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Governo reduz projeção de crescimento do PIB para 2025

Estimativa de avanço passa de 2,5% para 2,3%, com impacto da alta dos juros e cenário externo A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda revisou para baixo a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025. A nova projeção aponta alta de 2,3%, abaixo dos 2,5% estimados anteriormente. A redução foi influenciada pela elevação dos juros, pela desaceleração da economia no final de 2024 e pelo cenário internacional desafiador. Segundo a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal, a decisão leva em conta os impactos da política monetária e o arrefecimento da atividade econômica. “A gente reduziu essa projeção, em parte, pesando o que a gente está vendo na política monetária. E, em parte, porque estamos vendo uma desaceleração mais acentuada da atividade agora no quarto trimestre de 2024”, explicou. Apesar disso, a estimativa considera um desempenho positivo do setor agropecuário, impulsionado pela expectativa de uma boa safra em 2025. A SPE prevê que a indústria crescerá 2,2% no próximo ano, com retração na construção civil e na indústria de transformação, enquanto a indústria extrativa deve se beneficiar da entrada de novas plataformas de petróleo. No setor de serviços, o crescimento foi revisado para 1,9%, refletindo menor geração de empregos e uma redução no volume de crédito disponível. Já a agropecuária deve manter uma alta robusta de 6%, impulsionada por condições climáticas favoráveis e pelo aumento do abate de bovinos. Sobre possíveis impactos da política comercial dos Estados Unidos sob o governo de Donald Trump, o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, afirmou que ainda não há elementos suficientes para ajustes na projeção econômica brasileira. “É muito cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário”, ponderou. A equipe econômica seguirá monitorando os desdobramentos internacionais para eventuais revisões nas estimativas.

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PIB de Pernambuco deve registrar crescimento recorde em 2024

Os dados da Agência Condepe-Fidem da economia de Pernambuco para os meses de julho, agosto e setembro são animadores. O PIB no trimestre registrou uma alta de 4,9%, quando comparado com o mesmo período de 2023. O bom desempenho foi puxado pela agropecuária, que cresceu 11,4%. O avanço da indústria foi de 5,3%, enquanto os serviços subiram 3,2%. Na comparação com o trimestre anterior, o PIB de Pernambuco avançou 1%. Nas duas contagens, o desempenho superou a média nacional. Com a aceleração nesse período, o PIB no ano de 2024 poderá voltar a crescer acima da média nacional. Até agora (dado de janeiro a setembro), a economia de Pernambuco cresceu 4,7%, bem acima do Brasil, que registra até o momento 3,3%. As estimativas do Governo do Estado é de que 2024 registre o maior salto da atividade econômica nos últimos 15 anos. Construção do Trem 2 da Rnest avança com pacote de editais de R$ 8,4 bilhões A Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca, deu um passo estratégico para o crescimento econômico de Pernambuco e do Brasil com a aprovação de sete editais para a construção do Trem 2. O projeto, com investimento superior a R$ 8,4 bilhões, permitirá que a refinaria processe até 260 mil barris de petróleo por dia, gerando emprego e desenvolvimento para a região. Primeira Ram House do Nordeste reforça crescimento da marca de picapes premium O Grupo Italiana inaugura nesta quinta-feira (12), no Pina, em Recife, a primeira Ram House do Nordeste, consolidando a presença da marca líder em picapes grandes. A concessionária conceito, fruto do investimento de Marcony Mendonça e seus filhos, une luxo e sofisticação em um ambiente inspirado no estilo country. Com modelos como a nova Ram 1500 2025 e acessórios exclusivos, o espaço também conta com o Ram Coffee, oferecendo uma experiência diferenciada ao cliente moderno. A Ram, que já domina 76% do mercado de picapes grandes, segue em forte expansão com crescimento de 206% nas vendas acumuladas deste ano. Pernambuco conquista destaque nacional em transformação digital Pernambuco alcançou o 2º lugar na categoria Governo Estadual Transformador do Digital Transformation Awards, promovido pelo Instituto da Transformação Digital (ITD). A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Mauricélia Montenegro, destacou que o reconhecimento reflete o esforço em implementar políticas públicas inovadoras que transformam a vida da população por meio da ciência e tecnologia. Projetos como o Espaço Cria e o Cientista Arretado foram apontados como essenciais para consolidar o Estado como referência nacional em inovação. Evoke lança segunda fase na Reserva do Paiva com foco em sustentabilidade e alto padrão A incorporadora OR lançou a segunda fase do Evoke na Reserva do Paiva, trazendo apartamentos compactos de alto padrão com valores a partir de R$ 635 mil e infraestrutura que alia conforto, inovação e sustentabilidade. O empreendimento, que já atingiu 75% de vendas nas fases 1 e 2, destaca-se pela localização em meio a praias e Mata Atlântica preservada, com áreas de lazer como rooftop com vista 360°, piscina, espaço gourmet, além de tecnologias sustentáveis, como painéis solares e sistema de irrigação automatizado. O Valor Geral de Vendas é estimado em R$180 milhões. Bar do Amparo celebra quatro anos com expansão e festa em Olinda O Bar do Amparo, comandado pelo chef Hiago Magalhães, completa quatro anos em Olinda com uma ampliação que dobrará o espaço da casa. A novidade, localizada ao lado do endereço original, será inaugurada neste sábado (14) com a última edição de 2024 do Samba de Jorge, às 16h. Hiago destaca que a ampliação atende à alta demanda e reforça os cuidados com o público. O evento promete reunir fãs do samba e amigos do bar em um clima especial, com o pedido para que todos compareçam de branco, simbolizando gratidão e celebração.

