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Petrobras tem lucro líquido de R$ 6,6 bilhões

A Petrobras fechou o terceiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 6,6 bilhões, resultado mais de 2.300% superior aos R$ 266 milhões obtidos no mesmo período no ano passado. Assim, a estatal encerra os primeiros nove meses do ano com um lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, crescimento de 371% em relação a igual período de 2017. A Petrobras fechou o terceiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 6,6 bilhões, resultado mais de 2.300% superior aos R$ 266 milhões obtidos no mesmo período no ano passado. Assim, a estatal encerra os primeiros nove meses do ano com um lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, crescimento de 371% em relação a igual período de 2017. O resultado reflete maiores margens na comercialização de derivados no mercado interno e o aumento das exportações, além da alta do preço do barril do óleo no mercado externo e da depreciação do real frente ao dólar. Os números foram divulgados hoje (6) pelo presidente da empresa, Ivan Monteiro, e indicam que o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu o recorde histórico de R$ 85,7 bilhões, com margem de 33%. Segundo a Petrobras, o resultado “decorre de maiores margens nas exportações e vendas de derivados no Brasil, impulsionadas pelo aumento do Brent [petróleo cru] e pela depreciação do real”. Além disso, contribuíram para esse resultado “o aumento nas vendas de diesel, a disciplina de controle de gastos e as menores despesas com juros, por conta da redução do endividamento”. Para Ivan Monteiro, o resultado só não foi ainda maior em razão de acordos firmados em setembro para encerramento das investigações iniciadas nos Estados Unidos, abrangendo R$ 3,5 bilhões, o que reduziu os riscos para a estatal. Excluindo-se esses acordos, bem como os efeitos da Class Action (ação coletiva), o lucro líquido seria de R$ 10,3 bilhões no trimestre e R$ 28 bilhões no acumulado do ano. “Nossos resultados financeiros comprovam que já estamos colhendo uma série de frutos decorrentes de nossa recuperação. É o terceiro trimestre seguido em que registramos lucro líquido”, disse o presidente da companhia. A avaliação de Ivan Monteiro é que a empresa arrumou a casa. “A retomada do nosso crescimento é positiva não só para a Petrobras, como também para o país, uma vez que a empresa gera recursos para a sociedade por meio de tributos e participação nos lucros, contribuindo para o desenvolvimento do Brasil pela cadeia de valor do nosso negócio”, afirmou. Endividamento Outro ponto abordado pelo presidente da estatal como positivo envolve a redução contínua e segura do endividamento da empresa. Segundo os números divulgados, o endividamento líquido da companhia caiu 14% nos primeiros nove meses deste ano em relação a dezembro do ano passado, atingindo US$ 72,9 bilhões em setembro último, “o menor nível desde 2012”, disse Monteiro. Com a queda do endividamento, a despesa com o pagamento de juros caiu de US$ 5,7 bilhões nos nove primeiros meses de 2017 para US$ 4,5 bilhões no mesmo período de 2018. Paralelamente à redução do endividamento, a gestão ativa da dívida possibilitou o alongamento do prazo médio para 9 anos, com taxa média dos financiamentos de 6,2%. A relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado (geração de caixa) prosseguiu em queda, passando de 3,67 em dezembro de 2017 para 2,96 em setembro de 2018. Excluindo-se os recursos provisionados para o acordo de Class Action, a Petrobras apresentaria relação entre dívida líquida e Ebitda de 2,66, perto da meta anunciada no planejamento estratégico de reduzir para 2,5 vezes até o fim de 2018. Melhor resultado “Além de ter sido o melhor resultado da empresa desde 2011, se a gente excluir do resultado os dois acordos feitos no âmbito internacional com as autoridades americanas, o lucro líquido teria sido de R$ 28 bilhões e a dívida líquida de US$ 73 bilhões, mantendo a meta de ter um valor abaixo dos 70 bilhões dólares até o final de uma relação [dívida/geração de caixa] no menor nível desde dezembro de 2012”, ressaltou Monteiro. O Balanço da Petrobras indica, ainda, que o Fluxo de Caixa Livre permaneceu positivo pelo décimo quarto trimestre consecutivo, totalizando R$ 37,5 bilhões no acumulado do ano devido ao aumento da geração operacional. Houve, ainda, maior realização de investimentos nos nove primeiros meses do ano, somando R$ 32,3 bilhões, total 10% superior ao mesmo período do ano anterior. E 89% foram destinados para a área de exploração e produção. A Petrobras informou ainda que, nos primeiros nove meses do ano, gerou R$ 116,2 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais, além das participações governamentais, e mais R$ 10,6 bilhões em participações nos lucros, atingindo R$ 126,8 bilhões. Agência Brasil

