Arquivos Economia - Página 39 De 44 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

economia

Juros pagos pelas famílias brasileiras aumentaram 36% entre 2013 e 2016

Os efeitos da crise econômica foram fortemente sentidos pelo mercado de crédito. Entre 2013 e 2016, o saldo das operações de crédito com recursos livres para pessoa física (PF) recuou 13% em termos reais, ao passar de R$ 943 bilhões para R$ 820,3 bilhões, ou seja, uma perda de R$ 123 bilhões em apenas três anos. Embora o volume de empréstimos tenha caído nesse período, a taxa média efetiva de juros cobrada cresceu mais de 16 pontos porcentuais (p.p.), ao passar de 42,9% em 2013 para 59,2% em 2016. Como consequência, o valor pago pelas famílias anualmente apenas a título de juros passou de R$ 212 bilhões em 2013 para mais de R$ 288 bilhões em 2016, um aumento de 36% em termos reais, e que corresponde a um dispêndio extra de R$ 76,3 bilhões. Com juros elevados e menor oferta de crédito, as famílias brasileiras viram sua capacidade de consumo diminuir drasticamente. É o que mostra o estudo "Juros e Inadimplência no Brasil 2014-2016", realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Banco Central contemplando apenas as operações formais de empréstimo e desconsiderando operações lastreadas em recursos direcionados. O volume de juros pagos pelas famílias em 2014 foi de R$ 251,2 bilhões, alcançando seu maior valor em 2015 (R$ 293,2 bilhões) e apresentando leve recuo em 2016, atingindo R$ 288,3 bilhões, o que representa 4,46% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e 9,2% da renda anual das famílias. Isso significa que o pagamento de juros, em termos individuais, representou um dos maiores itens de despesa das famílias, superando o dispêndio total por ano com grupos de itens como os de saúde, educação e vestuário. Mesmo diante dessas circunstâncias, as famílias brasileiras mostraram forte disposição para cortar gastos e controlar sua inadimplência no período. A taxa de inadimplência das famílias inicialmente apresentou comportamento de crescimento, saltando de 5,3% em dezembro de 2014 para 6,2% no fim de 2015 e praticamente se estabilizando em dezembro de 2016 (6,1%). Em termos de valores em atraso, nota-se claramente um forte ajuste por parte das famílias, que conseguiram reduzir em 8% o volume real das dívidas com mais de 90 dias de atraso, cujo montante caiu de R$ 53,9 bilhões em dezembro de 2013 para R$ 49,6 bilhões no fim de 2016, retração de R$ 4,3 bilhões no período. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, embora a inadimplência das pessoas físicas seja uma das questões mais preocupantes nos tempos atuais, isso se dá muito mais em decorrência da sua alta disseminação em termos do grande conjunto de famílias inadimplentes do que propriamente de seu volume agregado. Para a Federação, o custo elevado do crédito no Brasil é decorrente, obviamente, das altas taxas de juros praticadas no País, consequência direta do descontrole das contas públicas, que se refletem em uma dívida gigantesca que, em meio a crescente perda de confiança dos agentes econômicos, necessita ser financiada diariamente no mercado, com juros elevados pelo risco de descontrole. Isso também torna o setor público o maior tomador de crédito, de acordo com a Entidade, no qual os recursos são escassos, colaborando para fixação de um piso elevado para todos os demais tomadores. Em junho de 2017, a dívida pública bruta atingiu R$ 4,7 trilhões, correspondentes a 73% do PIB. Em apenas três anos e meio, essa dívida cresceu quase 70%, acrescentando quase R$ 2 trilhões ao montante do início de 2014, sendo que R$ 747 bilhões foram gerados nos últimos 18 meses, período em que a sua taxa em relação ao PIB saltou de 65% para os atuais 73%. Nesse ritmo, e com os imensos déficits públicos estimados para os próximos meses, o passivo público deve atingir, antes do fim de 2018, o delicado patamar de 80% do PIB. Para a Federação, fica evidente a pressão que uma dívida pública dessa dimensão exerce na fixação dos juros na economia. Na avaliação da FecomercioSP, seria lógico supor que com uma dívida significativamente menor, a taxa de juros necessária para seu financiamento também seria proporcionalmente inferior ao dos patamares atuais.

