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Casas Bahia inaugura primeira loja smart do Nordeste, no River Shopping

A partir do próximo dia 21, a rede Casas Bahia, administrada pela Via Varejo, dará início à operação de um novo formato de lojas físicas, chamado de Smart. A primeira inauguração no Nordeste será no River Shopping, em Petrolina. Trata-se de um novo modelo da Via Varejo, com maior integração dos ambientes online e físico. Nele os clientes poderão utilizar, por exemplo, totens touchscreen para acessar o catálogo de outros produtos que não estão em exposição, bem como informações adicionais do item pretendido. Com vacância zero em suas operações, o River Shopping precisou customizar um espaço para receber a varejista, que irá funcionar próximo à entrada principal do shopping. As lojas Smart Casas Bahia são, em média, 25% menores do que as do formato atual, com tamanhos que variam entre 300 e 800m², com maior otimização dos produtos expostos, priorizando as principais categorias e os itens com maior giro de vendas, além da aplicação de novas tecnologias para demonstração de produtos não expostos fisicamente nas lojas. O novo formato conta com wi-fi gratuito, no qual os clientes terão à disposição banda larga de grande escala, facilitando a experimentação streaming de TVs smart, smartphones e games. As unidades também vão contar com antenas espalhadas que vão se comunicar com um software de mapa de calor, que consolidará informações sobre o comportamento de circulação e compra dos consumidores que estiverem com o wi-fi do smartphone ligado. “O formato Smart permitirá à empresa levar a bandeira Casas Bahia para regiões em que ainda não estamos presentes, ao mesmo tempo em que oferecerá uma experiência de compra aos clientes com maior integração dos ambientes online e físico, aumentando ainda mais as possibilidades para Retira Rápido (compra no site para retirar na loja), atendendo a um comportamento de compra cada vez mais multicanal”, explica Marcelo Nogueira, diretor de Modelo de Vendas da Via Varejo. Até o final de 2018, este formato deverá chegar ao número de aproximadamente 70 lojas em todo o Brasil. “No antigo formato, precisávamos de unidades fisicamente grandes, fazendo com que buscássemos, geralmente, regiões maiores para que garantíssemos rentabilidade. Agora, com o modelo Smart, poderemos implementar filiais mais enxutas, levar nossas bandeiras para novos mercados e marcar ainda mais nossa presença em diversos locais do país”, afirma Nogueira. Para o superintendente do River Shopping, Welton Carvalho, a chegada das Casas Bahia é importante para a cidade, que agora terá opções diferenciadas de compra. Segundo ele, o River vem se reinventando e qualificando o seu mix ao longo dos anos: “Receber a primeira loja padrão Smart do Nordeste é motivo para celebrarmos, fechando o ano com chave de ouro”.

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Shoppings preveem aumento de 7% nas vendas de Natal, diz Abrasce

A Associação Brasileira dos Shopping Centers (Abrasce) prevê alta de 7% nas vendas deste final de ano em comparação com o ano passado. O índice é resultado de pesquisa feita entre os associados em todo o país. O setor comemora a expectativa, já quem em 2016 a ampliação das vendas no período natalino foi de apenas 0,3% sobre 2015, ou seja, de estagnação. De acordo com o levantamento, as categorias que devem ter maior influência no crescimento das vendas serão vestuário, eletroeletrônicos e calçados. Como resultado da perspectiva de ampliação no faturamento, os lojistas preveem alta de 5% nas contratações temporárias. Os números do ano também são positivos. O índice acumulado até setembro apontou alta de 5% nos negócios. O desempenho melhor no segundo semestre aponta que deve ser atingida a meta estabelecida para 2017, de crescimento de 5% a 7% nas vendas. Para a direção da Abrasce, o resultado confirma a tendência de melhora consistente da economia. “A retomada gradativa da confiança do consumidor no segundo semestre deu um fôlego maior ao varejo”, define Glauco Humai, presidente da associação. Na avaliação da Abrasce, a melhora dos índices de emprego e de confiança do consumidor, aliadas à redução da taxa de juros e da inflação, também indicam 2018 melhor. (Agência Brasil)

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Para 39% dos comerciantes, vendas neste fim de ano devem superar resultado de 2016, mostra pesquisa do SPC Brasil e CNDL

