Arquivos gastos - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

gastos

Crediário e cartão de crédito foram as modalidades que mais negativaram usuários no último ano

Quando não bem controlado, o uso do crédito pode gerar um volume de compras que excede o orçamento, levando os consumidores à inadimplência. Dados de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontam que 58% dos consumidores que recorreram ao crediário no último ano já ficaram negativados por atrasar prestações e 48% dos usuários de cartão de crédito por não pagarem a fatura. Por outro lado, o cheque especial (30%) foi a modalidade que menos deixou quem utiliza o serviço com nome sujo. O levantamento mostra também que antes de contratar crédito, parte de seus usuários costumam analisar as tarifas e os juros praticados ao fazer um financiamento (71%) ou contrair um empréstimo (70%). Enquanto 45% ignoram as taxas do cheque especial e três entre dez (30%) reconhecem que não avaliam os encargos do cartão de crédito na hora de aceitar uma proposta. Ao serem questionados sobre quais gastos controlam entre as modalidades utilizadas, 85% afirmam que ficam de olho no cheque pré-datado, 77% nas parcelas do financiamento e 75% do empréstimo. Ao mesmo tempo, o crediário (31%) e o cartão de crédito (30%) são os instrumentos que têm menor atenção. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o mau uso do crédito pode tornar a dívida difícil de pagar, principalmente diante de uma economia ainda em lenta recuperação. “Em uma sociedade voltada ao consumo, em que se incentiva a compra de bens muitas vezes desnecessários, o crédito fácil por meio de pequenas prestações e prazos a perder de vista surge como catalizador para o endividamento. Por essa razão, o consumidor precisa se conscientizar de que fazer um controle de suas finanças é essencial ”, analisa. Mais de um terço das pessoas costuma aceitar aumento do limite de cheque especial e 41% cartões de crédito oferecidos por bancos Um comportamento que pode ter sérias consequências financeiras para os consumidores é o de aceitar cartões de crédito oferecidos por bancos ou lojas sem avaliar sua real necessidade. De acordo com a pesquisa, quatro em cada dez brasileiros (41%) dizem sim a ofertas de cartões de crédito de bancos ou lojas. Ao receber contato de instituições ou empresas oferecendo cartões, 15% aceitam somente se tiver isenção de anuidade e outros 15% se de fato precisarem, enquanto 7% apenas porque gostam de ter crédito disponível e 3% acabam contratando sem sequer avaliar sua real necessidade. Já o percentual dos que aceitam propostas de instituições para aumentar o limite de cheque especial é de 37%. Quando recebem ofertas de bancos para limite maior do cheque ou crédito extra, 19% concordam apenas se houver necessidade, 14% para ter “crédito disponível caso precisem” e 4% aceitam a proposta sem avaliar se precisam. No entanto, 32% dispensam a oferta por afirmar não existir necessidade de crédito ― especialmente os homens (36%) e consumidores com mais de 55 anos (52%). A pesquisa mostra ainda que o cartão de crédito lidera o ranking dos instrumentos de crédito mais utilizados no último ano, com 67% das menções. Em segundo lugar surge o crediário, como carnês, boletos e cartões de loja (27%). Na sequência aparecem o limite do cheque especial (17%), o empréstimo consignado em bancos (14%) e o empréstimo pessoal em bancos (12%). “Os dados ressaltam um uso maior de modalidades menos burocratizadas, de rápida adesão e feitas sem a necessidade de garantias a exemplo do cartão de crédito e do cheque especial”, avalia a economista. Metodologia A pesquisa traça o perfil de 910 consumidores de todas as regiões brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos e pertencentes às todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais e a margem de confiança, de 95%. Acesse a pesquisa na íntegra e a metodologia em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Crediário e cartão de crédito foram as modalidades que mais negativaram usuários no último ano Read More »

Apenas 18% dos brasileiros conseguiram poupar em junho, revela indicador da CNDL/SPC Brasil