Juros pagos pelas famílias brasileiras aumentaram 36% entre 2013 e 2016 Read More »

Confiança do Consumidor cresce 2,14%, revela SPC Brasil e CNDL

O nível de confiança do consumidor brasileiro com a economia e com as próprias condições financeiras apresentou um leve crescimento de 2,14% na passagem de setembro para outubro, passando de 41,3 pontos para 42,1 pontos. Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), sendo que a escala do indicador varia de zero a 100 – quanto mais próximo de 100, mais otimistas estão os consumidores. Na comparação com janeiro de 2017, início da série histórica, o crescimento também foi moderado, uma vez que ele se encontrava em 41,9 pontos naquele mês. Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a economia brasileira vem dando sinais de melhora, mas apesar dessa evolução, a mudança no cenário é lenta e não foi suficiente para colocar o país no nível de atividade anterior à crise. “Para os próximos meses, espera-se que o processo de recuperação da economia produza efeitos mais perceptíveis para o consumidor, melhorando sua avaliação do momento atual e, consequentemente, a confiança. A mais aguardada mudança é a redução do desemprego, que já registrou queda nos últimos meses, mas ainda permanece elevado e foi fortemente influenciado pelo aumento da informalidade”, explica Pinheiro. O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que passou de 52,7 pontos em setembro para 54,0 pontos em outubro e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,3 pontos em outubro ante 29,8 pontos em setembro último. A escala dos indicadores varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, mais confiantes estão os consumidores. Oito em cada dez brasileiros acreditam que a economia está mal De acordo com o levantamento, 83% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 14%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 42% dos entrevistados. Mesmo em queda, a inflação é causa principal da percepção negativa da economia para 30% dos consumidores, enquanto 13% citam os altos juros. Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, 41% dos brasileiros consideram a atual situação financeira como ruim ou péssima. Outros 47% consideram regular e um percentual menor, de apenas 11%, avalia como boa. Dentre os entrevistados que exercem alguma atividade remunerada (57%), 27% consideram média ou alta a probabilidade de serem demitidos. Para 31%, o risco é baixo. O orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 43% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (32%), a queda da renda familiar (16%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (4%). Outro dado de destaque é que, considerando a parcela minoritária de consumidores que enxergam a sua vida financeira de forma positiva, 70% atribuem esse fato ao controle que fazem do seu orçamento. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o atual. “Muitos consumidores negligenciam a prática do controle orçamentário e evitam colocar, na ponta do lápis, o valor dos seus ganhos e dos seus gastos. Isso pode estar na raiz do endividamento, da inadimplência, além de constituir, no longo prazo, um impedimento à realização de sonhos”, diz. Apenas 10% dos consumidores estão pessimistas com própria vida financeira. Se considerada economia do país, percentual é de 37% A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 37% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe a vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para apenas 10%. Os otimistas com a economia são apenas 18% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 58% dos entrevistados. Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os recentes escândalos políticos surgem com força: quatro em cada dez desses entrevistados (41%) cita a corrupção com dinheiro público como a principal razão de seu desalento. Para 19%, a razão do pessimismo é o contínuo aumento do desemprego. Há ainda 14% que alegam discordar das medidas econômicas que vem sendo tomadas pelo governo. Tanto entre os otimistas com a economia do pais quanto com a própria vida financeira não sabe explicar ao certo a razão desse sentimento: apenas dizem esperar que coisas boas devem acontecer. Para a economia esse percentual é de 40%, ao passo que para a vida financeira é de 32%. Ainda com relação ao otimismo com a economia, 14% disseram que já notaram que a pior fase da crise ficou para trás e outros 12% acreditam que as pessoas estão mais otimistas que há alguns meses, razões explicam as boas perspectivas com a economia brasileira. Do lado da vida financeira, 28% veem chances de conseguir um emprego ou uma promoção na carreira e 11% acreditam que fazem uma boa estão de seus recursos, fatos que explicam o comportamento mais esperançosos desses brasileiros.

Confiança do Consumidor cresce 2,14%, revela SPC Brasil e CNDL Read More »

76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados deve movimentar R$ 30 milhões na economia do Estado

