Arquivos Economia - Página 41 De 47 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

economia

BNDES planeja atuação no Nordeste

Em 2017 o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) empregou na região nordestina 20% do total de investimentos realizados. A informação é do chefe de Departamento Regional Nordeste do BNDES, Caio Ramos, que foi palestrante da reunião do Conselho Estratégico Algomais Pernambuco Desafiado, ocorrida em abril. O encontro faz parte da Pesquisa Empresas & Empresários, que é realizada pela TGI e INTG, com patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco. Entre 2007 e 2017, o banco destinou R$ 190,2 bilhões para o Nordeste, o que representou 13,3% do total investido na década. “Esse percentual é fruto de um crescimento nos últimos anos, visto que em 2007 os aportes na região representavam apenas 8% do total”, informa Ramos. A maior parte dos investimentos foram em infraestrutura (68% do total em 2017), com obras como ferrovias e sistemas de abastecimento. Mas um setor que ganhou destaque foi o de energias renováveis, principalmente com a implantação dos parques eólicos. Entre 2012 e 2017, foram aplicados R$ 23,82 bilhões no Nordeste neste segmento. Valores que representam 19,9% de todo o aporte do banco no período na região. Nos dois últimos anos, o desembolso do BNDES em Pernambuco foi de R$ 1,7 bilhão. Muito inferior aos anos anteriores, antes do agravamento da crise econômica. As principais operações apoiadas pelo banco foram no Estaleiro Atlântico Sul, na Petroquímica Suape e na Fiat, além do apoio ao próprio Governo do Estado de Pernambuco. O município que mais recebeu recursos neste período foi Ipojuca, onde está localizado o Pólo de Suape. A instituição tem destinado uma atenção especial ao fomento de cadeias produtivas estratégicas, como a de energias renováveis e a indústria automotiva. “O Nordeste é um dos lugares onde podemos fazer investimentos e ter um retorno mais rápido, pois há uma grande deficiência de infraestrutura na região”, explica Caio Ramos. O diretor do BNDES, que é o terceiro maior banco de desenvolvimento do mundo, destacou que a instituição financiou diversos projetos na última década, fundamentais para o crescimento do desempenho econômico regional recente acima da média nacional. Dentro de um recorte mais social da atuação da instituição, o chefe do departamento regional ressaltou o financiamento dos bancos de sementes crioulas do semiárido e da construção de cisternas. “Desde 2013, o BNDES apoiou a implementação de cisternas para produção da segunda água (voltada para produção de alimentos), que são destinadas a famílias rurais de baixa renda”, conta Caio Ramos. Ele afirma que um novo projeto foi contratado para implantação de 6.821 tecnologias sociais em 68 municípios dos nove estados do Semiárido, no valor de R$ 100 milhões. Na missão estratégica do banco até 2035, Caio destacou três áreas de maior interesse da instituição: infraestrutura; estrutura produtiva (que está relacionada ao apoio à transformação de modelos de negócio tradicionais e à inserção do Brasil na economia global e do conhecimento); e em educação, saúde e segurança. Como alvos transversais do BNDES estão o estímulo à sustentabilidade, à inovação, ao desenvolvimento regional e do mercado de capitais. Apenas no fomento à inovação, o banco dedicou em 2017, 3,2% do seu desembolso total no ano. A critério de comparação do foco dado a essa questão, em 2009 apenas 0,4% dos recursos do BNDES tinham sido voltados para projetos inovadores. “O investimento em inovação é relevante, considerando o momento econômico o País, que está cortando recursos nesta área. Alguns desses valores, inclusive, são não reembolsáveis, para incentivar o aumento da produtividade regional e o avanço tecnológico”, destaca Ramos. E&E Com o tema Pernambuco Além da Crise, a pesquisa Empresas & Empresários tem o desafio de mapear quais foram as ações do empresariado pernambucano para superar a recessão econômica que se abateu no País nos últimos anos. A TGI e o INTG estão convidando as companhias dos 15 principais setores produtivos do Estado para responderem a um questionário (disponível no site: www.algomais.com/pesquisa). Os melhores cases de cada setor e um geral serão reconhecidos com o Prêmio Quem Faz Algomais por Pernambuco.

BNDES planeja atuação no Nordeste Read More »

