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Falciforme: Do alerta ao diagnóstico precoce

Considerada uma das doença genéticas mais frequentes no mundo, com uma estimativa de que 300 mil crianças nasçam a cada ano, a doença falciforme representa um sério problema de saúde pública. Em Pernambuco, estima-se que a cada 1,4 mil crianças nascidas vivas, uma tenha a doença falciforme e a cada 23, uma seja identificada como portadora do traço falciforme - quando há transmissão parcial do gene, mas não há o desenvolvimento da enfermidade, sendo a forma mais comum e grave, a anemia falciforme. Com isso, o tema ganha repercussão nesta quinta-feira (29.06), quando ocorreu no auditório da Secretaria Estadual de Saúde (SES), teleconferência para profissionais de saúde que atuam nas 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), unidades administrativas da secretaria. A iniciativa da Coordenação da Atenção à Saúde da População Negra e às Pessoas com Doença Falciforme é para debater a doença e a necessidade de um diagnóstico precoce para medidas profiláticas a fim de diminuir complicações clínicas da doença. As palestras sobre Clínica e Manejo e Urgência e Emergência serão ministradas pelos hematologistas Aderson Araújo e Alessandra Ferraz, da Fundação Hemope. "Quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor a qualidade de vida e maior sobrevida do paciente. O método diagnóstico mais eficaz para identificar a doença falciforme é a Triagem Neonatal, com a realização do Teste do Pezinho, que também é importante para detectar outras doenças. Todos os pais ou responsáveis têm o compromisso de levar o recém-nascido para fazer o exame. É imprescindível dizer que a criança apresenta, já nos primeiros anos de vida, manifestações e sintomas importantes", comenta a coordenadora de Atenção à Saúde da População Negra da SES, Miranete Arruda. Além do teste do pezinho, a realização da eletroforese da hemoglobina no pré natal é essencial para prestar assistência adequada à gestante face ao desenvolvimento de possíveis complicações na gravidez e no parto. O teste do pezinho, que também detecta fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística e outras hemoglobinopatias, é um exame gratuito, simples, e não traz problemas de saúde para a criança. É realizado através da coleta de gotinhas de sangue do calcanhar do recém-nascido e deve ser feito de preferência entre o 3º (72 horas completas) e o 5º dia após o nascimento, em postos de coleta. Destaca-se a importância de após realizar o teste, apanhar seus resultados e seguir as orientações dos profissionais de saúde. Em Pernambuco, uma média de 72% dos recém-nascidos passa por essa triagem, percentual que aumentou em relação a 2007, que tinha uma cobertura de 55%. Mesmo assim, 28% dos recém-nascidos ainda não chegam aos serviços de saúde para fazer o teste. Atualmente, a Rede de coleta do teste do pezinho possui 220 pontos ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) espalhados por 183 municípios pernambucanos (99,45%). (Governo do Estado de Pernambuco)

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Recém-nascidos devem fazer Teste do Pezinho até o 5º dia de vida

Em 2016, mais de 2,3 milhões de recém-nascidos fizeram o Teste do Pezinho em todo o país. Ele é capaz de indicar a existência de doenças genéticas, endocrinológicas e metabólicas que não apresentam evidências clínicas no nascimento. No Dia Nacional do Teste do Pezinho, celebrado hoje (6), o Ministério da Saúde recomenda que o sangue do recém-nascido seja coletado preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida. “Essa triagem serve para fazer a detecção precoce de doenças. O ideal é diagnosticá-las na fase pré-sintomática para que se possa fazer o tratamento e minimizar os danos à criança”, disse a pediatra e neonatologista do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Silvana Salgado Nader. Ela explica que a rede pública de saúde de cada estado disponibiliza os testes conforme sua prevalência de doença. “É importante que ele seja realmente feito, que as pessoas tenham consciência do exame, assim devem valorizar o serviço, buscar o resultado e apresentar ao médico”, disse Silvana. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o Teste do Pezinho para seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. Os testes feitos pelo SUS cobrem 76,91% dos nascidos vivos no Brasil. Em 2016, foram realizados 8.794.291 exames para identificar as doenças, a um custo de R$ 94,2 milhões. O Ministério da Saúde ressalta que o SUS também garante atendimento com médicos especialistas para as seis doenças, tratamento adequado e o acompanhamento da criança com a doença por toda a vida nos serviços de referência em triagem neonatal existentes em todos os estados. Desde 1992, o Teste do Pezinho se tornou obrigatório em todo o território nacional e hoje está previsto no Programa Nacional de Triagem Neonatal, adotado pelo Ministério da Saúde desde 2011. Pelo programa, o SUS disponibiliza acesso universal e integral às triagens, conhecidas como Teste do Pezinho, da Orelhinha, do Olhinho, da Linguinha e do Coraçãozinho. (Agência Brasil)

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