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IRB recebe a 16ª Semana Nacional de Museus

Em comemoração ao Dia Internacional de Museus, que é celebrado no dia 18 de maio, o Instituto Ricardo Brennand participa da 16ª Semana Nacional de Museus promovendo uma programação especial entre os dias 15 e 20 deste mês. Nesta edição, o tema a ser trabalhado será “Museus Hiperconectados: novos públicos, novas abordagens”. A temporada cultural é uma realização do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e vai movimentar vários museus em todo o país com o objetivo de estimular a população a conhecer e frequentar esses espaços de fomento e preservação da cultura. No IRB terão atividades voltadas para crianças, adultos e também profissionais do setor de turismo, como visita mediada, encontro literário, apresentação musical e muito mais. Ainda dentro da programação, haverá o curso de Filosofia Contemporânea da Arte com Filipe Campello (UFPE) e também a apresentação musical Museu Sonoro com o conjunto de sopro, Flauta de Bloco, que tocará um reportório exclusivamente pernambucano. O valor do ingresso para acesso ao complexo cultural custa R$ 30.00 (inteira) e R$ 15.00 (meia entrada). Mais informações pelo (81) 2121.0352/0365. Confira a programação: 15/05/2018 a 20/05/2018 - 13h às 17h AÇÃO EDUCATIVA - ROTAS E RUMOS Como eram os locais e onde estavam os artistas na época da concepção de suas obras? Com um recurso de geolocalização ajudaremos a responder tais questões. Siga as instruções e descubra. 15/05/2018 a 20/05/2018 - 13h às 17h AÇÃO EDUCATIVA - AFF! NÃO PODE... Por que não tirar fotos com flash? Não tocar nas peças? O Instituto RB convida o público a fazer parte deste experimento e ver por si mesmo os efeitos destas ações nas obras. 15/05/2018 - 14h às 17h PALESTRA - Formação voltada para profissionais do setor turístico promovendo o conhecimento sobre o museu, seu acervo, suas atividades e programação. Nesta edição conversaremos sobre o Turismo na Era digital. (mediante inscrição). 16/05/2017 – 14h às 15h30/ 16h às 17h30 VISITA MEDIADA – Mediações explorando outas ciências, além das Artes Visuais e História, como Física e Biologia, para trazer novos olhares sobre as obras do acervo. 17/05/2018 – 14h às 15h/ 15h30 às 16h30 EUREKA- Você gosta de desafios? Testes suas habilidades em um jogo que vai exigir conhecimento sobre o acervo do Instituto Ricardo Brennand e muita atenção para desvendar “charadas”. (mediante inscrição). 18/05/2018 - 14h às 17h ENCONTRO LITERÁRIO- será abordado nesta edição o conhecimento dos moradores e alunos do entorno do Instituto Ricardo Brennad sobre plantas medicinais, comparando com os estudos feitos no livro de 370 anos, História Natural do Brasil, de Piso e Marcgraf. 19/05/2018 - 09h às 17h30 CURSO - Filosofia Contemporânea da Arte com Felipe Campelo visa oferecer algumas das principais questões da Filosofia da Arte com exemplos e interpretações, com discussões de temas atuais e suas reflexões. (Inscrição pelo link encurtador.com.br/elFVY ). 20/05/2018 – 15h30 ÀS 17h MUSEU SONORO- Apresentação musical do conjunto de sopro, Flauta de Bloco, criado no Deptº de Música da UFPE, que tocará em seu repertório exclusivamente músicas pernambucanas. Serviço: 16ª Semana Nacional de Museus Onde: Instituto Ricardo Brennand, Alameda Antônio Brennand – Várzea. Quando: De 15 a 20 de maio Entrada: R$ 30,00 (Inteira) / R$ 15,00 (Meia) (Pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos mediante documentação comprobatória). Informações: (81) 2121.0352/ 0365 Site: www.institutoricardobrennand.org.br

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Instituto Ricardo Brennand abre as portas para o festival Verão no Museu

Considerado melhor museu do Brasil pelos internautas do site Trip Advisor, o Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, vai oferecer aos visitantes o inédito festival Verão no Museu, série de eventos artísticos nas áreas de música e artes cênicas com classificação livre. O Verão no Museu inclui uma Cantata Natalina e um festival de teatro de bonecos nos meses de dezembro e janeiro. Os ingressos para as apresentações custam R$ 10 e R$ 5 (meia entrada) e os ingressos estão sendo comercializados nas unidades da sorveteria FriSabor dos Shoppings Plaza e Rio Mar. O projeto é uma parceria do Instituto com o produtor Johnny D’Heni, da Casa de Produção. As atividades começam nestas quinta e sexta-feira (21 e 22), quando o Coral Edgar Moraes irá se apresentar em frente à Capela Nossa Senhora das Graças, que fica dentro da área do Instituto, às 19h, com sua Cantata Natalina. Com direção musical do renomado professor Marcos Cesar, a Cantata Natalina será uma ode à cidade do Recife, com um repertório de clássicos da nossa música regional, como o baião e o pastoril, além das tradicionais músicas natalinas com ritmos pernambucanos e uma apoteose com frevos de bloco. O repertório vai de Asa Branca, de Luiz Gonzaga, a músicas natalinas e frevos de bloco como Recife Manhã de Sol de Jota Michilles , que será o homenageado do Carnaval 2018. Com 25 anos de bons serviços prestados à comunidade pernambucana, o Coral Edgard Moraes é formado pelas filhas do consagrado compositor que dá nome ao conjunto. A apresentação ganha uma apoteose com frevos de bloco e a participação do O Bonde - Bloco Carnavalesco Lírico Festival de Bonecos em janeiro - Já em janeiro de 2018, as artes cênicas passam a fazer a alegria da criançada com o Festival de Teatro de Bonecos. Durante três finais de semana, sempre aos sábados e domingos, o Museu irá sediar 12 espetáculos de 11 companhias pernambucanas. A curadoria é do ator, marionetista e produtor Edjalma Freitas e os espetáculos começam às 15h. Entre as peças escolhidas para o festival, o público poderá conferir Caetana, encenada pelas atrizes Lívia Falcão e Fabiana Pirro e ‘A Cartola Encantada’, da companhia Mão Molenga.   Festival Verão no Museu Onde - Instituto Ricardo Brennand Quando Cantata Natalina 21 e 23 de dezembro, às 19h   Festival de Teatro de Bonecos 6, 7, 13, 14, 20 e 21 de janeiro (12 apresentações, duas companhias a cada dia) Ingressos para apresentações da Cantata e do Festival de Bonecos R$ 10 e R$ 5 (Meia entrada) Instituto Ricardo Brennand Endereço - Alameda Antônio Brennand, s/ nº - Várzea