De acordo com o levantamento, o número de poupadores é maior nas classes A e B, chegando a 39%. Já nas classes C, D e E, esse percentual cai para 13%. A diferença retrata o cenário de que a renda impacta aqueles que disseram não ter condições de poupar. Mas chama a atenção o fato de que mesmo nos extratos mais elevados de renda o volume de poupadores no mês de junho não alcançou nem a metade. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dados mostram que não é só nas classes de menor renda que a cultura de poupar é um problema. “Quanto menor a renda, maior é a proporção de recursos destinada a gastos básicos, dificultando a formação de reserva. Mas a questão passa por adquirir hábitos de dispor de uma reserva mínima, que possa crescer com o tempo e com o reforço dos juros. Sem reserva financeira, quando os imprevistos acontecem o consumidor acaba sendo empurrado para linhas de crédito que são muito caras, como empréstimos e cheque especial, por exemplo”, analisa. 35% dos brasileiros costumam poupar habitualmente; 64% dos que fazem reservas financeiras preferem poupança como investimento Outro dado da sondagem revela que 35% dos brasileiros costumam poupar habitualmente, sendo que 28% afirmam guardar o que sobra do orçamento e 7% estipulam um valor a ser poupado. Já 55% dizem não ter o hábito de poupar. Entre os brasileiros que têm o hábito de poupar, o principal objetivo apontado é cobrir imprevistos que possam surgir (53%). Outro destino para o dinheiro guardado é garantir um futuro melhor à família (37%), enquanto há quem faça uma reserva no caso de desemprego (28%). Além dessas finalidades, 17% disseram juntar para a aposentadoria, 16% para arcar com a educação dos filhos, 15% para viagens e 15% para a reforma da casa. A velha e conhecida Poupança continua liderando as aplicações, citada por 64% dos que poupam habitualmente. Enquanto guardar dinheiro em casa é a segunda opção, mencionada por 25% dos brasileiros. Em terceiro lugar, aparece a Conta Corrente (15%); em quarto, os Fundos de Investimentos (9%); em quinto, a Previdência Privada (7%); e por último, os CDBs (7%). A Poupança ainda é a modalidade de investimento mais conhecida pelos brasileiros: 92% já ouviram falar. Em seguida vêm os títulos de capitalização (57%), os planos de previdência privada (53%), as ações em bolsas de valores (42%), os fundos de investimentos (34%), o Tesouro Direto (25%) e os CDBs (25%). “A poupança acaba sendo um método fácil, de baixo risco e isento de taxas. Por permitir o resgate do dinheiro a qualquer momento, torna-se uma opção atrativa. Além de muitas desconhecem outras alternativas oferecidas pelo mercado”, avalia a economista. Para os entrevistados que fazem escolhas mais conservadoras de investimento, as principais razões: facilidade para sacar os recursos (34%), além da percepção de que têm pouco dinheiro para investir em outras modalidades (26%), conhecimento insuficiente sobre as alternativas disponíveis (21%), hábito de usar modalidades tradicionais (20%) e medo de perder dinheiro (17%). 38% dos poupadores sacaram recursos em junho, principalmente por situações de imprevisto A sondagem ainda mostra que 38% dos poupadores precisaram sacar alguma parte dos seus recursos em junho. Os imprevistos foram a principal razão para o saque, citado por 13%. Outros 8% sacaram porque os ganhos não haviam sido suficientes, 8% para quitar dívidas pendentes e 5% por estarem sem emprego. A conjuntura econômica, com o alto índice desemprego e a queda do poder de compra, seguem prejudicando o orçamento das famílias. Na contramão da poupança, o que se vê é um grande contingente de consumidores negativados. “Mas nem tudo se deve à crise. Há um percentual importante de consumidores que não poupam e admitem não fazer por descontrole ou indisciplina. A negligência do controle financeiro também é uma realidade. Mudar essa realidade é um desafio que requer a superação do desemprego e a disseminação da educação financeira, para que consumidor possa não só poupar, mas tomar melhores decisões na hora de investir”, orienta o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. Metodologia O objetivo da sondagem é acompanhar, mês a mês, a formação de reserva financeira do brasileiro, destacando a quantidade daqueles que tiveram condições de poupar ao longo dos meses. O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas/indices-economicos

Apenas 18% dos brasileiros conseguiram poupar em junho, revela indicador da CNDL/SPC Brasil Read More »

