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Mais da metade das micro e pequenas empresas que pretendem investir usarão recursos próprios

Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento da Micro e Pequena Empresa avançou 14,8 pontos em um ano, ao passar de 27,2 pontos em maio do ano passado para 42,0 em maio de 2018 — maior resultado desde o início da série histórica. A escala do índice varia de zero a 100, sendo que quanto maior o número, mais propenso está o empresário a realizar investimentos em seus negócios. Em termos percentuais, o volume de micro e pequenos empresários que demonstram interesse em realizar algum tipo de investimento em seus negócios nos próximos três meses é de 34%. Os que não pretendem realizar melhorias na empresa representam 46% dos entrevistados, principalmente por acreditarem que o país ainda não se recuperou da crise (36%). Enquanto 20% não sabiam dizer se realizariam algum tipo de investimento na empresa. “Os empresários continuam cautelosos, mas já constatamos um percentual relevante que tem intenção de realizar investimentos. O que é bastante positivo já que esses recursos podem aumentar a capacidade e produtividade das empresas, levando a um aumento das vendas, o que impulsionará a retomada da economia”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 55% dos micro e pequenos empresários pretendem investir com recursos próprios Considerando as MPEs que planejam investir nos próximos três meses, as prioridades envolvem reforma da empresa (29%), gastos com propaganda e mídia para divulgação da empresa (26%), compra de equipamentos (25%), ampliação de estoque (19%) e de portfólio (16%). Na avaliação desses entrevistados, o objetivo dos investimentos é impulsionar as vendas, opção citada por 64%. Há ainda 22% de micro e pequenos empresários que buscam adaptar a empresa a uma nova tecnologia e 16% que investem para atender ao crescimento da demanda observado nos últimos meses. Entre os que sinalizaram que pretendem fazer algum tipo de investimento, o capital próprio aparece como o principal recurso. Metade (55%) usará o dinheiro do próprio bolso, seja na forma de aplicações ou investimentos (55%) ou a partir da venda de algum bem (7%). Há também 22% que mencionam o empréstimo em bancos. 73% das MPEs descartam possibilidade de contratar crédito nos próximos três meses Outro indicador também mensurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de Demanda por Crédito da Micro e Pequena Empresa. Em maio do ano passado, o índice se encontrava em 13,1 pontos e passou para 21,7 pontos em maio de 2018, apresentando um crescimento de 8,6 pontos. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100 pontos, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses e, quanto mais distante, menor o apetite. De acordo com o levantamento, 73% dos empresários consultados não têm interesse em contratar crédito para seus negócios. Manter a empresa com recursos próprios é a principal razão apontada por aqueles que não pretendem buscar recursos (53%). Já 36% consideram as taxas de juros muito elevadas e 23% dizem estar inseguros com as condições econômicas do país. Há ainda 6% que contrataram crédito recentemente e não sentem necessidade de fazê-lo novamente. Por outro lado, apenas 11% dos micro e pequenos empresários disseram ter intenção de buscar crédito. A modalidade mais procurada é o microcrédito ou empréstimo, mencionada por 46% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os financiamentos (22%), o cartão de crédito empresarial (10%) e o desconto de duplicatas (4%). O crédito a ser contratado será utilizado para capital de giro (39%), compra de equipamentos (32%), ampliação do negócio (18%), reforma da empresa (14%) e pagamento de dívidas (13%). Em média, o valor a ser tomado pelos micro e pequenos empresários será de R$ 46.916,67. “Muitos optam pelo capital próprio porque os juros continuam altos para empresários e há um certo receio de recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, já que o cenário traz incertezas quanto aos retornos”, explica a economista.

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Confiança do micro e pequeno empresário cresce 4,3 pontos em um ano