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Uma década do polo automotivo de Goiana

Quais as mudanças e o que não mudou na cidade que recebeu um dos maiores investimentos industriais de Pernambuco no século? A Algomais inicia hoje a série de reportagens Uma década da chegada do polo automotivo. O projeto teve apoio da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Meta Journalism Project, em parceria com o International Center for Journalists (ICFJ). *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) Há 10 anos, o solo que por séculos foi destinado ao plantio da cana-de- -açúcar passou receber as obras de um conjunto de fábricas que em pouco tempo estariam produzindo veículos com tecnologia de última geração. Encabeçada pela Stellantis (fusão da Fiat Chrysler com a montadora PSA Group), o polo automotivo emprega mais de 13 mil pessoas, promovendo uma série de transformações em Goiana. Com um investimento bilionário, o empreendimento impactou também um cinturão de cidades vizinhas e mexeu até na balança comercial de Pernambuco. Os primeiros veículos só saíram da linha de produção há sete anos, mas as mudanças na economia e na rotina local começaram desde que os primeiros tijolos foram erguidos. A virada de chave da secular atividade agrícola praticada na região para dar lugar a um dos parques industriais mais avançados do mundo teve como um dos principais efeitos a mudança da perspectiva profissional dos jovens. Além da chegada de um grande player internacional, o município assistiu ao encerramento de duas grandes empregadoras do setor agro, as usinas Maravilha (no final de 2011) e Santa Tereza (2017), além da fábrica de Cimento Nassau (2017), essas duas últimas pertencentes ao Grupo João Santos. Uma mudança brusca de cenário que abriu caminho para a transição da matriz de empregos e da oferta de profissionais. Hoje, 85% dos trabalhadores que atuam na Stellantis são mão de obra local, de Goiana e de cidades vizinhas, como Igarassu e Itambé. Muitos filhos de pequenos comerciantes, agricultores ou pescadores passaram a integrar a linha de produção da empresa ou dos sistemistas, que fornecem peças e equipamentos. O polo emprega ainda profissionais das capitais do Recife e de João Pessoa. Weslley Vasconcelos (foto abaixo), 25 anos, é um dos jovens que aproveitou a oportunidade de ter uma multinacional na região para dar seus primeiros passos profissionais. Morador de Igarassu, município que fica a 30 quilômetros do polo, ele entrou aos 18 anos na fábrica. Em sete anos, foram sete promoções até sua posição atual de supervisão de logística. “Meu pai sempre trabalhou em indústrias, mas nunca teve formação. Minha mãe era camareira de um hotel. Eu saí do ensino médio direto para a planta e nesses anos eu só pude crescer. Fiz uma faculdade de administração. Sou a primeira pessoa da família com ensino superior. Hoje faço a gestão de 73 pessoas, sendo 80% delas daqui da região”, afirmou Weslley, que agora participa de um programa de desenvolvimento de jovens talentos da empresa para prepará-lo para os próximos passos na multinacional. Como morador da região, ele comenta que percebeu uma transformação forte principalmente em Goiana. “Tudo mudou na Mata Norte. Vemos hoje uma nova Goiana, com muito investimento em comércio, valorização das moradias, novos hotéis na região. Estamos num processo de transformação da capacitação também. Antigamente tudo era voltado para o setor agrícola, hoje está se voltando para a área industrial e automobilística. Há muito interesse dos jovens em investir neles mesmos, de se qualificarem para as oportunidades de emprego no polo”. Junia Morais, 21 anos, teve a oportunidade de viver uma experiência profissional no setor industrial e retornou para Goiana. Com formação técnica na área de segurança do trabalho, ela atuou em uma terceirizada do polo por um ano e três meses, antes de dar passos profissionais para fora do Estado. “Isso foi bom, me abriu um leque de oportunidades e networking. Surgiu uma oportunidade de trabalhar na Heineken em São Paulo, onde passei um tempo. Mas voltei agora para tentar um trabalho próximo de casa, da família. A principal mudança na cidade foi a movimentação, o comércio mudou bastante, temos hoje oportunidade de fazer novos cursos. Trouxe oportunidade para os goianenses”. A chegada do polo automotivo e de outros grandes empreendimentos, como a CBVP (Companhia Brasileira de Vidros Planos) e, em menor escala, a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados), gerou empregos industriais e um efeito renda para o comércio e serviços que ampliou muito o estoque de vagas na cidade. Em 2011, último ano antes do início das obras de construção civil, eram 12.766 mil postos de trabalho registrados em Goiana. O dado mais atualizado, da Relação Anual de Informações Sociais, elaborado pela Agência Condepe-Fidem, no ano de 2020, foi de 21.733. Mesmo considerando a crise econômica, que se arrastou no Brasil a partir de 2015, o fechamento de grandes empregadores da região e a pandemia, o aumento no período foi de 70,2%. “Chegamos numa região onde não havia uma cultura automotiva. A região da cana-de-açúcar se abriu para o novo, com muita vontade de aprender e de crescer. Trabalhamos muito o desenvolvimento das pessoas para estabelecermos essa cultura automotiva, que é muito singular dentro da indústria. Hoje estamos em uma fase de consolidação, porque é um conhecimento que conseguimos formar. A gente tem a planta, mas é um polo que envolve diversas pessoas, outros produtos e tecnologias que compõem o carro. Os nossos produtos mostram a força da transformação que foi feita na região”, afirma Mateus Marchioro, o plant manager na Stellantis Goiana. Essa consolidação do polo, em paralelo às outras novas atividades que chegaram ao município, fizeram o PIB de Goiana crescer de R$ 1,2 bilhão em 2012 para R$ 10.2 bilhões em 2019. O crescimento registrado do primeiro ano das obras da fábrica em 2012 para 2019, que é o último ano com dados fechados do PIB municipal pelo IBGE, foi de 754%. “Em 2010, a participação da indústria da Mata Norte representava 4,4% do PIB industrial de Pernambuco. Em 2019, ela pulou para 19,1%. A região passou a participar com quase um quinto do valor agregado industrial. Hoje

