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Deus Não Está Morto 2: elenco fala sobre o desafio de ser cristão

Em 2014 o filme Deus Não Está Morto levou mais de 290 mil espectadores aos cinemas do Brasil ao abordar a intolerância religiosa contra o aluno Josh Wheaton. Desta vez o tema se volta contra a professora cristã Grace (Melissa Joan Hart) que ao responder uma pergunta sobre Jesus em sala de aula de uma escola pública, acaba entrando em uma situação muito difícil, antes mesmo de ela terminar sua resposta. Este é o cenário instigante de Deus Não Está Morto 2, a nova produção da PureFlix, será distribuída pela California Filmes e estreia no dia 7 de abril nos cinemas do Brasil. O drama examina o alto custo de posicionar-se em favor de Deus em público, o que tem acontecido muito nos dias atuais. Para o professor e Apóstolo Walter Cristie, a intolerância religiosa sempre existiu e diz “o que vivemos hoje é a ‘ridicularização’ dos princípios e valores cristãos em todas as esferas da sociedade. A discussão do tema do filme vai ampliar a nível nacional a questão filosófica e educacional pertinente ao momento social no qual estamos imersos”. De acordo com os produtores de Deus Não Está Morto 2 a verdade também contribui para uma história mais convincente e dramática do que a ficção jamais poderia reunir. Segundo o Instituto Gallup, cerca de 50% dos jovens cristãos que entram na universidade abandonam a fé em Deus. “Quando você diz que é cristão protestante no meio acadêmico, algumas pessoas supõem que estaremos catequizando-os forçadamente em algum momento ao se falar do amor de Deus, nos comparando com fanáticos religiosos. Contudo sabemos que é algo espontâneo e que o amor que existe em nós vem de Deus”, contou Matheus Dias, de 20 anos, estudante de História da Universidade Federal Fluminense ao relatar situações desagradáveis que sofreu no ambiente acadêmico ao posicionar sua fé, cristã, em sala de aula. A expectativa de todos os envolvidos no longa metragem é exatamente mudar essa perspectiva. Hayley Orrantia, que interpreta Brooke Thawley, a aluna que faz a Grace a pergunta sobre Jesus e desencadeia o processo legal, disse que está satisfeita em tocar nesse assunto polêmico e indaga o porquê de não podermos falar sobre esses tipos de assunto em sala de aula. Segundo o escritor Rice Broocks, autor do livro "Deus Não Está Morto 2" a ser lançado neste ano pela editora Thomas Nelson “para alguém que tem interesse em História, quero dizer historiadores reais, não há dúvida de que Jesus existiu. Há três vezes mais referências a Jesus historicamente do que ao imperador romano Tibério". Para a professora de sociologia e conselheira educacional Camila Oliveira, o âmbito escolar deve ser um espaço de respeito à diversidade, principalmente a religiosa. “Um dos principais papéis da escola é formar cidadãos que respeitem o fato de sermos um país extremamente plural. Não considero como positivo o fato de radicalmente excluir referências cristãs do currículo escolar, pois se trata da maior matriz formadora da nossa cultura”. Referindo-se ainda a proposta de unificação do Plano Nacional de Educação via Base Nacional Comum Curricular que prevê a exclusão de alguns conteúdos da grade curricular, inclusive os de teor cristão. O diretor Harold Cronk, que também dirigiu o primeiro drama da sequência Deus Não Está Morto 2, disse que espera apresentar aos cristãos como defender sua fé de forma corajosa e eficaz no novo longa. Segundo ele “é uma caminhada com o personagem de Melissa do tipo: ‘Até onde você está disposto a ir, o nível de perseguição que você está disposto a enfrentar, para realmente mostrar ao mundo o que você acredita ser verdade?” Nessa produção, os exibidores abrirão ao público a possibilidade de fazer reservas de salas de projeções para grupos, com valores especiais.

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Cinema cristão: conheça Alex Kendrick

Talvez entre o público que costuma ver suas produções, ainda não seja tão conhecido. Não se pode dizer o mesmo dos filmes que dirigiu e atuou. Alex Kendrick tem no currículo produções de sucesso no segmento gospel, como Desafiando Gigantes (2006), Prova de Fogo (2008) e Corajosos (2011). Seu último trabalho, Quarto de Guerra (2015), que estreou em agosto de 2015 nos EUA, conseguiu ultrapassar em bilheteria seu orçamento (US$ 3 milhões) na semana de estreia. Alex Kendrick é pastor da igreja Batista Sherwood, na cidade de Albany, Geórgia. Seu primeiro projeto, A Virada, lançado em 2003, foi produzido pela Sherwood Pictures, uma empresa de produção cinematográfica cristã independente, ligada à própria igreja. O longa foi gravado com equipamentos amadores e o elenco todo formado por membros da Sherwood, além do próprio Kendrick que interpreta o protagonista. Na história, Jan Austin é um vendedor de carros desonesto, que terá a vida transformada após trabalhar na restauração de um carro clássico conversível. A ideia inicial era, após concluir o filme, distribuí-lo entre os membros da comunidade. Mas a produção alcançou sucesso tal que, até 2008, já haviam sido vendidas mais de 300.000 cópias. A experiência adquirida com A Virada, o levou ao segundo sucesso, o filme Desafiando Gigantes. A produção custou ínfimos US$ 100 mil e conseguiu atingir a marca de mais de US$ 10 milhões. Em 2008 dirigiu o longa Prova de Fogo. Desta vez escalou para o papel de protagonista o ator Kirk Cameron, da série Growing Pains. Mas o que seus filmes têm em comum? Um treinador de futebol americano que enfrenta grandes dificuldades na profissão e no lar. Um bombeiro admirado por sua coragem, mas que não consegue manter de pé seu casamento. Um policial que, após perder a filha, decide lutar por sua família. Essas são premissas de alguns dos principais filmes dirigidos por Kendrick. Trazem sempre uma mensagem de motivação relacionada à família. Conheça “Quarto de Guerra” Militares debruçados sobre um mapa, avaliando qual a melhor estratégia para avançar sobre as forças inimigas. É assim que começa Quarto de Guerra. Na trama, Tony (T. C. Satllings) e Elizabeth (Priscilla Shirer) formam um casal que passa por um momento de crise. Tony trabalha como representante de produtos farmacêuticos e investe a maior parte do tempo nas atividades da empresa, deixando a família em segundo plano. Elizabeth é corretora de imóveis e, durante uma visita de trabalho, conhece Clara (Karen Abercrombie), uma doce senhora que servirá de instrumento para uma grande mudança na sua vida. A guerra serve de metáfora para uma vida focada na oração. O filme tem personagens interessantes e complexos. Clara é um deles: uma mulher otimista, firme em suas convicções, que oculta um passado de traumas provocados pela morte do marido. Tony é outro personagem que chama a atenção, considerando a transformação que sofre na história. Alex Kendrick, além de dirigir, também assina o roteiro. Em Quarto de Guerra, Kendrick mostra que evoluiu bastante desde A Virada, seu primeiro trabalho. Em parceria com o irmão Stephen, vem acumulando grandes bilheterias com filmes de baixo orçamento. Só nos Estados Unidos mais de 12 milhões de pessoas já assistiram a suas produções. A boa recepção na estreia aponta Quarto de Guerra como mais um grande sucesso dos irmãos. No Brasil, após chegar a 46 salas de cinema, alcançou o 2º lugar na média de público por salas, na semana de estreia, perdendo apenas para o filme Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2. (Por Wanderley Andrade, do site Cinegrafando - www.cinegrafando.ne10.uol.com.br)

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