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BNDES tem lucro líquido de R$ 6,18 bilhões em 2017

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,18 bilhões no ano passado. O resultado é 3% inferior ao registrado em 2016: R$ 6,39 bilhões. O desempenho foi influenciado principalmente pelas participações societárias, que cresceram 249,5% em 2017, o equivalente a R$ 8,56 bilhões. As perdas com investimentos caíram R$ 4,69 bilhões ou 88,2%. Também houve redução de R$ 2,45 bilhões (26,8%) da despesa com provisão para risco de crédito. O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 867,52 bilhões em 31 de dezembro de 2017, uma queda de 1% (R$ 8,62 bilhões) em relação ao ano anterior. Já o patrimônio líquido do banco totalizou R$ 62,84 bilhões ao final do exercício de 2017, um crescimento de 13,9% (R$ 7,66 bilhões) em relação a 2016. O produto da intermediação financeira alcançou R$ 14,97 bilhões em 2017, uma queda de 42,1% em relação a 2016, decorrente da redução da rentabilidade média da carteira de títulos e valores mobiliários e da redução do resultado com operações de crédito e repasses. Em relação à carteira de crédito e repasses, o BNDES apresentou retração de 10,3% no ano passado, mas, segundo o banco, “a boa qualidade da carteira foi mantida, concentrando 95,8% das operações entre os níveis AA e C, considerados de baixo risco”. Queda da inadimplência A inadimplência recuou. Em dezembro de 2017, a inadimplência superior a 30 dias foi de 2,12% frente aos 2,81% em dezembro de 2016. No caso da inadimplência superior a 90 dias, o BNDES saiu de 2,43% em dezembro de 2016 para 2,08% em dezembro de 2017, mantendo-se abaixo da média dos bancos. A carteira de participações societárias chegou a R$ 81,67 bilhões em dezembro de 2017, crescimento de 4,4% (R$ 3,42 bilhões) no ano, decorrente principalmente da valorização de R$ 9,118 bilhões da carteira de participações em sociedades não coligadas, especialmente dos investimentos na Vale e Petrobras. No último dia de 2017, o Tesouro Nacional e o Fundo de Amparo do Trabalho, Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público FAT/PIS-Pasep representavam 48% e 32%, respectivamente, das fontes de recursos do BNDES. A dívida com o Tesouro foi reduzida 5,4% (R$ 23,78 bilhões), em função do pagamento antecipado de R$ 50 bilhões. Também em 2017 foram liquidados antecipadamente R$ 9,29 bilhões de recursos do Fundo PIS/Pasep. (Agência Brasil)

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Eletrobras tem queda no lucro líquido, com R$ 550 milhões no terceiro trimestre