Os indicadores econômicos mais recentes dão sinais de que o comércio brasileiro iniciou uma lenta e gradual recuperação nos últimos meses. Como reflexo dessa percepção mais positiva, uma pesquisa feita com empresários do varejo em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que as vendas neste fim de ano serão melhores para 39% dos comerciantes brasileiros, percentual que representa uma alta de 16 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano passado. A minoria dos entrevistados (22%) disse que as vendas serão piores que em 2016, índice que caiu dez pontos percentuais em relação a 2016. Para um terço (33%) as vendas se manterão estáveis. Neste fim de ano, a expectativa dos comerciantes para o volume de vendas apresenta uma leve variação positiva de 0,8% frente o faturamento do mesmo período que no ano passado. Na sondagem de 2016, os varejistas aguardavam uma queda de -1,8% no faturamento. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, os números observados em 2017 são positivos e levam otimismo ao varejo, embora o nível elevado de desemprego force uma recuperação mais lenta que o desejável. “A recuperação do consumo e do comércio depende da criação de novas vagas de emprego e da renda do consumidor. Não se espera uma recuperação rápida da economia, mas o fato importante é que há indícios de que já esteja acontecendo e, um deles, é a melhora das expectativas para o Natal”, explica Pellizzaro Junior. 35% dos que pretendem contratar recorrerão a mão de obra informal Além de sondar as percepções gerais do setor sobre as expectativas de vendas para o fim de ano, a pesquisa também investigou a intenção de contratar mão de obra para as festas de Natal e Réveillon. O levantamento demonstra que os recentes sinais de reação da economia ainda não se traduziram na criação de novos postos de trabalho no curto prazo. Apenas 15% dos comerciantes já contrataram ou irão contratar mão de obra extra para reforçar o quadro de trabalhadores nesse período – sejam eles temporários, informais, efetivos ou terceirizados. Em números absolutos, isso significa que pouco mais de 32,2 mil vagas devem ser criadas neste trimestre. Para 79% desses comerciantes, o principal motivo das contratações é suprir a demanda aquecida no período do Natal. Os que não devem contratar somam 81% da amostra. As principais razões para não contratar funcionários são a falta de necessidade (49%), uma vez que o comerciante está satisfeito com a capacidade de atendimento da sua equipe, a percepção de que o movimento no fim de ano não deve se alterar (18%) e a falta de verba para realizar contratações (10%). Entre os que não vão reforçar o quadro de funcionários, 50% não deve alterar a jornada de trabalho da equipe, mas 13% pagarão horas extras. Em média, entre aqueles que vão reforçar o quadro de pessoal, a média será de duas contratações nesse período. E a maior desses empresários (48%) irá recorrer a contratações formais – ou seja, com carteira assinada. Neste caso, o percentual cresceu oito pontos percentuais frente o ano passado. Os que vão terceirizar o trabalho extra representam 8%, ao passo que 35% vão contratar de maneira informal. A principal razão para contratar funcionários sem carteira assinada é que a formalização inviabiliza o emprego de mão de obra para uma situação específica (38%). Outros 27% querem cortar despesas com folhas de pagamento. 44% solicitam experiência prévia nas contratações; remuneração média é de R$ 1.400 e 29% devem efetivar temporários A sondagem revela ainda que ter experiência pesa mais do que a formação técnica na área em que o trabalhador busca uma oportunidade. Quatro em cada dez (44%) comerciantes solicitam funcionários que tenham experiência anterior na área. Apenas 2% exigem que o candidato tenha feito algum curso profissionalizante. “Nessa época do ano, os varejistas têm pouco tempo para treinar a mão de obra temporária. Dessa forma, é natural que prefiram profissionais que já saibam atrair clientes para a loja, conheçam bem os produtos e saibam concluir uma boa venda”, garante Pellizzaro Junior. Ainda sobre o perfil do trabalhador a ser contratado, 55% dos empresários entrevistados procuram profissionais que tenham até 34 anos de idade e 44% esperam que o novo funcionário tenha pelo menos o ensino médio completo. Há também uma preferência por mulheres (52%) em detrimento de homens (17%). Para 27% o gênero pouco importa na hora da contratação. Quanto aos cargos em oferta, 51% serão preenchidos por vendedores, 15% por balconistas, 15% por ajudantes de estoque, serviços gerais e balconistas e 11% por caixas-registradoras. Em média, os varejistas devem pagar um salário mínimo e meio para os funcionários novos (R$ 1.405) e a jornada de trabalho deve ser de pelo menos oito horas, de acordo com 91% desses empresários. Mais da metade (54%) dos comerciantes consultados afirmou que faria as contratações até o último mês de outubro, mas 21% deixariam para preencher as vagas ainda neste mês de novembro e outros 17% em dezembro. Em média, as contratações do final do ano terão durabilidade média de três meses e meio. Além disso, 29% dos empresários que irão contratar temporários admitem que podem efetivar esses funcionários. As contratações temporárias são uma boa oportunidade para o jovem que está procurando o primeiro emprego ou para quem está desempregado e quer se reposicionar no mercado de trabalho. O profissional que tiver a oportunidade de ser contratado nessa época deve mostrar empenho e encarar a experiência não apenas como um trabalho temporário, mas como uma oportunidade para se estabelecer no mercado de trabalho, orienta Pellizzaro Junior.

