Arquivos PIB - Página 3 de 4 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

PIB

PIB brasileiro cresce 0,9% no primeiro trimestre, mostra FGV

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve crescimento de 0,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado, do Monitor do PIB, foi divulgado hoje (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O crescimento de 0,9%, no entanto, foi o menor desde o segundo trimestre de 2017 (0,4%), já que no terceiro trimestre daquele ano a alta chegou a 1,4% e, no último trimestre, a 2,1%. De acordo com a FGV, o PIB do primeiro trimestre também registrou crescimento de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Em 12 meses, o PIB acumula taxa de crescimento de 1,2%. Na comparação com março de 2017, o PIB recuou 0,4% no mês de março deste ano. Setores Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, sob a ótica da produção houve alta de 1,8% na indústria e de 1,3% nos serviços. Por outro lado, a agropecuária registrou queda de 5,2%. Os segmentos industriais que puxaram a alta do PIB foram a indústria da transformação (com avanço de 4,6%) e eletricidade (0,4%). A indústria extrativa mineral teve queda de 1,6% e a construção recuou 2,5%. No setor de serviços, a alta foi influenciada pelos segmentos de comércio (4,8%), transporte (1,3%), serviços imobiliários (2,9%), intermediação financeira (0,4%), outros serviços (0,3%) e administração pública (0,1%). A única queda foi observada nos serviços de informação (-3,3%). Sob a ótica da demanda, as principais altas ficaram com os investimentos (3,7%) e o consumo das famílias (1,5%). O consumo do governo cresceu apenas 0,1%. No setor externo, a queda de 4,4% das exportações freou o PIB no trimestre. As importações também caíram: -0,4%. (Agência Brasil)

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Mercado reduz estimativa de crescimento do PIB de 2,70% para 2,51%

O mercado financeiro reduziu novamente a estimativa para o crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, agora passou de 2,70% para 2,51%. Essa foi a segunda queda consecutiva. Para 2019, a previsão permanece em 3%. As estimativas são do boletim Focus, publicação divulgada às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), na internet. O mercado financeiro reduziu também a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 3,49% para 3,45%, neste ano. Para 2019, a estimativa foi ajustada de 4,03% para 4%. A estimativa está abaixo do centro da meta que é 4,5% este ano, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75% Taxa básica de juros Para alcançar a meta, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Para cortar a Selic, o BC precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. Nesta semana, o Copom realiza a terceira reunião do ano, com expectativa de que a Selic tenha o último corte do atual ciclo de reduções. Para o mercado financeiro, a Selic será reduzida em 0,25 ponto percentual, indo para 6,25% ao ano, conforme indicado pelo BC, em março. Em 2019, a expectativa é que a Selic volte subir e encerre o período em 8% ao ano. Dólar Para especialistas, a recente alta do dólar não deve fazer com que o BC mude a estratégia de reduzir a Selic. Na última sexta-feira (11), o dólar chegou a R$ 3,60, o maior valor em quase dois anos. Na visão de economistas, o efeito da alta do dólar na inflação deve ser um pouco menor do que normalmente é observado porque a economia ainda está em recuperação. De acordo com analistas, a alta do dólar ocorre devido à expectativa de aumento mais intenso dos juros nos Estados Unidos, o que o que atrai dinheiro para economias avançadas, provocando a fuga de capitais financeiros de países emergentes, além das incertezas sobre as eleições no Brasil e a crise na Argentina, com pedido de empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Na última sexta-feira, para segurar a cotação da moeda americana, o BC anunciou ajustes nos leilões de swaps cambiais, equivalentes à venda de dólares no mercado futuro, além de informar que fará oferta adicional de contratos de swap cambial. Para as instituições financeiras consultadas pelo BC, o dólar deve encerrar 2018 em R$ 3,40. Na semana passada, a estimativa era R$ 3,37. Para o fim do próximo ano, a estimativa segue em R$ 3,40. (Agência Brasil)

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Ipea projeta 3% de crescimento do PIB para este ano

