor que se guarda, é a regularidade com que se faz a poupança”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 36% dos poupadores guardam dinheiro para lidar com imprevistos e 51% tiveram de sacar recursos em agosto Segundo o indicador, o principal propósito para aqueles que têm como hábito poupar, é a proteção contra imprevistos, mencionada por 36% dos entrevistados. Em seguida, aparece a intenção de garantir um futuro melhor para a família (25%), se prevenir caso fiquem desempregados (25%) e a realização de algum sonho de consumo (20%). Já a aposentadoria foi lembrada por apenas 11% desses poupadores. Outro dado que o levantamento mostra é que mais da metade (51%) dos brasileiros que possuem reserva financeira tiveram de sacar ao menos parte desses recursos no último mês, sendo que para 13% a necessidade foi ter de pagar alguma dívida, 12% para pagar contas básicas da casa e 11% para cobrir despesas extras. “Cada reserva deve ter uma finalidade. Ela pode ser para imprevistos, para conquistar um sonho ou para aposentadoria. O ideal é que não se misture esses recursos e que só se faça o resgate no período adequado”, explica a economista do SPC Brasil. 62% recorrem à caderneta de poupança; 42% dos que guardam dinheiro em casa, veem liquidez como vantagem Mesmo entre os poupadores, o levantamento descobriu que há falta conhecimento sobre opções mais rentáveis de investimento. A maioria (62%) desses entrevistados recorre a velha caderneta de poupança para guardar seus recursos. Outros 19% deixam o dinheiro guardado na própria casa. Em seguida, aparecem de forma mais pulverizada os fundos de investimento (9%), previdência privada (7%), tesouro direto (7%), CDBs (5%) e ações em bolsas (4%). “A preferência majoritária pela poupança ou por guardar dinheiro na própria casa demonstra que até mesmo entre aqueles que têm o hábito de guardar dinheiro, há inércia na busca de informação de modalidades disponíveis e cuidado em buscar aplicações adequadas para cada tipo de objetivo financeiro”, afirma a economista Marcela Kawauti. A poupança também acaba sendo o destino mais usual para os recursos financeiros porque é a modalidade mais conhecida dos investidores: 75% dos que não se utilizam dela pelo menos já ouviram falar a seu respeito. No caso da previdência privada, 49% já ouviram falar nessa modalidade. Outras opções que são conhecidas apenas pela minoria dos consumidores são os fundos de investimento (36%), ações (35%), CDBs (25%) e tesouro direto (24%). Quanto aos brasileiros que guardam o dinheiro em casa, a principal razão mencionada, por 42% desses entrevistados, é a liquidez – ou seja, a facilidade para dispor desse dinheiro quando precisam usá-lo em momentos de necessidade. Também se destacam a percepção de que não vale a pena deixar pouco dinheiro investido em banco (35%) e a sensação de segurança (15%). O educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’ orienta que nesses casos, se a preocupação do consumido for a liquidez, “o dinheiro pode ser mantido em uma conta poupança, de onde pode ser retirado com facilidade. Dessa forma, o dinheiro não fica parado, pode ser sacado a qualquer momento e não deixa o consumidor vulnerável, uma vez que os recursos guardados na própria casa podem ser roubados ou perdidos”, afirma Vignoli.

