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Eletrobras

Bento Albuquerque dará continuação à privatização da Eletrobras

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje que dará continuidade ao processo de privatização da Eletrobras e que se terá um diálogo “objetivo, desarmado e pragmático” com a sociedade e o mercado sobre o uso da energia nuclear no país. Em seu discurso durante a cerimônia de transmissão do cargo, Bento Albuquerque fez referência ao projeto de privatização da Eletrobras encaminhado pelo ex-presidente Michel Temer ao Congresso Nacional em janeiro do ano passado. “No setor elétrico, sempre levando em consideração o interesse público, se dará prosseguimento do processo em curso de capitalização da Eletrobras e a criação de um ambiente para novos investimentos”, disse. O texto encaminhado por Temer prevê que o processo de venda da Eletrobras se dará por meio da capitalização de ações. Na prática, haveria uma pulverização das ações da empresa até que a União fique como sócia minoritária. Matriz nuclear Bento Albuquerque também acenou para a retomada dos investimentos na matriz nuclear brasileira. No final do ano, a Eletrobras informou que pretende investir R$ 12 bilhões para terminar a construção da usina Nuclear de Angra 3. “O Brasil não pode se entregar ao preconceito e a desinformação, desperdiçando duas vantagens competitivas raras que temos no cenário internacional: o domínio da tecnologia e do ciclo do combustível nuclear e a existência de grandes reservas de urânio”. O novo ministro disse que seus maiores desafios no comando da pasta serão coordenar as atividades do ministério relativas aos setores elétrico; de petróleo e gás; de mineração e de energia limpa renovável e nuclear de “forma harmoniosa e transparente em diálogo constante com as várias instâncias do governo, empresariado e sociedade”. Bento Albuquerque destacou que além da privatização da Eletrobras, no setor elétrico assumirá o desafio de trabalhar pela redução de subsídios e encargos que atualmente representam uma parcela significativa do preço das contas de luz. Disse ainda que pretende oferecer ao mercado “de forma gradual e segura uma participação crescente nos mecanismos de formação de preços de energia.” O ministro disse que também vai trabalhar para modernizar o modelo do setor por meio da incorporação de novos modelos de negócio, “preservando a segurança energética e priorizando a racionalidade econômica, ambiente de confiança, competitividade e inovação”. O ministro também disse vai trabalhar para manter a segurança no abastecimento de energia “ao menor custo possível” e sem comprometer a sustentabilidade ambiental, social e econômica, e que a política de preços vai se basear nesses princípios. Com relação a esse ponto, o ministro disse que vai trabalhar para o aumento de investimentos nas fontes de energia renováveis como a hídrica, eólica, solar, etanol, bioletricidade e biodiesel. “Essas fontes representam a maior parcela da matriz energética brasileira e se consolidam como alternativas sustentáveis”, disse. Petróleo e gás No segmento de petróleo, a maior mudança apontada será na ampliação das competências do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para a definição dos regimes de exploração das áreas do pré-sal e, em conjunto com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), apresentará o calendário plurianual de leilões. “Aprimoraremos a legislação da partilha de produção de modo a proporcionar maior competitividade no ambiente de exploração e produção, maior pluralidade de investidores, menor custo de implantação para a União e consequentemente mais investimentos e retornos econômicos e sociais”, disse. Em relação ao setor de gás, Bento Albuquerque disse que vai trabalhar na diversificação da oferta, na garantia de transparência e livre acesso ao seguimento de transporte e na regulação do mercado livre com normas de âmbito nacional. Para o segmento de mineração, disse que vai trabalhar na estruturação da recém-criada Agência Nacional de Mineração (ANM) e que, em conjunto com os estados, vai propor mudanças nas regras de licenciamento ambiental. “[Vamos] seguir com reformas regulatórias necessárias para dinamizar a produção mineral, consolidando a mineração como uma das forças da economia brasileira e importante vetor do seu desenvolvimento social”, disse. Agência Brasil

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Eletrobras projeta investir mais de R$ 19,75 bilhões de 2018 a 2022

A Eletrobras divulgou hoje (18), em fato relevante ao mercado e aos acionistas, o seu Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) para o período de 2018-2022, que prevê investimentos nos segmentos de geração, transmissão, distribuição e infraestrutura e outros que ultrapassam R$ 19,75 bilhões. Só com investimentos corporativos, ou seja, previstos em negócios da própria Eletrobras, eles devem alcançar o total de R$ 14,239,077 bilhões. Com geração de energia R$ 5,146,677 bilhões; e com transmissão, R$ 7,299,910 bilhões. Para investimentos em Sociedades de Propósito Específico (SPEs), o plano projeta o valor de R$ 5,517,195 bilhões. De acordo com o documento, o plano diretor foi aprovado em reunião do Conselho de Administração da estatal, durante reunião realizada na última sexta-feira (15). O aviso relevante diz que o PDNG 2018-2022, à semelhança do último plano (2017-2021) dará prioridade aos mesmos pilares estratégicos: governança e conformidade, disciplina financeira e excelência operacional, com a inclusão de mais um, o da valorização das pessoas, por a empresa entender como relevante a “priorização de projetos relacionados à gestão de pessoas”. (Agência Brasil)

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Eletrobras tem queda no lucro líquido, com R$ 550 milhões no terceiro trimestre