A Eletrobras apresentou lucro líquido de R$ 550 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 37% em relação ao lucro registrado no mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, o resultado sofreu influência de receitas financeiras com indenizações pela renovação antecipada de linhas de transmissão de energia elétrica. Já o lucro gerencial, que exclui os chamados fatores extraordinários, alcançou R$ 449 milhões, aumento de 267% em comparação a igual período do ano passado. No ano, o lucro é de R$ 2,272 bilhões. O presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, classificou o resultado como “muito bom”. A receita, segundo Ferreira Júnior, cresceu 16%, atingindo R$ 7,574 bilhões. A receita líquida de geração subiu 9% na comparação com o ano passado, e a de transmissão cresceu 19%. Entrada de obras, reajuste indexado à inflação e melhora de resultados no mercado livre explicam os aumentos, disse o presidente. Wilson Ferreira Júnior informou que, para preparar as empresas do grupo para privatização, foram investidos pela Eletrobras, até setembro último, R$ 3,7 bilhões. Ele estima que os investimentos da companhia fecharão o ano em torno de R$ 5 bilhões. O valor é inferior aos R$ 8,7 bilhões investidos no ano passado. “Vai passar de cinco. Vai ser menos do que no ano passado”. Ele lembrou que, ao assumir a empresa, em julho de 2016, havia se comprometido a reduzir os investimentos em 35%. O presidente da Eletrobras comunicou ter encerrado no terceiro trimestre o Plano de Aposentadoria Extraordinária (PAE), que permitirá à empresa economia de R$ 877 milhões por ano. O PAE teve adesão de 2.108 empregados. A companhia fechou o trimestre com dívida bruta de R$ 44,7 bilhões, R$ 0,9 bilhão a menos que em igual período de 2016. A relação entre dívida líquida e o EBITDA (geração líquida de caixa) caiu 4,1 vezes, aproximando-se da meta de quatro vezes definida no plano de negócios. Ferreira Júnior informou que, ainda este mês, deverá ser apresentado ao Conselho de Administração da companhia a venda de participação em 77 das 178 sociedades de propósito específico (SPEs), em que a Eletrobras tem participação minoritária. A expectativa é que a operação gere retorno contábil de R$ 4,6 bilhões. O presidente da Eletrobras acredita que a companhia deverá pagar dividendos sobre os resultados de 2017. "Acho que sim, no ritmo que está”, disse referindo-se ao resultado apresentado no ano. (Agência Brasil)

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Petrobras lucra R$ 266 milhões no terceiro trimestre

A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 266 milhões no terceiro trimestre de 2017. O resultado ficou um pouco abaixo do trimestre anterior, que teve R$ 370 milhões de lucro, mas representa um dado positivo na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a estatal registrou prejuízo de R$ 16,4 milhões. No acumulado do ano, contando os três trimestres até setembro, o lucro líquido da estatal soma R$ 5,031 bilhões. No mesmo período de 2016, a companhia havia registrado prejuízo de R$ 17,3 bilhões. De acordo com a Petrobras, o resultado do lucro líquido este ano até agora foi determinado por maiores exportações líquidas de petróleo e derivados a preços mais elevados; menores margens e volume de vendas de derivados no Brasil; menores gastos com pessoal e com baixas de poços secos e/ou subcomerciais; ganho com a venda da NTS (subsidiária da estatal) no segundo trimestre de 2017; redução do impairment [desvalorizações] dos ativos e maiores gastos com adesão a programas de regularização de débitos federais. O fluxo de caixa livre foi positivo pelo décimo trimestre consecutivo e atingiu, nos nove meses deste ano, R$ 37,4 bilhões, o que representa alta de 26% relativo ao ano anterior. “Isso é muito importante. É uma mudança bastante grande comparativamente aos exercícios anteriores”, destacou o presidente da estatal, Pedro Parente. Produção e dívida A produção total de petróleo e gás natural nos nove meses atingiu 2776 mil barris de óleo/ dia, sendo 2.660 mil barris/dias no Brasil, 3% acima do registrado nos no mesmo período do ano passado. O perfil da dívida da companhia também teve avanços. Segundo a Petrobras, o alongamento do prazo médio de 7,46 anos em 31 de dezembro de 2016 passou para 8,36 anos em 30 de setembro deste ano. Além disso, houve redução no custo da dívida que saiu de 6,2% ao ano para 5,9% ao ano no mesmo período de comparação. O endividamento líquido em dólares caiu 9%, passando de US$ 96,4 bilhões em 31 de dezembro de 2016 para US$ 88,1 bilhões em 30 setembro de 2017. A Petrobras afirmou que as vendas de derivados no mercado brasileiro sofreram impacto da retração da demanda e pela concorrência mais acirrada, atingindo 1.959 mil barris por dia, o que significou queda de 6% em comparação com os nove primeiros meses de 2016. Na exportação, a empresa manteve a posição de exportadora líquida com saldo de 385 mil barris por dia. Segundo a estatal, o resultado foi influenciado pelo aumento em 39% das exportações de petróleo e derivados e da redução em 19% das importações, em comparação aos nove primeiros meses de 2016. Já nas importações, a diminuição foi impactada pelo aumento da participação de óleo nacional na carga processada. O indicador de segurança (TAR), que avalia o nível de acidentes com empregados, chegou ao fim do período com 1,09 acidentado registrável por milhão de homens hora. “Continuamos mantendo uma redução consistente daquele indicador taxa de acidentados registráveis por milhões de homens hora. O máximo aceitável para este ano seria de 1,6 e a meta para o final de 2018 é de 1,4. O que naturalmente sugere que quando divulgarmos a revisão do nosso plano estratégico, até o fim do ano, vamos ver a redução da métrica para 2018”, disse Parente. (Agência Brasil)