Alimentos e remédios lideram gastos no cartão de crédito em junho, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que o uso do cartão de crédito já não se limita a compra de itens de mais alto valor, que geralmente são parcelados. As despesas correntes, incluindo produtos de primeira necessidade, também já fazem parte das aquisições mais feitas via cartão. No último mês de junho, os alimentos de supermercados lideraram esse tipo de compra, com 63% de menções, seguidos dos remédios (45%) e dos combustíveis (37%). Somente em quarto lugar aparecem as roupas, calçados e acessórios (36%). De acordo com o levantamento, no último mês de junho, 40% dos brasileiros recorreram à alguma modalidade de crédito, sendo que o cartão de crédito foi o mais comum, citado por 35% dos consumidores. Em seguida, aparecem o crediário ou carnê, com 8% de utilização, empréstimos (5%), cheque especial (5%) e financiamentos (3%). Os que não se utilizaram de nenhuma modalidade no período somam 60% dos consumidores. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, por trata-se de uma modalidade de crédito pré-aprovada, o cartão de crédito é um instrumento bastante popular como forma de pagamento. “Hoje o cartão de crédito já não é uma exclusividade dos bancos. Redes varejistas e fintechs já oferecem o instrumento, tornando-o ainda mais acessível para várias camadas da população”, explica a economista. 25% dos usuários de cartão caíram no rotativo em junho; média da fatura supera R$ 1 mil Apesar de ser um aliado do consumidor que não pode pagar por um bem à vista, o cartão de crédito também pode se tornar fonte de problemas financeiros para pessoas que perdem o controle dos gastos. A CNDL e o SPC Brasil apuraram que no último mês de junho, um quarto (25%) dos usuários de cartão de crédito no país entraram no rotativo, ao não quitarem a fatura integral no período. Os que pagaram o valor cheio da fatura somam 72% da amostra. Para a maioria dos entrevistados, o tamanho da fatura do mês de junho aumentou na comparação com o mês de maio, observação feita por 39% dos usuários de cartão de crédito. Apenas 23% notaram queda na fatura, ao passo que 32% acreditam que ela permaneceu igual. Considerando os que souberam reportar o valor gasto com as compras em junho realizadas no cartão de crédito, a média é de R$ 1.045,63. Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, o cartão de crédito é um instrumento de pagamento que facilita a vida das pessoas, mas que deve ser utilizado com vigilância. “O requisito básico para o usuário do cartão de crédito é ter organização. Ele é um excelente meio de pagamento porque ao contrário do crediário, só cobra juros se não houver o pagamento mínimo da fatura. Então, se os gastos estiverem dentro de um planejamento, o cartão cumpre um papel positivo na vida financeira do consumidor”, explica Vignoli. Apenas 13% dos brasileiros estão com contas ‘no azul’. Maioria vive no limite do orçamento e as principais razões são preços elevados e queda da renda O Indicador de Propensão ao Consumo investigou a vida financeira dos consumidores e descobriu que somente uma minoria se encontra em situação confortável. Em cada dez brasileiros, oito (80%) vivem no aperto financeiro, seja por estarem no ‘zero a zero’, ou seja, sem sobras de dinheiro no orçamento (44%) ou até mesmo ‘no vermelho’, isto é, não conseguem terminar o mês com todos os compromissos financeiros quitados (36%). Os que estão com as contas ‘no azul’ formam 13% da amostra. Na avaliação dos próprios entrevistados, as principais razões para tantos brasileiros viverem com dificuldades financeiras são os preços elevados (43%) – embora a inflação esteja sob controle -, queda da renda (33%), desemprego (27%) e descontrole dos gastos (12%). Para o último mês de julho, mais da metade (56%) dos consumidores planejavam cortar gastos ao longo do mês, contra apenas 6% que iriam desembolsar mais. Metodologia O Indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Baixe a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Alimentos e remédios lideram gastos no cartão de crédito em junho, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil Read More »

Após seis meses de queda, empresas aumentam gastos em inovação, aponta Sondagem da ABDI