O governador Paulo Câmara realizou neste domingo (05.11), no Recife, a abertura oficial da 76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD), maior evento do setor do Norte e Nordeste. Coordenado pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco (SARA) em parceria com a Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC), a exposição reúne um total de quatro mil animais, entre equinos, bovinos, caprinos, suínos e ovinos de alta linhagem genética. Todos os anos, cerca de 200 mil pessoas, entre pecuaristas de todo o Brasil e de países vizinhos, além de grandes empresários e o público rotativo visitam a ENAPD. A expectativa é que a edição deste ano gere uma movimentação de negócios da ordem de R$ 30 milhões. Com programação das 9h à 0h, o evento segue até o próximo dia 12, no Parque de Exposições de Animais, no bairro do Cordeiro. “Pernambuco tem conseguido, apesar de tanta dificuldade que passa o Brasil, continuar avançando em todas as áreas e dando respostas. E na agricultura, nós temos uma oportunidade, agora com as chuvas, de colocar em prática muitos projetos, muitas obras, muitos investimentos e, ao mesmo tempo, continuar fazendo parcerias que possam melhorar a nossa produtividade, a inovação e, acima de tudo, os negócios. E com certeza, vai vir muita gente a essa exposição fazer negócios. E é também uma ocasião para a família vir e se divertir. E essa movimentação gera emprego e renda para um setor que precisa tanto”, ressaltou o governador. Na oportunidade, os animais expostos participam de julgamentos e podem ser comercializados em leilões ou por meio de venda direta nos pavilhões. A exposição é a oportunidade também para os criadores mostrarem o que têm sido desenvolvido na área do melhoramento genético dos animais. Durante a programação, as empresas estarão expondo os mais diversos produtos e serviços, tais como máquinas e implementos agrícolas, como veículos automotores leves e pesados, tratores, motos, lanchas, colheitadeiras, ordenhadeiras mecânicas, arados, roçadeiras, forrajeiras, balança para animais, troncos de contenção, equipamentos de irrigação, coleta e resfriamento de leite e outros implementos agrícolas. Também haverá estandes de instituições financeiras com linhas de crédito para compra de animais, máquinas e implementos; órgãos públicos e privados, além de universidades, que estarão presentes com estandes institucionais, promovendo palestras; e ainda feira de artesanato e artigos populares. Também serão expostos e comercializados aves e outras espécies, como coelhos e peixes ornamentais. Nos leilões, serão comercializados equinos das raças Manga Larga Machador e Quarto de Milha; bovinos das raças Girolando, Gir, Nelore e Sindi; ovinos da raça Santa Inês, além de muares e jumentos. Para o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Wellington Batista, além da importância econômica e dos novos negócios que são gerados, a Exposição de Animais é a oportunidade das pessoas que não tem acesso a esse universo agrícola de conhecerem um pouco mais dos animais e tudo o que engloba a feira. “Um evento múltiplo, que traz lazer, mas gera oportunidades de negócios para a agricultura, para a agropecuária”, registrou. ESTANDE DA SARA - Durante todo o evento, a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária manterá um estande para divulgação de suas principais ações e atividades desenvolvidas, bem como das vinculadas: Adagro, Ceasa, IPA, Iterpe e Prorural. Dentre as ações, estão previstas a exposição do escritório móvel itinerante de regularização fundiária; exposição de sementes; e a feira da agricultura familiar, onde 32 agricultores estarão expondo seus produtos, a exemplo de artesanato e orgânicos. O Ceasa, por sua vez, vai fazer distribuição de sopa, além de um sorteio de cesta de frutas. No Programa Leite de Todos, uma vaca holandesa feita em fibra de vidro, nas mesmas dimensões e características de um animal daquela raça, será um grande atrativo, sobretudo para as crianças, que poderão tirar o próprio leite a ser consumido direto de uma torneirinha semelhante à teta da vaca. Também será promovido um ciclo de palestras, entre os dias 07 e 10 de novembro, das 10h às 16h, a ser realizado dentro de um auditório instalado no estande da secretaria. O objetivo é levar informações tecnológicas desenvolvidas na SARA através de seus técnicos. Com palestrantes técnicos do IPA, Iterpe e Ceasa, o evento terá como público alvo alunos de escolas agrícolas, alunos das ciências agrárias e o público em geral, além de beneficiários do Programa Leite de Todos, com turmas de 30 participantes. “Diante desses muitos desafios, era de se esperar que a realização da exposição de animais fosse suspensa, como ocorreu em varias localidades do Nordeste. Mas em Pernambuco isso não aconteceu, porque em nenhum momento nós nos deixamos abater diante dos desafios. Pelo contrário, confiamos em Deus, nos revestimos de coragem e determinação, seguimos em frente e conseguimos chegar a 76ª edição ininterrupta. E o apoio do governador Paulo Câmara foi primordial para isso”, declarou o diretor-presidente da Sociedade Nordestina de Criadores, Emanuel Rocha. Estiveram presentes também os secretários estaduais João Campos (chefe de Gabinete), Nilton Mota (executivo da Casa Civil) e Alexandre Valença (Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificações); além da gerente geral da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), Erivânia Camelo.

76ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados deve movimentar R$ 30 milhões na economia do Estado Read More »

Confiança do comércio sobe 3,3 pontos em outubro, segundo a FGV

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 3,3 pontos na passagem de setembro para outubro deste ano e atingiu 92,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Com essa, que é a segunda alta consecutiva, o indicador registra o maior nível desde agosto de 2014 (quando alcançou 92,7 pontos). Segundo a FGV, o empresário do comércio está mais confiante tanto em relação ao momento atual quanto em relação ao futuro. O Índice de Expectativas, que avalia as opiniões sobre os meses seguintes, teve uma alta de 4,1 pontos e atingiu 99,2 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que avalia as opiniões dos empresários sobre o momento presente, subiu 2,3 pontos e alcançou 86,2. De acordo com o coordenador da pesquisa, Rodolpho Tobler, a alta do índice nos últimos dois meses “reforça a percepção de que o efeito da crise política de maio passou completamente e de que os indicadores de confiança do setor retomam a tendência de alta do início do ano", afirmou, em referência às denúncias dos executivos do grupo J&F, Wesley e Joesley Batista, que gravaram o presidente Michel Temer e outras autoridades, o que deu início a investigação por suspeita de corrupção passiva e impactou o mercado. "O movimento sugere que o segmento segue em recuperação lenta, sob influência da inflação baixa e do ciclo de redução das taxas de juros”, completou Tobler. (Agência Brasil)

Confiança do comércio sobe 3,3 pontos em outubro, segundo a FGV Read More »

Sete em cada dez brasileiros não conseguiram guardar dinheiro em agosto, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL

O brasileiro segue enfrentando dificuldades para terminar o mês com sobras de dinheiro. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam que 73% dos consumidores não conseguiram guardar nenhuma parte de seus rendimentos no último mês de agosto. Apenas 20% dos entrevistados foram capazes de poupar ao menos parte do salário que recebem. Entre os consumidores das classes C, D e E, o índice é ainda menor e cai para 15% das pessoas consultadas. Nas classes A e B, a proporção de poupadores cresce para 36%, mas ainda assim, é a minoria. De acordo com o indicador do SPC Brasil, o número de poupadores tem se mantido estável em um baixo patamar nos últimos meses. Em julho, o percentual de poupadores havia sido de 19% e em junho, de 21%. Entre os que conseguiram poupar no último mês de agosto e se recordam do valor, a média dos recursos guardados foi de R$ 516. Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 49% justificam receber uma renda muito baixa, o que inviabiliza ter sobras no fim do mês. A falta de renda, em meio a um cenário de desemprego, também pesa, sendo mencionada por 17% desses entrevistados. Há ainda 15% de consumidores que disseram ter enfrentado imprevistos e 12% que reconhecem ter dificuldades para controlar gastos e manter a disciplina de poupança. “Mesmo que não se poupe grandes quantias, o hábito de guardar dinheiro ajuda o consumidor a não extrapolar os ganhos e manter um maior controle de suas finanças. Mais importante do que o valor que se guarda, é a regularidade com que se faz a poupança”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 36% dos poupadores guardam dinheiro para lidar com imprevistos e 51% tiveram de sacar recursos em agosto Segundo o indicador, o principal propósito para aqueles que têm como hábito poupar, é a proteção contra imprevistos, mencionada por 36% dos entrevistados. Em seguida, aparece a intenção de garantir um futuro melhor para a família (25%), se prevenir caso fiquem desempregados (25%) e a realização de algum sonho de consumo (20%). Já a aposentadoria foi lembrada por apenas 11% desses poupadores. Outro dado que o levantamento mostra é que mais da metade (51%) dos brasileiros que possuem reserva financeira tiveram de sacar ao menos parte desses recursos no último mês, sendo que para 13% a necessidade foi ter de pagar alguma dívida, 12% para pagar contas básicas da casa e 11% para cobrir despesas extras. “Cada reserva deve ter uma finalidade. Ela pode ser para imprevistos, para conquistar um sonho ou para aposentadoria. O ideal é que não se misture esses recursos e que só se faça o resgate no período adequado”, explica a economista do SPC Brasil. 62% recorrem à caderneta de poupança; 42% dos que guardam dinheiro em casa, veem liquidez como vantagem Mesmo entre os poupadores, o levantamento descobriu que há falta conhecimento sobre opções mais rentáveis de investimento. A maioria (62%) desses entrevistados recorre a velha caderneta de poupança para guardar seus recursos. Outros 19% deixam o dinheiro guardado na própria casa. Em seguida, aparecem de forma mais pulverizada os fundos de investimento (9%), previdência privada (7%), tesouro direto (7%), CDBs (5%) e ações em bolsas (4%). “A preferência majoritária pela poupança ou por guardar dinheiro na própria casa demonstra que até mesmo entre aqueles que têm o hábito de guardar dinheiro, há inércia na busca de informação de modalidades disponíveis e cuidado em buscar aplicações adequadas para cada tipo de objetivo financeiro”, afirma a economista Marcela Kawauti. A poupança também acaba sendo o destino mais usual para os recursos financeiros porque é a modalidade mais conhecida dos investidores: 75% dos que não se utilizam dela pelo menos já ouviram falar a seu respeito. No caso da previdência privada, 49% já ouviram falar nessa modalidade. Outras opções que são conhecidas apenas pela minoria dos consumidores são os fundos de investimento (36%), ações (35%), CDBs (25%) e tesouro direto (24%). Quanto aos brasileiros que guardam o dinheiro em casa, a principal razão mencionada, por 42% desses entrevistados, é a liquidez – ou seja, a facilidade para dispor desse dinheiro quando precisam usá-lo em momentos de necessidade. Também se destacam a percepção de que não vale a pena deixar pouco dinheiro investido em banco (35%) e a sensação de segurança (15%). O educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’ orienta que nesses casos, se a preocupação do consumido for a liquidez, “o dinheiro pode ser mantido em uma conta poupança, de onde pode ser retirado com facilidade. Dessa forma, o dinheiro não fica parado, pode ser sacado a qualquer momento e não deixa o consumidor vulnerável, uma vez que os recursos guardados na própria casa podem ser roubados ou perdidos”, afirma Vignoli.