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BNDES tem lucro líquido de R$ 3,2 bilhões de janeiro a setembro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou, de janeiro a setembro deste ano lucro líquido de R$ 3,2 bilhões. No terceiro trimestre, o lucro atingiu R$ 1,857 bilhão. “Foi um trimestre muito bom para o banco, como foram também os trimestres anteriores”, disse no último dia 10, em entrevista coletiva, a superintendente da Área de Controladoria do BNDES, Vania Borgerth. A instituição fechou os nove meses com ativos totais de R$ 868 bilhões e patrimônio líquido de R$ 59 bilhões, com queda da inadimplência de 2,45%, em junho, para 1,83% em setembro. “Estamos bastante satisfeitos com o terceiro trimestre”, afirmou Vania. Ela disse que o resultado foi impulsionado pela subsidiária BNDES Participações (BNDESPAR), que teve um "excepcional" resultado de participações societárias, quando confrontado com a crise enfrentada pelo setor em igual período do ano passado. Houve aumento de R$ 6,99 bilhões no resultado de participações societárias. Ao mesmo tempo, a provisão de risco de crédito caiu R$ 1,4 bilhão. Para Vania, o resultado do BNDES não foi surpresa, ficou dentro do padrão esperado para o banco. Acumulado No acumulado janeiro a setembro do ano passado, o BNDES teve lucro líquido de R$ 4,2 bilhões. Segundo Vania, em 2016, o lucro foi fortemente impactado pela transferência para perda permanente do impairment (despesa com provisão de investimentos) de Petrobras, que puxou o resultado de participações societárias para baixo. “No ano passado, o banco teve no resultado de participações societárias prejuízo de R$ 4,1 bilhões, que conseguimos reverter para um lucro de R$ 2,879 bilhões”, destacou Vania. Ela admitiu, contudo, que em termos de lucro final, o período de janeiro a setembro do ano passado mostrou lucro líquido de R$ 4,240 bilhões contra R$ 3,2 bilhões em igual período de 2017. A superintendente da Área de Controladoria do BNDES lembrou que, em setembro do ano passado, o banco emitiu comunicado ao mercado informando que havia constituído, pela primeira vez em sua história, créditos tributários sobre a carteira de provisão para risco de crédito. Isso gerou um resultado positivo para a instituição de cerca de R$ 4,5 bilhões, em 2016. “Se for expurgado esse efeito, que é extraordinário, e não recorrente, porque estávamos implantando esse sistema, o resultado de 2017 até pode ser considerado superior àquele verificado em 2016”. De acordo com Vania, tal raciocínio pode ser aplicado em relação ao lucro líquido do terceiro trimestre, de R$ 1,857 bilhão, contra lucro de R$ 6,414 bilhões no mesmo período de 2016. “O resultado do terceiro trimestre estava impactado em R$ 4,5 bilhões por esse efeito não recorrente.” JBS O resultado do terceiro trimestre inclui o valor extra de provisões para perda da JBS, conforme havia sido prometido no fechamento de junho. O teste de impairment, quando são feitos cálculos para verificação do valor recuperável, foi adiado de junho para setembro. Segundo Vania, feito o teste, foi reconhecida