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Leo Lourenco Profissional de MKT

Quem Sou Eu, Enquanto Gestor e Líder?

*Por Léo Lourenço Ontem, recebi uma mensagem que me fez refletir profundamente. Uma antiga estagiária, que trabalhou comigo há quase 15 anos, me procurou pedindo uma indicação profissional. No meio da conversa, ela disse algo que mexeu comigo: “De todos os lugares por onde passei, você foi o melhor gestor com quem trabalhei. O que mais ouviu, mais deu oportunidades, mais confiou em mim.” Essas palavras ecoaram em mim. Agora, sem conseguir dormir, decidi escrever. Me perguntei: Quem sou eu como líder? No que acredito? O que busquei construir nesses 20 anos? A resposta veio rapidamente: sempre trabalhei com pessoas talentosas e sempre enxerguei além dos cargos. Desde meu primeiro time na FBV, percebi que, mesmo jovens e inexperientes, cada um trazia algo único. Isso se repetiu na FAVIP, na FPS e, agora, na Bahiana. Foram 48 profissionais que passaram pelos meus times ao longo desses anos. Vi estagiários virarem gerentes, jornalistas se tornarem coordenadores, operadores de telemarketing se transformarem em palestrantes reconhecidos. Não foi sorte, nem acaso. Sempre enxerguei potencial onde muitos não viam. Nunca tive medo de trabalhar com quem fosse melhor do que eu. Pelo contrário, sempre busquei construir relações de confiança genuína, onde a autonomia e a liberdade fizessem parte do processo. Nunca decidi nada sozinho. Nunca falei “eu”, sempre falei “nós”. Acredito no aprendizado contínuo e no equilíbrio entre teoria e prática. Planejamento sempre fez parte do meu método, mas nunca permiti que a rigidez matasse a criatividade. “Gurus” do marketing nunca tiveram espaço nos meus times. Ao longo dessa jornada, percebi que liderança não é sobre títulos ou status, e sim sobre impacto real. Se meu time cresce, eu cresço. Se eles vencem, eu venço. Este sou eu, enquanto gestor e líder, buscando ser melhor a cada dia há 20 anos. *Léo Lourenço é profissional de Marketing há 20 anos, fundador do Club do MKT e gerente de marketing da Escola Bahiana de Medicina

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Ipsos - 73% brasileiros acreditam que país precisa de um líder forte para melhorar

O Brasil precisa de um líder forte para recuperar o país dos ricos e poderosos, na opinião de 73% dos entrevistados da pesquisa Global Advisor “Populist and Nativist Sentiment in 2019”, da Ipsos. O índice é maior do que o da pesquisa anterior, de 2016, quando 68% dos brasileiros concordavam com a afirmação. Globalmente, o índice é menor, de 64%, tendo aumentado um ponto percentual em relação à edição anterior. Pouco mais da metade dos brasileiros (53%) acreditam que precisamos de um líder forte e disposto a quebrar regras para consertar o país. O resultado do Brasil também é maior do que o registrado no mundo, de 49%. Embora no mundo, o índice tenha se mantido de uma edição da pesquisa para a outra, por aqui houve um crescimento de 5 pontos percentuais com a concordância desta afirmação. A França é o país que mais concorda com a questão (77%). Sociedade corrompida A pesquisa ainda apontou que o Brasil é o segundo país que mais acredita que a sua sociedade, como instituição, está corrompida. Oito em cada dez brasileiros (78%) concordam com a frase “a sociedade brasileira está corrompida”. O percentual é o mesmo da África do Sul e só fica atrás da Polônia, com 84%. O resultado brasileiro é o mais alto em comparação com todas as nações da América Latina e está muito acima da média global, de 54%. “A percepção de que a sociedade brasileira está corrompida, no sentido de um esgarçamento do tecido social, não se alterou desde 2016, e perpassa todas as classes sociais e indivíduos de diferentes faixas etárias. De fato, outros dados sobre rumo e humor com relação ao país corroboram estes resultados, como o da pesquisa “What worries the World”, também da Ipsos, que mostra que 6 em cada 10 brasileiros acreditam que o Brasil está no rumo errado. É claro que o indicador de rumo é mais abrangente, sinaliza uma visão mais geral, que diz respeito à economia e questões sociais, mas a percepção de que há uma “fratura” na sociedade nos indica que o fenômeno da polarização ainda é percebido com bastante força”, afirma Priscilla Branco, gerente da área de Public Affairs da Ipsos. Quando o tema é economia, sete em cada dez brasileiros (75%) acreditam que a economia do país funciona para beneficiar ricos e poderosos. O resultado mostra um aumento de seis pontos percentuais quando comparado ao último levantamento, de 2016. O índice global é de 70%. “Isso é um claro indicador de que, apesar do país ter passado recentemente por uma eleição, a percepção com relação ao funcionamento do sistema não seguiu uma direção oposta. Em toda a América Latina, prevalece a percepção de que a economia dos países funciona para beneficiar os ricos e poderosos”, ressalta Priscilla. Globalmente, mais de seis em cada dez entrevistados (66%) acreditam que os políticos e partidos tradicionais não ligam para pessoas comuns. No Brasil, o índice é maior, de 72%, registrando um aumento de três pontos percentuais em relação a 2016. Imigrantes No Brasil, cerca de 20% dos cidadãos concordam que o país estaria melhor se deixasse todos os imigrantes entrarem no país. O resultado é um pouco maior do que a média global, de 15%. A Índia é a nação que mais concorda com esse assunto (35%), seguido por Arábia Saudita (37%) e Estados Unidos e Peru, ambos com 22%. A Sérvia é o que menos concorda (5%). O Brasil também apresenta um dos menores índices de concordância da América Latina com relação à afirmação “Os imigrantes tiram importantes serviços sociais dos reais brasileiros” (37%). No entanto, a concordância com esta afirmação subiu 10 pontos percentuais desde 2016. A média no mundo é de 43%. A maioria dos brasileiros também concorda que, quando há escassez de trabalho, empregadores devem priorizar a contratação de mão de obra de brasileiros (60%). O resultado do país é igual ao registrado no mundo. A pesquisa on-line foi realizada com 18,5 mil entrevistados em 27 países, incluindo o Brasil, entre 22 de março e 5 de abril de 2019. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 p.p.