O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) registrou 54,1 pontos no último mês de maio – um aumento de 4,3 pontos na comparação com o mesmo mês do ano passado (quando estava em 49,8 pontos). Em abril de 2018, o indicador estava em 52,7 pontos. O resultado acima do nível neutro de 50 pontos demonstra o predomínio de uma visão moderadamente otimista desses empresários tanto com a economia do país quanto com seus negócios. “A economia brasileira superou a recessão, mas os sinais de retomada ainda são graduais e não se refletem totalmente no dia a dia dos consumidores e das empresas. Isso faz com que o otimismo fique em um patamar ainda de cautela. Ou seja, a crise já foi mais profunda e a inflação hoje está controlada, mas a atividade econômica segue fraca, com desemprego elevado e juros ainda caros na ponta”, explica o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. O Indicador de Confiança do SPC Brasil e da CNDL é baseado nas avaliações dos micro e pequenos empresários sobre as condições gerais da economia brasileira e também sobre o ambiente de negócios nos últimos meses, além das expectativas para os próximos seis meses tanto para a economia quanto para suas empresas. Cai de 61% para 46% número de micro e pequenos empresários que notam piora na economia; visão positiva sobre negócios cresce de 15% para 26% em um ano De acordo com o indicador, em 12 meses, diminuiu de 61% para 46% o percentual de micros e pequenos empresários que notam piora no desempenho da economia do país. Os que veem melhora somam 21% dos entrevistados. Essa melhora da percepção fez com que o Indicador de Condições Gerais, que avalia o atual momento da economia, saltasse de 34,5 pontos em maio do ano passado para 42,5 pontos na escala atual. No entanto, mesmo com a melhora, ele segue abaixo do nível neutro do indicador, que é de 50 pontos. Quando a avaliação se restringe aos próprios negócios, a percepção de que as condições da própria empresa estão se deteriorando também diminuiu em um ano. Em maio de 2017, 51% dos micro e pequenos empresários possuíam uma visão negativa a respeito da performance da própria empresa, enquanto em maio de 2018, o percentual caiu para 36% dos entrevistados. No mesmo período, o percentual dos que disseram que melhoraram as condições para o negócio que conduzem passou de 15% no ano passado para 26% em 2018. Já os que sentem estabilidade passou de 34% para 38%. Melhora das vendas é principal motivo entre os que veem negócios de forma positiva Entre os que acreditam que a situação do seu negócio melhorou nos últimos meses, a razão mais apontada foi o aumento das vendas, citado por 49%. Em seguida, aparecem a melhora da gestão da empresa (41%) e a mudança do mix de produtos e serviços ofertados (25%). Em sentido oposto, a queda nas vendas também é o principal motivo daqueles que enxergam uma performance negativa da sua empresa nos últimos seis meses: 80% dão essa justificativa. “Os resultados do varejo tem apontado para a recuperação das vendas, mas nem todos os segmentos sentem o mesmo impacto, até porque o processo de retomada tem sido lento, ocasionado pelo alto nível de desemprego e mercado de trabalho ainda fraco”, analisa a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 45% estão otimistas com economia e 62% aguardam bom desempenho da empresa nos próximos seis meses A percepção dos micro e pequenos empresários de como serão os próximos seis meses para a economia e para os seus negócios também foi analisada no levantamento e apresentou resultados melhores do que a avaliação do momento atual. Quanto o assunto é o futuro da economia, 45% dos entrevistados se dizem, em algum modo, otimistas para os próximos seis meses, ao passo que 17% acreditam em uma piora na comparação com o quadro atual. Quando a análise se detém apenas ao próprio negócio, o percentual de otimistas é um pouco maior e atinge 62% dos micro e pequenos empresários, enquanto somente 8% acreditam que ela deve piorar. Os dados um pouco mais positivos verificados na última sondagem também fizeram com que o Indicador de Expectativas apresentasse uma leve melhora em maio, passando de 61,3 pontos no mesmo mês do ano passado para os atuais 62,9 pontos em 2018. 49% dos micro e pequenos empresários aguardam melhora no faturamento nos próximos seis meses De acordo com o levantamento, 49% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com a economia não sabem explicar a razão desse sentimento positivo, apenas aguardam que coisas boas devem acontecer no país. Outros 30% mencionam a melhora recente de alguns indicadores econômicos e 20% acreditam no potencial do mercado de consumidores no Brasil. Quando são indagados sobre o otimismo com o futuro de seus negócios, a maior parte (40%) aposta na eficiência da boa gestão que conduzem na empresa. Outros 33% disseram estar investindo, o que poderá trazer frutos nos próximos meses. Os que não sabem explicar as razões somam 28% da amostra. O indicador ainda revela que 49% dos micro e pequenos empresários esperam crescimento no faturamento do seu negócio, ao passo que 42% aguardam estabilidade. Apenas 6% desses entrevistados projetam queda nas vendas. Em sentido contrário, as vendas em baixa (55%) e as incertezas políticas (55%) despontam como as principais razões daqueles que seguem pessimistas com o futuro do seu negócio e da economia, respectivamente. “O temor de que o país não acelere o passo na saída da crise é fonte de preocupação dos empresários de menor porque, uma vez que os efeitos do fim da recessão ainda não são sentidos no dia a dia das pessoas de forma unânime. Além disso, a corrida eleitoral traz muitas incertezas no campo dos investimentos, fazendo com que os empresários tenham cautela”, explica José Cesar da Costa.

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Demanda por investimento da micro e pequena empresa cresce em março e atinge 41,3 pontos