5ª Semana Nacional de Educação Financeira terá programação gratuita

No período de 14 a 20 de maio, o Conselho Nacional de Educação Financeira (CONAF), que é conduzido pelo Banco Central do Brarsil, realizará a 5ª Semana Nacional de Educação Financeira. O evento acontece em todo o país, conscientizando a população sobre a educação financeira, através de palestras e seminários realizados em colégios, faculdades, universidades, entidades públicas e privadas. O Sebrae-PE participa da Semana levando o seminário Finanças Empresariais e Ferramentas Digitais de Gestão para Pequenos Negócios para todo o estado de Pernambuco, com o intuito de capacitar empreendedores a promover uma melhor gestão financeira em seus negócios. O seminário tem como objetivo orientar os empreendedores sobre o uso adequado de serviços financeiros, bem como a importância da utilização de ferramentas digitais na gestão do negócio. De acordo com João Albuquerque, analista do Sebrae-PE e coordenador da ação no estado, a instituição vem capacitando pequenos empreendedores para que seus negócios possuam uma vida financeira mais saudável. “Queremos capacitar o pequeno empresário para que ele se planeje mais e possa gerir melhor seu negócio. Para que saiba fazer uma melhor gestão do crédito, utilizando bons planos de negócios, visando minimizar os riscos do investimento”, pontuou. “Incluímos no seminário o tema Ferramentas Digitais de Gestão, para que o empreendedor possa ter mais caminhos e facilidades na sua organização financeira, aliando a tecnologia ao desenvolvimento de sua gestão e de seu negócio”, completa João Albuquerque. O Seminário e a 5ª Semana Nacional de Educação Financeira foram englobadas em 2018 na programação do Sebrae-PE da décima semana do MEI, por acontecer no mesmo período. PROGRAMAÇÃO - SEBRAE 18h - Credenciamento 19h - Abertura de boas vindas 19h15 - Palestra: Finanças Empresariais 20h15 - Palestra: Ferramentas Digitais de Gestão 21h15 - Debate (participação do público com dúvidas e esclarecimento) 22h – Encerramento Segunda-feira, 14 de maio - Serra Talhada: Sebrae - Sertão Central, Moxotó, Pajeú e Itaparica | Praça Barão do Pajeú, 929, Centro - Cabo de Santo Agostinho: Auditório do CAM (Centro Administrativo Municipal) - Limoeiro: Secretária de Industria e Comércio |Av. Santo Antônio, 199, Centro - Timbaúba: CDL Timbaúba | Rua Maciel Pinheiro, 200, Centro Terça-feira, 15 de maio - Araripina: Sebrae Sertão do Araripe | Rua Ver. José Santiago Bringel, 70, Centro - Petrolina: Sebrae Sertão do São Francisco | Av. 31 de Março, s/n, Centro de Convenções Quarta-feira, 16 de maio -Recife: Sebrae | Rua Tabaiares, 360, Ilha do Retiro Quinta-feira, 17 de maio - Caruaru: Auditório da ACIC - R. Armando da Fonte, 15, Maurício de Nassau      

5ª Semana Nacional de Educação Financeira terá programação gratuita Read More »

Confiança do empresário pernambucano se mantém estável em abril

Mesmo a economia dando sinais de melhora, em função da recuperação, os empresários pernambucanos estão menos otimistas. É o que revela os dados da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), sobre o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do mês de abril. Segundo a pesquisa, o ICEI caiu 0,6 ponto entre março e abril de 2018, ficando estável em relação ao mês anterior. Com a queda pelo segundo mês consecutivo, o ICEI do Estado alcançou 55,1 pontos. Apesar da baixa, a confiança do empresário pernambucano não apresenta grandes variações com relação a sua tendência histórica. Além disso, por estar acima dos 50,0 pontos, continua a indicar otimismo. O ICEI encontra-se 1,8 ponto acima do registrado em abril de 2017. A queda do ICEI pernambucano deve-se principalmente às expectativas menos otimistas. O índice de Expectativas caiu 2,9 pontos na comparação com março de 2018 e atingiu 56,7 pontos no estado. O índice é 0,2 ponto superior ao registrado em abril de 2017. Os subcomponentes desse índice que mensuram as expectativas com relação à economia brasileira, ao estado e à empresa também apresentaram bom desempenho este mês com relação ao mês anterior e ao mesmo período de 2017. O índice de Condições Atuais registrou um amento de 3,2 pontos em relação ao mês anterior e marcou 51,8 pontos em Pernambuco. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, o índice apresentou melhora de 6,0 pontos. Os subcomponentes desse índice que avaliam as condições atuais com relação à economia brasileira (52,9), à empresa (52,0) e ao estado (50,3) aumentaram com relação ao mês anterior, ultrapassando a linha dos 50 pontos, indicando que o empresário percebe melhora das condições correntes de Pernambuco.

Confiança do empresário pernambucano se mantém estável em abril Read More »

