O Polo de Inovação em Saúde do Recife (Recipólis) é uma iniciativa da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e faz parte do projeto “Apoio ao Desenvolvimento, Qualificação e Inserção do Ecossistema de Inovação em Saúde do Recife na Cadeia Global de Tecnologia e Inovação”, firmado em parceria com o Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE e com o Ministério da Saúde. O polo será um espaço de desenvolvimento de estudos científicos, em conjunto com diversas áreas de conhecimento da Universidade, e produção de equipamentos médicos, com o auxilio de investimentos públicos e privados.
“Contribuímos com muito conhecimento teórico, mas não contribuímos na construção do produto e da tecnologia. O projeto quer reduzir esse abismo atraindo o setor produtivo para desenvolver soluções junto com os laboratórios da UFPE e com o Governo, desenvolvendo soluções e inovações tecnológicas na área de saúde para serem aplicadas ao SUS. O papel do ecossistema é articular esses conhecimentos disponíveis na universidade e fazer com que esse conhecimento chegue à sociedade. Além disso, apoiar e realizar ações de desenvolvimento institucional e de qualificação do Polo de Inovação em Saúde do Recife”, disse o coordenador técnico do projeto, Paulo Antonino.
O Polo de Inovação em Saúde do Recife também tem como objetivo apoiar e desenvolver ações de empreendedorismo inovador que favoreça a criação de start-ups e spin-offs, visando a difusão da cultura do empreendedorismo e inovação como fonte geradora de riqueza e bem estar. Com essa intenção, o Polo, a Fundação Altino Ventura e a Universidade Federal de Pernambuco realizaram – em parceria com o Ministério da Saúde, o Governo de Pernambuco, a Prefeitura de Vitoria de Santo Antão e o Sebrae – o Innovathon 2017- Maratona de Inovação e Empreendedorismo, que aconteceu em Vitória de Santo Antão.
O tema geral foi Inovação & Inclusão Social de Pessoas com Deficiência, com o objetivo de despertar entre os alunos, docentes e a comunidade, a cultura do empreendedorismo e inovação por meio de palestras, debates, desenvolvimento de modelos de negócios, competição e premiação de projetos. O Innovathon iniciou com um seminário franco brasileiro que discutiu as questões de empreendedorismo, inovação e também a problemática das pessoas com deficiência que foi a introdução para desenvolver as ideias dos alunos. “A jornada de inovação permitiu aos participantes desenvolver ideias com modelo de negócios, pensando no mercado de tecnologia para o bem estar humano”, disse Paulo Antonino. Os participantes desenvolveram ideias e projetos voltados para pessoas com deficiência visual, auditiva, motora e cognitiva.