Taxa de ocupação dos leitos para Covid-19 está abaixo de 60% em PE – Revista Algomais – a revista de Pernambuco

Taxa de ocupação dos leitos para Covid-19 está abaixo de 60% em PE

Do Governo de Pernambuco

Pernambuco inicia mais uma semana com a ocupação média de leitos voltados para a Covid-19 abaixo dos 60%, patamar que permanece estável desde o período de pico na pandemia, entre metade de maio e início de junho, quando o Estado registrou ocupação média máxima de 93%. Nesta segunda-feira (26.10), das 790 vagas de terapia intensiva abertas para casos mais graves, 72% estão ocupadas. A maior ocupação de UTI registrada no Estado foi de 99%, nos últimos dias de abril, quando o Estado contava com 312 vagas de terapia intensiva. Já em relação aos leitos de enfermaria, voltados para casos moderados e leves, dos 933 leitos disponíveis atualmente, menos da metade (45%) está ocupado. Apesar disso, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) alerta que Pernambuco permanece com transmissão comunitária do vírus e que a população precisa continuar com os cuidados necessários para evitar a transmissão pela doença.

Para trazer uma noção da atual situação dos serviços de saúde estaduais, na capital pernambucana, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) está com 60% dos leitos de UTI ocupados, enquanto apenas 20% dos leitos de enfermaria estão preenchidos. O Hospital de Referência Unidade Boa Viagem Covid-19, antigo Alfa, está com 74% de ocupação dos leitos de UTI e 80% dos leitos de enfermaria ocupados. Já o Hospital Dom Helder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana, tem ocupação de 75% das vagas de terapia intensiva e 80% dos leitos de enfermaria. Em Caruaru, no Agreste do Estado, o Hospital Mestre Vitalino (HMV) está com ocupação de UTI em 70%, enquanto os leitos de enfermaria têm ocupação de 60%. No Real Hospital Português (RHP), um dos serviços privados considerado referência no tratamento da Covid-19 e que tem contratualização com o Governo de Pernambuco, dos 40 leitos disponíveis para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), 28 estão ocupados.

“O Governo de Pernambuco, por determinação do governador Paulo Câmara, continua monitorando, diariamente, os indicadores da Covid-19 e vamos permanecer com o máximo de transparência para levar a informação real e verdadeira para a população. Precisamos reforçar que os próximos passos dependem da atitude de cada um de nós, porque o vírus continua circulando. Por isso, para não termos mais mortes e uma volta da ocupação hospitalar, cada um precisa fazer sua parte, usando máscara, lavando as mãos com frequência e praticando o distanciamento social, evitando aglomerações”, destaca o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Atualmente, a rede pública de saúde conta com 1.723 leitos voltados exclusivamente para pacientes confirmados ou suspeitos da Covid-19, sendo 790 de UTI. No pico da pandemia, Pernambuco chegou a contar com 2.088 vagas abertas pelo Governo do Estado destinadas ao enfrentamento do novo coronavírus. Nos últimos dois meses, com a queda continuada dos casos da doença, a rede pública de saúde passou por uma readequação e 365 leitos foram desmobilizados, sendo 113 de UTI. Ainda assim, a média de ocupação permanece abaixo de 60%. “Com relação aos dados da rede hospitalar, mesmo com a desmobilização dos leitos dedicados para a Covid-19, realizada ao longo dos últimos meses, as taxas de ocupação continuam estáveis e em níveis considerados baixos”, ressalta André Longo.

UPAE GOIANA – Após cerca de 6 meses de funcionamento, e com a queda permanente dos casos da Covid-19 na região, o Hospital de Referência à Covid-19 – Unidade Goiana, que funcionava na Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE) do município, na Zona da Mata Norte, encerrou suas atividades de caráter hospitalar nesta segunda-feira (26/10). A Secretaria Estadual de Saúde já está realizando os trâmites para selecionar a organização social que irá gerir o equipamento dentro do seu perfil original, com consultas ambulatoriais especializadas e a oferta de exames, beneficiando a assistência às doenças crônicas dos munícipes das dez cidades que compõem a XII Gerência Regional de Saúde (Geres).

A UPAE de Goiana foi construída e equipada pelo Grupo Fiat-Chrysler Automobiles (FCA). Com a desmobilização dos leitos hospitalares, feita após criteriosa análise epidemiológica do cenário atual da Covid-19, parte dos equipamentos, que não será usada no serviço ambulatorial, será realocada para a outra unidade de saúde que continuará prestando assistência aos pacientes acometidos pelo novo coronavírus na Região – o Hospital Belarmino Correia, em Goiana, que continua como referência para os pacientes da Mata Norte, acolhendo os casos de urgência e, quando necessário, encaminhando para outras unidades, por meio da Central de Regulação do Estado.

ATENDIMENTO AMBULATORIAL – As UPAEs foram criadas com o intuito de ofertar consultas ambulatoriais especializadas e exames em um mesmo espaço, dando apoio à Atenção Primária dos municípios. Atualmente, já há 11 UPAEs em funcionamento, em todas as regiões do Estado.

Toda a oferta de serviços é pactuada com os municípios beneficiados, promovendo a integração da rede estadual com a Estratégia de Saúde da Família em âmbito regional. Para ser consultado com um especialista, o usuário precisa ser, primeiramente, atendido e referenciado pela Atenção Primária do município (posto de saúde ou unidade de Saúde da Família). Quando identificada a necessidade da consulta, a unidade de saúde ou a secretaria de Saúde do município faz o encaminhamento para a UPAE. Após a consulta e a realização dos exames, o paciente, já munido do seu plano de tratamento, volta para continuar o acompanhamento de rotina na Atenção Primária (postos de saúde, Estratégias de Saúde da Família).

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