Dados do Indicador de Demanda por Investimento da Micro e Pequena apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que a intenção de fazer investimentos por parte dos micro e pequenos empresários de varejo e serviços cresceu quase 13 pontos na escala em um ano, passando para 41,3 pontos no último mês de março – no mesmo período do ano passado, esse número estava em 28,4 pontos. Na comparação mensal, também houve crescimento, uma vez que o índice observado em fevereiro fora de 40,7 pontos. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a propensão de investir; quanto mais próximo de zero, menor a propensão. Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a retomada da economia tende a aumentar o apetite dos micro e pequenos empresários por investimento e os sinais mais consistentes de saída da recessão mostram uma sensível melhora nesse cenário. “Aos poucos os empresários de menor porte começam a se sentir mais dispostos a assumir riscos com a perspectiva de investir. A melhora ainda é cautelosa, mas reforça a tendência de evolução gradual da economia”, explica o presidente. Cresce de 22% para 34% volume de MPEs que querem investir na empresa; principal finalidade é aumentar vendas Em termos percentuais, cresceu de 22% para 34% em um mês, o número de micro e pequenos empresários de varejo e serviços que pretendem investir nos próximos três meses. A maioria (51%), contudo, descarta fazer investimentos atualmente, embora esse número já tenha sido maior em meses anteriores – em abril de 2016, esse número chegou a 78%. Entre os que pretendem investir nos próximos 90 dias, seis em cada dez (59%) tem como principal objetivo aumentar as vendas, seguido por adaptar a empresa a uma nova tecnologia (23%) e atender a demanda que aumentou (21%) recentemente. Para isso, os investimentos prioritários serão a compra de equipamentos, maquinário e computadores (29%), promover uma reforma nas instalações da empresa (26%), ampliar os estoques (20%) e potencializar ações em mídia e propaganda (16%). O capital próprio será a principal fonte de recurso para quem vai investir, seja na forma de investimentos (49%) ou venda de algum bem (11%). Por outro lado, entre os que não pretendem investir, pouco mais de um terço (38%) não vê necessidade. Outros 30% justificam a negativa pelo fato de o país ainda não ter se recuperado da crise e 23% alegam ter investido recentemente e estão ainda esperando o retorno. Indicador de Demanda por Crédito cresce oito pontos na escala; 54% dos que não vão contratar crédito conseguem tocar empresa com recursos próprios O SPC Brasil e a CNDL também investigaram a procura por crédito dos micro e pequenos empresários. Em março, o Indicador de Demanda por Crédito entre os comerciantes e empresários de serviços registrou um avanço de oito pontos na comparação com o mesmo mês de 2017, passando de 13,2 pontos para 21,2 pontos na escala. Na comparação com fevereiro, quando marcara 20,0 pontos, o indicador ficou praticamente estável, mas com viés de alta. Quanto mais próximo de 100 pontos, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses; quanto mais distante, menor o apetite.Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a retomada da economia tende a aumentar o apetite dos micro e pequenos empresários por investimento e os sinais mais consistentes de saída da recessão mostram uma sensível melhora nesse cenário. “Aos poucos os empresários de menor porte começam a se sentir mais dispostos a assumir riscos com a perspectiva de investir. A melhora ainda é cautelosa, mas reforça a tendência de evolução gradual da economia”, explica o presidente. Cresce de 22% para 34% volume de MPEs que querem investir na empresa; principal finalidade é aumentar vendas Em termos percentuais, cresceu de 22% para 34% em um mês, o número de micro e pequenos empresários de varejo e serviços que pretendem investir nos próximos três meses. A maioria (51%), contudo, descarta fazer investimentos atualmente, embora esse número já tenha sido maior em meses anteriores – em abril de 2016, esse número chegou a 78%. Entre os que pretendem investir nos próximos 90 dias, seis em cada dez (59%) tem como principal objetivo aumentar as vendas, seguido por adaptar a empresa a uma nova tecnologia (23%) e atender a demanda que aumentou (21%) recentemente. Para isso, os investimentos prioritários serão a compra de equipamentos, maquinário e computadores (29%), promover uma reforma nas instalações da empresa (26%), ampliar os estoques (20%) e potencializar ações em mídia e propaganda (16%). O capital próprio será a principal fonte de recurso para quem vai investir, seja na forma de investimentos (49%) ou venda de algum bem (11%). Por outro lado, entre os que não pretendem investir, pouco mais de um terço (38%) não vê necessidade. Outros 30% justificam a negativa pelo fato de o país ainda não ter se recuperado da crise e 23% alegam ter investido recentemente e estão ainda esperando o retorno.   Indicador de Demanda por Crédito cresce oito pontos na escala; 54% dos que não vão contratar crédito conseguem tocar empresa com recursos próprios O SPC Brasil e a CNDL também investigaram a procura por crédito dos micro e pequenos empresários. Em março, o Indicador de Demanda por Crédito entre os comerciantes e empresários de serviços registrou um avanço de oito pontos na comparação com o mesmo mês de 2017, passando de 13,2 pontos para 21,2 pontos na escala. Na comparação com fevereiro, quando marcara 20,0 pontos, o indicador ficou praticamente estável, mas com viés de alta. Quanto mais próximo de 100 pontos, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses; quanto mais distante, menor o apetite.

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Confiança do micro e pequeno empresário atinge maior pontuação na série histórica