Startups: atalho para inovação

Pernambuco tornou-se um solo fértil para o surgimento de startups. É o Estado que possui a maior concentração dessas empresas embrionárias no Nordeste, de acordo com a Associação Brasileira de Startups. Somente no Recife são mais de 300 em diferentes estágios de maturação. Um ecossistema onde já surgiram exemplos disruptivos como a In Loco Media (que faturou R$ 50 milhões em 2016) e que desperta interesse dos setores produtivos tradicionais em busca de soluções inovadoras. “As startups vão modernizar as empresas tradicionais. A expectativa é que elas encontrem novos modelos produtivos ou mesmo novos produtos, resolvendo problemas das organizações e da sociedade”, afirma Sérgio Cavalcante, CEO do C.E.S.A.R.. Ele revela que as corporações dos segmentos historicamente em atividade no Estado já estão de olho nos jovens empreendedores. “Os empresários estão atentos para as mudanças e inovações. Não querem perder o bonde, como aconteceu com várias empresas como a Blockbuster, que morreu com o surgimento da Netflix”. Todo esse vigor de inovação conta com incentivos das 15 incubadoras em operação no Estado, cada uma abrigando em média oito startups, segundo a Secretaria de Ciência e Tecnologia estadual. No Recife, inclusive, surgiu uma comunidade dessas empresas para apoiar práticas colaborativas e de empreendedorismo para todo esse ecossistema, a Manguez.al. Dessa iniciativa nasceu informalmente um grupo composto somente por startups da área de saúde (o Mangue Health) que têm projetos com alto potencial, como a Neurobots. Fundada em 2016 e instalada no Parktel, a empresa desenvolve um exoesqueleto controlado pelo cérebro e usado na reabilitação de pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC). Os dois sócios, Vitor Hazin e Júlio Dantas, estão ainda terminando a graduação em engenharia biomédica. “A intenção é reabilitar de forma mais efetiva o movimento perdido do paciente, por meio de um equipamento que faz a interface cérebro-máquina”, diz Hazin. Segundo estudos de universidades alemãs, o tratamento apresenta um resultado 30% superior ao dos métodos tradicionais. Apesar de jovem, a Neurobots arrebatou alguns editais e prêmios que permitiram à empresa contar hoje com um profissional trabalhando em tempo integral no desenvolvimento do projeto, o mestre em inteligência artificial José Menezes. Ainda neste ano a equipe será ampliada para oito pessoas e até 2019 deverá receber um aporte de R$ 800 mil. Em fase de testes, o produto tem previsão de chegar no mercado ainda neste ano. “A demanda é muito latente por esse tipo de reabilitação. No Brasil são 300 mil casos de AVC por ano. Queremos atender primeiro, a partir de maio, na vertente de home care, e, na segunda etapa, fornecer esses equipamentos para as clínicas de reabilitação neurológicas”, projeta Júlio. No Brasil há mais de 16 mil serviços especializados nesse segmento. Ainda no setor de saúde, outra startup promissora é a Epitrack. Com produtos já lançados no mercado, a empresa ficou conhecida por desenvolver a plataforma de vigilância de epidemias durante a Copa do Mundo de 2014, quando o País passava por um surto de sarampo. A mesma tecnologia foi usada nos Estados Unidos e Canadá no mapeamento dos casos provocados pelo vírus influenza. O sucesso do aplicativo e os recursos que foram aportados durante o mundial deram musculatura para os primeiros passos da empresa, que hoje tem nove pessoas trabalhando, sendo uma delas em Londres. Outro produto da Epitrack é o Clinio, aplicativo que reúne médicos de diversas especialidades para atender pacientes em domicílio. “O alvo dessa iniciativa é beneficiar os mais de 2,5 milhões de brasileiros que saíram dos planos de saúde nos últimos dois anos”, destaca Onício Neto, fundador da startup. No app os pacientes informam seus sintomas antes de chamar o profissional. Mais de 130 médicos do Recife e de Jaboatão e cerca de 2,3 mil usuários estão cadastrados. Com as informações desse serviço, a empresa consegue também entender como está a evolução das doenças em cada área da cidade. A Epitrack realiza ainda um serviço de big data, análise de informações do banco de dados dos hospitais e planos de saúde. “Muitas dessas empresas têm informações supervaliosas e nem sabem disso. Nosso trabalho é para ajudar esses players a tomar decisões que podem reduzir os seus gastos, dar uma maior eficiência aos processos e mostrar como ter a melhor assistência com menos custos”, afirma. A construção civil também se rendeu às startups do setor conhecidas como construtechs. A Coteaqui, por exemplo, criou uma plataforma que auxilia as construtoras na aquisição de materiais. Mais de quatro mil fornecedores estão cadastrados nesse sistema que já movimentou mais de R$ 100 milhões. “É um espaço digital em que as empresas do setor negociam diretamente com as companhias fornecedoras, tendo uma série de vantagens para os dois lados. A coleta de propostas comerciais fica mais rápida e os fornecedores têm um canal para acessar o que as construtoras estão comprando”, afirma o fundador Alyson Tabosa. Trinta e uma empresas do setor em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte são atendidas pela tecnologia da Coteaqui. A startup, que nasceu de um projeto do curso de engenharia da computação da UFPE, tem a expectativa de fechar 2018 com uma cartela de 200 clientes e a nacionalização do negócio. No setor agrícola, o destaque é a incubadora da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco). “A Incubatec surgiu com o objetivo de estimular o empreendedorismo e a inovação nas atividades do agronegócio. Mas hoje também temos outros ramos de atuação. Fomentamos e incentivamos estudantes e a comunidade acadêmica a criar empresas e se apresentarem para o mercado”, explica o coordenador Paulo Santos. Com sede em Carpina, a Polisa é uma das startups da incubadora que desenvolve materiais médicos hospitalares a partir dos biopolímeros (grandes moléculas) da cana-de-açúcar. Os produtos são atóxicos, biocompatíveis (não são prejudiciais aos seres vivos), com custos mais acessíveis para fabricação de órteses e próteses. Curativos e gel para uso semelhante ao silicone são alguns dos artigos em desenvolvimento. Segundo Paulo, essas soluções, por serem da área de biotecnologia, demoram muitos anos para serem regulamentadas. A preocupação com o lixo também faz parte dos

Startups: atalho para inovação Read More »