uma provisão para perda nesse investimento, mas o valor não foi relevante em relação à posição do banco. Se o teste tivesse sido feito em junho, exclusivamente sobre a posição a valor de mercado, o BNDES teria tido perda de R$ 1,2 bilhão. O teste feito em setembro somou R$ 218 milhões de perda. “Não é um valor material.” Apesar disso, a JBS contribuiu positivamente para o resultado do banco em termos de equivalência patrimonial, que reflete a performance da empresa investida, disse Vania. Ou seja, a JBS apresentou lucro suficiente para o banco ter ganho de equivalência no período, mesmo com a provisão que foi feita. O único senão é que as provisões foram feitas usando demonstrações auditadas da empresa em março de 2017, o que não é o ideal, acrescentou. A empresa não divulgou o balanço auditado em junho, nem divulgará o relativo a setembro. O cálculo poderá, entretanto, ser refeito, caso a empresa divulgue o balanço até dezembro. “Não há interesse do banco em não dar o devido tratamento a esse investimento, como faz em qualquer investimento da sua carteira.” Tesouro O ativo do Sistema BNDES somou R$ 868,5 bilhões em 30 de setembro, queda de R$ 7,561 bilhões, ou o equivalente a 0,9%, em relação a 31 de dezembro de 2016. A queda foi influenciada principalmente pela liquidação antecipada de R$ 33 bilhões de empréstimos com o Tesouro Nacional. VanIa Borgerth ressaltou que o pagamento antecipado dos R$ 33 bilhões não afeta o resultado do período. “É só uma troca de elementos patrimoniais. Ou seja, eu tiro caixa que está no meu ativo e elimino dívida que está no passivo.” Ela explicou que o banco fez a liquidação antecipada dos R$ 33 bilhões, conforme solicitado pelo governo federal, e isso reduziu a disponibilidade de caixa, mas também diminuiu o endividamento, o que acaba por melhorar os indicadores de alavancagem do banco, de certa forma. A disponibilidade de caixa, mais títulos e valores mobiliários do BNDES, soma R$ 187 bilhões. Descontadas desse número as operações de crédito ou debêntures, estimadas em R$ 15 bilhões, chega-se a um valor em torno de R$ 170 bilhões, informou a superintendente. Recursos Sobre as fontes de recursos, o BNDES informou que os empréstimos e repasses caíram R$ 14,509 bilhões (ou 1,9%) este ano, em consequência, sobretudo, da liquidação antecipada de R$ 33 bilhões em empréstimos com o Tesouro Nacional. A queda foi parcialmente atenuada pelas captações de R$ 3,185 bilhões, com a emissão de green bonds (títulos verdes) no mercado internacional e de R$ 11,6 bilhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A BNDESPar teve lucro líquido R$ 1,341 bilhão no terceiro trimestre deste ano. No período de nove meses encerrado em 30 de setembro, a instituição registrou lucro líquido de R$ 2,590 bilhões. Segundo o BNDES, esse resultado representa aumento de 283% diante do prejuízo líquido de R$ 1,415 bilhão apurado no mesmo período de 2016. Para isso, contribuiu a recuperação do resultado com participações societárias, que saiu de um prejuízo de R$ 4,103 bilhões em 2016 para um lucro de R$ 2,889 bilhões em 2017.