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 55,3 pontos em março, acima dos 53,2 pontos de fevereiro, sendo o maior resultado desde que a série histórica começou a ser medida, em maio de 2015. Desde a primeira medição até o último mês de março a confiança avançou 18,7 pontos. Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que, pela sexta vez consecutiva, o resultado ficou acima dos 50 pontos e indicam que o clima de otimismo prevalece entre os entrevistados. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia. “A melhora da confiança observada ao longo dos últimos meses é compatível com o cenário benigno traçado para a economia neste ano. Não é, porém, só a conjuntura que desafia a confiança dos micro e pequenos empresários. Entre os pessimistas, merecem destaque as incertezas políticas, a alegação de que as leis e instituições não favorecem o desenvolvimento e de que o país não oferece um ambiente favorável para o empreendedorismo”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Indicador de Condições Gerais avança e atinge 43,7 pontos O Indicador de Condições Gerais subiu de 34,4 pontos em março de 2017 para 43,7 pontos em março de 2018, o maior valor desde o início da série histórica em maio de 2015. O índice abaixo do nível neutro de 50 pontos mostra que os empresários ainda não enxergam os últimos seis meses de forma favorável, embora o crescimento do índice aponte uma interrupção na trajetória de piora. Em termos percentuais, 45% dos micro e pequenos empresários sondados consideram que as condições da economia brasileira pioraram nos últimos seis meses. Apesar de elevado, o número alcançou 61% em março de 2017. Já a proporção dos que notaram melhora da economia marcou 24% em março. Com relação à avaliação do desempenho dos negócios: em um ano, o percentual dos que notam melhora do próprio negócio passou de 15% para 26%; já o percentual dos que notam piora passou de 50%, em março de 2017, para 33% em março de 2018. Entre os que avaliam que o quadro de sua empresa piorou, 75% imputam a piora à redução das vendas por conta da crise. Além desses, 30% citam o aumento dos preços dos insumos e matérias primas. Já para aqueles que notaram melhora do seu negócio, 57% notaram aumento das vendas, a melhora da gestão da empresa (30%), a modificação do mix de produtos e serviços oferecidos (15%) e a redução dos custos da empresa (14%). 62% dos MPEs estão otimistas com o futuro de seus negócios O Indicador de Expectativas, que serve de parâmetro para avaliar o que os empresários aguardam para o futuro, ficou em 64,0 pontos em março de 2018. De acordo com o levantamento, 51% dos micro e pequenos empresários estão em algum grau confiantes com o futuro da economia do país contra 16% de pessimistas. Quando essa análise se restringe à realidade da sua própria empresa, o índice cresce e atinge 62% dos empresários otimistas contra um percentual de 10% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios. Entre os que imaginam que suas empresas terão um horizonte positivo nos próximos seis meses, 32% confiam na boa gestão que fazem do negócio e o mesmo percentual está fazendo investimentos na empresa. Também há aqueles que não sabem ao certo explicar as razões de seu otimismo (27%) e os que acreditam que a melhora da economia levará à melhora do próprio negócio (24%). Já entre os pessimistas com o futuro de seus negócios, a razão mais citada é a queda das vendas, lembrada por 59%. Outros motivos são a percepção de que é difícil empreender no país, citada por 32%; a falta de recursos para investir no negócio (17%), o acúmulo de dívidas (13%) e o fato de atuar num setor que está em baixa (9%). Para os MPEs que apontam otimismo com os próximos meses da economia, a maioria (48%) não sabe ao certo dizer as razões. A melhora de indicadores econômicos foi mencionada por 33%. Os empresários também lembraram do fato de o país ter um amplo mercado consumidor (17%), do cenário político mais favorável (11%) e das medidas econômicas que estão sendo adotadas (8%). Entre os que manifestam pessimismo com os próximos meses da economia, a maior parte teme as incertezas políticas, citadas por 61%. Em seguida, 25% colocam o pessimismo na conta das instituições e leis do país que, segundo dizem, não favorecem o desenvolvimento do empreendedor. O mesmo percentual (25%) cita a discordância com as medidas econômicas que estão sendo adotadas e 23% citam o receio de novas dificuldades econômicas. 51% acreditam que o faturamento poderá crescer nos próximos seis meses Outro dado investigado pelo levantamento foi o faturamento das empresas. A maior parte (51%) dos micro e pequenos empresários acredita que o faturamento poderá crescer nos próximos seis meses. Outros 40% acham que ele não se alterará ao longo do primeiro semestre do ano, contra apenas 6% dos que esperam queda das receitas. Entre os empresários que esperam ver o faturamento crescer, a maior parte (42%) diz estar buscando novas estratégias de vendas e 28% apostam na diversificação do seu portfólio de produtos. Ainda de acordo com a sondagem, 48% dizem ter conseguido realizar alguma melhora no negócio e as principais melhorias foram a reforma da empresa (43%), a compra de equipamentos e maquinário (40%), a ampliação do estoque (20%); e a qualificação da mão-de-obra (19%).

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Micro e pequenos empresários pretendem investir no próprio negócio nos próximos três meses