Os economistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) projetam crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2018, mesmo percentual de crescimento deverá se repetir em 2019. A estimativa consta da Carta de Conjuntura divulgada ontem (22) pelo Instituto. Na avaliação do Grupo de Conjuntura do Ipea, a inflação mesmo com o esperado aumento de preços dos alimentos, deverá fechar este ano em 3,6%, com cenário positivo para a recuperação do nível de atividade econômica do país. A avaliação dos economistas, o principal resultado positivo do primeiro bimestre do ano veio da taxa de inflação. “Apesar da importante contribuição dos alimentos, mesmo com a exclusão desses preços do cálculo do IPCA [Índice Nacional de preços ao Consumidor Amplo, do IBGE), o índice acumulado em 12 meses recuou de 10% para 4,2% entre janeiro de 2016 e fevereiro de 2018”, diz o estudo. “A projeção da taxa de variação do subíndice do IPCA para alimentos em 2018 é 3,63%, enquanto a de bens livres, exceto alimentos, é 2,36%. A estimativa do subíndice desagregado para educação é 6,27%, e de 5,94% para saúde”, de acordo com o Ipea. Na avaliação do Ipea, a inflação em patamar baixo mostra que há espaço para que a política monetária possa estimular o crescimento sem grandes riscos de escalada de preços. O entendimento é que o resultado em 2018 será explicado principalmente pela expansão do consumo das famílias (estimado em 3,4%) e do investimento (4,5%). O consumo do governo deve registrar crescimento nulo, enquanto as exportações líquidas de bens e serviços devem contribuir negativamente para o resultado do PIB, com avanço das importações (7,5%) superior as exportações (6,5%). O crescimento da indústria (3,6%) e dos serviços (2,9%) deve compensar a queda do PIB agropecuário, projetado para 2,2%). PIB do 1º Trimestre do ano Os economistas do Ipea preveem um crescimento de 1,9% para o PIB do 1º trimestre do ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, puxado pelo aumento de 3,4% do consumo das famílias, de 4,3% do investimento agregado, e pelos avanços da indústria, que deverá crescer 2,6% e dos serviços (2,4%). Para os trimestres seguintes, a expectativa é um novo impulso ao investimento e de aumento do consumo privado, fazendo com que essas variáveis fechem 2018 com taxas de crescimento acumulado de 4,5% e 3,4%, respectivamente. Segundo a Carta Conjuntura Ipea, o consumo deve permanecer para o crescimento econômico em 2018, apesar da forte desaceleração no último trimestre de 2017. “A inflação controlada, os juros em queda ao longo de todo ano passado e em níveis inéditos de baixa, a redução do endividamento das famílias como proporção da sua renda, e o comportamento favorável do mercado de trabalho – com o aumento da ocupação e elevação do rendimento médio do trabalho – são fatores que apontam para uma aceleração do crescimento do consumo”, conforme análise do Grupo de Conjuntura. O Indicador Ipea de Vendas do Comércio (varejo ampliado) – prévia do resultado da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE – apontou um avanço de 5,7% na comparação com fevereiro do ano passado.

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Economia pernambucana se recupera e PIB cresce 2% em 2017