A proporção de indústrias brasileiras que realizaram algum tipo de inovação em processos ou produtos no 1º trimestre de 2018 foi de 45,9% e alcançou o melhor resultado em um ano. É o que aponta a Sondagem de Inovação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) encomendada à Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada nesta quarta-feira (25). “O Brasil subiu cinco posições no ranking mundial de inovação da Organização Mundial da Propriedade Intelectual, divulgado recentemente, e passou para o 64º lugar entre 126 países. Melhoramos e a Sondagem da ABDI mostra que há um crescimento nos gastos em inovação, mas temos muito que avançar e isso só irá acontecer com investimento continuado, melhora do cenário econômico e reformas, como a tributária”, afirma Guto Ferreira, presidente da ABDI. A Sondagem revela que os gastos com inovação foram retomados após seis meses de queda. O indicador voltou a subir e passou de 92,8 pontos para 96,6 pontos entre o 4º trimestre de 2017 e o 1º período deste ano. O dado é obtido pela diferença entre a proporção de empresas que afirmaram ter aumentado os gastos em inovação e aquelas que mantiveram ou diminuíram, acrescido de 100. Quando o indicador, que varia em uma escala de 0 a 200, se mantém abaixo dos 100 pontos, significa que um maior número de empresas diminuiu ou não realizou investimentos em inovação no período pesquisado. A parcela de empresas pesquisadas que aumentaram os gastos com inovação foi de 11% para 21,6%, maior nível desde o 3º trimestre de 2014 (23,4%), enquanto as indústrias que diminuíram os recursos para inovação passaram de 13,6% para 11,3%, no mesmo período. No entanto, o percentual de empresas que não fizeram gastos passou de 4,6% no 4º trimestre de 2017 para 13,7% no 1º trimestre de 2018. Perspectiva de investimento Dentre as empresas pesquisadas, 54,1% pretendem inovar no segundo trimestre de 2018, um aumento de 3,5 pontos percentuais em relação ao período anterior. Este é o melhor resultado desde o 2º trimestre de 2015, que teve perspectiva de inovação de 56% das indústrias. No entanto, este otimismo pode ser afetado pela greve dos caminhoneiros, deflagrada após a realização da Sondagem de Inovação. A paralisação provocou recuo de 3,34% na atividade econômica de maio, em comparação com abril, segundo dados do Banco Central.“Eu acredito que, mesmo com menos dinheiro disponível, esta greve mostra que as empresas devem aumentar os investimentos em inovação ao contrário de diminuir. Foi uma situação que revelou a dependência do país em um único modal de transporte, um panorama que será superado apenas com novas soluções em logística, o que demanda pesquisa e investimentos”, analisa Guto Ferreira, presidente da ABDI. Produtividade Para elevar o nível de produtividade nos próximos anos, 64,2% das empresas avaliam que investir em equipamentos e instalações e 63% na melhoria dos métodos de gestão são esforços que devem ser considerados. A qualificação da mão de obra foi outro item mencionado por mais da metade das empresas (51,5%). Apenas 2,4% delas dizem não ter ações previstas de ganho de produtividade no horizonte. Os investimentos em inovação ficaram em quarto lugar na prioridade das empresas para aumento de produtividade, com 41,4% das indicações. Do universo dessas 79 empresas que acreditam que investimentos em inovação podem aumentar a produtividade nos próximos anos, 30,7% pertencem a segmentos com sistema produtivo ligado a Transformação da estrutura produtiva – que em média tem uma tendência em inovar mais produtos do que os demais – 25,7% Intensivos em escala, 25% Intensivos em trabalho e 18,6% relacionado ao Agronegócio. Ocupação em P&D O aumento da proporção de empresas que inovam, tem como uma de suas causas prováveis a melhoria da qualificação dos profissionais de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Houve um crescimento proporcional de indústrias com mestres, de 50,6% para 58,2%, e doutores, de 27,6% para 30,4%, no 1º trimestre de 2018 em relação ao 3º trimestre de 2017. As empresas que afirmam possuir mais de sete profissionais com pós-graduação dedicados à inovação chegaram a 29,3%, o maior nível da série iniciada em 2010. O período de coleta da Sondagem de Inovação é trimestral e ocorre nos dois primeiros meses subsequentes ao trimestre de referência da pesquisa. Para a edição do 1º trimestre de 2018, foram aplicados 338 questionários entre 13 de abril e 25 de junho. Sobre a ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) surgiu no momento de retomada das políticas públicas de incentivo à indústria, em 2004, e se legitimou com órgão articulador dos diversos atores envolvidos na execução da política industrial brasileira. Em mais de uma década de atuação, sob a supervisão do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a ABDI é a agência de inteligência do governo federal para o setor produtivo e oferece à indústria completa estrutura para a construção de agendas de ações setoriais e para os avanços no ambiente institucional, regulatório e de inovação no Brasil, por meio da produção de estudos conjunturais, estratégicos e tecnológicos.

