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Energia renovável emprega mais de 10 milhões de pessoas no mundo

O setor de energia renovável, incluindo as grandes hidrelétricas, emprega mais de 10 milhões de pessoas no mundo, de acordo com dados da quinta edição do relatório Renewable Energy and Jobs – Annual Review, lançado hoje (8) na 15º Reunião do Conselho da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês), em Abu Dhabi. De acordo com o relatório, em 2017 foram criados mais de 500 mil empregos, um aumento de 5,3% em relação a 2016. Segundo a Irena, organização intergovernamental global com 156 membros, a China, o Brasil, os Estados Unidos, a Índia, Alemanha e o Japão continuam a ser os maiores empregadores do mercado de energia renovável no mundo, representando mais de 70% de todos os empregos no setor globalmente. "Embora um número crescente de países esteja colhendo os benefícios socioeconômicos das energias renováveis, a maior parte da produção ocorre em relativamente poucos países e os mercados domésticos variam enormemente em tamanho", avalia a agência. Para a Irena, a economia global poderá criar até 28 milhões de empregos no setor até 2050, com a descarbonização do sistema energético. Os dados mostram que a produção de energia solar fotovoltaica continua sendo o maior empregador de todas as tecnologias de energia renovável, respondendo por cerca de 3,4 milhões de empregos. A estimativa é que a China responda por dois terços dos empregos fotovoltaicos, equivalente a 2,2 milhões, o que representa uma expansão de 13% em relação a 2016. Ao lado da China, Blangladesh, Indía, Japão e os Estados Unidos são os principais empregadores no mercado de energia solar fotovoltaica no mundo. Juntos, os cinco países respondem por cerca de 90% dos empregos em energia solar fotovoltaica em todo o mundo. Brasil No Brasil, o relatório destaca que o número de empregos no segmento de biocombustíveis aumentou 1% em 2017, totalizando 593 400 postos de trabalho. "Os empregos em etanol diminuíram devido à constante automação e ao declínio da produção de etanol", aponta a agência. Apesar da queda na produção de empregos no setor de etanol, a agência disse que houve compensação com os empregos gerados pelo biodiesel. A Irena estima que o Brasil empregou 202 mil pessoas no setor de biodiesel em 2017, 30 mil a mais em relação ao ano anterior. Já no que diz respeito à indústria eólica, o levantamento estima que o setor emprega cerca de 33.700 pessoas na fabricação, construção, instalação, operação e manutenção. Em 2017, a indústria eólica fechou o ano com 12,8 GigaWatts (GW) de energia acumulados. De acordo com a agência, novas instalações no mercado de aquecimento solar no Brasil caíram 3% em 2017. O emprego total em 2017 foi estimado em cerca de 42.000 postos de trabalho, com cerca de 27.500 na indústria transformadora e 14.500 na instalação. Segundo Adnan Z. Amin, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Renovável, a energia renovável tornou-se um pilar do crescimento econômico de baixo carbono para governos em todo o mundo, um fato refletido pelo crescente número de empregos criados no setor. Ainda segundo o diretor da agência, os dados também ressaltam um quadro cada vez mais regionalizado, destacando que os benefícios econômicos, sociais e ambientais das energias renováveis são mais evidentes nos países onde existem políticas atraentes para o setor. (Agência Brasil)

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Da ciência jovem para o mundo

O grupo do Educandário Tércio Correia, de São Vicente Férrer, município do Estado de Pernambuco, foi premiado no Encuentro Internacional de Ciencia, Tecnología e Innovación, realizado no México de quinta a sábado (24 a 27 de maio). No ano passado, eles foram vice-campeões na 22ª Ciência Jovem, Categoria Iniciação à Pesquisa, e ganharam a credencial para participar da Feira mexicana. Únicos representantes brasileiros no México, dentre sete países latino-americanos, eles seguem no ano que vem para outras duas Feiras Internacionais: em Porto Rico e na Argentina. O PROJETO - O professor Flávio Cavalcanti e os alunos Jessé Alves e Heitor Costa representam um grupo de treze alunos do 5º ano Fundamental que, durante dois anos, criou, manteve e cuidou de uma horta escolar. Além disso, os produtos colhidos entraram no cardápio da escola e embasaram um trabalho de reeducação alimentar. Espaço Ciencia Na primeira etapa, o projeto, sob a supervisão do professor Flávio, envolveu a preparação do terreno, mobilização das turmas, plantação e manutenção da horta. Cada problema surgido envolvia pesquisas para a busca de soluções. Foi o caso do ataque de formigas: “pesquisamos e utilizamos dois inseticidas naturais. Aplicamos fumo e borra de café nas laterais e borrifamos as folhas com arruda”, diz o professor. Já para resolver o problema do solo seco, os estudantes fizeram uma composteira: “Usamos fezes de animais, cascas de frutas e folhas secas”, explica Jessé. Sementes e mudas vinham da contribuição dos alunos que moravam nas áreas rurais: coentro, cebolinha, batata, chuchu, cenoura e árvores frutíferas. Os produtos da horta passaram a ser inseridos no cardápio da cantina da escola e motivaram uma segunda etapa do Projeto: a reeducação alimentar. Para apresentar no México, o grupo introduziu no projeto uma variação: como São Vicente Ferrer é a terra da banana, os alunos fizeram oficinas de culinária e de artesanato à base do produto. (Governo do Estado de Pernambuco)

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