A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem) divulgou, nesta terça-feira, 13, durante coletiva à imprensa, os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado referentes ao quarto trimestre de 2017 e ainda o acumulado do ano. Os dados apresentados mostram que houve um crescimento de 2% em 2017 com relação a 2016, o que mostra que a recuperação da economia pernambucana foi mais rápida que a brasileira no último ano. O PIB pernambucano, a preços de mercado, alcançou R$ 172,3 bilhões em valores correntes. Esse desempenho decorreu do comportamento agregado, no ano, dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (19%), Indústria (-1,1%) e Serviços (1,9%). Na comparação do quarto trimestre de 2017 com igual período de 2016, o indicador que mede a economia pernambucana apresentou uma elevação real de 2,3%. Esse desempenho decorreu do comportamento, no trimestre, dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (15,2%), Indústria (0,9%) e Serviços (2,2%). Em valores correntes, o PIB do quarto trimestre de 2017 alcançou R$ 47,4 bilhões. O presidente da Agência Condepe/Fidem, Bruno Lisboa, registrou que Pernambuco está no rumo certo, com a realização de investimentos pelo governador Paulo Câmara nos principais setores do Estado. “Desta forma, a perspectiva é de que os números sejam ainda melhores para 2018, podendo chegar até os 3%”, indica o gestor. De acordo com ele, os resultados revelam que a economia de Pernambuco está pungente. “Quando a economia cresce, o emprego e o desenvolvimento também acompanham. Esperamos que o PIB de 2018 confirme esse percurso de consolidação, com mais desenvolvimento e mais emprego para a população pernambucana”, comentou. PIB ANUAL – No período janeiro-dezembro de 2017 em relação ao mesmo período de 2016, o setor agropecuário revelou um crescimento de 19%. Na agricultura, as lavouras temporárias cresceram 45,6%, influenciadas principalmente pelo incremento na produção de milho, cana-de-açúcar e arroz. As lavouras permanentes registraram um crescimento de 17,1%, com destaque para os aumentos na produção de uva, manga e coco-da-baía. A pecuária apresentou crescimento (3,1%), com destaque para o aumento na produção avícola (ovos e aves) e leiteira. Já o setor de Serviços pernambucano, no acumulado do ano, cresceu 1,9% quando comparado ao mesmo período de 2016. As atividades do setor que contribuíram positivamente para este resultado foram, principalmente, Comércio (3,8%) e Atividades imobiliárias e aluguéis (3,0%), além de Transporte, armazenagem e correio (0,9%) e Outros Serviços (0,8%). As influências negativas vieram da Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados (-5,6%) e da Administração, saúde e educação públicas (-2,3%). Já o setor Industrial teve um desempenho negativo decorrente da queda de 6,5% na Construção Civil, tendo em vista o desempenho positivo, ainda que moderado, das atividades da Indústria de transformação (0,9%) e de Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,7%). O comportamento positivo da Indústria de transformação estadual em 2017 resultou da combinação de desempenhos conjunturais diferenciados nas várias atividades que a compõem, entre elas o dinamismo do complexo metal-mecânico, especialmente de atividades que expandiram de forma significativa sua produção, como a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (49,4%). QUARTO TRIMESTRE – Na comparação do quarto trimestre de 2017 com o de 2016, o Setor Agropecuário apresentou um crescimento de 15,2%. Na Agricultura, as lavouras temporárias cresceram 15,2% influenciadas principalmente pelo incremento na produção de cana-de-açúcar, milho e arroz. As lavouras permanentes registraram um crescimento de 16,6%, com destaque para a produção de uva. A pecuária apresentou crescimento de 3,1%, com destaque para o aumento na produção avícola (ovos e aves) e leiteira. O setor de Serviços registrou crescimento de 2,2% no quarto trimestre de 2017 em relação ao mesmo período em 2016. As atividades que mais impactaram este resultado foram administração, saúde e educação públicas (3,3%), ramo imobiliário e aluguéis (3,0%), comércio (2,9%) e transporte, armazenagem e correio (2,5%). No Comércio, as atividades que, nesse trimestre, lideraram o crescimento e apresentaram fortíssima expansão foram o varejo de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (74,5%), de móveis (32,7%) e de eletrodomésticos (31,4%). Já o setor industrial pernambucano, na comparação do quarto trimestre de 2017 com o período similar em 2016, apresentou redução de 0,9% no volume do seu valor adicionado. Os resultados positivos na Indústria de transformação (0,9%) e na Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (6,7%) não foram suficientes para contrabalançar a queda na construção civil (-4,9%) nesse trimestre. Os resultados da Indústria de transformação no período decorreram do comportamento heterogêneo das diversas atividades dessa indústria, especialmente o desempenho positivo de atividades do complexo metal-mecânico cuja produção no período expandiu-se de forma significativa, a exemplo da fabricação de produtos de metal. (Governo do Estado de Pernambuco)