Nordeste: 18 concursos e seleções públicas com inscrições abertas

Preparamos uma lista com 18 dos principais concursos e seleções públicas com inscrições abertas na região Nordeste. Mapeamos oportunidades de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Ceará, Maranhão, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Norte. Os salários vão de até R$ 19 mil. Confira abaixo a lista com as vagas, salários e informações sobre inscrições: Liquigás Distribuidora Vagas: 99 imediatas + 695 cadastros de reserva Oportunidades: Profissionais em nível superior nas áreas de Vendas, administração, auditoria e ciências contábeis. Para nível médio as oportunidades são para operador de Gás, assistente administrativo, oficial de manutenção - Elétrica, oficial de manutenção - Eletrônica, oficial de manutenção I - Mecânica, técnico de instalações, Técnico de segurança do trabalho e técnico químico, entre outros. A lotação dos cargos é em vários estados. Inscrições: Até o dia 17 de abril, no site: http://www.cesgranrio.org.br/concursos/evento.aspx?id=liquigas0118 Salários: Entre R$ 1.321,09 e R$ 4.894,08 Confira os editais: Liquigás Secretaria de Transportes do Estado de Pernambuco (SETRA) Vagas: 2 Oportunidades: Fiscalização de obras, contratos e serviços e orçamentista e calculista. Inscrições: Até o dia 23 de abril, na Superintendência Geral de Gestão e Orçamento (Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Térreo, no bairro de Santo Amaro) Salários: R$ 4.590 Confira o edital: http://200.238.105.211/cadernos/2018/20180406/1-PoderExecutivo/PoderExecutivo(20180406).pdf Prefeitura de Chã Grande Vagas: 86 Oportunidades: Professor de EJA, médico de USF, enfermeiro USF, odontólogo USF, auxiliar de saúde bucal, técnico de enfermagem USF, técnico de enfermagem socorrista SAMU, condutor socorrista SAMU, nutricionista NASF, fisioterapeuta NASF, cuidador de idosos e visitador do programa Criança Feliz. Inscrições: Até 30 de abril no Salão Paroquial da Rua Joaquim José de Miranda, n°40, Centro de Chã Grande. Salários: De R$ 954 a R$ 7 mil Confira o edital: http://www.diariomunicipal.com.br/amupe/materia/1B304119 Prefeitura de Tacaratu Vagas: 294 Oportunidades: Assistente Social; Biomédico; Enfermeiro; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Médico Clínico Geral; Nutricionista; Odontólogo; Professor de educação infantil; Professor do 1º ao 5º ano; Professor de Ciências; Professor de Educação Física; Professor de Geografia; Professor de História; Professor de Matemática; Professor de Português; Psicólogo; Psicopedagogo; e Veterinário, entre outros. Inscrições: Podem ser efetuadas no site: www.admtec.org.br Salários: Entre R$ 954 e R$ 10 mil Confira o edital: Seleção pública de Tacaratu Ministério Público de Alagoas Vagas: 15 Oportunidades: Auditor, contador, engenheiro civil, psicólogo, biblioteconomista, administrador de rede, comunicação social, jurídica, desenvolvimento de sistemas, administração/gestão pública, assistente social, administrador de banco de dados e Técnico nas áreas Geral e Tecnologia da Informação. Inscrições: Até o dia 23 de maio, no site: http://www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/mpal Salários: Entre R$ 2.576,29 e R$ 4.492,01 Confira o edital: MPAL UFPB Vagas: 3 Oportunidades: Professor titular livre nas áreas de matemática, fonoaudiologia e fisiologia vegetal. Inscrições: Matemática (30 dias corridos, a partir da publicação do edital, na Secretaria do Departamento de Matemática), Fonoaudiologia (30 dias corridos, a partir da publicação do edital, na Secretaria do Departamento de Fonoaudiologia) e Fisiologia Vegetal (35 dias corridos, a partir da publicação do edital, na Secretaria do Departamento de Agricultura). Salários: R$ 19.440,48 Confira o edital: UFPB (no dia 27 de março, no Diário Oficial da União) UFAL Vagas: 14 Oportunidades: Assistente social, enfermeiro, farmacêutico, médico (Medicina Esportiva), músico (Painista Correpetidor), produtor cultural, tecnólogo/segurança pública, assistente de tecnologia da informação, instrumentador cirúrgico/veterinário, taxidermista e técnico em enfermagem. Inscrições: Até o dia 23 de abril, no site: http://www.copeve.ufal.br/sistema Salários: Até R$ 4.180,66. Confira o edital: UFAL Universidade Federal da Bahia (UFBA) Vagas: 21 Oportunidades: Professores auxiliares, assistentes e adjuntos. Inscrições: Entre os dias 16 de abril ou dia 14 de maio, no site http://www.concursos.ufba.br/docentes.html Salários: Até R$ 9.585 Confira o edital: UFBA Universidade Estadual de Feira de Santana (BA) Vagas: 72 Oportunidades: Técnico nas áreas administrativa, nutricional, arte final, edificações, laboratorial, eletrotécnica, infraestrutural, mecânica, química, radialismo e segurança do trabalho e para analistas de Administração, TI, biblioteconomia, ciências biológicas, ciências contábeis, direito, engenharia agronômica, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia de segurança do trabalho, engenharia mecânica, física, geografia, pedagogia e serviço social. Inscrições: Até o dia 7 de maio, pelo site: http://www.institutoaocp.org.br Salários:  Para os técnicos, R$ 796,26, acrescido de Gratificação de Suporte Técnico de R$ 493,12. Para os analistas, a remuneração é de R$ 1.177,56, acrescido da gratificação de R$ 804,42. Confira o edital: UEFS Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia Vagas: 62 Oportunidades: Especialista de TIC (telecomunicações, requisitos e construção de software, B.I.); analista Organizacional; analista de Tecnologia da Informação e Comunicação I (telecomunicações, arquitetura de soluções, data center, back up, produto, construção de software, requisitos de software e web mobile designer); analista de TIC II (telecomunicações, rede, back up, produto, elétrica, construção de software, processos e requisitos de software). Inscrições: Até o dia 23 de abril via internet: www.institutoaocp.org.br Salários: R$ 2.924,14 e R$ 6.626,98. Confira o edital: http://www.institutoaocp.org.br/concurso.jsp?id=183 Secretaria de Educação do Estado da Bahia Vagas: 130 Oportunidades: Professores de educação profissional para diversos municípios. Inscrições: Até o dia 23 de abril, no seguinte endereço eletrônico: selecao.ba.gov.br Salários: Entre R$ 1.604,76 e R$ 3.209,53 Confira o edital: http://diarios.egba.ba.gov.br/html/_DODia/DO_frm0.html Polícia Militar de Sergipe Vagas: 330 Oportunidades: soldados e oficiais Inscrições: Até o dia 8 de maio no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação. Salários: R$ 3.370 para soldados e a remuneração do aspirante a oficial é de R$ 9.236,39. Confira os editais: Edital para Soldado e Edital para Oficial Corpo de Bombeiros de Sergipe Vagas: 212 Oportunidades: soldados e cadetes. Inscrições: Até o dia 8 de maio no site http://www.ibfc.org.br Salários: R$ 3.370 (soldados) e 9.236,39 (cadetes) Confira o edital: No site da IBCF. Secretaria de Saúde do Estado do Sergipe Vagas: 1.997 Oportunidades: Assistente social, biomédico, cirurgião buco maxilo facial, enfermeiro, engenheiro ambiental, engenheiro de alimentos, engenheiro de segurança do trabalho, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico veterinário, nutricionista, psicólogo, químico industrial, terapeuta ocupacional, entre diversos outros técnicos e profissionais médicos. Conferir no edital. Inscrições: Até o dia 20 de abril pela internet: www.saude.se.gov.br Salários: De R$ 1.990 até 7.270,44 Confira o edital: http://saude.se.gov.br/wp-content/uploads/Edital-PSS-2018-2.pdf Universidade Federal do Ceará Vagas: 7 Oportunidades: Professor de magistério superior. Inscrições:  Até o dia 03 de maio presencial no departamento. Salários: Entre R$ 6.627,43 e R$ R$ 9.585,67 Confira o edital: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=12/04/2018&jornal=530&pagina=56&totalArquivos=652 Polícia Civil do Maranhão Vagas: 40 Oportunidades:  Técnico em laboratório, auxiliar administrativo, auxiliar de perícia médico legal e auxiliar de laboratório. Inscrições: Até o dia 25 de abril através do site: www.ssp.ma.gov.br Salários: Entre R$ 1.274

