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Metade dos brasileiros já usa smartphone para fazer compras, diz pesquisa da PwC

Entre 2013 e 2019, o percentual de brasileiros que afirmam realizar compras pelo smartphone pelo menos uma vez por mês mais do que triplicou: subiu de 15% para 50%. Ou seja, metade dos brasileiros já compra usando o celular regularmente. Nesse mesmo período, os outros meios de compra decaíram ou cresceram pouco: lojas físicas (de 70% para 62%); online via PC (de 69% para 59%) ou online via Tablet (de 20% para 29%). É o que mostra a Global Consumer Insights 2019, produzida pela PwC. O levantamento ouviu 21 mil consumidores em 27 países, entre eles o Brasil, ao longo de 2018. Em paralelo, o brasileiro também está cada vez mais exigente na hora de consumir em lojas físicas: quando perguntados sobre a importância de se ter uma experiência de compra agradável, o brasileiro deu respostas acima da média global: 58% querem usar métodos de pagamento mais rápidos e fáceis para reduzir filas (contra 50% da média global). Além disso, cerca de 54% disseram que dão importância a vendedores com profundo conhecimento dos produtos, índice que ficou em também em 50% entre os respondentes do resto do mundo. Outros 43% (contra 34% da média do resto do mundo) disseram que ao visitar uma loja física é importante que ela disponibilize internet rápida e de fácil acesso. Outro destaque foi o índice de brasileiros que afirmaram fazer visitas curtas a supermercados e mercearias, com duração de cerca de cinco minutos – também chamadas de micro viagens: cerca de um terço dos brasileiros (contra 25% dos globais) frequentam estes estabelecimentos diariamente. Neste mesmo segmento, 60% dos brasileiros disseram que provavelmente comprarão alimentos on-line, contra 50% da média global dos entrevistados. “Isso mostra que empresas em atuação – ou que querem investir no Brasil – devem aliar a experiência de compra à tecnologia e à qualidade do atendimento. No Brasil, temos diversos casos de varejistas que estão caminhando neste sentido, implementando, por exemplo, chatbots que auxiliam, via inteligência artificial, a jornada on-line de compras de seus consumidores”, afirma Ricardo Neves, sócio da PwC Brasil e líder de mercados de consumos. Estes dados mostram ainda uma outra conclusão interessante: apesar de todo o avanço do e-commerce no mundo, a loja física ainda é atrativa para os compradores. “Empresas muitas vezes recorrem à tecnologia como forma de prover uma melhor experiência do consumidor, mas a forma com que o atendimento é feito é tão – ou mais – importante para fidelizá-lo”, completa Neves. As empresas devem considerar a interação direta com seus clientes e as ótimas experiências que isso proporciona como o melhor caminho para gerar o retorno esperado do investimento. Na linguagem dos negócios, a chave para o sucesso é criar uma métrica que mensure o Retorno sobre a Experiência (ROX) e alie ao já tradicional Retorno sobre Investimentos (ROI). “O digital também pode ser usado para ajudar a mapear jornadas diferentes, identificar oportunidades e dizer o quanto os clientes estão respondendo à experiência oferecida. Este monitoramento ajudará a empresa a identificar onde as melhorias de experiência trarão melhores retornos”, completa Neves. Pesquisa abordou hábitos de consumo em setores específicos A principal novidade da pesquisa este ano, em relação às outras edições, é que foram ouvidos consumidores em segmentos específicos: automotivo, entretenimento, saúde e serviços financeiros. Cerca de 28% dos brasileiros se interessaram pela possibilidade de ter um carro autônomo neste momento, enquanto outros 31% consideram esta hipótese em um futuro próximo. Por outro lado, apenas 8% não tem vontade de fazer essa aquisição, mostrando a grande oportunidade que as montadoras têm de investir em tecnologias que possibilitam a sua existência nos próximos anos. Já no setor de entretenimento, 52% dos brasileiros já recorrem aos novos meios de comunicação, como os jornais digitais, como sua primeira fonte de informação, enquanto este índice ficou em 36% entre os respondentes globais. Um outro dado que chama atenção é que, tanto no Brasil quanto no mundo, mais da metade de membros da geração Z (nascidos de 1994 para frente) usa serviços de streaming pelo menos uma vez por dia. Na área de saúde, chama atenção que os consumidores estão aptos a adquirir aplicativos de celulares que complementem acompanhamentos médicos: cerca de 45% dos respondentes brasileiros (e globais) utilizam esses métodos, com destaque para os aplicativos que monitoram os benefícios de exercícios físicos e os sinais vitais, como batimentos cardíacos. Por fim, a avançada união entre tecnologia e serviços financeiros no Brasil reflete o interesse da população: 58% dos consumidores brasileiros, contra 51% dos globais, usaram smartphone para pagar contas e ordens de pagamento no último ano. Em relação à transferência de dinheiro online, essa prática é utilizada por 61% dos brasileiros, contra 51% dos respondentes no resto do mundo neste mesmo período.