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Pernambuco foi quem mais gerou empregos formais em setembro

O Brasil fechou o mês de setembro com nova alta no saldo de empregos formais – a sexta consecutiva e a sétima no ano. O crescimento foi de 34.392 postos de trabalho, aumento de 0,1% em relação ao estoque do mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho. Pernambuco foi o grande destaque do levantamento, pois foi o Estado que apresentou o melhor resultado, abrindo 13.992 novos empregos formais. Os números de Pernambuco foram motivados principalmente pela expansão da Indústria de Transformação (+10.073 postos), Agropecuária (+3.728 postos), Comércio (+824 postos) e Construção Civil (+201 postos). Essas novas vagas de trabalho nas empresas pernambucanas representam 40,6% do total nacional. “Esses números do Caged mostram aquilo que a gente vem dizendo sempre: Pernambuco está fazendo o seu dever de casa, no momento em que a economia começar a se recuperar, seremos os primeiros a retomar o crescimento, especialmente a geração de empregos”, avaliou o governador Paulo Câmara. Além de Pernambuco, também se destacaram os estados de Santa Catarina (+8.011 empregos), Alagoas (+7.411), Pará (+3.283), Paraná (+2.801), Bahia (+2.297), e Ceará (+2.161). Por outro lado, o Rio de Janeiro (-4.769 empregos), Minas Gerais (-4.291) e Goiás (-3.493) tiveram as maiores reduções no estoque de empregos em setembro. O saldo de setembro foi impulsionado pela alta em três regiões, com destaque para a Região Nordeste, que fechou o mês com abertura de +29.644 postos. As regiões Sul (+10.534 postos) e Norte (+5.349 postos) também tiveram números positivos. Já nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste houve redução, respectivamente, de -8.987 postos e -2.148 empregos. Quem estiver procurando emprego, pode se dirigir a uma das 29 unidades de atendimento da Agência do Trabalho mantidas em todo o Estado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação do Governo de Pernambuco. A Agência do Trabalho segue as diretrizes do Sistema Nacional de Emprego - SINE, de forma integrada em todas as unidades, mediante aprovação de suas ações pela Comissão Estadual de Emprego (CEE-PE). Além disso, diariamente são divulgadas vagas de emprego no site www.sempetq.pe.gov.br A Agência oferece à população serviços que proporcionam sua inserção ou reinserção no mercado de trabalho, contemplando desde a emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, ao encaminhamento a vagas de emprego e à habilitação ao Seguro Desemprego.

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Cenário econômico sinaliza descolar do político

"A crise é conjuntural, estruturalmente o País está bem". A afirmação é da jornalista Cristiana Lôbo, no 2º Encontro de Empreendedorismo, que aconteceu hoje no Recife, realizado pelo Shopping Patteo Olinda, Fecomércio-PE e Sebrae/PE. A jornalista avalia que a retomada da economia brasileira será lenta e demorada, mas que as perspectivas são positivas. Ela pontuou que a recuperação do consumo das famílias, o combate à corrupção e a biodiversidade brasileira são alguns dos elementos que tendem a atrair investimentos externos nos próximos anos para o País. Mesmo diante do turbulento cenário político, a Cristiana apontou com números que a roda da economia recomeçou a girar no Brasil. Sobre a retomada da economia, a referência da jornalista foi o indicativo de recuperação do PIB brasileiro, que cresceu 0,6% no trimestre, de acordo com pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE. Além do PIB, Lôbo ressaltou que a grande novidade do cenário econômico é a retomada do consumo das famílias (1,5% no período). Ela chamou esse desempenho recente da economia brasileira como um ponto de inflexão, após semestres de queda. Como pontos atrativos para investimentos estrangeiros, Cristiana pontuou que o combate à corrupção é um fenômeno que veio para ficar. Outro destaque apontado pela jornalista é a biodiversidade brasileira. "Acompanhando a visita dos presidentes à Brasília, todos destacam o potencial da biodiversidade brasileira", afirma. Ela