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Mercado projeta inflação de 3,95% e crescimento do PIB de 2,7%, em 2018

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) do ano de 2018 deve ficar em 3,95%. A projeção é de agentes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central e divulgada no Boletim Focus. O IPCA projetado é levemente menor do que o divulgado há um mês, de 4%. Para 2019, a expectativa é que o índice seja de 4,25%. O Boletim Focus é lançado no início da semana e traz a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país), a taxa de câmbio e a taxa de juros básica da economia, a Selic. A expectativa registrada nessa edição do levantamento é que o PIB tenha crescimento de 2,7% neste ano. Há um mês a previsão era de 2,64%. Para 2019, a projeção é que o PIB cresça 2,8%. A aposta dos agentes do mercado financeiro para a balança comercial também ficou levemente maior neste boletim em relação ao mês passado, US$ 53 bilhões contra US$ 52 bilhões, respectivamente. A produção industrial deve fechar o ano com alta de 3,20%. Há um mês, a previsão era de 3%. O investimento direto no país deve movimentar US$ 80 bilhões (cerca de R$ 255 bilhões). Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a projeção deste Boletim Focus é encerrar 2018 em 6,75%. No levantamento de um mês atrás a previsão colocava a Selic em 7%. Atualmente, a taxa é de 6,9%. Inflação Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acumulado do ano deve alcançar 4,45%, uma oscilação na comparação com um mês atrás, quando ele ficou em 4,47%. O IGP-DI é medido pela Fundação Getúlio Vargas a partir da combinação dos índices de Preço no Atacado (IPA), de Preços ao Consumidor (IPC) e do Custo da Construção (INCC). O indicador é utilizado para aferir variações em bens, serviços, alimentos e matérias-primas, excluindo exportações. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), de acordo com o Boletim Focus, deve fechar o ano em 4,44%, projeção levemente superior à de um mês atrás, de 4,39%. O IGP-M também é medido pela Fundação Getulio Vargas e serve como referência para transações do mercado financeiro, como compra de ações e de títulos. (Agência Brasil)

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PIB do agronegócio deve fechar ano em queda, mas com boa perspectiva para 2018