Sete em cada dez brasileiros não conseguiram guardar dinheiro em agosto, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL Read More »

Pernambuco foi quem mais gerou empregos formais em setembro

O Brasil fechou o mês de setembro com nova alta no saldo de empregos formais – a sexta consecutiva e a sétima no ano. O crescimento foi de 34.392 postos de trabalho, aumento de 0,1% em relação ao estoque do mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Ministério do Trabalho. Pernambuco foi o grande destaque do levantamento, pois foi o Estado que apresentou o melhor resultado, abrindo 13.992 novos empregos formais. Os números de Pernambuco foram motivados principalmente pela expansão da Indústria de Transformação (+10.073 postos), Agropecuária (+3.728 postos), Comércio (+824 postos) e Construção Civil (+201 postos). Essas novas vagas de trabalho nas empresas pernambucanas representam 40,6% do total nacional. “Esses números do Caged mostram aquilo que a gente vem dizendo sempre: Pernambuco está fazendo o seu dever de casa, no momento em que a economia começar a se recuperar, seremos os primeiros a retomar o crescimento, especialmente a geração de empregos”, avaliou o governador Paulo Câmara. Além de Pernambuco, também se destacaram os estados de Santa Catarina (+8.011 empregos), Alagoas (+7.411), Pará (+3.283), Paraná (+2.801), Bahia (+2.297), e Ceará (+2.161). Por outro lado, o Rio de Janeiro (-4.769 empregos), Minas Gerais (-4.291) e Goiás (-3.493) tiveram as maiores reduções no estoque de empregos em setembro. O saldo de setembro foi impulsionado pela alta em três regiões, com destaque para a Região Nordeste, que fechou o mês com abertura de +29.644 postos. As regiões Sul (+10.534 postos) e Norte (+5.349 postos) também tiveram números positivos. Já nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste houve redução, respectivamente, de -8.987 postos e -2.148 empregos. Quem estiver procurando emprego, pode se dirigir a uma das 29 unidades de atendimento da Agência do Trabalho mantidas em todo o Estado pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação do Governo de Pernambuco. A Agência do Trabalho segue as diretrizes do Sistema Nacional de Emprego - SINE, de forma integrada em todas as unidades, mediante aprovação de suas ações pela Comissão Estadual de Emprego (CEE-PE). Além disso, diariamente são divulgadas vagas de emprego no site www.sempetq.pe.gov.br A Agência oferece à população serviços que proporcionam sua inserção ou reinserção no mercado de trabalho, contemplando desde a emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, ao encaminhamento a vagas de emprego e à habilitação ao Seguro Desemprego.