destaca que o País tem pilares muito valorizados pelos investidores internacionais, como um grande potencial de produção de energias renováveis e o fato do País possuir o segundo maior reservatório de água doce do mundo. Mencionando uma pesquisa da consultoria PwC sobre as perspectivas de desempenho da economia mundial nas próximas décadas, Cristiana ressaltou que o Brasil tem uma grande oportunidade de jogar um papel mais relevante no cenário internacional. "A economia mundial vai dobrar em 30 anos, principalmente impulsionada pelos países emergentes que irão crescer o dobro do que crescerão os países mais ricos, como a Alemanha, Japão e Coreia. O Brasil está no pelotão de frente entre os Países promissores, mas é preciso investir e melhorar o desempenho na educação, inovação e ciência e tecnologia", sinaliza. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Contratos de energia elétrica do Estado ganham agilidade

Com ações voltadas para o contingenciamento dos gastos públicos, principalmente diante de uma grave crise econômica que o País enfrenta, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Administração (SAD), deu mais um passo para reduzir despesas e promover investimentos em políticas públicas em prol da população pernambucana. Alinhada às diretrizes governamentais, a Secretaria Executiva de Administração (SEADM/SAD), através da Lei nº 16.062, de 12/06/2017, instituiu competência à SAD para realização dos procedimentos licitatórios dos contratos de energia elétrica nos órgãos da Administração Pública Estadual. Para atender a Resolução 714/2016, será realizada uma dispensa única de licitação. O Secretário de Administração, Milton Coelho, apontou as vantagens que este modelo de licitação única traz para o Estado. “Cada dispensa licitatória tem um custo, além disso, demanda tempo e material humano para serem elaboradas. Imaginemos que 100 órgãos solicitem (cada um) um projeto de energia elétrica. Isso iria demandar 100 dispensas. Além de tornar mais célere a tramitação deste tipo de licitação junto à SAD, o Governo irá reduzir gastos públicos”, ressalta Milton Coelho. “Antes, o processo de licitação para contratos de energia era exclusivamente para os de alta tensão. Porém, após a resolução 714, de julho de 2016, veio uma nova orientação da ANEEL, informando que todos os contratos de energia firmados com concessionárias do Poder Público, tinham que ser através de dispensa de licitação ou inexigibilidade”, completa o Secretário Executivo de Administração, José Augusto Bichara Filho. Já a Chefe do Núcleo Técnico de Água e Energia do Estado, Michelle Ferro, explica que a mudança só foi possível após consulta junto a PGE. “Fizemos uma consulta junto à PGE e eles confirmaram que seria possível fazer esta dispensa no formato “guarda-chuva. Ou seja, todos os órgãos aderem à dispensa única de licitação, elaborada pela SAD, depois firmam o contrato com a Celpe”, detalhou ela, informando ainda que o Estado possui mais de dois mil contratos de baixa tensão, o que equivale a 70% do total. O restante é de alta tensão. Michelle Ferro esclarece ainda que a SAD não firma contratos diretamente com a Celpe. “A SAD emite o parecer ao órgão. Caso seja aprovada a solicitação, o órgão estadual terá que anexar toda a documentação necessária para firmar o contrato de energia elétrica com a concessionária, no caso a Celpe, obedecendo a resolução 414/2010, de acordo com a determinação da Aneel” explica a chefe do Núcleo. Para que fosse elaborado o procedimento único de licitação foi necessário fazer também um Termo de Referência (TR), especificando vários pontos dos contratos de energia elétrica (de baixa e alta tensão). A elaboração deste TR contou com apoio irrestrito da Gerência Geral de Licitações (GGLIC), vinculada à Secretaria Executiva de Compras e Licitação (Selic/SAD). Cada contrato tem uma duração de 12 meses. “Este contrato é automaticamente prorrogado, conforme prevê a normatização da ANEEL. Verificamos o comportamento do órgão solicitante nos últimos 12 meses, caso a solicitação esteja de acordo com o perfil do órgão no ano anterior, ele terá direito a aderir à dispensa única de licitação”, conclui Michelle. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Usina Cruangi injeta R$ 100 milhões na economia da Mata Norte