A Eletrobras apresentou lucro líquido de R$ 550 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 37% em relação ao lucro registrado no mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, o resultado sofreu influência de receitas financeiras com indenizações pela renovação antecipada de linhas de transmissão de energia elétrica. Já o lucro gerencial, que exclui os chamados fatores extraordinários, alcançou R$ 449 milhões, aumento de 267% em comparação a igual período do ano passado. No ano, o lucro é de R$ 2,272 bilhões. O presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, classificou o resultado como “muito bom”. A receita, segundo Ferreira Júnior, cresceu 16%, atingindo R$ 7,574 bilhões. A receita líquida de geração subiu 9% na comparação com o ano passado, e a de transmissão cresceu 19%. Entrada de obras, reajuste indexado à inflação e melhora de resultados no mercado livre explicam os aumentos, disse o presidente. Wilson Ferreira Júnior informou que, para preparar as empresas do grupo para privatização, foram investidos pela Eletrobras, até setembro último, R$ 3,7 bilhões. Ele estima que os investimentos da companhia fecharão o ano em torno de R$ 5 bilhões. O valor é inferior aos R$ 8,7 bilhões investidos no ano passado. “Vai passar de cinco. Vai ser menos do que no ano passado”. Ele lembrou que, ao assumir a empresa, em julho de 2016, havia se comprometido a reduzir os investimentos em 35%. O presidente da Eletrobras comunicou ter encerrado no terceiro trimestre o Plano de Aposentadoria Extraordinária (PAE), que permitirá à empresa economia de R$ 877 milhões por ano. O PAE teve adesão de 2.108 empregados. A companhia fechou o trimestre com dívida bruta de R$ 44,7 bilhões, R$ 0,9 bilhão a menos que em igual período de 2016. A relação entre dívida líquida e o EBITDA (geração líquida de caixa) caiu 4,1 vezes, aproximando-se da meta de quatro vezes definida no plano de negócios. Ferreira Júnior informou que, ainda este mês, deverá ser apresentado ao Conselho de Administração da companhia a venda de participação em 77 das 178 sociedades de propósito específico (SPEs), em que a Eletrobras tem participação minoritária. A expectativa é que a operação gere retorno contábil de R$ 4,6 bilhões. O presidente da Eletrobras acredita que a companhia deverá pagar dividendos sobre os resultados de 2017. "Acho que sim, no ritmo que está”, disse referindo-se ao resultado apresentado no ano. (Agência Brasil)

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Ações da Eletrobras sobem quase 50% após anúncio de desestatização

As ações da Eletrobras saltaram quase 50% após o anúncio de que o governo pretende desestatizar a companhia. As ações ordinárias (com direito a voto em assembleia de acionista) da empresa subiram 49,3%, para R$ 21,20. Os papéis preferenciais (com prioridade na distribuição de dividendos) valorizaram-se 32,08%, fechando em R$ 23,55. A alta impulsionou a bolsa de valores, que fechou no maior nível em mais de seis anos. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou esta terça-feira (22) com alta de 2,01%, aos 70.011 pontos. O indicador encerrou a sessão no maior valor desde 19 de janeiro de 2011, última vez em que tinha ficado acima dos 70 mil pontos. Alerta da Moody’s O otimismo entre os investidores ocorreu mesmo com o alerta da agência de classificação de risco Moody’s de que a privatização pode ser negativa à nota de crédito da Eletrobras. Em comentários na conta oficial no Twitter, a agência informou que o plano introduz incertezas sobre como o governo apoiaria a companhia em caso de dificuldades financeiras. De acordo com a Moody’s, o plano de privatização cria “distrações” que podem prejudicar a reestruturação da Eletrobras iniciada em novembro do ano passado. A agência, no entanto, informou que o rating (nota que indica a capacidade de a empresa pagar as dívidas) da companhia não mudará no curto prazo e que depende do detalhamento da forma e do cronograma da privatização, assim como do aparecimento de interessados. Dólar A moeda norte-americana iniciou o dia em queda, mas reverteu a tendência e fechou em alta. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,181, com valorização de 0,4%. A cotação passou a subir após a sessão da comissão especial da Câmara dos Deputados que votaria a medida provisória que vota a Taxa de Longo Prazo terminar sem acordo. (Agência Brasil)

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Eletrobras terá até 2026 para devolver R$ 1,41 bilhão a fundo do setor elétrico

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu hoje (30) que a Eletrobras deverá devolver R$ 1,41 bilhão referente à amortização de financiamentos não transferidos pela empresa ao fundo Reserva Global de Reversão (RGR). A devolução deverá ser feita entre entre julho deste ano até dezembro de 2026, em parcelas mensais. A dívida é referente ao não pagamento dos valores ao fundo setorial entre 1998 e 2011. A empresa recorreu de uma decisão anterior da Aneel, que havia dado 90 dias para a devolução dos recursos, por causa do uso indevido dos valores do fundo. A Eletrobras também deverá devolver ao fundo RGR, em 30 dias, os recursos obtidos com a alienação das ações da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), das Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron) e da Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), no valor máximo de R$ 506 milhões. A Reserva Global de Reversão (RGR) é usada para financiar o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica (Luz para Todos) , projetos de eficiência energética e obras de melhoria e expansão do sistema elétrico. (Agência Brasil)

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