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Hospital Esperança

Nervosismo pode provocar úlcera. Mito ou verdade?

A instabilidade emocional induzida pelo estresse é capaz de aumentar significativamente a secreção ácida do estômago através da estimulação do nervo vago (um nervo que percorre uma grande parte do corpo humano, do cérebro até o abdômen). Isso pode produzir uma agressão na mucosa gástrica e causar inflamação. “O desenvolvimento da gastrite ou lesão da mucosa (úlcera) pode ser consequente dessa hipersecreção ácida, aliada a outros fatores locais responsáveis pelo dano da mucosa”, explica o cirurgião do aparelho digestivo, Tercio Bacelar, que integra a equipe do Hospital Esperança Recife. Em resumo, sim é verdade que nervosismo pode causar úlcera desde que associado a outros fatores.

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Cirurgia de redução de estômago com ajuda de robô

  A cirurgia robótica está sendo utilizada para as operações conhecidas como de redução de estômago (cirurgia bariátrica).  O primeiro procedimento com uso da tecnologia  foi realizado no Hospital Esperança, no mês passado, , pelo cirurgião bariátrico Walter França. A paciente foi uma mulher de 41 anos e a operação foi um sucesso. O procedimento durou 2 horas, tempo que será reduzido nas próximas intervenções com o avançar da prática. De acordo com França, o equipamento é capaz de dar uma visão de 360 graus ao profissional e permite um campo 10 vezes maior da área a ser operada. "Esse avanço tecnológico é de suma importância para Pernambuco. A partir de agora as cirurgias da obesidade com uso da robótica entram numa nova fase. Além de permitir uma recuperação mais rápida ao paciente, reduz as chances de complicações infecciosas por ser um procedimento minimamente invasivo e também reduz o tempo de cirurgia com menos traumas associados", garante o cirurgião. O robô-cirurgião Da Vinci Si HD utiliza tecnologia 3D e permite procedimentos minimamente invasivos com maior precisão e alcance além da mão humana. Além de cirurgias bariátricas, o robô pode ser utilizado em cirurgias  ginecológicas e urológicas, a exemplo da prostatectomia radical (retirada da próstata), para o tratamento do câncer de próstata. Uma das vantagens é que reduz o risco de efeitos colaterais como a disfunção erétil (impotência) e incontinência urinária. As incisões também são menores, por isso, o paciente recebe alta em 24h a 48h, em média, e pode retornar às atividades em duas semanas.. Entre a aquisição do robô e o treinamento da equipe – realizado no Da Vinci Training Center – INSIMED, centro de excelência para América Latina, em Bogotá, na Colômbia – a Rede D'Or São Luiz investiu R$ 15 milhões. A previsão do Hospital Esperança Recife é que nos primeiros meses sejam realizadas 30 cirurgias por mês nas diversas áreas e que ao final de um ano, esse número ultrapasse os 50 procedimentos mensais.          

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Cirurgia de próstata com risco menor de disfunção erétil

Parece ficção cientifica, mas é a pura realidade dos avanços médicos: já existe um robô que realiza procedimentos cirúrgicos complexos. A chamada cirurgia robótica começou a ser executada no Hospital Esperança, no Recife. A princípio serão realizadas operações urológicas, mas em breve, o uso da nova tecnologia será ampliado para as áreas de cirurgia geral, ginecológica, bariátrica, torácica, de cabeça e pescoço e coloproctológica. Batizado de Da Vinci (não por acaso, o nome do gênio que, entre outros prodígios, estudou a anatomia humana), o sistema é composto por uma estação (espécie de cabine de comando), onde um cirurgião visualiza a área operada num monitor com imagem full HD em três dimensões. A tela permite visão ampliada de dentro do corpo. Além desse médico, um outro cirurgião permanece ao lado paciente, realizando algumas funções que a máquina não executa. Dentro da estação o primeiro cirurgião também controla de forma remota os braços do Da Vinci, ou seja, é como se estes fossem a extensão das mãos do cirurgião. Porém, a máquina atua com maior grau de precisão e executa movimentos precisos, com ângulo maior de abrangência. Ou seja, o Da Vinci alcança com mais precisão pontos que a mão humana apresenta dificuldade. “O robô consegue realizar movimentos que um médico não é capaz de executar”, salienta Alexandre Loback, diretor regional da Rede D’Or –São Luiz. E caso o cirurgião faça algum movimento brusco, involuntário, o Da Vinci corrige a tempo de não atingir o paciente. “Tudo isso garante que o procedimento seja menos invasivo, o que reduz o risco de lesão e proporciona um nível de preservação dos órgãos maior que na cirurgia convencional. Esse é o grande ganho”, ressalta Loback. Um bom exemplo desse benefício é observado na prostatectomia (extirpação total ou parcial da próstata), procedimento que pode provocar disfunção erétil. “Na cirurgia robótica esse risco é menor, porque os movimentos do robô são mais precisos e podem lesar menos os tecidos nervosos”, explica Loback, acrescentando que a possibilidade de provocar incontinência também é reduzida com o uso do Da Vinci. Já em procedimentos de retirada dos rins (nefrectomia), a ocorrência de sangramentos é menor com os recursos do robô. Todas essas características da cirurgia robótica, salienta Loback, também garantem num menor tempo operatório e de internação do paciente. Vantagens que garantem não apenas uma alta mais precoce, como também reduz os custos coma hospitalização da pessoa operada. INVESTIMENTOS O Da Vinci não é uma novidade para a Rede D'Or - São Luiz, que vem trabalhando com o sistema em hospitais do grupo localizados em outros Estados. “É o terceiro investimento em tecnologia robótica que realizamos em menos de um ano. Oferecer modernas técnicas reforça o comprometimento com o paciente”, justifica Loback. A unidade Itaim do Hospital São Luiz, em São Paulo, opera com o robô desde o ano passado. Já no Copa D’Or, no Rio de Janeiro, a aquisição é mais recente. Para implantar a nova tecnologia, a Rede D’Or – São Luiz investiu mais de R$ 15 milhões na aquisição do robô, além de insumos e outros suportes. Inicialmente uma equipe de 12 médicos receberam a capacitação para operar o Da Vinci, número que será ampliado ao longo do tempo. Antes mesmo de ser instalado o equipamento, já havia cinco pacientes aguardando ser operado pelo novo procedimento. “Nossa meta é em seis meses alcançar 30 cirurgias robóticas por mês e até o final do ano 50 cirurgias/ mês”, projeta Loback, que planeja transformar o Esperança Recife num centro de referência da nova tecnologia.

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