O início oficial da moagem,na última sexta-feira (25.08), da safra 2017/2018 de cana-de-açúcar da Usina Cruangi, no município de Timbaúba (Mata Norte), consolida o esforço do Governo de Pernambuco para garantir a retomada do setor no Estado. Durante o ato, o governador Paulo Câmara realizou o acionamento das moendas do parque fabril, que injeta R$ 100 milhões por ano na economia da região, gerando mais de 3,5 mil empregos diretos. "Fico muito feliz em participar da abertura dos trabalhos aqui, hoje. Cruangi passou por muitos momentos de dificuldade, mas voltou a funcionar e a cumprir o seu papel de gerar emprego, de gerar renda e fazer com que a economia da Mata Norte volte a avançar. O momento é difícil, mas a gente tem a plena confiança de que essa safra de 2017 vai ser melhor do que a dos anos anteriores", ressaltou o governador, completando: "São mais de três mil empregos que estão sendo gerados nesta atividade. E isso, em um momento de dificuldade que passa o Brasil, mostra que Pernambuco está no caminho certo e na busca, realmente, de melhorar a condição de vida do seu povo". Em 2015, o Governo de Pernambuco concedeu benefício fiscal nas operações com Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC), proporcionando uma redução de 50% na carga tributária para usinas em Recuperação Judicial inativas há mais de um ano e que estejam arrendadas a cooperativas de produtores de cana-de-açúcar. A iniciativa possibilitou a retomada da produção em duas grandes usinas da Zona da Mata, Cruangi e Pumaty, que se encontravam paralisadas e em processo de recuperação judicial, através de arrendamento as Cooperativas de Produtores de Cana, AGROCAN e COAF, como forma de soerguimento do setor sucroalcoleiro, apoiada pelo Governo do Estado "É um anseio antigo de todos nós que a atividades do açúcar e do álcool tenham condições de se desenvolver e de buscar uma produtividade e competitividade cada vez maior. Foram dois anos produzindo álcool. Agora, será álcool e açúcar. Isso demonstra a capacidade da COAF, que administra Cruangi, de avançar nesse sentido. O que a gente espera é que a produção continue crescendo, gerando mais empregos e movimentando cada vez mais dinheiro para a economia da região", reforçou o governador Paulo Câmara. Juntas, as fábricas reabertas já empregam mais de 10 mil pernambucanos. "Enquanto o Estado de São Paulo fechou mais de 80 usinas em 2015, Pernambuco, sob a liderança do nosso governador Paulo Câmara, reabriu outras três. Então, isso é uma prova de que, quando a gente junta a sociedade civil organizada, com os produtores e o Governo do Estado, a gente encontra soluções para garantir o desenvolvimento econômico e social das regiões", frisou o secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota. A expectativa é de que Cruangi produza, nesta safra, cerca de 18 milhões de litros de álcool, através da moagem de 500 mil toneladas de cana-de-açúcar; além da produção de 600 mil sacas, de 50 kg cada, de açúcar; como explica o diretor da Cooperativa dos Fornecedores de Cana (COAF), Alexandre Andrade. "Vamos, com essa safra, gerar um aumento de 45% na produção total da usina. A gente sabe que a nossa responsabilidade é grande, mas a gente fica satisfeito em poder contar com o apoio do Governo do Estado para realizar esse trabalho, que tem gerado tantos empregos. Muitas famílias vão viver, se sustentar através dessa unidade industrial que está funcionando", declarou. Seu Genival Francisco da Silva, de 61 anos, foi operário da Usina Cruangi por 38 anos, até o seu fechamento em 2012. Desde a reabertura, ele estava ansioso para voltar ao trabalho, e, há cinco meses, foi readmitido. "Durante esse tempo que eu fiquei desempregado, fui vivendo com o dinheiro dos bicos de pedreiro. E desde que voltei pra cá, as coisas melhoraram. Não só para mim, mas para muitas pessoas daqui", disse. Seu Genival é morador da Vila Olho D'água e sustenta a esposa e quatro filhos com o salário que recebe da usina. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - Na oportunidade, foram entregues 169 títulos de posse aos agricultores do assentamento estadual Panorama, de Timbaúba, e outros 40 para moradores do assentamento Pituassu, de Itaquitinga. Com a ação, será assegurado às famílias beneficiadas o acesso às políticas públicas de desenvolvimento rural para sua produção e melhoria da qualidade de vida. Em nome do povo de Timbaúba, o prefeito Ulisses Felinto agradeceu a presença e a parceria do governador Paulo Câmara, que tem estado atento aos anseios da região. "Quando essa usina fechou, foi um verdadeiro caos para Timbaúba e para a região. Mas graças a um conjunto de esforços do Governo, tanto de Eduardo Campos quanto de Paulo Câmara, assim como o apoio dos fornecedores, que acreditaram nesse desafio. Enfim, graças à união de muita gente, conseguimos reabrir Cruangi e empregar tanta gente da nossa cidade e da Mata Norte", disse. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Nordeste apresenta menor inflação acumulada nos últimos 12 meses desde 2008

Mesmo considerada alta em relação aos dados nacionais, a inflação dos últimos 12 meses na Região Nordeste, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e registrada em 3,32%, é a menor desde 2008, quando começou a série histórica da região. A informação é do Diário Econômico, documento elaborado pelo Escritório de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), vinculado ao Banco do Nordeste. A inflação de julho, que ficou em 0,26%, também é a mais baixa para o mês desde 2014, quando houve o índice ficou em 0,36%. O acumulado do ano também segue o ritmo de queda, só que mais intensa: 1,91%, se comparado aos 5,75% registrados no mesmo período de 2016. Para o economista do Etene, Aírton Saboya, essas quedas se explicam pela retração econômica atual, quando a demanda por produtos e serviços está menor. “Com a economia em retração em diferentes produtos, há benefícios para o consumidor. No caso dos serviços, a redução de preços é mais lenta e o consumidor busca substituí-los.” Dentre os nove grupos pesquisados pelo Etene, habitação é o que tem maior impacto na formação do indicador inflacionário do Nordeste. Em julho, esse grupo apresentou alta de 1,40%. Já os grupos “artigos de residência” e “alimentos e bebidas” apresentaram deflação (diminuição do índice de preços): 0,60% e 0,05%, respectivamente. Saboya explica que a deflação dos alimentos é um reflexo da melhoria da safra agrícola, sobretudo após seis anos de seca intensa na região. Considerando Recife, Salvador e Fortaleza, as três regiões metropolitanas do Nordeste pesquisadas pela Etene, a energia elétrica residencial foi um dos itens que teve maior elevação de preços em julho, devido, conforme o economista, ao reajuste recente e também aos baixos níveis dos reservatórios onde há hidrelétricas. No Recife, a alta foi 4,51%, seguido de Salvador, com 4,41% e Fortaleza, com 3,50%. (Agência Brasil)

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De universitários a concorrentes do Google e Facebook

De um projeto de final do curso de Ciência da Computação da UFPE nasceu a semente de uma empresa que tem como concorrentes gigantes do mercado mundial como o Google e o Facebook. Em plena crise brasileira, a In Loco Media deslanchou. Em 2015 teve um faturamento de R$ 5 milhões, passando para R$ 50 milhões no ano passado. Oferecendo uma solução tecnológica inovadora dentro do mercado de publicidade mobile baseada em geolocalização indoor, eles projetam um faturamento de R$ 150 milhões em 2017. A tecnologia exclusiva de localização desenvolvida pela empresa consegue identificar a partir do IP do celular (número identificador de cada aparelho em rede) onde cada consumidor está passando, numa precisão entre um e dois metros. A tecnologia é considerada a de maior precisão no mercado mundial. A ideia inicial do CEO André Ferraz, ainda dentro da universidade, em 2011, era oferecer a partir dessa tecnologia um aplicativo para shoppings. O serviço indicaria no app o mapa do mall e onde estariam as promoções que tivessem maior