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Filipe Prohaska

Quando se deve tomar a vacina contra a febre amarela?

A procura pela vacina contra a febre amarela vem aumentando exponencialmente em algumas regiões do País após o surto registrado no último mês. Pernambuco não está na lista dos estados atingidos doença, no entanto, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás são os principais focos do problema. No Brasil, 88 casos, com 43 mortes, foram notificados pelo Ministério da Saúde até o fim de janeiro, sendo 84 confirmações com 40 óbitos só em Minas. É o pior surto vivido pelo País desde 1980. De acordo com o Ministério, quando há elevação da temperatura, aumenta consequentemente a quantidade de chuvas e isso tem influência no crescimento da população dos mosquitos - entre eles o Aedes aegypti e outras espécies silvestres - vetores da doença. A enfermidade não é transmitida de pessoa para pessoa, mas através da picada do inseto contaminado. O infectologista do Hospital Português Filipe Prohaska recomenda a quem for viajar para os estados que já registraram casos da doença ou alguns países da América Latina e África que se vacinem com pelo menos 10 dias de antecedência. Os locais de risco são atualizados anualmente pela Organização Mundial de Saúde. "A imunização da febre amarela nos adultos ocorre em uma dose e deve ser renovada a cada 10 anos", esclarece. A vacina é contraindicada para gestantes, bebês com menos de seis meses de idade e pacientes com imunodeficiência.  

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A volta da caxumba (papeira)

No ano passado, um surto de caxumba, também chamada de papeira, preocupou a classe médica. Em várias cidades do País, incluindo o Recife, uma quantidade atípica de adolescentes e adultos contraiu a doença. O vírus, que se multiplica na garganta e cai na corrente sanguínea, provoca inchaço nas glândulas parótidas e pode comprometer o sistema reprodutor de homens e mulheres. A transmissão ocorre por gotículas de saliva presentes no ar ou em objetos. A vacina tetraviral, que previne a caxumba, é comumente aplicada na infância. “Quando aparece uma situação como essa, nós temos que parar e rever os conceitos. Devido à forte campanha de vacinação contra a doença nas décadas passadas, acreditávamos que estávamos protegidos dela, mas o real impacto de uma vacina só pode ser analisado após aproximadamente 25 anos”, explica infectologista Filipe Prohaska, do Real Hospital Português. Segundo ele, há estudos acerca da necessidade de uma dose a mais de imunização contra a infecção, mas ainda não há nada definido.

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