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Setor industrial de Pernambuco foi o segundo que mais cresceu no País

Da Agência Brasil O setor industrial nacional cresceu em oito dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional), na passagem de setembro para outubro. O resultado mostrou também que nove localidades superaram o patamar pré-pandemia de covid-19: Amazonas, Santa Catarina, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Pará e Rio Grande do Sul. O resultado foi divulgado ontem (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior influência no resultado nacional em outubro foi o Paraná, onde houve crescimento de 3,4%. É a sexta taxa positiva consecutiva, com ganhos acumulados de 51,5% nesse período. O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, disse que o resultado se deve em grande parte ao crescimento do setor de máquinas e equipamentos, bastante atuante na indústria do estado. Pernambuco (2,9%) e Santa Catarina (2,8%) também tiveram crescimento acentuado. A indústria pernambucana voltou a crescer após registrar recuo em agosto (-3%) e setembro (-1,1%). Já a indústria catarinense registrou alta acumulada de 52,4% entre maio e outubro de 2020. A Região Nordeste (1,7%) também teve alta maior do que a média nacional (1,1%). Segundo o IBGE, os estados de Mato Grosso (1,1%), do Ceará (0,5%), de São Paulo (0,5%) e de Minas Gerais (0,4%) completam a lista de locais com aumento de produção industrial em outubro, com destaque para a indústria paulista, que, apesar da alta menor que de outras regiões, teve a segunda maior influência, dado o tamanho do parque industrial. “Este mês, a maior influência na indústria paulista foi do setor de outros equipamentos de transporte, principalmente veículos ferroviários, com a produção de vagões”, afirmou Almeida. Segundo ele, tradicional motor da indústria do estado, o setor de veículos também foi importante para a taxa positiva. O estado registrou a sexta taxa consecutiva, com acumulado de 47% no período, e está 5,3% acima do patamar pré-pandemia de fevereiro. Entre as quedas, Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,2%) registraram os recuos mais elevados. É o segundo mês seguido de queda na produção em ambos os estados, acumulando, nesse período, perdas de 7,8% e 3,3%, respectivamente. De acordo com o IBGE, a queda no setor de derivados do petróleo, área com muita influência na indústria fluminense, foi uma das responsáveis pelo resultado do estado. Já a produção industrial goiana teve a perda mais intensa desde novembro de 2019 (-6,4%), puxada pela diminuição do índice no setor de alimentos, muito atuante na produção local. “O setor de derivados do petróleo e biocombustíveis também influenciou negativamente na indústria goiana”, disse Almeida. Espírito Santo (-1,8%), Pará (-1,8%), Amazonas (-1,1%) e Bahia (-0,1%) também apresentaram resultados negativos em outubro na comparação com setembro. Já o Rio Grande do Sul repetiu o patamar de produção de setembro e se manteve estável.