Nordeste: 18 concursos e seleções públicas com inscrições abertas Read More »

IBGE melhora estimativa de safra, mas prevê queda de 4,7% em relação a 2017

A previsão de março do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevê uma safra de cereais, leguminosas e oleaginosas de 229,3 milhões de toneladas neste ano. A estimativa é 0,9% maior do que a de fevereiro, o equivalente a 2 milhões de toneladas a mais. Ainda assim, caso a estimativa do IBGE se confirme, a safra será 4,7% inferior à registrada no ano passado, que foi recorde, isto é, 11,3 milhões de toneladas a menos. As três principais lavouras de grãos deverão ter queda na produção de 2017 para 2018, segundo o levantamento de março: soja (-0,4%), arroz (-5,5%) e milho (-12,4%). Metade das das 26 lavouras/safras pesquisadas pelo IBGE deverá ter queda no ano. Entre os produtos que deverão ter recuo na produção estão as três safras de batata-inglesa (-11,4%, -4,1% e -15,8%), a primeira e a terceira safras de feijão (-0,6% e -8,2%), a cana-de-açúcar (-1,8%), a laranja (-1,3%) e a cebola (-3,6%). A outra metade dos produtos deverá ter aumento na safra, entre eles cevada (29,9%), café arábica (16,7%), café canephora (7,6%), a segunda safra de feijão (11,5%), algodão herbáceo (15,3%), trigo (31,2%) e mandioca (1,7%). (Agência Brasil)

IBGE melhora estimativa de safra, mas prevê queda de 4,7% em relação a 2017 Read More »