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Vendas de linhas de celular caem nos últimos 12 meses

Nos últimos doze meses, o número de chips de telefonia móvel no Brasil teve redução de 9,9 milhões, uma queda de 3,9%. Quando tomado somente o mês setembro, foram adquiridas 155 mil novas linhas, uma oscilação de 0,06% em relação a agosto. No total, há mais de 242 milhões de linhas móveis em funcionamento no país. Na avaliação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), essa queda pode ser explicada pela redução da prática de uso múltiplo de chips. O número total de linhas em funcionamento ultrapassa a população brasileira, na casa de 208 milhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa diferença se dá pelo fato de muitos brasileiros contratarem planos de diversas operadoras como forma de aproveitar vantagens das ligações para aparelhos da mesma empresa. Segundo a Anatel, a decisão de reduzir o preço cobrado por uma operadora para usar a rede da outra (taxa chamada de tarifa de internconexão móvel) teria diminuído as vantagens internas das operadoras e atuado como um fator de desestímulo à cultura do uso de múltiplos chips. Os valores anteriores geravam custos excessivos, que acabavam repassados ao consumidor e levavam as pessoas a essa cultura para evitar altos gastos com o serviço. A diminuição das tarifas de interconexão também se refletiu nos tipos de contrato firmados por usuários. Nos últimos 12 meses, as linhas pré-pagas tiveram redução de 7,8 milhões de unidades, o que corresponde a -10%. Já os pacotes pós-pagos subiram 10,27%, totalizando 17,7 milhões de novas linhas. Apesar dessa variação, a telefonia pré-paga ainda é muito superior no país, com 158,4 milhões de acessos, contra 83,6 milhões do serviço pós-pago. Empresas e estados A queda nos acessos se refletiu nas principais operadoras do setor. A Oi registrou redução de 5 milhões de linhas (10,7%), a Claro, de 3,2 milhões de linhas (-5%), e a TIM, de 3,16 milhões de linhas (-4,98%). Entre as grandes empresas do setor, somente a Vivo obteve resultado positivo, com 1,1 milhão de novos chips vendidos (1,5%). Pequenas companhias do setor apresentaram crescimento percentual maior. A Datora (que atua com a marca Tempo) comercializou 105 mil novos pacotes (129%), a Porto Seguro, 187 mil (49%), e a Nextel, 114 mil linhas (4,6%). Quando observada a redução de linhas por estado, o fenômeno atingiu mais fortemente a Região Nordeste. A redução foi maior em Alagoas (-8%), Ceará (-7,9%), Pernambuco (-7,7%) e Rio Grande do Norte (-7.4%). Os estados com perdas menores foram São Paulo (-0,6%), Mato Grosso (-1,44%), Mato Grosso do Sul (-1,73%) e Roraima (-1,59%). (Agência Brasil)

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Turismo de Pernambuco participa de Feirão de vendas no litoral de São Paulo

Com o intuito de divulgar os atrativos turísticos locais, no Estado de São Paulo, a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), participou entre os dias 22 a 24 de setembro do Hiper Feirão de Viagem Flytuor, na cidade de Santos, em São Paulo. Pernambuco divulgou seus atrativos turísticos, culturais e gastronômicos em um espaço de 30m², que contou com dois vendedores exclusivos da Flytour Viagens que comercializaram pacotes para Pernambuco. Os colaboradores foram convidados pelo Governo de Pernambuco para realizar uma capacitação in loco no destino, onde visitaram Recife, Olinda, Porto de Galinhas e Fernando de Noronha para potencializar as vendas de uma forma mais segura e eficaz. No estande, além de atendimento, foi realizado uma ação em forma de espetáculo com o tema: “Pernambuco Apresenta - Os Severinos”, personagens brincantes da cultura popular. “Para participar do Hiper Feirão, o Governo de Pernambuco realizou uma ação inédita ao trazer para o Estado, os profissionais da Flytour. Ações como esta, voltada para o público final são de grande valia para o crescimento no número de turistas que visitam Pernambuco, e isso reflete diretamente na economia do Estado. Em 2016, houve um crescimento de 110% nas vendas de pacotes para Pernambuco na Operadora Flytour”, comenta o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras. O Hiper Feirão de Viagens Flytour é voltado para o público final e acontecerá também na cidade de Campinas, no período seis e oito de outubro e contará novamente com a participação da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco. A ação conta com a parceria da Prefeitura do Recife, da Administração de Fernando de Noronha e da Associação de Hotéis de Porto de Galinhas. (Governo do Estado de Pernambuco)

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IAV-IDV projeta continuidade da recuperação das vendas no varejo