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Mercado financeiro prevê queda de 6,25% na economia este ano

(Da Agência Brasil) A previsão do mercado financeiro para a queda da economia brasileira este ano chegou a 6,25%. Essa foi a 16ª revisão seguida para a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Na semana passada, a previsão de queda estava em 5,89%. A estimativa consta do boletim Focus, publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos. Para o próximo ano, a expectativa é de crescimento de 3,50%, a mesma previsão da semana passada. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua a projetar expansão de 2,50% do PIB. Dólar A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,40. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5,08, contra R$ 5,03 da semana passada. Inflação As instituições financeiras consultadas pelo BC continuam a reduzir a previsão de inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela 12ª vez seguida, ao passar de 1,57% para 1,55%. Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,14% para 3,10%. A previsão para os anos seguintes - 2022 e 2023 - não teve alterações: 3,50%. A projeção para 2020 está abaixo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual em cada ano. Selic Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 3% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2,25% ao ano, a mesma previsão da semana passada. A expectativa do mercado financeiro é que a taxa caia para esse patamar (2,25% ao ano) na reunião do Copom deste mês, marcada para os dias 16 e 17 e nas reuniões seguintes ao longo deste ano seja mantida pelo comitê. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 3,38% ao ano. A previsão da semana passada era 3,29%. Para o fim de 2022 e de 2023, as instituições financeiras mantiveram as previsões anteriores para a taxa anual: 5,13% e 6%, respectivamente. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

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Guedes reduz previsão de queda no PIB e diz que exportação para China cresceu

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil não está passando por choque externo por causa da pandemia da covid-19. Guedes participa de audiência pública virtual na Comissão Mista do Congresso de Acompanhamento das Medidas Relacionadas à Covid-19. Segundo Guedes, as previsões iniciais de queda da economia neste ano eram de 6%, sendo que desse percentual um terço viria de impacto externo, gerado por queda das exportações e interrupção de comércio, entre outras. “E dois terços seriam da disrupção interna, pelo fato de fazermos o isolamento social, interrupção de cadeias de pagamento e desaquecimento”, explicou. O ministro disse, no entanto, que o choque externo não está acontecendo. “As exportações para os Estados Unidos e para a Argentina, os dois maiores parceiros depois da China, caíram acima 30%. Para União Europeia caíram 2% [ou] 3%. Mas para a China, [as exportações] subiram 25%, 26%. Como a China é mais do que a soma de Estados Unidos, Argentina e União europeia, as exportações brasileiras estão inalteradas". O ministro disse que se a queda da economia prevista inicialmente que era de 6% agora está em 4%. (Da Agência Brasil)

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PIB fecha 2019 com crescimento de 1,1%

O produto interno bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou o ano passado com crescimento de 1,1% frente a 2018. O resultado foi alcançado após a variação do quarto trimestre de 2019, que teve alta de 0,5% na comparação com o período anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 houve elevação de 1,7%, o décimo segundo resultado positivo consecutivo após 11 trimestres de queda. Os números foram divulgados hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 7,3 trilhões no ano. Do total, R$ 6,2 trilhões se referem ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 1,0 bilhão aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Segundo o órgão, a agropecuária e serviços cresceram 1,3% e a indústria 0,5%. O PIB per capita variou 0,3% em termos reais e atingiu R$ 34.533 em 2019. Crescimento De acordo com o IBGE, a expansão de 1,1% do Valor Adicionado a preços básicos e a alta de 1,5% no volume de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios contribuíram para o crescimento do PIB em 2019. Segundo a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Paris, apesar de ser o terceiro ano consecutivo de crescimento, em 2017 e 2018 (1,3%), a economia brasileira ainda está no patamar do primeiro trimestre de 2013. “ Não recuperou a perda ainda”, disse de referindo as quedas que ocorreram em 2015 e 2016. A taxa de investimento do ano passado ficou em 15,4% do PIB, e superou o obtido em 2018, quando registrou 15,2%. A taxa de poupança que tinha sido de 12,4% em 2018, caiu para 12,2% em 2019. O IBGE informou ainda que a variação no valor adicionado da Agropecuária no ano passado (1,3%), resultou do desempenho positivo tanto na agricultura como na pecuária. Os destaques foram o milho (23,6%), algodão (39,8%), laranja (5,6%) e feijão (2,2%). Na indústria, o desempenho da atividade eletricidade e gás, água, esgoto e de gestão de resíduos, que cresceu 1,9% na comparação a 2018, foi o destaque positivo. Com o crescimento de 1,6% em 2019, a construção civil registrou o primeiro resultado positivo após cinco anos seguidos de queda. O consumo das famílias cresceu 1,8% e o consumo do governo caiu 0,4%. (Da Agência Brasil)