Dados apurados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostram que o Indicador de Demanda por Investimento avançou 6,4 pontos em 12 meses, passando de 34,3 pontos em fevereiro de 2017 para 40,7 pontos em fevereiro de 2018. Apesar do crescimento, o resultado ainda é considerado modesto. Quanto mais próximo de 100, maior o apetite para promover investimentos nos próximos três meses; quanto mais distante, menor é o apetite. Em termos percentuais, um terço (33%) dos micro e pequenos empresários do comércio e serviços manifestaram a intenção de promover investimentos em suas empresas no horizonte de 90 dias. Já a quantidade de empresários que não pretende investir chegou a 48% em fevereiro de 2018 – entre estes, a maioria (38%) diz não ver necessidade, 32% mencionam o fato de o país ainda estar em crise e 18% não pretendem investir por falta de recursos e/ou crédito. Por outro lado, entre os que pretendem investir, a maior parte (53%) visa o aumento das vendas, seguido por atender a demanda que aumentou (21%) e para adaptar a empresa a uma nova tecnologia (20%). “A partir do momento em que observarmos maiores quedas reais dos juros e um ambiente econômico mais estável, haverá certamente um estímulo maior para investimentos nas empresas”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. “Infelizmente, o ritmo de melhora da confiança ainda é lento, mas esse é mais um dos sinais que mostram que os setores do comércio e serviços vislumbram um ano com vendas melhores e movimento mais aquecido”, explica. Compra de equipamentos, reforma da empresa e ampliação de estoque lideram ranking de investimentos Entre os micro e pequenos empresários que pretendem investir nos próximos três meses, os investimentos prioritários serão compra de equipamentos e maquinário (26%), reforma da empresa (24%), ampliação de estoque (20%) e investimentos em comunicação e propaganda (13%). A principal fonte de recursos para o investimento é o capital próprio, seja por meio de recursos guardados em forma de aplicação (48%) ou venda de algum bem (15%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a opção pelo capital próprio deve-se ao fato de os juros bancários serem muito altos e do conhecimento escasso acerca das modalidades de crédito disponíveis. “Apesar da Selic estar em um piso histórico, os juros continuam altos para consumidores e empresários e estes ainda não se sentem confortáveis para recorrer ao mercado de crédito para a realização de investimentos, preferindo apelar a recursos que eles próprios já possuem”, explica a economista. De acordo com a sondagem, ao serem questionados sobre o motivo de utilizar capital próprio para investir no negócio, a maioria desses empresários apontou que os juros bancarios são muito altos (51%) e outros 13% apontaram o medo de não conseguir pagar o crédito tomado. Somente 10% dos empresários têm intenção de contratar crédito nos próximos três meses Outro dado apurado pelo SPC Brasil é a intenção de tomada de crédito entre os micro e pequenos empresários do comércio e serviços. Nesse caso, os números também mostram uma melhora. No último mês de fevereiro, o Indicador de Demanda por Crédito MPE teve um avanço de 3,8 pontos, passando dos 16,2 pontos na escala observados em fevereiro do ano passado para 20,0 pontos em fevereiro de 2018. Mesmo com o crescimento, o resultado também é tímido. Em termos percentuais, apenas 10% dos micro e pequenos empresários manifestaram a intenção tomar recursos emprestados de terceiros nos próximos três meses. Entre estes, as principais finalidades são formar capital de giro (47%), compra de equipamentos (18%), compra de estoque ou insumo (14%) e ampliação do negócio (14%). A modalidade de crédito mais procurada deve ser o empréstimo, mencionado por quatro em cada dez (43%) entrevistados. Em seguida surgem os financiamentos (21%) e o desconto em duplicatas (8%). Em média, o valor do crédito a ser tomado será de R$ 55.683. Já os que não pretendem tomar crédito somam 76% dos pequenos empresários consultados. Para metade, a justificativa para não contratar é o fato de conseguir manter o negócio com recursos próprios (50%). No entanto 32% consideram as taxas de juros muito altas e 21% estão inseguros com as condições econômicas do país. A maior parte dos micro e pequenos empresários (34%) diz considerar a contratação de crédito algo difícil, principalmente pelo excesso de burocracia (55%) e juros altos (48%). A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado (29%) na opinião dos entrevistados, seguido dos financiamentos em instituições financeiras (23%) e do crédito junto a fornecedores (12%). Para quem acha a contratação algo descomplicado (29%), o bom relacionamento com o banco é a razão mais lembrada (55%).

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Confiança da micro e pequena empresa cresceu em 2017

O Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 51,1 pontos em dezembro de 2017, uma alta de 2,2 pontos na comparação com o mesmo mês de 2016, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgado ontem (8). Em novembro, o indicador marcou 51,5 pontos, ligeiramente acima do dado de dezembro. Segundo a pesquisa, é a primeira vez desde 2015, início da série histórica, que o indicador de confiança dos micro e pequenos empresários termina o ano acima do nível neutro de 50 pontos, “o que sinaliza um predomínio do sentimento positivo entre esses empresários”, considera as instituições. Em dezembro de 2015, o indicador se encontrava na casa dos 40,0 pontos. Pela metodologia, o indicador varia de zero a 100, sendo que, acima de 50 pontos, reflete confiança desses empresários e, abaixo dos 50 pontos, reflete desconfiança com os negócios e com a economia. “É consenso que a atividade econômica avançou em 2017, apesar desse movimento ser lento e gradual. Espera-se que em 2018, a economia siga avançando e dê mostras mais consistentes de que estamos no rumo da recuperação, com geração de emprego e retomada das vendas”, disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Retrospectiva O Indicador de Condições Gerais, que avalia o retrospecto do micro e pequeno empresário sobre o desempenho de suas empresas e da economia nos últimos seis meses, subiu de 32,8 pontos em dezembro de 2016 para 40,5 pontos em dezembro de 2017. No mês anterior, novembro, o indicador se encontrava em 39,4 pontos. “Como o índice continua abaixo do nível neutro de 50 pontos, significa que os empresários ainda não enxergam os últimos seis meses de forma favorável, embora o crescimento do índice aponte uma interrupção na trajetória de piora”, avalia as instituições. Em termos percentuais, 50% dos micro e pequenos empresários sondados consideram que as condições da economia brasileira pioraram nos últimos seis meses. “Esse número, embora elevado, vem caindo e já esteve na casa dos 90% em meados de 2015 e 2016”, relembra as instituições. Já a proporção dos que notaram melhora da economia marcou 16% em dezembro. Quando restrita somente ao desempenho de seus próprios negócios, 35% disseram ter notado piora, enquanto 21% relatam ter notado alguns sinais de melhora, percentual que também esboçou crescimento. Expectativas O Indicador de Expectativas, que serve de parâmetro para avaliar o que os empresários aguardam para o futuro, oscilou para baixo nas duas bases de comparação. No último mês de dezembro de 2017, o índice ficou em 59,0 pontos contra 60,9 observados em dezembro de 2016 e dos 60,6 pontos que marcou em novembro de 2017. De acordo com o levantamento, quatro em cada dez (37%) micro e pequenos empresários estão em algum grau confiantes com o futuro da economia do país contra 22% de pessimistas. Quando essa análise se restringe a realidade da sua própria empresa, o índice cresce e atinge 52% dos empresários consultados contra um percentual de 11% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios. Apesar da confiança dos empresários no desempenho da economia, na maior parte dos casos, os entrevistados não sabem explicar as razões: 44% desses empresários admitiram não saber qual a razão de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas devem acontecer. A mesma razão é citada por 33% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com seus negócios. Entre os que estão otimistas com a economia, há também 25% que já notam a melhora de alguns indicadores econômicos e 16% que nutrem esperanças de que a crise política será resolvida em breve. Já entre os que imaginam que suas empresas terão um horizonte positivo nos próximos seis meses, há ainda 24% que confiam na boa gestão que fazem do negócio, medida que os fazem se distanciar dos efeitos da crise, na opinião desses entrevistados. Apenas 7% de micro e pequenos empresários disseram não ser afetados pela atual crise. Entre os pessimistas com a economia, a questão política também ganha protagonismo, revelando que a incerteza no campo político afeta as perspectivas econômicas de ao menos 32% dos desses entrevistados. Além disso, 19% não acreditam que as reformas serão aprovadas. Dentre os pessimistas com o próprio negócio, 53% atribuem esse sentimento a possibilidade de a crise econômica persistir. Outro dado investigado pelo levantamento foi o faturamento das empresas. A maior parte (46%) dos micro e pequenos empresários acredita que ele não se alterará ao longo deste primeiro semestre do ano. Outros 38% acreditam que o faturamento poderá crescer, contra apenas 7% dos que esperam queda das receitas, percentual que mostra queda frente a média histórica dos últimos meses. “O ano de 2017 trouxe surpresas no campo político que abalaram o ritmo de recuperação da economia, mas apesar de alguns episódios adversos, o clima de confiança esboçou melhora ao fim do ano, proporcionando um ambiente mais favorável para 2018. Para dar continuidade a esse processo de evolução, a agenda das reformas estruturais na economia precisa ser agilizada, acompanhada da queda do desemprego, que exerce forte influência sobre o consumo e produção”, analisa a economista Marcela Kawauti. (Agência Brasil)

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Confiança da micro e pequena empresa marca 51,5 pontos, apontam SPC Brasil e CNDL

Refletindo um clima de otimismo moderado na economia, o Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) alcançou 51,5 pontos em novembro – um leve recuo após atingir 52,7 pontos em outubro, a melhor marca desde meados de 2015, início da série histórica. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 demonstram uma prevalência de otimismo entre os micro e pequenos empresários. “Como ocorreu nos meses anteriores, ao pensar sobre o futuro do seu próprio negócio, os empresários mostraram-se muito mais otimistas do que ao avaliar o desempenho da economia como um todo, que ainda é visto como muito negativo nos últimos seis meses”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. “De todo modo, o número de empresários que têm essa percepção vem caindo ao longo dos meses. Isso reflete o processo de retomada que a economia brasileira começa a esboçar, com a queda da inflação, redução dos juros e com o tímido resultado da atividade esperado para 2017.” Indicador de Condições Gerais marca 39,4 pontos e o de Expectativas atinge 60,6 pontos em novembro O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário é composto de dois outros indicadores: Indicador de Expectativas, que busca medir o que os empresários aguardam para os próximos seis meses e o Indicador de Condições Gerais, que mede a avaliação que os empresários fazem dos últimos seis meses. Em novembro de 2017, o Indicador de Expectativas marcou 60,6 pontos e o Indicador de Condições Gerais 39,4 pontos. “Ao longo de todos os meses, a avaliação do passado ficou bem abaixo das expectativas para o futuro. No último mês, mais de 20 pontos separaram a avaliação do passado das perspectivas futuras. Ao longo dos últimos meses, a economia exibiu alguma melhora: os juros e a inflação cederam e atividade começou a se recuperar. Mas nada disso repercutiu de modo significativo no dia-a-dia do micro e pequeno empresário”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. O levantamento também demonstra que, de modo geral, os empresários adotam uma postura mais positiva ao analisar o próprio negócio do que as condições da economia do país como um todo. No caso da avaliação dos últimos seis meses, o desempenho da economia registrou 35,5 pontos em outubro, ao passo que o desempenho dos negócios pontuou 43,3 pontos. Já no caso das expectativas para os próximos meses, a dimensão da economia mostrou 55,1 pontos e a dos negócios 66,0 pontos. Gráfico 42% dos micro e pequenos empresários estão confiantes com futuro da economia Ainda que 54% dos micro e pequenos empresários considerem que a economia piorou nos últimos seis meses, 42% mostram-se confiantes com os próximos seis meses. Pensando no desempenho dos negócios, 39% notaram piora recente na performance das suas empresas, mas um percentual de 60% demonstra confiança com relação ao futuro. De acordo com o levantamento, 44% dos micro e pequenos empresários que estão otimistas com a economia não sabem explicar a razão desse sentimento positivo. Outros 24% mencionam a melhora de indicadores econômicos e 15% acreditam na resolução da crise política. Como ocorre no caso daqueles que possuem boas perspectivas com a economia, a maior parte dos otimistas com o próprio negócio não sabe ao certo explicar as razões desse sentimento (30%). Investimentos na empresa e a boa gestão dos negócios deve ajudar no desempenho da empresa para 21% e 20% dos entrevistados, respectivamente. O indicador ainda revela que 45% dos micro e pequenos empresários esperam crescimento no faturamento do seu negócio e 40% aguardam estabilidade. Apenas 10% desses entrevistados projetam queda nas vendas. Na outra ponta, entre os pessimistas com o futuro da economia, a questão política ganha destaque: 41% estão preocupados com os rumos da economia por haver incertezas na esfera política. Entre aqueles que notaram, nos últimos seis meses, piora no desempenho de seus negócios, a queda das vendas é o sintoma mais evidente, mencionado por 75% da amostra. O temor de que a crise econômica continue ainda é fonte de pessimismo com o futuro dos negócios. Entre os empresários que não se mostram confiantes com o futuro de sua empresa, 64% apontam esse receio como a causa principal. Esses empresários também mencionam a queda acentuada das vendas (19%).