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Estatais tiveram aumento de quase 20% no lucro do primeiro semestre

Conglomerados estatais federais tiveram aumento de 19,6% no lucro registrado no primeiro semestre deste ano – de R$ 17,3 bilhões – em comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando o lucro foi de R$ 14,5 bilhões. Os números se referem a cinco grupos que representam mais de 95% dos ativos totais e do patrimônio líquido de Petrobras, Eletrobras, Caixa, Banco do Brasil e Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Os dados fazem parte da terceira edição do Boletim das Empresas Estatais, divulgada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Para o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Fernando Antonio Soares, o resultado é fruto do conjunto de ações que o governo vem implantando. "Cada empresa tem uma identidade, mas a lógica de reestruturá-las, no sentido de redução de custos e ampliação de receitas, a busca por negócios que venham a dar mais resultados, isso tem sido uma prática [comum]", disse. Entre as práticas, o secretário cita programas de desligamento voluntário (PDVs) ocorridos em pelo menos 15 empresas estatais. "Os PDVs estão sendo extremamente bem sucedidos. Na hora, posso ter uma despesa inicial, mas em sete ou oito meses já passou o PDV e, depois, isso se transforma em economia para a empresa". De acordo com o boletim, entre os grupos analisados, o maior crescimento foi do grupo Petrobras, que saiu do lucro de R$ 518 milhões, no primeiro semestre de 2016, para R$ 5,1 bilhões, no mesmo período de 2017. Já a Eletrobras teve uma queda de de 80,6% no mesmo período. Segundo o secretário, a queda se deve à entrada de receita não recorrente na empresa, contabilizada ano passado, com o pagamento de idenização estabelecida pela Medida Provisória 579, que fez aumentar muito os lucros. Soares disse acreditar que a empresa estará melhor no final do ano. O governo pretende concluir a privatização da Eletrobras ainda no primeiro semestre de 2018. No total, segundo o boletim, há 150 empresas estatais federais, sendo 48 controladas diretamente pela União. Em relação ao último boletim, apenas uma estatal foi reduzida, a Nova Transportadora do Sudeste S.A., do grupo Petrobras, que teve o desinvestimento de 90%, operação que gerou US$ 4,23 bilhões. "Dou certeza de que esse número irá reduzir [nos próximos boletins]", diz Soares. O orçamento dedicado às estatais vem caindo desde 2016. Em 2015, foi de R$ 1,554 trilhão, sendo que R$ 645,7 bilhões foram executados. Para 2017, o orçamento aprovado foi de aproximadamente R$ 1,228 trilhão. Até o primeiro semestre, R$ 585,2 bilhões foram executados, o que corresponde a 46% do total. O grupo Petrobras apresentou maior nível de execução até o momento, com 28,1%, seguido pelo grupo Eletrobras, com 14,2%. Endividamento O endividamente das estatais também apresentou queda. De acordo com os dados divulgados, houve redução de 21,3% do total de endividamento das empresas estatais federais de 2015 ao 2º trimestre de 2017. A dívida dessas empresas atingiu um pico de R$ 544 bilhões em 2015. Atualmente, está em R$ 428 bilhões. Em relação aos empregados, no primeiro semestre de 2017, seguindo tendência observada em 2016, houve diminuição do quadro de pessoal efetivo das empresas estatais federais de 16.701 empregados. Somente a Caixa Econômica Federal o quadro de empregados foi reduzido a 4.777. Em relação a dezembro de 2015, a redução do total do quadro de pessoal foi superior a 33 mil empregados, ou seja, uma redução de mais de 6% do quadro total. Segundo a publicação, a redução decorreu, principalmente, de PDVs. Dos reajustes salariais feitos este ano, apenas um apresentou ganho real, devido a decisão judicial, os demais seis ou apenas rephttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam a inflação ou ficaram abaixo dela. "Como tudo no governo, estamos fazendo um esforço de contenção de despesas, que tem que se refletir também em questões salariais e essa é a orientação que estamos trabalhando na secretaria". (Agência Brasil)

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Petrobras tem lucro de R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre

A Petrobras registrou no primeiro trimestre deste ano lucro líquido de R$ 4,4 bilhões. Segundo a empresa, o resultado reverte o prejuízo registrado no mesmo período do ano passado, quando houve perda de R$ 1,2 bilhão. “Sem dúvida alguma, foi um bom trimestre para a nossa companhia”, disse o presidente da Petrobras, Pedro Parente, no início da entrevista à imprensa para apresentar os resultados operacionais e financeiros da empresa referentes aos três primeiros meses de 2017. De acordo com a companhia, o resultado foi influenciado por menores gastos com importações de petróleo e gás natural, pela maior participação do óleo nacional na carga processada e maior oferta de gás nacional. Além disso, houve aumento de 72% nas exportações, que atingiram 782 mil barris/dia, com preços médios de petróleo mais elevados; redução de 27% nas despesas com vendas, gerais e administrativas; queda de 11% nas despesas financeiras líquidas; e menores despesas com baixa de poços secos e/ou subcomerciais e com ociosidade de equipamentos. Pedro Parente aproveitou para agradecer o trabalho dos petroleiros que contribuíram para o lucro obtido. (Agência Brasil)

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