Apenas 18% dos brasileiros pouparam dinheiro em janeiro

Nem mesmo o início de um novo ano, momento em que muitas pessoas se comprometem a mudar velhos hábitos, foi capaz de encorajar os brasileiros a começarem a guardar dinheiro. Dados do Indicador de Reserva Financeira apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam que apenas 18% dos brasileiros conseguiram poupar alguma quantia no último mês de janeiro, ante 71% que não puderam guardar qualquer parte de seus rendimentos. O baixo número de poupadores tem se mantido estável desde o início da série histórica. Em dezembro de 2017, o percentual de poupadores era de 21% e em janeiro do ano passado, estava em 17%. Em média, o valor poupado em janeiro foi de aproximadamente R$ 456. A abertura do indicador por faixa de renda revela que é nas classes C, D e E em que o problema surge com mais força. Oito em cada dez (76%) pessoas que se enquadram nessa faixa de rendimento não conseguiram poupar dinheiro em janeiro. Já nas classes A e B, o percentual de não-poupadores cai para 54% da amostra. A sondagem ainda mostra diferença estatística na comparação entre os gêneros. O percentual de poupadores entre mulheres é de 16%, ao passo que entre os homens atinge 22% dessa população. De forma geral, pouco mais de um terço (36%) dos entrevistados disseram não ter o hábito de poupar dinheiro. Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo em janeiro, 43% justificam receber um salário muito baixo, o que torna inviável ter sobras no fim do mês. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados sobre a formação da reserva financeira mostram um alto número de famílias vulneráveis. “O alto desemprego e a renda menor dificultam a formação de poupança, mas o consumidor também deve olhar para os próprios hábitos. A boa prática financeira recomenda a formação de poupança para lidar com imprevistos. Quem não tem reserva, na hora da dificuldade precisa tomar crédito, que cobra juros ou pode até mesmo ser negado”, afirma. 46% dos poupadores sacaram recursos em janeiro para lidar com imprevistos, fazer compras ou pagar dívidas Sobre enfrentar momentos de dificuldades, o indicador mostra que no último mês de janeiro, muitos poupadores tiveram de recorrer ao dinheiro que possuem guardados. Entre quem tem alguma reserva, 46% precisaram sacar alguma parte de seus recursos já no primeiro mês do ano. Os imprevistos foram a principal razão para o saque, com 13% de citações. Outros 10% retiraram o dinheiro guardado para fazer alguma compra e também 10% para pagar contas. A pesquisa mostra que dentre os brasileiros que possuem alguma quantia guardada, o objetivo principal é se proteger contra situações imprevistas e não necessariamente realizar um sonho de consumo ou fazer compras. No total, 43% dessas pessoas pouparam parte de suas rendas para se prevenir contra doenças ou imprevistos do dia a dia, 25% para garantir um futuro melhor para seus familiares e outros 21% para enfrentar uma possível demissão. Somente a partir do quarto lugar no ranking de citações é que aparecem opções relacionadas a consumo, como realizar uma viagem (17%) e reformar a casa (13%). Outra constatação é que apenas 12% dos poupadores guardam dinheiro pensando na aposentadoria. “Quando o assunto é se preparar para a aposentadoria, o brasileiro ainda se acomoda com a contribuição compulsória ao INSS. O ideal é montar uma reserva paralela para que no envelhecimento, o padrão de vida possa ser mantido”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. Maioria opta por modalidades com baixa ou nenhuma rentabilidade, como poupança, guardar dinheiro em casa ou deixar na conta corrente Considerando o destino dos rendimentos, o indicador do SPC Brasil revela que a maioria (65%) dos poupadores seguem escolhendo um tipo de aplicação de baixa remuneração para depositar seus recursos, que é a caderneta de poupança. Em segundo lugar, 24% dos entrevistados decidiram manter o dinheiro guardado na própria casa, opção não recomendada por questões de segurança e por não render juros. Há ainda 20% que deixam o dinheiro na própria conta corrente. Em seguida aparecem opções mais sofisticadas e rentáveis de aplicações, como fundos de investimento (10%), tesouro direto (8%) e previdência privada (7%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os recursos guardados para lidar com imprevistos têm de ser de fácil resgate. “Nesses casos, a poupança pode ser uma boa opção. É melhor do que manter o dinheiro em casa ou na própria conta corrente, onde o risco de gastá-lo é maior e não há rendimentos”. Mas se o objetivo for de longo prazo, a economista faz outras recomendações. “É preciso estar mais atento a rentabilidade. Por isso, vale o esforço de buscar opções mais sofisticadas de investimentos, que garantem um retorno melhor”, orienta Marcela Kawauti.  

Apenas 18% dos brasileiros pouparam dinheiro em janeiro Read More »

Economia brasileira cresce 0,9% no trimestre finalizado em janeiro, diz FGV

A economia brasileira teve um crescimento de 0,9% no trimestre finalizado em janeiro deste ano, na comparação com o trimestre anterior (encerrado em outubro de 2017). A estimativa é do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que busca antecipar o desempenho do PIB, divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2017, o PIB avançou 2,2%, segundo a FGV. O destaque foi o crescimento das atividades de agropecuária (8,2%), transformação (6,1%), comércio (4,6%) e transporte (2,9%). O crescimento da agropecuária foi influenciado pela alta de 26% da pecuária. A agricultura, por sua vez, teve queda de 1,9%. Ainda na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2017, pela ótica da demanda, o consumo das famílias aumentou 2,7% e a formação bruta de capital fixo (investimentos) avançou 4,4%. A taxa de investimento sobre o PIB ficou em 17,7%. No comércio externo, as exportações cresceram 1,9%, mas as importações tiveram uma alta ainda maior (7,6%). No acumulado de 12 meses, o PIB teve alta de 1,2%. Considerando-se apenas janeiro deste ano, houve uma queda de 0,3% na comparação com dezembro de 2017. (Agência Brasil)

