Tratamento reduz queda de cabelo em pacientes com câncer - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Tratamento reduz queda de cabelo em pacientes com câncer

Revista algomais

A queda dos cabelos é um dos efeitos colaterais mais temidos entre as pessoas com câncer, principalmente entre as mulheres. O problema acaba afetando a autoestima desses pacientes, que, em alguns casos, podem desenvolver depressão e acabar desistindo do tratamento. Para evitar este quadro, hospitais e clínicas de oncologia de todo o país adotaram uma tecnologia que atua de maneira uniforme no couro cabeludo, por meio de um sistema de resfriamento de líquido circulante: a crioterapia, utilizando a touca inglesa.

O sistema foi criado no Reino Unido pela empresa Paxman e é o único no Brasil com aprovação da FDA (agência dos Estados Unidos que regula medicamentos) e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Mais de 100 mil pessoas em 64 países já utilizaram a touca inglesa desde que foi criada, em 1997. No Brasil, desde 2013, já foram realizadas mais de 33 mil sessões nos principais centros de referências. “Com a crioterapia, o paciente perde em média 20 a 30% dos fios, mas o resultado varia de acordo com o protocolo de quimioterapia utilizado e de características do próprio paciente”, explica Eduardo Inojosa, responsável técnico da Oncoclínica Recife, que oferece o tratamento de forma gratuita para os pacientes da clínica.

Funcionamento – a touca deve ser colocada 30 minutos antes do tratamento e não deve ser retirada até uma hora e meia após a infusão das drogas. O sistema causa o resfriamento do couro cabeludo, diminuindo assim a absorção dos fármacos. O procedimento completo permite que o couro cabeludo fique estavelmente resfriado, graças à circulação do líquido gelado, o que causa diminuição do fluxo sanguíneo nos folículos capilares e evita ou reduz a perda dos fios.

Em mais de 50% dos casos, os pacientes tratados relataram a diminuição da alopecia a ponto de não precisar usar lenço ou peruca. “O principal objetivo é que o paciente fique bem consigo mesmo e mantenha sua autoestima elevada”, explica Eduardo.

Deixe seu comentário

Assine nossa Newsletter

No ononno ono ononononono ononono onononononononononnon