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Governo anuncia medidas para incentivar micro e pequena empresas

O governo anunciou medidas para incentivar as micro e pequenas empresas, como a oferta de R$ 9 bilhões em linhas de crédito ao longo do mês de outubro e a ampliação de ações de qualificação para o segmento. Do total dos recursos, R$ 8 bilhões serão para novos empréstimos e R$ 1 bilhão para renegociação de dívidas. As linhas de crédito serão ofertadas por bancos públicos e privados. As medidas foram apresentadas em cerimônia no Palácio do Planalto, da qual participaram ministros e o presidente Michel Temer. Os R$ 9 bilhões serão disponibilizados por sete instituições financeiras durante a Semana Nacional do Crédito, que ocorrerá em dias diferentes em todo o país em outubro. De acordo com o secretário especial da Micro e Pequena Empresas, José Ricardo da Veiga, as linhas de crédito serão ofertadas pela Caixa Econômica e pelos bancos do Brasil, Santander, Itaú, Bradesco, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. Ao discursar no evento, o presidente Michel Temer falou sobre a importância dos pequenos empresários para a economia do país. “Aliás, que de pequenos não têm nada. São milhões de brasileiros que dedicam seus recursos e sua criatividade à geração de um empreendimento”. O presidente disse ainda que a crença no país aumenta cada vez mais, quando se pode prestigiar o micro e pequeno empresários. Portal do Empreendedor O governo também lançou uma nova versão do Portal do Empreendedor, que permite o cadastro dos microempreendedores individuais (MEI) junto ao governo federal. A nova versão do portal traz mais funcionalidade e facilidade para a navegação, afirmou o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. Outra ação voltada para as micro e pequenas empresas é a expansão do programa Instituição Amiga do Empreendedor. O programa busca qualificar e profissionalizar empresários de pequeno porte para o empreendedorismo, com o apoio de instituições de ensino públicas e privadas. A expectativa é credenciar 500 instituições a atender 100 mil empreendedores até o final de 2018. O programa é uma parceria entre instituições como o Sebrae, a Fundação Getúlio Vargas, o Ministério da Educação e a Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, vinculada aoda Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Redução da pobreza O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, destacou que o incentivo aos pequenos empreendedores tem impacto direto na redução da pobreza. “Não estamos falando apenas de empresários que vão se desenvolver. Estamos falando de pobres que vão poder sair da pobreza e progredir na vida. Famílias hoje vinculadas a programas de transferência de renda que, num futuro próximo, vão deixar de ser dependentes dessa transferência para ter sua renda própria, seu empreendimento”, disse Terra. Dados do Ministério do Trabalho indicam que, entre janeiro e agosto deste ano, as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela criação de 327 mil postos de trabalho e já são responsáveis por mais da metade dos empregos formais no país. De manhã, o presidente Michel Temer usou o Twitter para destacar números das micro e pequenas empresas que “representam mais de 98% das empresas brasileiras, 27% do Produto Interno Bruto [PIB] e são responsáveis por quase 60% do emprego no país”. (Agência Brasil)

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Confiança dos micro e pequenos empresários tem queda de 5,8% em junho, apontam SPC Brasil e CNDL