Após seis meses de queda, empresas aumentam gastos em inovação, aponta Sondagem da ABDI Read More »

Inadimplência das empresas tem maior alta em 21 meses e cresce 9,41% em junho, mostram SPC Brasil e CNDL

Empresas do ramo de serviços, como bancos e financeiras, são as que mais deixaram de receber no período. Quitação de dívidas em nome de pessoas jurídicas melhora em junho, mas no acumulado em 12 meses cai -0,86% O volume de empresas com contas em atraso e registradas em cadastros de inadimplentes cresceu 9,41% no último mês de junho na comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se da alta mais acentuada desde setembro de 2016, quando o indicador havia registrado um crescimento de 9,61%. Os dados são do Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação mensal, isto é, entre junho e maio de 2018, sem ajuste sazonal, o indicador cresceu 0,46%. De acordo com o indicador, o crescimento em junho nos atrasos em nome de pessoas jurídicas foi puxado, principalmente, pela região Sudeste, cuja variação foi de 16,11% no período. Em segundo lugar ficou a região Sul, com alta de 5,16%. Depois aparecem o Nordeste (3,84%), Centro-Oeste (3,55%) e Norte (2,06%). A alta expressiva na região Sudeste é influenciada pela revogação de uma lei no Estado de São Paulo que exigia por parte dos credores uma carta com Aviso de Recebimento (AR) antes de efetivar o registro de atraso. Com o fim da lei, que burocratizava e tornava mais caro o processo de registrar uma dívida no banco de dados, muitas das negativações que estavam represadas entraram na base de dados de forma mais abrupta, contribuindo para um aumento da inadimplência não apenas na região Sudeste, mas no Brasil como um todo. Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, o novo impulso da inadimplência em junho é consequência da crise econômica. “Apesar dos sinais de retomada da economia, ainda há efeitos da crise que prejudicam o fluxo de caixa das empresas, fazendo que com que muitas não consigam honrar seus compromissos financeiros. Para os próximos meses, espera-se que a atividade econômica se mantenha fraca e o desemprego elevado, o que sinaliza um cenário ainda difícil para a recuperação de crédito”, explica o presidente. Dívidas de pessoas jurídicas crescem 7,90% em junho; 70% de todas as pendências são com setor de serviços, que engloba bancos e financeiras Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de dívidas em atraso. Nesse caso, o crescimento foi de 7,90% entre junho de 2018 e o mesmo mês do ano passado. É a segunda maior variação na base anual de comparação desde setembro de 2016, quando o índice apresentou uma alta de 10,31%. Na comparação mensal, o índice subiu 0,31%. Entre os segmentos credores, ou seja, as empresas que deixaram de receber de outras empresas, o destaque ficou por conta do setor de serviços, que engloba bancos e financeiras, cuja alta foi de 9,82% na quantidade de atrasos. Em segundo lugares ficaram as indústrias, com crescimento de 7,19%, seguido do comércio, com alta de 3,23%. O único ramo a apresentar queda na quantidade de atrasos dentre os setores credores foi o da agricultura, com retração de -1,03%. Em termos de participação, 70% das pendências de empresas são devidas ao setor de serviços, 17% empresas comerciais e 12% da indústria. Número de dívidas recuperadas cai 0,86% no acumulado de 12 meses O cenário de recuperação de crédito das empresas também mostra percalços. Embora o volume de quitações tenha crescido sucessivamente desde abril de 2018, no acumulado em 12 meses, ainda há uma queda de -0,86% na quantidade de dívidas que foram colocadas em dia. Já quando se observa o número de empresas que saíram das bases de negativados, houve alta de 1,34% no acumulado de 12 meses. A alta no número de devedores que recuperaram o crédito foi puxada pela região Sudeste, onde a recuperação de crédito cresceu 8,05% nos últimos 12 meses. Por outro lado, todas as demais regiões apresentaram quedas. A mais acentuada foi observada no Nordeste (-5,17%), seguida do Sul (-4,65%), Norte (-2,57%) e Centro-Oeste (-0,93%). Do total de empresas que conseguiram ‘limpar o nome’ em junho, 47% atuam no ramo do comércio e 39% são do setor de serviços. Já as indústrias respondem por 10% da fatia total das que saíram da lista de devedoras. “Após apresentar recuos seguidos no período mais agudo da crise entre 2015 e 2016, o cenário de recuperação de crédito começa a esboçar uma reação nos últimos meses, acompanhando a tendência de melhora da economia. Porém, mesmo com as últimas altas, as perdas acumuladas com a recessão ainda não foram totalmente recuperadas. Para os próximos meses, espera-se que ainda haja um cenário de dificuldade, uma vez que as expectativas de crescimento da economia e do mercado de trabalho foram revisadas para baixo”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Metodologia O Indicador de Inadimplência das Empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação. Acesse a íntegra do indicador em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos