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Pesquisa traça perfil das mulheres na gestão empresarial em Pernambuco

A mulher na Gestão e na Governança da Empresa Familiar será o tema principal da edição 2018 do evento Empresa Familiar Competitiva. A pesquisa anual realizada pela TGI, organizadora do seminário, terá como ênfase identificar os os desafios que as mulheres encontram na inserção e na atuação nos negócios. O estudo faz também um levantamento sobre o que as corporações pernambucanas estão fazendo para reforçar a sua competitividade e garantir sua perpetuação.  Hoje apenas 12% das empresas familiares ultrapassam a 3ª geração. De acordo com um estudo feito em 10 países pelo LinkedIn, as mulheres ocupam apenas 25% dos cargos mais altos das empresas. Outro estudo, elaborado pela Peterson Institute for International Economics, já havia apontado que a presença feminina em cargos de liderança pode melhorar o desempenho das empresas e aumentar sua lucratividade. Relatórios que mostram a situação feminina no cenário do trabalho em âmbito internacional. No estudo, em elaboração pela TGI, serão analisados exclusivamente experiências pernambucanas sobre a presença feminina na gestão. No evento será apresentado também um case de sucesso de Liderança Feminina na gestão de uma Empresa Familiar pernambucana. Será exposta também uma experiência bem sucedida sobre a construção de um Conselho Familiar. O seminário acontecerá no dia 26 de outubro, no Mar Hotel Conventions. O investimento para inscrição de um participante é de R$ R$ 270. Para inscrição de dois participantes, o valor por pessoa é de R$ 250. Já para grupos de três inscrições, o custo por participante é de R$ 230. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo link: empresafamiliar.tgi.com.br SERVIÇO: Empresa Familiar Competitiva 2018 Local: Mar Hotel, em Boa Viagem Data: 26 de outubro de 2018 (das 8h30 às 12h30) Mais informações: (81) 3134-1740

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Gestão Mais: O líder não pode se deixar enlouquecer

Muitos líderes, frequentemente, se queixam da expectativa excessiva que a sua equipe tem de ser cuidada e compreendida, especialmente em situações de maior exigência. Numa rotina puxada, num dia a dia dos mais exigentes, com grandes responsabilidades e demandas, sempre fica a pergunta: por que o gestor precisa também atender esse tipo de demanda, como se os gerenciados fossem crianças? Antes de responder à pergunta, é preciso considerar que o líder é alvo de muitas expectativas, algumas legítimas, outras descabidas. Dentre as legítimas estão as demandas por orientação, por suporte nas dificuldades, por proposição de soluções ou pelo provimento de condições adequadas de trabalho. Outras demandas, porém, são inatingíveis e expressam a suposição fantasiosa de que o líder nunca falha e é responsável por resolver todos os problemas, atendendo todos os pedidos da equipe. São expectativas infantilizadas, decerto, mas que se movimentam gerando pedidos impossíveis de atender e queixas por insatisfações diversas. Ao fim e ao cabo, em todo grupo há uma espécie de desejo inconsciente e, portanto, não intencional, de enlouquecer o gestor. É um desejo inconsciente, sem dúvida, mas efetivo no que representa de pressão sobre o líder... Por isso, preservar o equilíbrio é fundamental. Deve o gestor cumprir seu papel de mobilizar, comprometer, dar suporte e prover condições possíveis e, ao mesmo tempo, deixar claros os limites do que não é possível. Isso significa considerar alguns dos interesses legítimos da equipe, mas defender, simultaneamente, o interesse maior da organização. Quando o gestor consegue esse equilíbrio, o efeito é de admiração, respeito e confiança da equipe. E isso favorece enfrentar e realizar o maior desafio de uma liderança que é o de fazer com que as pessoas se identifiquem com o projeto da empresa e se sintam motivadas a fazer o que precisam, principalmente, porque confiam no seu líder. Um líder precisa, sim, cuidar da sua equipe, mesmo naquilo que parece imaturidade. E precisa cuidar também de si mesmo, para não se deixar enlouquecer por essas contradições inevitáveis em qualquer relacionamento, especialmente naquele que envolve diversas pessoas e seus desejos diversos.

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