Economia brasileira cresce 0,9% no trimestre finalizado em janeiro, diz FGV Read More »

Economia pernambucana se recupera e PIB cresce 2% em 2017

A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) divulgou, nesta terça-feira, 13, durante coletiva à imprensa, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado referentes ao quarto trimestre de 2017 e ainda o acumulado do ano. Os dados apresentados mostram que houve um crescimento de 2% em 2017 com relação a 2016, o que mostra que a recuperação da economia pernambucana foi mais rápida que a brasileira no último ano. O PIB pernambucano, a preços de mercado, alcançou R$ 172,3 bilhões em valores correntes. Esse desempenho decorreu do comportamento agregado, no ano, dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (19%), Indústria (-1,1%) e Serviços (1,9%). Na comparação do quarto trimestre de 2017 com igual período de 2016, o indicador que mede a economia pernambucana apresentou uma elevação real de 2,3%. Esse desempenho decorreu do comportamento, no trimestre, dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (15,2%), Indústria (0,9%) e Serviços (2,2%). Em valores correntes, o PIB do quarto trimestre de 2017 alcançou R$ 47,4 bilhões. O presidente da Agência Condepe/Fidem, Bruno Lisboa, registrou que Pernambuco está no rumo certo, com a realização de investimentos pelo governador Paulo Câmara nos principais setores do Estado. “Desta forma, a perspectiva é de que os números sejam ainda melhores para 2018, podendo chegar até os 3%”, indica o gestor. De acordo com ele, os resultados revelam que a economia de Pernambuco está pungente. “Quando a economia cresce, o emprego e o desenvolvimento também acompanham. Esperamos que o PIB de 2018 confirme esse percurso de consolidação, com mais desenvolvimento e mais emprego para a população pernambucana”, comentou. PIB ANUAL – No período janeiro-dezembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, o setor agropecuário revelou um crescimento de 19%. Na agricultura, as lavouras temporárias cresceram 45,6%, influenciadas principalmente pelo incremento na produção de milho, cana-de-açúcar e arroz. As lavouras permanentes registraram um crescimento de 17,1%, com destaque para os aumentos na produção de uva, manga e coco-da-baía. A pecuária apresentou crescimento (3,1%), com destaque para o aumento na produção avícola (ovos e aves) e leiteira. Já o setor de Serviços pernambucano, no acumulado do ano, cresceu 1,9% quando comparado ao mesmo período de 2016. As atividades do setor que contribuíram positivamente para este resultado foram, principalmente, Comércio (3,8%) e Atividades imobiliárias e aluguéis (3,0%), além de Transporte, armazenagem e correio (0,9%) e Outros Serviços (0,8%). As influências negativas vieram da Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados (-5,6%) e da Administração, saúde e educação públicas (-2,3%). Já o setor Industrial teve um desempenho negativo decorrente da queda de 6,5% na Construção Civil, tendo em vista o desempenho positivo, ainda que moderado, das atividades da Indústria de transformação (0,9%) e de Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,7%). O comportamento positivo da Indústria de transformação estadual em 2017 resultou da combinação de desempenhos conjunturais diferenciados nas várias atividades que a compõem, entre elas o dinamismo do complexo metal-mecânico, especialmente de atividades que expandiram de forma significativa sua produção, como a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (49,4%). QUARTO TRIMESTRE – Na comparação do quarto trimestre de 2017 com o de 2016, o Setor Agropecuário apresentou um crescimento de 15,2%. Na Agricultura, as lavouras temporárias cresceram 15,2% influenciadas principalmente pelo incremento na produção de cana-de-açúcar, milho e arroz. As lavouras permanentes registraram um crescimento de 16,6%, com destaque para a produção de uva. A pecuária apresentou crescimento de 3,1%, com destaque para o aumento na produção avícola (ovos e aves) e leiteira. O setor de Serviços registrou crescimento de 2,2% no quarto trimestre de 2017 em relação ao mesmo período em 2016. As atividades que mais impactaram este resultado foram administração, saúde e educação públicas (3,3%), ramo imobiliário e aluguéis (3,0%), comércio (2,9%) e transporte, armazenagem e correio (2,5%). No Comércio, as atividades que, nesse trimestre, lideraram o crescimento e apresentaram fortíssima expansão foram o varejo de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (74,5%), de móveis (32,7%) e de eletrodomésticos (31,4%). Já o setor industrial pernambucano, na comparação do quarto trimestre de 2017 com o período similar em 2016, apresentou redução de 0,9% no volume do seu valor adicionado. Os resultados positivos na Indústria de transformação (0,9%) e na Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (6,7%) não foram suficientes para contrabalançar a queda na construção civil (-4,9%) nesse trimestre. Os resultados da Indústria de transformação no período decorreram do comportamento heterogêneo das diversas atividades dessa indústria, especialmente o desempenho positivo de atividades do complexo metal-mecânico cuja produção no período expandiu-se de forma significativa, a exemplo da fabricação de produtos de metal. (Governo do Estado de Pernambuco)