Inadimplência das empresas tem maior alta em 21 meses e cresce 9,41% em junho, mostram SPC Brasil e CNDL Read More »

88% das pessoas que se planejam para se aposentar abrem mão de gastos do cotidiano

Manter o padrão de vida durante a aposentadoria é o desejo de muito brasileiros, principalmente entre os que se preparam para essa fase. Mas para isso, algumas vezes é necessário abrir mão de gastos supérfluos ou abrir mão de algum sonho de consumo. É o que revela pesquisa realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O levantamento aponta que 88% dos entrevistados que se preparam ativamente para a aposentadoria afirmam fazer adaptações no orçamento para garantir que a reserva seja suficiente. As principais medidas adotadas incluem redução de saídas a bares e restaurantes (49%), compra de itens supérfluos em supermercados (46%) e gastos com viagens (40%). Outro dado que chama a atenção é o fato de 21% reduzirem gastos com plano de saúde, sobretudo nas classes C,D e E (24%). A pesquisa também aponta que 13%, por sua vez, esperam enfrentar algum tipo de aperto financeiro nesta fase — principalmente na faixa dos 55 anos (22%). Nove em cada dez mostram-se dispostos a aumentar o tamanho da sua atual poupança, sendo que 67% destacam não ter condições de guardar um montante maior nessa fase e apenas 22% conseguem separar no momento uma parte maior do orçamento para o futuro. Já 12% dizem não estar em seus planos ampliar as reservas – seja por faltar recursos financeiros (9%) ou não ser prioridade (2%). “Os que vêm se planejando para a aposentadoria não querem perder o estilo de vida conquistado durante o período produtivo. A maioria espera manter os hábitos de consumo e até realizar coisas que antes eram quase impossíveis por falta de tempo. Para isso, procuram ter uma disciplina financeira que permita continuar com o mesmo poder de compra lá na frente. Além, é claro, de aproveitar o tempo livre com atividades de lazer e, até mesmo, viagens para conhecer lugares novos”, comenta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 38% dos que contribuem com a previdência social admitem que valor da aposentadoria não será suficiente para sustento Considerando as reservas financeiras que dispõem, 74% dos que se preparam para a aposentadoria acreditam que manterão um estilo de vida confortável após deixarem o mercado de trabalho. Entre aqueles que mencionam contribuir com a previdência social (INSS), 45% acham que o valor da aposentadoria será suficiente para seu sustento – sendo que 24% imaginam manter o padrão de vida atual e 22% um padrão de vida menor. No entanto, 38% reconhecem que o valor não será suficiente para seu sustento — percentual que chega a 54% na classe A/B. Segundo ainda revela a pesquisa, 43% acreditam que não conseguiriam pagar as contas no caso de ficarem incapacitados de trabalhar e tivessem de se aposentar mais cedo (especialmente as classes C, D e E). Outros 57% acham que teriam condições de se manter, principalmente por dispor de uma reserva financeira (36%), enquanto 15% estariam tranquilos com o valor pago pelo INSS e 13% por ter seguro de vida com cobertura de invalidez. Para quem possui o hábito de guardar parte do orçamento de olho em uma aposentadoria tranquila, as aplicações financeiras têm se mostrado uma opção interessante. Desse universo, 75% acompanham suas reservas com frequência, sendo que 32% consideram a prática uma forma de manter a disciplina na hora de guardar dinheiro. Outros 22% relatam que esse controle é necessário para buscar investimentos com retornos mais rentáveis. Por outro lado, o levantamento constatou um dado preocupante: 25% relatam que não acompanham seus investimentos — seja para evitar gastar o dinheiro com outras coisas (11%) ou por não achar necessário (10%). 40% encontram dificuldades em definir a melhor forma de guardar dinheiro para aposentadoria; 59% não calculam quanto devem poupar para manter padrão de vida no futuro Seis em cada dez (59%) entrevistados que se preparam de forma ativa para a aposentadoria afirmam ter sido fácil escolher a forma adequada de guardar dinheiro , sendo que 39% mencionam possuir conhecimento necessário e 20% citam que tiveram ajuda de um especialista. Por outro lado, 40% consideram a decisão difícil, sobretudo pelas inúmeras opções disponíveis no mercado (21%) e pela falta de conhecimento das possibilidades de poupar (20%). Quando questionados sobre a maneira de mensurar o valor a ser guardado para manter o padrão de vida no futuro, 41% afirmam ter calculado a quantia necessária, enquanto 59% não fizeram essa conta — percentual que sobre para 62% nas classes C, D e E. Considerando apenas os que realizaram algum tipo de cálculo, 42% fizeram um levantamento do padrão de vida desejado com a ajuda de simuladores na internet ou aplicativos. Ao passo que 42% calcularam manualmente. Levando em conta os que não fizeram algum tipo de cálculo, 47% guardam como podem, sem saber ao certo se a quantia será suficiente. Outros 26% acreditam que o valor é suficiente, mesmo sem ter feito cálculo algum; e 25% afirmam pagar somente a previdência social (INSS) para garantir o mínimo de sustento. “O ideal é que a pessoa complemente a contribuição feita ao INSS com outro tipo de reserva financeira, desde o início da vida profissional – assim consegue diluir a quantia ao longo do tempo. Esta é a melhor maneira de ter um valor suficiente para se manter durante a aposentadoria. Quanto mais alto for o padrão de vida desejado, maior deve ser o valor mensal a ser poupado”, orienta o educador financeiro do SPC Brasil e do Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli. Metodologia Foram entrevistados 3.818 casos em um primeiro levantamento para identificar quem não é aposentado e possui algum tipo de preparo para a aposentadoria. Em seguida, continuaram a responder o questionário apenas 804 entrevistados que faziam algum tipo de preparo para a aposentadoria. A margem de erro é de no máximo 1,59 pontos percentuais e 3,46 p.p. para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

