Pernambuco é referência do Norte e Nordeste em transplantes, em especial de fígado e coração. Pela complexidade do procedimento, os cardíacos sofreram grande impacto com pandemia, com a suspensão das cirurgias. Entretanto, a partir da implementação de protocolos de testagem para o coronavírus no 2o semestre de 2020, houve melhora na segurança e nos resultados do transplante de coração, que voltaram a ser realizados.
Este mês, um paciente chegou às estatísticas de sucesso: conseguiu seu transplante, apesar das dificuldades. Aos 36, anos, precisou deixar Natal (RN), onde mora, para se submeter à cirurgia, realizada com êxito no Hospital Jayme da Fonte.
O cirurgião cardiovascular Diogo Ferraz, chefe da equipe que realizou o transplante no HJF, está convicto que Pernambuco conseguirá atender a expectativa para o ano que vem trabalhando para que o estado se mantenha no ranking dos procedimentos com êxito, já contabilizando mais de 200 cirurgias.
“Salvar vidas é o princípio que nos conduz. A insuficiência cardíaca grave tem sobrevida aproximada de 50% em 1 ano, enquanto após o transplante cardíaco essa expectativa aumenta para 50% em 10 anos”, diz o especialista.