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IRB reúne ampla seleção de obras de Debret

O Instituto Ricardo Brennand apresenta mais uma exposição anual, de 3 de fevereiro a 2 de abril: Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil - 200 Anos, marcando os dois séculos chegada do artista europeu ao Brasil. Convidado por Dom João VI a retratar as cenas monárquicas e estruturar a Escola de Belas Artes, o artista se dedicou também a realizar um impressionante número de mais de 700 desenhos, em grande parte aquarelas, reproduzindo o dia a dia da população da cidade sede do então Reino unido de Portugal, Brasil e Algarves. No Recife, esta mostra, que já passou pelo Museu da Chácara do Céu, em Santa Tereza (RJ), e por Paris, na Maison de l'Amérique Latine, terá um recorte especial com 79 aquarelas e um exemplar do livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, pertencentes aos Museus Castro Maya; integrando ainda a pintura a óleo Mercado de Escravos de Valongo (Rio de Janeiro), do acervo permanente do colecionador pernambucano Ricardo Brennand. A exposição retrata as várias camadas da população brasileira da época, passando por índios, escravos africanos, caboclos, mestiços, e europeus, ricos e pobres. "Mercado de Escravos do Valongo é um quadro incomum na obra de Debret, a qual, pelo que sabemos, contém poucas obras pintadas a óleo que não foram feitas para os soberanos ou para a Corte. Durante muito tempo, considerou-se que havia sido pintada por Nicolas-Antoine Taunay, e apenas recentemente sua autoria foi, com razão, atribuída a Debret pelo comitê de especialistas reunidos na preparação da obra de referência Debret e o Brasil: obra completa, 1816-1831", explica Jacques Leenhardt, filósofo e sociólogo francês, curador da exposição. Seguindo a ordem da Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, as obras selecionadas para a mostra foram divididas por temas, que serão alocadas na Sala da Rainha, na Pinacoteca do IRB. Entre as seções estão: "Os dois ateliês: Ateliê da Corte, Ateliê da Rua", "A Casta selvagem" e "A vida dos negros no mundo da escravidão". "Debret sempre enfatiza a importância das culturas próprias dos índios e africanos, mesmo quando destroçadas. Ele mostra como a escravidão marca todas as instâncias da vida no Rio de Janeiro (a violência escravocrata) e registra a riqueza cultural daqueles que foram os vencidos da situação colonial", diz o curador. O principal objetivo da "Missão Artística Francesa" que chegou ao Brasil, no Rio de Janeiro, em março de 1816, era fundar a Escola de Belas Artes. Além disso, os pintores estrangeiros iriam divulgar através de suas obras a imagem modernizada da cidade que acabava de se tornar sede do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. No entanto, em 1831, voltando à França, Jean-Baptiste Debret levou o registro aquarelado de tudo o que viu nos anos vividos no Brasil e que nunca havia mostrado durante a sua estadia. Publicou então uma das mais importantes contribuições à história: o livro _Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839). _Na obra, o autor documentou, em comentários detalhados, aspectos das diferentes populações que constituíam a sociedade brasileira no início do século XIX, além de uma história da transformação da colônia portuguesa no império brasileiro. JEAN-BAPTISTE DEBRET - Nascido em Paris em 1768 e oriundo de uma família que já se interessava pela arte, Debret trabalhou junto ao grande pintor Jacques-Louis David ao serviço da glória de Napoleão Bonaparte. Já em 1816, Debret veio para o Brasil junto a um grupo de artistas franceses para fundar uma Academia de Belas Artes no Rio de Janeiro. Mas apenas em 1827 foi inaugurada a Imperial Academia de Belas Artes. Já em 1816, para o Regente, Debret começa a trabalhar para a Corte: "Coroação de D. Pedro I", "O Desembarque da Imperatriz Leopoldina", cenários do Teatro Imperial e "Alegoria do segundo casamento de D. Pedro I" são obras desse período. A obra que realizou no Brasil foi imensa: cenas brasileiras, pinturas para o pano de boca do Teatro São João, trabalhos de ornamentação para a cidade do Rio de Janeiro para festas públicas e oficiais, assim como solenidades da aclamação de D. João VI. Debret, certamente, é o artista da Missão Francesa mais conhecido pelos brasileiros, por seus trabalhos que documentam a vida no Brasil durante - reinado e primeiro império - e muito reproduzidos nos livros escolares.

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