Pernambuco foi quem mais gerou empregos formais em setembro Read More »

Cenário econômico sinaliza descolar do político

"A crise é conjuntural, estruturalmente o País está bem". A afirmação é da jornalista Cristiana Lôbo, no 2º Encontro de Empreendedorismo, que aconteceu hoje no Recife, realizado pelo Shopping Patteo Olinda, Fecomércio-PE e Sebrae/PE. A jornalista avalia que a retomada da economia brasileira será lenta e demorada, mas que as perspectivas são positivas. Ela pontuou que a recuperação do consumo das famílias, o combate à corrupção e a biodiversidade brasileira são alguns dos elementos que tendem a atrair investimentos externos nos próximos anos para o País. Mesmo diante do turbulento cenário político, a Cristiana apontou com números que a roda da economia recomeçou a girar no Brasil. Sobre a retomada da economia, a referência da jornalista foi o indicativo de recuperação do PIB brasileiro, que cresceu 0,6% no trimestre, de acordo com pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE. Além do PIB, Lôbo ressaltou que a grande novidade do cenário econômico é a retomada do consumo das famílias (1,5% no período). Ela chamou esse desempenho recente da economia brasileira como um ponto de inflexão, após semestres de queda. Como pontos atrativos para investimentos estrangeiros, Cristiana pontuou que o combate à corrupção é um fenômeno que veio para ficar. Outro destaque apontado pela jornalista é a biodiversidade brasileira. "Acompanhando a visita dos presidentes à Brasília, todos destacam o potencial da biodiversidade brasileira", afirma. Ela destaca que o País tem pilares muito valorizados pelos investidores internacionais, como um grande potencial de produção de energias renováveis e o fato do País possuir o segundo maior reservatório de água doce do mundo. Mencionando uma pesquisa da consultoria PwC sobre as perspectivas de desempenho da economia mundial nas próximas décadas, Cristiana ressaltou que o Brasil tem uma grande oportunidade de jogar um papel mais relevante no cenário internacional. "A economia mundial vai dobrar em 30 anos, principalmente impulsionada pelos países emergentes que irão crescer o dobro do que crescerão os países mais ricos, como a Alemanha, Japão e Coreia. O Brasil está no pelotão de frente entre os Países promissores, mas é preciso investir e melhorar o desempenho na educação, inovação e ciência e tecnologia", sinaliza. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@revistaalgomais.com.br)

Cenário econômico sinaliza descolar do político Read More »

Contratos de energia elétrica do Estado ganham agilidade

Com ações voltadas para o contingenciamento dos gastos públicos, principalmente diante de uma grave crise econômica que o País enfrenta, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Administração (SAD), deu mais um passo para reduzir despesas e promover investimentos em políticas públicas em prol da população pernambucana. Alinhada às diretrizes governamentais, a Secretaria Executiva de Administração (SEADM/SAD), através da Lei nº 16.062, de 12/06/2017, instituiu competência à SAD para realização dos procedimentos licitatórios dos contratos de energia elétrica nos órgãos da Administração Pública Estadual. Para atender a Resolução 714/2016, será realizada uma dispensa única de licitação. O Secretário de Administração, Milton Coelho, apontou as vantagens que este modelo de licitação única traz para o Estado. “Cada dispensa licitatória tem um custo, além disso, demanda tempo e material humano para serem elaboradas. Imaginemos que 100 órgãos solicitem (cada um) um projeto de energia elétrica. Isso iria demandar 100 dispensas. Além de tornar mais célere a tramitação deste tipo de licitação junto à SAD, o Governo irá reduzir gastos públicos”, ressalta Milton Coelho. “Antes, o processo de licitação para contratos de energia era exclusivamente para os de alta tensão. Porém, após a resolução 714, de julho de 2016, veio uma nova orientação da ANEEL, informando que todos os contratos de energia firmados com concessionárias do Poder Público, tinham que ser através de dispensa de licitação ou inexigibilidade”, completa o Secretário Executivo de Administração, José Augusto Bichara Filho. Já a Chefe do Núcleo Técnico de Água e Energia do Estado, Michelle Ferro, explica que a mudança só foi possível após consulta junto a PGE. “Fizemos uma consulta junto à PGE e eles confirmaram que seria possível fazer esta dispensa no formato “guarda-chuva. Ou seja, todos os órgãos aderem à dispensa única de licitação, elaborada pela SAD, depois firmam o contrato com a Celpe”, detalhou ela, informando ainda que o Estado possui mais de dois mil contratos de baixa tensão, o que equivale a 70% do total. O restante é de alta tensão. Michelle Ferro esclarece ainda que a SAD não firma contratos diretamente com a Celpe. “A SAD emite o parecer ao órgão. Caso seja aprovada a solicitação, o órgão estadual terá que anexar toda a documentação necessária para firmar o contrato de energia elétrica com a concessionária, no caso a Celpe, obedecendo a resolução 414/2010, de acordo com a determinação da Aneel” explica a chefe do Núcleo. Para que fosse elaborado o procedimento único de licitação foi necessário fazer também um Termo de Referência (TR), especificando vários pontos dos contratos de energia elétrica (de baixa e alta tensão). A elaboração deste TR contou com apoio irrestrito da Gerência Geral de Licitações (GGLIC), vinculada à Secretaria Executiva de Compras e Licitação (Selic/SAD). Cada contrato tem uma duração de 12 meses. “Este contrato é automaticamente prorrogado, conforme prevê a normatização da ANEEL. Verificamos o comportamento do órgão solicitante nos últimos 12 meses, caso a solicitação esteja de acordo com o perfil do órgão no ano anterior, ele terá direito a aderir à dispensa única de licitação”, conclui Michelle. (Governo do Estado de Pernambuco)

