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Como prevenir gripes e resfriados?

Ultimamente é muito comum ouvir que “o clima está uma loucura”. De fato, as estações parecem estar cada vez mais “indefinidas”, e a mudança brusca de temperatura tem sido comum. Isso, somado a outros diversos fatores, favorece o aparecimento de gripes e resfriados com mais frequência. Mas você sabe identificar quando está resfriado ou gripado? A maioria das pessoas não conhece a diferença entre os dois. O resfriado comum é uma infecção viral e traz sintomas mais leves como congestão nasal, coriza clara e espirros. A gripe também é uma infecção viral; mas nesse caso já surgem a febre alta, cefaleia (dores de cabeça), dores no corpo, mal-estar, tosse seca, dor de garganta e coriza. Geralmente, dura entre sete e 10 dias e também pode desencadear complicações como sinusite bacteriana, otite média e pneumonia. O profissional de saúde consegue saber se é um resfriado simples ou uma gripe avaliando o histórico clínico do paciente e realizando o exame físico. Assim, é possível fornecer um diagnóstico preciso. Os resfriados podem ser prevenidos com medidas simples e que vão muito além do consumo de vitamina C. Boa alimentação, hidratação e higiene nasal também podem ajudar. A gripe, por sua vez, pode ser prevenida por meio da vacina anual. É importante estar sempre atento às campanhas nacionais de vacinação e seus prazos. Não podemos esquecer, também, de proteger as crianças. A partir dos seis meses de vida a vacinação já pode ser aplicada; e, quando houver suspeita de qualquer complicação respiratória, é imprescindível levar a criança para uma consulta médica. O mesmo vale para os adultos, que têm o hábito de se automedicar. O ideal é buscar orientação especializada.

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Asma: cuidado redobrado nas chuvas

Quem sofre de asma precisa ficar ainda mais atento no período de chuvas. A doença requer mais atenção nesta época do ano, em que há aumento dos casos de resfriados e outras infecções virais que agridem o sistema respiratório. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a asma atinge cerca de 20% da população brasileira, causa 300 mil internações e dois mil óbitos todos os anos. Embora a asma não tenha cura, o tratamento adequado pode controlar os sintomas e diminuir as crises. No Esperança Olinda - Rede D’Or São Luiz,  nos últimos 3 meses 108 crianças foram internadas por asma, sendo 45 dessas em UTI, por crises de asma moderadas ou graves. Na emergência pediátrica houve um aumento médio dos atendimentos nesse período de cerca de 65% se comparados aos 2 primeiros meses do ano. Número 23,6% acima do previsto para o período do ano. “O que motivou reforço médico e empenho de toda equipe para tentar absorver tal demanda, com qualidade.”, informou o médico Igor Colaço, chefe da emergência pediátrica deste hospital. Neste período, há maior incidência das doenças respiratórias da infância, como asma, bronquiolite e pneumonia, havendo, de forma sazonal, uma procura muito grande às emergências pediátricas. Aumentam também os índices de internamentos hospitalares e nas UTI's pediátricas. Muitos serviços pediátricos, públicos e privados ficam com ocupação máxima e ocorrem mais frequentemente casos graves e quase fatais da asma em crise. “A asma é uma doença inflamatória crônica que resulta da interação entre predisposição genética e exposição ambiental a infecções das vias aéreas, alérgenos ou irritantes”, afirma o médico. É a mais comum doença da infância, com prevalência entre 11% e 13% no mundo. No Brasil, segundo o projeto Isaac, estudo multicêntrico que envolve 56 países, pode chegar a 25%.

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