O Indicador de Confiança do Micro e Pequeno Empresário (ICMPE) registrou 46,9 pontos em junho, segundo dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Na comparação com maio, houve um recuo de 2,9 pontos ou, em termos percentuais, uma queda de 5,8%. Na variação anual, porém, supera os 42,9 pontos de junho do ano passado. O indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais acima de 50 pontos, maior é a confiança; quanto mais abaixo, maior a desconfiança. Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o fato de a queda coincidir com a abertura de um novo capítulo da crise política é algo que merece atenção. “Ao longo dos últimos anos, a sondagem mostrou que a crise política é fator sempre relevante para justificar o pessimismo com o futuro da economia. Havendo o aprofundamento do impasse político e, por consequência, o adiamento das reformas estruturais, corre-se o risco de a confiança voltar ao patamar do auge da crise, adiando ainda mais a recuperação econômica”, analisa. O Indicador de Confiança é composto pelo Indicador de Condições Gerais e pelo Indicador de Expectativas. Por meio da avaliação das condições gerais, busca-se medir a percepção dos micro e pequenos varejistas e empresários de serviços sobre os últimos seis meses. Já através das expectativas, busca-se medir o que se espera para os próximos seis meses. Para 67% dos MPEs, economia piorou muito nos últimos seis meses O Indicador de Condições Gerais, que avalia o retrospecto do micro e pequeno empresário sobre o desempenho de suas empresas e da economia nos últimos seis meses, atingiu 32,2 pontos em junho, ante 34,5 pontos em maio. Como o índice segue abaixo do nível neutro de 50 pontos, significa que para a maioria dos micro e pequenos empresários a situação econômica do país e de suas empresas vem piorando com o passar do tempo. Na abertura do indicador, tanto a avaliação dos negócios quanto a da economia apresentaram crescimento na variação mensal. No primeiro caso, passou de 37,1 pontos para 35,4 pontos na escala. Já para o desempenho recente da economia, a mudança regrediu de 31,9 pontos para 29,0 pontos. Em termos percentuais, a sondagem mostra que para 67% dos micro e pequenos empresários de varejo e serviços a economia piorou ou piorou muito, enquanto só 10% consideram ter havido melhora. Com os negócios, uma proporção menor julga ter havido piora (53%), mas ainda assim os empresários que têm essa percepção compõem a maioria. Entre os empresários que avaliaram que a situação de seu próprio negócio piorou nos últimos seis meses, 66% identificou a piora com a queda das vendas. Em seguida, 13% dizem que a situação de seu negócio piorou em razão do aumento dos preços de insumos ou produtos, e 8% alegam atuar em um ramo que está em baixa. Além desses, 6% mencionam o crescimento da inadimplência. 41% estão confiantes com o futuro da economia 40% acreditam que o faturamento irá crescer nos próximos 6 meses O Indicador de Expectativas, que serve de termômetro para avaliar o que o empresário aguarda para o futuro, também apresentou variação negativa na comparação mensal: 58,0 pontos em junho, ante 61,3 pontos em maio. Comparando com junho de 2016, quando marcara 57,4, o indicador ficou estável. Quatro em cada dez (41%) micro e pequenos empresários estão, de algum modo, confiantes com o futuro da economia brasileira. Quando essa análise detém apenas a realidade da sua empresa, o índice é maior e chega a 53% dos empresários consultados. O percentual de pessimistas com a economia e com os negócios é de 24% e de 14%, respectivamente. A confiança dos empresários no desempenho da economia, entretanto, não é explicada na maior parte dos casos: 41% empresários que se dizem confiantes para os próximos seis meses dizem não saber a razão de seu otimismo, apenas acreditam que coisas boas irão acontecer – há também 21% que acreditam que a crise política será resolvida e 14% que observam sinais de melhora no cenário macroeconômico. Entre os que estão otimistas com o próprio negócio, 37% também não sabem a razão, 22% acreditam que é devido à boa gestão do próprio negócio e 14% estão investindo para enfrentar a crise. A maior parte dos empresários acredita que o faturamento das suas empresas deve se manter estável nos próximos seis meses (45%) – 40% acreditam que deve aumentar e apenas 8% acreditam que suas receitas cairão. Entre os que esperam crescimento, 32% não sabem apontar a razão do otimismo, enquanto 20% creditam a melhora à busca de novas estratégias de vendas e 16% afirmam ter melhorado a gestão da empresa. Metodologia O Indicador e suas aberturas mostram que houve melhora quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica que houve percepção de piora por parte dos empresários. A escala do indicador varia de zero a 100. Zero indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais da economia e dos negócios “pioraram muito”; 100 indica a situação limite em que todos os entrevistados consideram que as condições gerais “melhoraram muito”.  

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Pesquisa: 84% das micro e pequenas empresas não querem empréstimos

A demanda por crédito das micro e pequenas empresas (MPEs) atingiu 13,1 pontos em maio, ficando um pouco acima dos 12,4 pontos registrados em abril, o que representa estabilidade. De acordo com dados apurados em todo o país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL), 84% dos MPEs afirmam não ter a intenção de tomar crédito, ante os 6% que manifestaram essa intenção. Entre aqueles que não querem dinheiro emprestado, 43% dizem conseguir manter o negócio com recursos próprios, além de citarem a insegurança com as condições econômicas do país (18%) e as altas taxas de juros (18%). Quanto mais próximo de 100 pontos, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados. Dificuldades Segundo a pesquisa, três em cada dez (29%) micro e pequenos empresários consideram difícil o processo de contratação de crédito, contra 26% que avaliam como fácil. Entre os que consideram difícil, o excesso de burocracia e as exigências dos bancos são os principais entraves mencionados por 45% desses empresários. Depois, aparecem as taxas de juros elevadas (41%). A contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado para 23% da amostra. Para 12%, é o crédito junto a fornecedores. “É verdade que as condições econômicas pesam, mas a sondagem mostra que o principal motivo para não contratar é a consideração de que os empresários conseguem se manter com recursos próprios. O dado sugere uma barreira entre as micro e pequenas empresas, que não veem no crédito um meio para se expandir ou, se veem, têm a percepção de que o processo pode ser demorado, burocrático e custoso”, disse o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. (Agência Brasil)

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