88% das pessoas que se planejam para se aposentar abrem mão de gastos do cotidiano Read More »

Gastos de estrangeiros no Brasil crescem 19,6% em abril

Os turistas internacionais que visitaram o Brasil em abril gastaram US$ 499 milhões nos destinos brasileiros, um salto de 19,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a receita cambial do turismo alcançou US$ 417 milhões. No acumulado do ano o resultado também foi positivo com crescimento de 7,52%. A soma das receitas de janeiro a abril é de US$ 2,43 bilhões, frente a US$ 2,26 bilhões registrados no mesmo período de 2017. O percentual de 19,63% de aumento da receita em abril, representa o maior percentual ano, superando janeiro, fevereiro e março. “Termos resultados melhores que o ano passado é um bom indicativo, já que 2017 foi um ano de recorde no número de estrangeiros em visita ao Brasil”, comenta o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz. Os dados do Banco Central mostram também que houve aumento no gasto do brasileiro lá fora (US$ 1,53 bilhão), de mais 16% na comparação com abril de 2017. No acumulado do ano, a despesa cambial do turismo subiu de US$ 5,79 bilhões para US$ 6,47 bilhões, acréscimo de 11,58%. Os números referem-se aos gastos com cartão de crédito e trocas oficiais de moeda.

Gastos de estrangeiros no Brasil crescem 19,6% em abril Read More »

Gastos de brasileiros no exterior chegaram a US$ 2 bilhões em janeiro

Os gastos de brasileiros em viagens ao exterior chegaram a US$ 2,002 bilhões em janeiro deste ano. Esse foi o maior resultado desde janeiro de 2015, quando ficou em US$ 2,239 bilhões. Em janeiro de 2016, esses gastos ficaram em US$ 1,579 bilhão. Em todo o ano passado, os brasileiros gastaram US$ 19,002 bilhões, no exterior. O chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, afirmou que esse aumento das despesas é consequência do aumento da renda e do emprego, em recuperação a partir do segundo semestre de 2017. Rocha disse que a melhora da renda dos brasileiros estimula a demanda interna e no exterior. As receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 779 milhões no mês passado. Com esses resultados, houve déficit na conta de viagens, de US$ 1,223 bilhão, em janeiro. Nos dados preliminares deste mês, até o dia 22, a conta de viagens ficou negativa em US$ 649 milhões, com despesas de brasileiros no exterior em US$ 1,041 bilhão e receitas de estrangeiro em US$ 491 milhões. (Agência Brasil)