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O poder do mobile

Em evento da Abradi-PE, gerente de negócios do Facebook diz que celulares ajudam a impulsionar vendas Empresários devem encarar o smartphone não como mero instrumento para se comunicar, mas como uma valiosa ferramenta para impulsionar as vendas. A dica é do gerente de negócios do Facebook Bruno Montoro. Ele esteve no Recife, falando para donos de empresas e profissionais da área de TIC (tecnologia da informação e comunicação) no evento da Abradi-PE (Associação Brasileira dos Agentes Digitais em Pernambuco), que teve apoio da Algomais. A palestra lotou o auditório da Amcham e é a primeira de uma série que a entidade planeja realizar. Montoro explicou que os celulares são considerados como mídia de “primeira tela”, por serem o principal meio de acesso à web. O brasileiro, segundo o executivo do Facebook, olha para a tela do smartphone nada menos que 100 a 150 vezes por dia. As pessoas que possuem um smartphone gastam 88% do seu tempo de uso no aparelho com aplicativos. “O principal app é o WhatsApp, preferido por 86% dos brasileiros, seguido por Facebook (76%), Instagram (36%) e Messenger (30%)”. Mas, para impulsionar negócios surfando na revolução do mobile é preciso conhecer como os usuários absorvem as informações. Estudo de neurociência, promovido pela rede social, constatou que no celular o usuário permanece mais focado e menos disperso, quando comparado à TV. “Como a tela do smartphone fica muito próxima do olho não há dispersão. Já o televisor situa-se a uma certa distância do telespectador, fazendo com que ele se disperse com mais facilidade”. Apesar dessa vantagem, Montoro ressalta que a comunicação com o consumidor no mobile deve ser realizada de forma muito mais veloz. Isto porque as pessoas consomem a informação mais rapidamente no celular do que no desktop. “A velocidade de visualização do feed do Facebook é diferente no mobile. A pessoa permanece 2.5 segundos por post no smartphone, e no Instagram, 1.7 segundos”, alerta Montoro. A solução é se comunicar com o consumidor por meio de vídeos. Montoro explica o porquê: “o cérebro processa 60 mil vezes mais rápido imagens do que palavras. Podemos ver uma imagem por apenas 13 milissegundos para identificá-la”. No Facebook são 100 milhões de horas de vídeo vistos por dia. Mas não basta postar o filme para seduzir o consumidor. É necessário passar a informação que interessa logo nos primeiros segundos do vídeo, assim como mostrar a marca com a mesma rapidez. De acordo com Montoro, das pessoas que assistem aos três segundos de um vídeo, 65% chegam aos 10 segundos e destas, 45% alcançam os 30 segundos. Mais do que nunca, portanto, tempo é dinheiro, e por isso, Montoro salienta a importância de segmentar a comunicação. O Facebook, segundo ele, dispõe de recursos para identificar o que desperta interesse em cada usuário e ajuda a conquistar o público-alvo. “Podemos detectar que determinada pessoa vai casar e assim que ela abre o feed se deparar com anúncio de vestidos de noiva”, exemplifica. E os instrumentos estão cada vez mais sofisticados. Uma empresa de varejo, por exemplo, pode postar um anúncio em celulares de usuários que estão passando próximo a uma loja física da marca. Existem recursos ainda, para aferir o impacto da comunicação realizada no Facebook ou Instagram na comercialização. “Passamos da fase em que o engajamento do consumidor ao post era o mais importante. Não adianta ter muitas curtidas se isso não gera vendas” , alerta o executivo. ENTIDADE. A Abradi-PE planeja promover outros eventos com o intuito de divulgar estratégias para aprimorar o uso das redes sociais nas ações de marketing. Com 26 empresas associadas em Pernambuco, a entidade também vai organizar um fórum das regionais da Abradi no Nordeste em 2017. “A associação tem o objetivo de fortalecer o mercado e fomentar novos negócios”, define o presidente Bruno Queiroz. Planos. Queiroz: mais eventos em 2017   LEIA TAMBÉM: Como a tecnologia interfere na saúde Tecnologia de geração solar flutuante aumenta em 14% a produção dos painéis fotovoltaicos    

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