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve fechar 2017 com queda de 2% em relação ao ano passado, segundo dados apresentados ontem (5) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Até agosto, segundo a entidade, a queda acumulada no setor era de 2,6%, mas deve apresentar uma leve melhora nos dados dos últimos meses do ano. Apesar da retração, a participação do PIB do setor na soma de todas as riquezas do país em 2017 (PIB nacional) deverá ser de 23%. Para 2018, a CNA prevê recuperação do PIB do agronegócio, que poderá subir de 0,5% a 1%, dependendo do cenário político, das condições macroeconômicas e do mercado agrícola internacional. Segundo o presidente da CNA, João Martins, os resultados dependem de condições como a dissolução da incerteza política interna e a demonstração de que o agronegócio brasileiro é moderno e que tem assegurada a eficiência no âmbito da vigilância sanitária. “A prioridade número um é começar a trabalhar para transformar esse país no maior produtor, o maior exportador de produtos lácteos. Segundo: cada dia mais interferir para que a defesa sanitária desse país esteja à altura do que o produtor precisa e espera”, avaliou. Martins disse que a queda do PIB do agronegócio este ano era esperada por causas das consequências das operações Carne Fraca e Carne Fria, da Polícia Federal, chamadas pela CNA de “crises artificiais”. PIB da agropecuária Os dados do PIB do agronegócio consideram toda a cadeia do setor (produção agrícola, insumos, agroindústria e serviços). Já o PIB da agropecuária, que leva em conta apenas os resultados “dentro da porteira”, vai encerrar 2017 com alta de 11%, e, segundo a CNA, “deverá ser o setor com maior crescimento na economia ao longo deste ano”. “Embora os preços agropecuários tenham sido pressionados, a boa safra permitiu que o resultado dentro da porteira apresentasse crescimento do indicador macroeconômico que mede a produção. O setor da pecuária, mesmo tendo se beneficiado dos preços atrativos de grãos para a alimentação animal, sofreu com baixo consumo, fruto do desemprego e queda na renda população”, avaliou a entidade no balanço apresentado nesta terça-feira. Safras Entre os produtos agrícolas que tiveram resultados positivos este ano, o superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi, destacou o algodão, com uma safra de 939 mil hectares que permitiu que os estoques internos fossem quase dobrados, passando de 195 para 395 mil toneladas. “Foi o único produto que teve um incremento bom de produção e preço, resultado da alta demanda por esse produto e o bom desenvolvimento dos cachos na Bahia, dando um ótimo nível de qualidade da fibra.” O aumento no consumo foi de 4,5% (30 mil toneladas). Em todos os estados, a receita gerada pelo algodão foi superior ao custo operacional, segundo a CNA. Lucchi também destacou o desempenho de outros produtos, como o café colinon, por exemplo, que conseguiu recuperar a piora do ano passado, ocasionada por um clima que não deu tréguas. Ele enfatizou que, no caso da cana-de-açúcar, que apresentou queda de 1,3% na produção e elevação de 17,7% no preço, a CNA conseguiu contornar parcialmente os efeitos da renovação dos canaviais por meio de uma linha de financiamento específica. “Isso prejudicou não só esse ano, como, provavelmente, 2018”, avaliou o superintendente. O trigo, junto com o leite, ficou em desvantagem por "várias políticas que tiram a competitividade do produtor brasileiro", segundo Lucchi, como o custo do valor de produção. “Quando a gente compara os valores dos defensivos agrícolas com os da Argentina, Uruguai e Paraguai, os do Brasil chegam a ser 80% superiores aos desses países”, comparou. Emprego no campo Os números da CNA também mostram que, de janeiro a outubro deste ano, o setor agrícola foi responsável pela criação de 93 mil vagas de emprego, a maior expansão do indicador no campo nos últimos cinco anos. Na comparação com o mesmo período de 2016, a alta foi de 84%, segundo a CNA, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). (Agência Brasil)

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Crescimento de 2,7% no PIB do 2º trimestre mostra que economia pernambucana continua em ascensão

A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco - Condepe/Fidem divulgou na última sexta-feira (15/09) o relatório com dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado referentes ao segundo trimestre deste ano, no qual se evidencia uma elevação real de 2,7% no trimestre (abril a junho), na comparação com o mesmo período de 2016. Já em comparação com o trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal), a variação foi de 1,1%. O resultado decorreu do desempenho dos três grandes setores da economia: Agropecuária (11,8%), Indústria (-1,7%) e Serviços (1,7%). Em valores correntes, o PIB do período alcançou R$ 39,4 bilhões. “A perspectiva é a de que este ano o Estado continue a trajetória de recuperação fechando em torno de 2%, e no próximo ano haja uma melhoria econômica consolidada com a chegada de mais investimentos ao Estado, devido ao esforço que vem sendo empreendido pelo governador Paulo Câmara”, comentou o presidente da Agência Condepe/Fidem, Bruno Lisboa. Já o diretor executivo de Estudos, Pesquisas e Estatística da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima, destacou que os números refletem, principalmente, da recuperação da Agropecuária, já que o setor cresceu 41,1% em relação ao primeiro trimestre e 32% na comparação semestral, comparado aos mesmos períodos em 2016. “Na agricultura, destacam-se as lavouras de sequeiro (milho, feijão e mandioca) favorecidas pela melhoria nas condições climáticas. Além disto, tivemos impulsos positivos com relação às culturas de cana-de-açúcar, do café, cebola, do tomate e do arroz irrigado, que também contribuíram para um maior desempenho do setor”, explica o diretor. O setor de Serviços cresceu 3,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionado principalmente por uma alta de 5,2% no segmento do comércio, de 3% nas atividades imobiliárias e aluguéis. Já a Indústria apresentou queda de 5%, com uma variação negativa de 5,5% no segmento de construção civil. No comparativo semestral a Indústria registrou um crescimento de 0,4% com os SIUPs (3,3%), a construção civil (-3,5%) e a indústria de transformação (2,1%), influenciado, principalmente, pelos desempenhos positivos observados nos setores de equipamentos de transporte (48,8%), de produtos de metal (18,3%), impulsionados, sobretudo, pelo aumento na fabricação de embarcações para transporte (inclusive plataformas), e de esquadrias de alumínio e latas para embalagens de produtos. Com relação aos produtos alimentícios, registra-se o aumento de 1,9%, decorrente de maior produção de biscoitos, açúcar VHP e refinado, margarina e massas. Destacou-se também a influência do polo automotivo. Cenário nacional - O Brasil teve um crescimento de 0,3% no PIB do segundo trimestre de 2017 com relação ao mesmo trimestre do ano anterior e de 0,2 se comparado ao trimestre imediatamente anterior. “Esses resultados demonstram a força da economia de Pernambuco frente a nacional”, salienta o presidente da Condepe/Fidem, Bruno Lisboa. Os números pernambucanos também são positivos diante de outros Estados que avaliam o PIB através da metodologia trimestral, a exemplo do Ceará (2,17%) e São Paulo (- 0,7 %) e Bahia (2,4%). (Governo do Estado de Pernambuco)