Gastos de brasileiros no exterior chegaram a US$ 2 bilhões em janeiro Read More »

Estudo projeta alta de mais de 4% ao ano nos gastos com a saúde

Os gastos globais com cuidados com a saúde devem aumentar a uma taxa anual de 4,1% entre 2017 e 2021, um avanço de 2,8 pontos percentuais ao se comparar com a média de 1,3% ao ano apurada de 2012 a 2016, de acordo com o estudo “2018 Global Health Care Outlook: The evolution of smart health care”, produzido pela Deloitte. O envelhecimento e o crescimento da população, os avanços na expansão do mercado, os progressos nos tratamentos médicos e o aumento dos custos trabalhistas com profissionais da área tendem a impulsionar o crescimento com esses dispêndios. No entanto, o relatório destaca que os gastos mais elevados nem sempre vão gerar melhores resultados e maior valor para a saúde. Segundo o estudo, existem oportunidades significativas para que os interessados em cuidados com a saúde trabalhem de modo colaborativo, com modelos inovadores de acesso, entrega e financiamento para reduzir os custos com cuidados para a saúde e aumentar a qualidade dos serviços. "Com a alta dos custos e a redução das margens de lucro, o setor de cuidados com a saúde busca maneiras inovadoras e econômicas de oferecer a qualidade, os resultados e o valor que os consumidores procuram", afirma Terri Cooper, líder global do setor de Health Care da Deloitte. "Os avanços tecnológicos em cuidados com a saúde, focados no paciente, podem ajudar os profissionais da área a trabalhar de maneira mais inteligente e eficiente." No Brasil, a área de saúde acompanha as tendências e encara praticamente os mesmos desafios apurados na pesquisa global. O setor privado de seguros de saúde, por exemplo, perdeu aproximadamente 2,5 milhões de beneficiários entre 2014 e 2016, devido ao avanço do desemprego no país. Além disso, empresas de todos os setores tiveram que alterar benefícios de saúde de seus colaboradores para versões mais restritivas, com o objetivo de reduzir despesas com esse benefício. “Essa perda já registrada pelo setor privado é uma oportunidade para os atores da cadeia inovarem e buscarem novos modelos de acesso baseados em cuidados inteligentes que permitirão oferecer serviços focados individualmente no paciente, com melhor relação custo-benefício, aumentando a produtividade, a eficiência, a velocidade e a conformidade dos protocolos assistenciais”, afirma Enrico De Vettori, sócio-líder da Deloitte Brasil para o atendimento às empresas dos segmentos de Life Sciences & Health Care.

Estudo projeta alta de mais de 4% ao ano nos gastos com a saúde Read More »

Brasileiros gastam US$ 19 bilhões em viagens ao exterior, maior valor desde 2014

Os gastos de brasileiros no exterior em viagens chegaram a US$ 19 bilhões em 2017, informou hoje (26) o Banco Central (BC). A despesa é a maior desde 2014, quando foram gastos em viagens ao exterior US$ 25,6 bilhões. As receitas, ou seja, gastos de estrangeiros em viagens ao Brasil foram US$ 5,8 bilhões, menor que os gastos dos brasileiros. Com isso, o saldo em viagens ficou negativo no ano passado, chegando a um déficit US$ 13,2 bilhões. Trata-se também do maior saldo negativo desde 2014, quando essa conta fechou com um déficit de US$ 18,7 bilhões. Os dados das viagens internacionais fazem parte da conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) das transações correntes. No ano passado, os serviços fecharam com um déficit de US$ 33,8 bilhões, o maior desde 2015, quando chegou a US$ 36,9 bilhões negativos. "A maioria das rubricas de serviços têm apresentado crescimento de déficit, mostrando, de fato, que é disseminada uma maior demanda por serviços importados", diz o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha. A conta de serviços faz parte das transações correntes, ou seja, as contas externas do país, que em 2017 fecharam com saldo negativo. O déficit em transações correntes, que são as compras e as vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo, ficou negativo em US$ 9,8 bilhões. O déficit, é o menor desde 2007, quando o país registrou saldo positivo de US$ 408 milhões. (Agência Brasil)

Brasileiros gastam US$ 19 bilhões em viagens ao exterior, maior valor desde 2014 Read More »