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Mercado reduz estimativa de crescimento da economia em 2020

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – caiu de 2,20% para 2,17% em 2020. A informação consta do boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC), que traz as projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Ele é divulgado às segundas-feiras, em Brasília. Já as previsões do mercado para o PIB dos anos seguintes, 2021, 2022 e 2023, continuam em 2,50%. De acordo com o boletim do BC, a cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,20. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana continue no patamar alto e encerre o ano em R$ 4,15. (Da Agência Brasil)

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Governo aumenta projeção de crescimento do PIB para 2,4% em 2020

O governo aumentou a projeção para o crescimento da economia para 2019 e 2020. A estimativa do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) de 2019 foi revisada de 0,90% para 1,12%. Para 2020, a previsão é que o PIB tenha expansão de 2,40%, ante a previsão de 2,32%. As estimativas estão no Boletim Macrofiscal, da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, divulgado hoje (14). De acordo com a pasta, os indicadores de atividade têm apresentado resultados acima da expectativa de mercado, especialmente nos setores de serviços, comércio e construção civil, o que explica as revisões para cima das projeções para o crescimento econômico. A liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também foi fundamental para estimular a economia. “No segundo semestre de 2019, uma parcela fundamental da retomada do crescimento veio dos estímulos dados pela liberação de recursos do FGTS, que deve se estender ao longo do primeiro trimestre de 2020. Além disso, a criação do saque-aniversário tem o potencial de mudar as perspectivas nos mercados de trabalho e crédito, impulsionando a economia nos próximos anos”, diz o boletim. Emprego e crédito O Ministério da Economia destaca ainda que há um crescimento na criação de empregos formais, o que, historicamente, leva a uma aceleração na previsão de crescimento do PIB. “O emprego formal tem apresentado aceleração nos últimos meses, dando sinais de aquecimento da economia, o que é fundamental para a atividade, uma vez que a produtividade no setor formal é maior que a do setor informal.” De acordo com a pasta, uma das fontes importantes para o aumento da atividade e da produtividade foi a expansão consistente do crédito livre (em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e para definir as taxas de juros) às famílias e às empresas, que é alocado para investimentos com maior retorno. A substituição do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) pelo crédito livre, segundo o ministério, também contribui para a redução efetiva dos juros de equilíbrio, mais participação social no sistema financeiro e está em linha com a política liberal do governo. “A redução das taxas de juros deve começar a apresentar efeitos na atividade no primeiro semestre de 2020, especialmente a partir do segundo trimestre. A aprovação da Nova Previdência e as demais medidas de ajuste fiscal contribuíram para a redução substancial do risco país, levando à redução dos juros reais de equilíbrio, possibilitada pelas expectativas de inflação ancoradas e cadentes”, diz o boletim. Diante dos dados apresentados, para o governo a retomada de produtividade pode não ser imediata, mas está garantida. “As medidas estruturais de ajuste fiscal, redução de direcionamento de crédito, eliminação de custos e cunhas ao setor privado e no mercado de trabalho produzirão efeitos permanentes na produtividade e na renda do país.” Inflação O boletim divulgado hoje também traz a previsão para a inflação de 2019, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu de 3,26% para 4,14%. “O principal responsável pela forte alteração foi o subgrupo ‘alimentação no domicílio’, impactada sobretudo pela pressão sobre o preço de carnes. A elevação do preço da carne brasileira se deve ao forte aumento de demanda chinesa, que busca suprir as perdas da produção interna, resultantes de gripe suína (proteína muito consumida pelos chineses)”, diz o boletim. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou a elevação da inflação, que fechou o ano de 2019 em 4,31%. (Agência Brasil)

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