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PIB pernambucano mantém trajetória de recuperação e cresce 1,4% no primeiro trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2017, na comparação com o mesmo período de 2016. O resultado, sem ajuste sazonal, decorreu do desempenho dos três grandes setores da economia: Agropecuária (12,3%), Indústria (6%) e Serviços (0,6%). Em valores correntes, o PIB pernambucano do primeiro trimestre de 2017 alcançou R$ 40,7 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (5/07) pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisa (Agência Condepe/Fidem), vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Na mesma comparação, o PIB nacional registrou queda de 0,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O presidente da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima, ressalta que este crescimento não pode ser tratado com muito otimismo, mas também não pode deixar de se falar do bom trabalho que vem sendo desenvolvido no Estado. “Ainda não podemos falar em crescimento. Os números mostram uma recuperação da economia. Pernambuco foi afetado pela crise um pouco depois do Brasil e começa a sair dela um pouco antes. Alguns dados preliminares de abril e maio são animadores e acreditamos que este 1º trimestre de 2017 realmente seja o ponto de inflexão deste período de crise”, afirmou Maurílio. Na comparação do primeiro trimestre de 2017 com o primeiro trimestre de 2016, contribuiu para o crescimento de 12,3% da Agropecuária o incremento de 48,6% apresentado pela agricultura. As lavouras permanentes caíram 2,5%, influenciadas pelas quedas na produção de coco-da-baía, banana e uva. As lavouras temporárias registraram um crescimento de 73,1%, destacando-se os incrementos na produção de cana-de-açúcar, mandioca, feijão e milho. A pecuária apresentou crescimento de 4,3%, com destaque para o aumento na produção avícola e de leite. Em relação ao crescimento de 6% apresentado pela Indústria no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2016, temos que o comportamento da indústria de transformação foi influenciado, principalmente, pelos desempenhos positivos observados nos setores de produtos alimentícios (8,8%) e de outros equipamentos de transporte (57,1%). O setor de produtos alimentícios foi impulsionado, principalmente, pelo aumento na fabricação de produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves ou de pequenos animais, biscoitos, açúcar VHP e refinado e massas alimentícias secas. Já o setor de outros equipamentos de transporte foi impulsionado pelas embarcações para transporte (inclusive plataformas), considerando-se também a influência do segmento de veículos automotores. O setor da construção civil, por sua vez, apresentou um crescimento de 2,8% depois de 12 trimestres seguidos de queda, o que aponta para o início de recuperação do mercado imobiliário. No nível nacional, na mesma comparação, a Indústria caiu 1,1%. No setor de Serviços, as atividades que mais impactaram no pequeno crescimento de 0,6%, quando comparado ao mesmo trimestre de 2016, foram: comércio (-0,7%) e atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares (-1,8%). As atividades de transporte, intermediação financeira e de atividades imobiliárias apresentaram variações positivas de 3,5%, 13,5% e 3%, respectivamente. No país, esse setor apresentou queda de 1,7%. Ajuste sazonal – Em relação ao quarto trimestre de 2016, o PIB pernambucano apresentou uma elevação real de 0,7%, considerada a série com ajuste sazonal. Esse comportamento decorreu, no trimestre, do desempenho dos três grandes setores econômicos: Agropecuária (13,6%), Indústria (-3,4%) e Serviços (0,7%). De acordo com o IBGE, o PIB a preços básicos do Brasil apresentou crescimento de 1% na mesma comparação. “Se comparado com os grandes estados que divulgaram o PIB em 2017, podemos afirmar que Pernambuco tem o melhor desempenho em termo de crescimento real. Pernambuco, nos últimos dez anos, construiu uma base sólida, diversificou sua economia e está preparado para sair o mais rápido possível dessa crise. O PIB do ano de 2017 está projetado, até o momento, para um crescimento em torno de 0,5% e 1%. Esperamos que seja maior”, finalizou Maurílio Lima. (Agência Brasil)