relação com o perfil do consumidor. Em 2012, já em sociedade, a empresa foi incubada dentro do Porto Digital. No mesmo ano, a partir da publicação de uma reportagem em um site especializado, surgiu o interesse do grupo Naspers (que é sócio do Buscapé no Brasil e uma das maiores corporações de mídia do mundo), que passou a investir na startup. O aplicativo para shoppings ficou de lado. A empresa identificou que, frente à tradição de investimentos em publicidade do setor do varejo moderno, o modelo de negócios não decolaria. A partir daí voltou-se para a mídia mobile, focada em publicidade em locais fechados. “Uma rede de fast food pode utilizar nossos serviços e enviar uma publicidade para um perfil segmentado de clientes que estão passando na frente da sua loja. Ou mesmo um restaurante pode enviar uma campanha promocional quando o cliente está circulando próximo a um concorrente”, exemplifica Eduardo Martins, cofundador da empresa. Mesmo sem ter informações pessoais dos portadores dos smartphones, a empresa traça um perfil a partir do comportamento de geolocalização dos aparelhos. Alguém que frequenta uma academia algumas vezes por semana fica classificado num perfil de “fitness”, por exemplo. Um cinéfilo que vai ao cinema semanalmente tem o seu comportamento de consumo mapeado por essa tecnologia. Com essas informações e a customização da campanha, a taxa de cliques nos anúncios da In Loco Media é 10 vezes maior que a média da publicidade nos concorrentes Google e Facebook. Além de oferecer um serviço de entrega de mensagem publicitárias contextualizadas com a localização, a tecnologia da In Loco Media consegue medir quantos consumidores de fato atenderam à campanha. “A grande sacada da In Loco é que a gente consegue, através do nosso serviço, identificar a jornada do consumidor. Sabemos se ele entrou na loja onde foi feita a campanha ou se foi para uma concorrente, por exemplo. Unir o mundo online com o mundo offline é um grande desafio. Para a publicidade é muito difícil identificar o retorno de investimento de uma mídia. A In Loco quebra esse paradigma e identifica a efetividade do anúncio”, explica Eduardo Martins. Evoluir de uma startup com tecnologia inovadora para uma empresa que atua no competitivo mercado global aconteceu após a In Loco Media ser referendada em 2015 pelo Festival de Cannes como uma das 10 empresas mais promissoras do mundo no mercado publicitário. A partir daí, o crescimento da demanda acelerou. Em sua carteira de clientes de 200 empresas estão organizações como a Coca-Cola, Hyundai, McDonald’s, Samsumg, Pizza Hut, entre outros. Atualmente, 70% delas chegam à In Loco via agência de publicidade e os demais como clientes diretos. O aumento da demanda levou a empresa a contratar mais funcionários. O quadro de 30 pessoas em 2015 saltou para 130 neste ano, com mais 15 vagas a serem preenchidas. A empresa pernambucana já tem os pés na capital paulista, onde estão os profissionais responsáveis pelo comercial e pelo desenvolvimento de novos negócios. Mais recentemente, a In Loco Media já tem profissionais atuando também nos Estados Unidos, em São Francisco e Nova Iorque. Além da expansão internacional, a In Loco também está num momento de reposicionamento. Mais que atuar no segmento da publicidade, a empresa passa a oferecer uma plataforma de tecnologia de dados de localização com outros serviços que estão em desenvolvimento, como no segmento de segurança para bancos e um voltado para o pequeno varejo. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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Encontro do E&E discute caminhos para solução da crise