O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo) de junho fechou com crescimento real (já descontada a inflação) de 2,4%, em comparação com o mesmo período de 2016. Os varejistas estimam a continuidade do crescimento para os próximos meses, com alta nas vendas de 6,4% em julho, 6,8% em agosto e 6,4% em setembro, na comparação anual. Vale ressaltar a importância do IAV-IDV, que consegue antecipar de 30 a 40 dias a tendência de resultados da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE. O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice, drogarias e perfumarias, apresentou estabilidade real de 0,01% nas vendas realizadas em junho, na comparação anual. Já as projeções para os próximos meses sinalizam crescimento real de 4,7% em julho, 5,5% em agosto e 4,7% em setembro. O setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, apresentou, em junho, crescimento real de 0,9% na comparação anual. A expectativa para os próximos meses é positiva, com projeções de crescimento de 4,4% em julho, 5,0% em agosto e 5,8% em setembro, sempre em relação aos mesmos períodos do ano anterior. O setor de bens duráveis teve, em junho, aumento real de 11,8%, em relação ao mesmo mês do ano anterior. A projeção dos associados para os próximos meses é de continuidade de crescimento, sendo 14,1% em julho, 12,2% em agosto e 12,8% em setembro. A inflação acumulada dos segmentos em 12 meses, em junho de 2017, segundo o IBGE, foi de 0,47% para a categoria de bens não duráveis e de 2,42% para a de semiduráveis. Já para os duráveis houve deflação de 1,20%. Sobre o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo. Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses. Sobre o IDV O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 72 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.  

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Comércio estima crescimento de 2,5% nas vendas no Dia dos Namorados

O Dia dos Namorados deve movimentar no comércio brasileiro cerca de R$ 1,65 bilhão, já descontada a inflação. A cifra representa uma alta de 2,5% em volume de vendas em relação a igual período do ano passado. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O economista da CNC, Fabio Bentes diz que, se for confirmada essa expectativa de alta no Dia dos Namorados, “a gente vai interromper uma sequência de dois anos de queda nas vendas na data comemorativa”. No ano passado, as vendas para o Dia dos Namorados caíram 4,9% e, em 2015, recuaram 1,1%. Bentes avaliou que, embora o aumento projetado de 2,5% este ano seja um dado positivo, “ele sequer repõe a perda do ano passado”. Mesmo assim, entende que, se confirmado, o resultado deve ser comemorado, porque significa que o varejo está tentando se levantar da crise e isso começa a ocorrer com taxas modestas. Segundo Fabio Bentes, o sinal que as datas comemorativas estão dando para o varejo este ano – incluídas a Páscoa e o Dia das Mães – é de uma leve alta, devido à redução de preços em função da inflação baixa e, também, por conta de uma melhoria nas condições de crédito. “Os juros ao consumidor têm caído e isso tem propiciado um certo desafogo das prestações”. O economista da CNC disse que a prestação média de compra a prazo hoje está 5% menor do que há um ano. “E se a gente jogar a inflação em cima, esse recuo da prestação média acaba passando dos 9%”. Argumentou que grande parte do consumidor brasileiro não sabe bem o que é a taxa básica de juros Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, mas “sabe direitinho” o que é o tamanho de uma prestação. “A prestação hoje está cabendo mais no bolso do que cabia um ano atrás”. As projeções da CNC para a data comemorativa dos namorados foram feitas com base em dados oficiais da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de âmbito nacional. Inflação Bentes salientou ainda que a cesta de 25 produtos e serviços mais demandados nessa época do ano pelos namorados teve inflação nos últimos 12 meses de 4,8%. “É a menor inflação para esse grupo específico de produtos em dez anos. Desde 2007, a gente não tem uma inflação tão baixa para esse grupo específico de produtos”. Esse fator explica também a previsão de aumento do volume de vendas na data comemorativa, acrescentou. Considerado carro-chefe das vendas associadas ao Dia dos Namorados, o segmento de vestuário e acessórios deverá movimentar R$ 564 milhões, alta de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O segmento representa 37% das vendas totais do varejo nessa data. Joias No segmento de joias e bijuterias, a perspectiva é que o Dia dos Namorados impulsione as vendas em cerca de 10%, em comparação ao ano passado, desbancando, inclusive, os segmentos de chocolates e cosméticos. Essa é a expectativa da Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Rio de Janeiro (Ajorio). A diretora executiva da entidade, Ângela Andrade, aposta que as vendas deverão “disparar” neste final de semana. Lembrou que o Dia dos Namorados é a terceira data mais importante do ano para o setor, perdendo apenas para o Dia das Mães e o Natal. “Sempre há um movimento de turistas no Rio de Janeiro que deve impulsionar as vendas no fim de semana, principalmente nas lojas dos aeroportos e pontos turísticos”, externou. No setor de moda, a expectativa é de que os investimentos no comércio eletrônico e as promoções ajudem a aumentar as vendas das pequenas empresas. “Esperamos que também influencie positivamente nas vendas para o Dia dos Namorados”, disse a coordenadora de moda do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ), Fabiana Melo. (Agência Brasil)

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