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PIB tem crescimento de 0,87% no trimestre encerrado em abril

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país, cresceu 0,87% no trimestre encerrado em abril, na comparação com o trimestre finalizado em janeiro, segundo o Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). Os números foram divulgados hoje no Rio de Janeiro. Entretanto, na comparação com o trimestre fechado em abril de 2016, houve queda de 0,8%. SETORES Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, houve quedas no consumo das famílias (-1,9%) e na formação bruta de capital fixo, isto é, investimentos (-4,6%). As exportações cresceram 1,4% no período. As importações também tiveram crescimento (4,5%). ABRIL Segundo a FGV, o crescimento do PIB, considerando-se apenas o mês de abril, foi de 0,42% em relação a março. Na comparação com abril de 2016, no entanto, a economia brasileira teve queda de 1,3%. (Agência Brasil)

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PIB do setor de transporte cresce 2,8%

Depois de nove trimestres consecutivos de resultados negativos, o PIB – Produto Interno Bruto do setor de transporte e logística registrou crescimento de 2,8% no primeiro trimestre de 2017 em relação ao último trimestre de 2016. Esse é o resultado divulgado no dia primeiro de junho pelo IBGE que, no mesmo período apurou crescimento de 1% no PIB geral do Brasil. Assim como o resultado geral, o PIB do transporte foi beneficiado pelo escoamento da safra recorde de soja. A agropecuária registrou incremento de 13,4% também em relação ao último trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2016, o setor de transporte ainda registra queda de 2,2%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, transporte e logística registram queda de 5,9%. Segundo o presidente da Confederação Nacional do Transporte - CNT, Clésio Andrade, o leve crescimento do PIB é mais um sinal de recuperação da economia indicando que as políticas adotadas nos últimos meses estão dando resultado e devem ser mantidas. “Além dos esforços para equilibrar a macroeconomia, é preciso dar prosseguimento às reformas Trabalhista e Previdenciária sinalizando um compromisso do Estado brasileiro com a criação da um ambiente favorável ao investimento produtivo e com a geração de empregos”. Clésio Andrade citou a melhora da projeção de crescimento do Brasil divulgada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE como mais um sinal de que a economia está saindo do quadro de recessão. “Mais do que isso, a visão otimista da OCDE indica recuperação da imagem do Brasil no mercado internacional, uma condição essencial para que o país possa retomar os fortes investimentos em infraestrutura e iniciar um novo ciclo de desenvolvimento econômico sustentável”, concluiu o presidente da CNT. A projeção de crescimento do Brasil em 2016 feita pela OCDE subiu de zero para 0,7%.

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