Contratos de energia elétrica do Estado ganham agilidade Read More »

Usina Cruangi injeta R$ 100 milhões na economia da Mata Norte

O início oficial da moagem,na última sexta-feira (25.08), da safra 2017/2018 de cana-de-açúcar da Usina Cruangi, no município de Timbaúba (Mata Norte), consolida o esforço do Governo de Pernambuco para garantir a retomada do setor no Estado. Durante o ato, o governador Paulo Câmara realizou o acionamento das moendas do parque fabril, que injeta R$ 100 milhões por ano na economia da região, gerando mais de 3,5 mil empregos diretos. "Fico muito feliz em participar da abertura dos trabalhos aqui, hoje. Cruangi passou por muitos momentos de dificuldade, mas voltou a funcionar e a cumprir o seu papel de gerar emprego, de gerar renda e fazer com que a economia da Mata Norte volte a avançar. O momento é difícil, mas a gente tem a plena confiança de que essa safra de 2017 vai ser melhor do que a dos anos anteriores", ressaltou o governador, completando: "São mais de três mil empregos que estão sendo gerados nesta atividade. E isso, em um momento de dificuldade que passa o Brasil, mostra que Pernambuco está no caminho certo e na busca, realmente, de melhorar a condição de vida do seu povo". Em 2015, o Governo de Pernambuco concedeu benefício fiscal nas operações com Álcool Etílico Hidratado Combustível (AEHC), proporcionando uma redução de 50% na carga tributária para usinas em Recuperação Judicial inativas há mais de um ano e que estejam arrendadas a cooperativas de produtores de cana-de-açúcar. A iniciativa possibilitou a retomada da produção em duas grandes usinas da Zona da Mata, Cruangi e Pumaty, que se encontravam paralisadas e em processo de recuperação judicial, através de arrendamento as Cooperativas de Produtores de Cana, AGROCAN e COAF, como forma de soerguimento do setor sucroalcoleiro, apoiada pelo Governo do Estado "É um anseio antigo de todos nós que a atividades do açúcar e do álcool tenham condições de se desenvolver e de buscar uma produtividade e competitividade cada vez maior. Foram dois anos produzindo álcool. Agora, será álcool e açúcar. Isso demonstra a capacidade da COAF, que administra Cruangi, de avançar nesse sentido. O que a gente espera é que a produção continue crescendo, gerando mais empregos e movimentando cada vez mais dinheiro para a economia da região", reforçou o governador Paulo Câmara. Juntas, as fábricas reabertas já empregam mais de 10 mil pernambucanos. "Enquanto o Estado de São Paulo fechou mais de 80 usinas em 2015, Pernambuco, sob a liderança do nosso governador Paulo Câmara, reabriu outras três. Então, isso é uma prova de que, quando a gente junta a sociedade civil organizada, com os produtores e o Governo do Estado, a gente encontra soluções para garantir o desenvolvimento econômico e social das regiões", frisou o secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota. A expectativa é de que Cruangi produza, nesta safra, cerca de 18 milhões de litros de álcool, através da moagem de 500 mil toneladas de cana-de-açúcar; além da produção de 600 mil sacas, de 50 kg cada, de açúcar; como explica o diretor da Cooperativa dos Fornecedores de Cana (COAF), Alexandre Andrade. "Vamos, com essa safra, gerar um aumento de 45% na produção total da usina. A gente sabe que a nossa responsabilidade é grande, mas a gente fica satisfeito em poder contar com o apoio do Governo do Estado para realizar esse trabalho, que tem gerado tantos empregos. Muitas famílias vão viver, se sustentar através dessa unidade industrial que está funcionando", declarou. Seu Genival Francisco da Silva, de 61 anos, foi operário da Usina Cruangi por 38 anos, até o seu fechamento em 2012. Desde a reabertura, ele estava ansioso para voltar ao trabalho, e, há cinco meses, foi readmitido. "Durante esse tempo que eu fiquei desempregado, fui vivendo com o dinheiro dos bicos de pedreiro. E desde que voltei pra cá, as coisas melhoraram. Não só para mim, mas para muitas pessoas daqui", disse. Seu Genival é morador da Vila Olho D'água e sustenta a esposa e quatro filhos com o salário que recebe da usina. REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - Na oportunidade, foram entregues 169 títulos de posse aos agricultores do assentamento estadual Panorama, de Timbaúba, e outros 40 para moradores do assentamento Pituassu, de Itaquitinga. Com a ação, será assegurado às famílias beneficiadas o acesso às políticas públicas de desenvolvimento rural para sua produção e melhoria da qualidade de vida. Em nome do povo de Timbaúba, o prefeito Ulisses Felinto agradeceu a presença e a parceria do governador Paulo Câmara, que tem estado atento aos anseios da região. "Quando essa usina fechou, foi um verdadeiro caos para Timbaúba e para a região. Mas graças a um conjunto de esforços do Governo, tanto de Eduardo Campos quanto de Paulo Câmara, assim como o apoio dos fornecedores, que acreditaram nesse desafio. Enfim, graças à união de muita gente, conseguimos reabrir Cruangi e empregar tanta gente da nossa cidade e da Mata Norte", disse. (Governo do Estado de Pernambuco)