O projeto Empresas & Empresários promoveu um encontro hoje (27) na sede da TGI para apresentar um estudo do desempenho da economia pernambucana no ano de 2016 e no primeiro semestre de 2017. O debate acerca dos caminhos para enfrentar a crise brasileira resultou numa discussão sobre a urgência da reforma política e a necessidade de intensa participação popular nesse processo. Écio Costa sinalizou que apesar do desempenho muito negativo em 2016 da economia pernambucana, em 2017 foram dados sinais de melhora. O desempenho estadual no primeiro trimestre foi positivo, enquanto a média nacional seguiu no vermelho. Os Estados com economias mais desenvolvidas da região Nordeste (Bahia e Ceará) também seguiram com desempenhos negativos. "Apresentamos como foi o desempenho da economia pernambucana em 2016, como a crise brasileira que impactou o Estado de Pernambuco, os números mostram isso. Mas também o início de recuperação econômica que aparentemente estamos passando no Estado, com os número do primeiro trimestre de 2017". A projeto E&E é realizado pela TGI e pelo INTG.  A formatação e execução da pesquisa nesta edição conta com a participação do Conselho Estratégico Algomais Pernambuco Desafiado, que é um fórum constituído por lideranças pernambucanas que fazem a diferença nas cadeias produtivas do Estado e em movimentos sociais. A cobertura das discussões do conselho sobre as mudanças políticas virá na edição impressa da revista no mês de Agosto. Em setembro faremos uma matéria com foco no raio X econômico realizado pela CEDES Consultoria e Planejamento. Leia abaixo alguns comentários dos conselheiros. Roberto Pandolfi - ex-secretário de finanças da PCR “Hoje sou uma pessoa em parte pessimista, se não faremos uma reforma no Estado Brasileiro vamos passar 20 anos e não chegaremos a canto nenhum”. Fernando Carrilho - diretor financeiro da Construtora Carrilho A gente conseguiu um feito de alteração do quadro político do País dois anos atrás, através essencialmente de pressão popular muito forte. Isso colaborou para que aquele modelo político fosse substituído. Mas todos constatamos que o problema é estrutural. Mas o que percebemos é que a população não está mobilizada para forçar ou ir para as ruas para cobrar essa reforma política, para trazer um Estado mais eficiente. Minha pergunta é: se não é a pressão popular, seremos nós? Apenas através da nossa atuação vamos conseguir fazer que as raposas políticas promovam uma reforma benéfica para o Estado como um todo? Sérgio Cavalcante - CEO do Cesar Pernambuco nunca foi de esperar acontecer. Aproveitando a inspiração da Revolução Pernambucana, sempre fomos de influenciar o cenário nacional. Temos no conselho um conjunto de pessoas de altíssima influência no Estado de Pernambuco, podemos fazer mais que só chegar ao Governador. Temos um fórum bastante privilegiado que dá para discutir o posicionamento da sociedade Pernambucana em relação ao País como todo. Emílio Calado - consultor Estamos passando por um modelo em que tínhamos um setor privado grande que tinha uma dependência muito forte com o Estado. O Estado era um alavancador dessas empresas. JBS e por aí vai. Esse modelo está se transformando. E isso é muito bom para quem trabalha de forma honesta e está aí lutando. Isso será muito bom para o Brasil. O segundo ponto vai da minha percepção de que as empresas realmente estão fazendo seu papel. Olhando muito para dentro, melhorando sua eficiência e competitividade para competir no mercado, que é completamente diferente de 10 anos atrás. A área de tecnologia despontando na ajuda dessas empresas a melhorarem a sua eficiência. Vejo que sairemos dessa crise muito melhores, tanto o setor privado como público. O estrangeiro ainda olha o Brasil como um País de grandes oportunidades. O dinheiro existe e vai vir. E sempre digo aos empresários que estejam preparados para esse momento. Aí você fará bons negócios. Michele Cruz - sócia da Dupla Comunicação Acredito muito em mudança. Podemos ir além, estamos pensando em planos de comunicação de como ir além. Gostaria de enfatizar a questão do engajamento, enquanto cidadão, enquanto donos de empresa e para que as pessoas que estão dentro dos nossos negócios também se engajem nisso, também sejam cidadãos políticos. Precisamos de educação e inovação dentro do nosso negócio. Esse plano maior tem que passar por isso. Começa com o grãozinho e encontraremos um jeito de levar essa nvoa postura para fora das nossas empresas com educação e engajamento cidadão. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

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