Economia pernambucana se recupera e PIB cresce 2% em 2017 Read More »

72% dos brasileiros mudaram seus hábitos financeiros por causa da crise econômica

Baixa atividade econômica, dificuldade para encontrar emprego, renda per capta reduzida... Nos últimos anos os brasileiros foram obrigados a enfrentar um cenário bastante adverso. A recessão tomou conta das conversas no dia a dia das pessoas, mas quais têm sido, de fato, as consequências para o consumidor? Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que sete em cada dez brasileiros (72%) mudaram seus hábitos em relação ao dinheiro por causa da crise econômica. Somente 19% garantem não ter feito mudanças. O orçamento mais curto fez com que muitas famílias modificassem a rotina de compras, além de repensar algumas de suas prioridades. Assim, 55% passaram a evitar compras de bens supérfluos, aumentando para 68% entre os mais velhos e 69% entre os pertencentes às classes A e B. Outros 55% reduziram os gastos com lazer, enquanto 54% passaram a fazer pesquisas de preço antes de adquirir um produto e 52% ficaram mais atentos às promoções, buscando preços menores. De modo geral, estabelecer estratégias a fim de diminuir as despesas em casa passou a ser comum para boa parte dos entrevistados: considerando os consumidores que afirmaram ter mudado seus hábitos financeiros, 51% buscaram economizar nos serviços de luz, água e telefone, pensando no valor da conta, 46% adotaram a substituição de produtos por marcas similares mais baratas, 44% passaram a controlar os gastos pessoais e/ou da família e 43% passaram a evitar parcelamentos muito longos. Por outro lado, observa-se que a atitude menos adotada a partir da crise econômica foi o hábito de poupar ao menos uma parte dos rendimentos, mencionada por apenas 26%. De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, de fato, em momentos de aperto financeiro é mais difícil para o consumidor constituir reserva financeira quando a prioridade é pagar as contas e manter demais compromissos em dia. “Cada família encontrou um jeito de lidar com a situação, sempre com o mesmo objetivo: fazer as despesas caberem no orçamento. Em momentos de sufoco financeiro é importante os consumidores ficarem mais atentos aos gastos com itens supérfluos ou desnecessários e controlarem os gastos pessoais, mas atitudes como estas são recomendáveis em qualquer contexto para uma prosperidade financeira. Além disso, ter uma reserva financeira te ajuda a passar por momentos de crise com segurança e tranquilidade”, destaca a economista. Em 2018, 83% pretendem manter os hábitos financeiros que adquiriram durante a crise A pesquisa do SPC Brasil e da CNDL indica que, em relação aos sentimentos vivenciados com a mudança de hábitos decorrente da crise, quatro em cada dez entrevistados sentiram alívio e tranquilidade por não estourar o orçamento (42%), enquanto 36% relatam alegria por conseguir manter pelo menos o essencial. Em contrapartida, 32% mencionam frustração por deixar de comprar certos produtos que gostam e 31% falam na limitação por querer e não poder comprar. Além disso, um em cada cinco consumidores se sente constrangido por não poder dar para família o que eles desejam (21%). De qualquer forma, as mudanças proporcionadas por todo esse contexto parecem ter sido bem assimiladas pela grande maioria dos entrevistados: supondo que a situação do país melhore em 2018, 83% pretendem manter os hábitos que adquiriram durante a crise e somente 8% pretendem abandoná-los. Essa disposição para manter atitudes adotadas no período de adversidades está relacionada a efeitos claramente positivos nas finanças pessoais: 52% poderiam dar continuidade aos hábitos adotados por terem conseguido administrar melhor o orçamento, enquanto 51% dizem ter aprendido a economizar dinheiro, 50% passaram a controlar o impulso por compras e 47% aprenderam a fazer compras melhores. Por outro lado, o desejo de recuperar o antigo padrão de consumo levaria parte dos entrevistados a abandonar as práticas adquiridas no período de adversidades. Dentre aqueles que mudaram seus hábitos em relação ao dinheiro durante a crise, mas voltariam ao antigo padrão de comportamento em caso de melhora do cenário econômico, 44% fariam isso porque querem voltar ao tipo de vida que tinham antes, ao passo em que 26% não se sentiriam mais inseguros em relação ao futuro e por isso não precisariam mais se controlar. “Foram quase três anos consecutivos de recessão, que se estendeu de meados de 2014 ao final de 2016, mas a economia brasileira voltou a crescer em 2017, ainda que em ritmo bastante lento. Esse início de recuperação conta também com alguma retomada do consumo das famílias, estimulado tanto pela medida que liberou o FGTS no primeiro semestre do ano passado quanto pela queda da inflação e dos juros”, afirma Marcela Kawauti. “Por outro lado, o quadro geral da economia ainda é ruim, com poucos reflexos positivos diretos no dia a dia do consumidor. Portanto, é importante que as pessoas mantenham a prudência nos gastos e priorizem o planejamento e o controle do orçamento”, indica.

72% dos brasileiros mudaram seus hábitos financeiros por causa da crise econômica Read More »