Usina Cruangi injeta R$ 100 milhões na economia da Mata Norte Read More »

Nordeste apresenta menor inflação acumulada nos últimos 12 meses desde 2008

Mesmo considerada alta em relação aos dados nacionais, a inflação dos últimos 12 meses na Região Nordeste, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e registrada em 3,32%, é a menor desde 2008, quando começou a série histórica da região. A informação é do Diário Econômico, documento elaborado pelo Escritório de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), vinculado ao Banco do Nordeste. A inflação de julho, que ficou em 0,26%, também é a mais baixa para o mês desde 2014, quando houve o índice ficou em 0,36%. O acumulado do ano também segue o ritmo de queda, só que mais intensa: 1,91%, se comparado aos 5,75% registrados no mesmo período de 2016. Para o economista do Etene, Aírton Saboya, essas quedas se explicam pela retração econômica atual, quando a demanda por produtos e serviços está menor. “Com a economia em retração em diferentes produtos, há benefícios para o consumidor. No caso dos serviços, a redução de preços é mais lenta e o consumidor busca substituí-los.” Dentre os nove grupos pesquisados pelo Etene, habitação é o que tem maior impacto na formação do indicador inflacionário do Nordeste. Em julho, esse grupo apresentou alta de 1,40%. Já os grupos “artigos de residência” e “alimentos e bebidas” apresentaram deflação (diminuição do índice de preços): 0,60% e 0,05%, respectivamente. Saboya explica que a deflação dos alimentos é um reflexo da melhoria da safra agrícola, sobretudo após seis anos de seca intensa na região. Considerando Recife, Salvador e Fortaleza, as três regiões metropolitanas do Nordeste pesquisadas pela Etene, a energia elétrica residencial foi um dos itens que teve maior elevação de preços em julho, devido, conforme o economista, ao reajuste recente e também aos baixos níveis dos reservatórios onde há hidrelétricas. No Recife, a alta foi 4,51%, seguido de Salvador, com 4,41% e Fortaleza, com 3,50%. (Agência Brasil)

Nordeste apresenta menor inflação acumulada nos últimos 12 meses desde 2008 Read More »