Arquivos Urbanismo - Página 35 De 95 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

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Quais os 10 municípios mais extensos de Pernambuco?

Aprenda mais sobre Pernambuco. Abaixo uma listinha sobre os municípios mais extensos do Estado de Pernambuco. #AprendaPernambuco Posição Município Área (km²) % do estado 1 Petrolina 4 561,87 4,6517 2 Floresta 3 644,169 3,716 3 Santa Maria da Boa Vista 3 000,774 3,0599 4 Serra Talhada 2 980,007 3,0387 5 Parnamirim 2 609,548 2,661 6 Sertânia 2 421,527 2,4692 7 Ouricuri 2 381,57 2,4285 8 Araripina 2 037,394 2,0775 9 Ibimirim 1 906,437 1,944 10 Lagoa Grande 1 850,07 1,8865 Abaixo publicamos a lista completa dos municípios de Pernambuco. A tabela é do Wikipedia, com informações do IBGE. Classificação Posição Município Área (km²) % do estado 1 Petrolina 4 561,87 4,6517 2 Floresta 3 644,169 3,716 3 Santa Maria da Boa Vista 3 000,774 3,0599 4 Serra Talhada 2 980,007 3,0387 5 Parnamirim 2 609,548 2,661 6 Sertânia 2 421,527 2,4692 7 Ouricuri 2 381,57 2,4285 8 Araripina 2 037,394 2,0775 9 Ibimirim 1 906,437 1,944 10 Lagoa Grande 1 850,07 1,8865 11 Belém do São Francisco 1 830,797 1,8669 12 Salgueiro 1 678,564 1,7116 13 Cabrobó 1 658,616 1,6913 14 Bodocó 1 621,786 1,6537 15 Dormentes 1 539,052 1,5694 16 Serrita 1 535,19 1,5654 17 Afrânio 1 490,594 1,52 18 São José do Belmonte 1 474,086 1,5031 19 Custódia 1 404,126 1,4318 20 Exu 1 336,786 1,3631 21 Buíque 1 320,87 1,3469 22 Tacaratu 1 264,532 1,2894 23 Santa Cruz 1 245,983 1,2705 24 Betânia 1 244,074 1,2686 25 Inajá 1 168,158 1,1912 26 Itaíba 1 061,694 1,0826 27 Petrolândia 1 056,592 1,0774 28 Santa Filomena 1 005,341 1,0251 29 Carnaubeira da Penha 1 004,667 1,0245 30 Flores 995,558 1,0152 31 Pesqueira 980,876 1,0002 32 Tupanatinga 950,474 0,9692 33 Pedra 921,477 0,9396 34 Caruaru 920,61 0,9387 35 Águas Belas 885,988 0,9034 36 Iguaraci 838,132 0,8546 37 Mirandiba 821,676 0,8379 38 São José do Egito 794,144 0,8098 39 Bom Conselho 792,185 0,8078 40 Brejo da Madre de Deus 762,346 0,7774 41 São Bento do Una 719,148 0,7333 42 Jataúba 714,601 0,7287 43 Ipubi 693,914 0,7076 44 Belo Jardim 647,696 0,6605 45 Iati 635,137 0,6477 46 Orocó 554,76 0,5657 47 Água Preta 533,332 0,5438 48 Ipojuca 521,801 0,5321 49 Granito 521,69 0,532 50 Gravatá 503,946 0,5139 51 Bezerros 492,632 0,5023 52 Verdejante 476,039 0,4854 53 Taquaritinga do Norte 475,184 0,4845 54 Garanhuns 458,552 0,4676 55 Altinho 452,523 0,4614 56 Goiana 445,886 0,4547 57 Cabo de Santo Agostinho 445,343 0,4541 58 Itacuruba 430,038 0,4385 59 Carnaíba 427,802 0,4362 60 Canhotinho 423,168 0,4315 61 Itapetim 404,85 0,4128 62 Moreilândia 404,287 0,4123 63 Bonito 390,107 0,3978 64 Tabira 388,005 0,3956 65 São Caetano 382,465 0,39 66 Panelas 380,428 0,3879 67 Afogados da Ingazeira 377,696 0,3851 68 Sirinhaém 374,321 0,3817 69 Manari 344,725 0,3515 70 Escada 342,201 0,3489 71 Palmares 339,291 0,346 72 Capoeiras 336,329 0,343 73 Vitória de Santo Antão 335,942 0,3426 74 Venturosa 335,482 0,3421 75 Santa Cruz do Capibaribe 335,309 0,3419 76 Passira 326,758 0,3332 77 Arcoverde 323,37 0,3297 78 Terra Nova 318,709 0,325 79 Correntes 317,793 0,3241 80 Riacho das Almas 314,003 0,3202 81 Igarassu 305,507 0,3115 82 Itambé 304,006 0,31 83 Trindade 295,765 0,3016 84 Caetés 294,946 0,3008 85 Cumaru 292,231 0,298 86 Ribeirão 289,733 0,2954 87 Timbaúba 287,683 0,2934 88 Jatobá 277,862 0,2833 89 Paudalho 274,776 0,2802 90 Limoeiro 273,739 0,2791 91 Aliança 272,773 0,2781 92 Sanharó 268,686 0,274 93 São Lourenço da Mata 262,106 0,2673 94 Jaboatão dos Guararapes 258,724 0,2638 95 São João 258,334 0,2634 96 Gameleira 255,961 0,261 97 Surubim 252,855 0,2578 98 Saloá 251,549 0,2565 99 Ingazeira 243,669 0,2485 100 Pombos 239,876 0,2446 101 Amaraji 234,956 0,2396 102 Barreiros 233,433 0,238 103 São Joaquim do Monte 232,07 0,2366 104 Glória do Goitá 231,832 0,2364 105 Quipapá 230,617 0,2352 106 Vicência 228,017 0,2325 107 Tacaimbó 227,601 0,2321 108 Rio Formoso 227,458 0,2319 109 Lagoa dos Gatos 224,947 0,2294 110 Recife 218,843 0,2232 111 Bom Jardim 218,433 0,2227 112 Alagoinha 216,452 0,2207 113 Tamandaré 213,75 0,218 114 Frei Miguelinho 212,707 0,2169 115 Quixaba 210,705 0,2149 116 Catende 207,244 0,2113 117 Poção 204,329 0,2084 118 Agrestina 200,581 0,2045 119 Santa Terezinha 200,32 0,2043 120 Maraial 199,865 0,2038 121 Lagoa do Ouro 198,762 0,2027 122 Vertentes 196,325 0,2002 123 Moreno 196,072 0,1999 124 Triunfo 191,518 0,1953 125 Sairé 190,455 0,1942 126 Ibirajuba 189,596 0,1933 127 Lajedo 189,096 0,1928 128 Paranatama 185,371 0,189 129 Calumbi 179,314 0,1828 130 Cachoeirinha 179,262 0,1828 131 Tuparetama 178,57 0,1821 132 Palmeirina 168,796 0,1721 133 Itaquitinga 162,739 0,1659 134 São Benedito do Sul 160,477 0,1636 135 Brejão 159,786 0,1629 136 Terezinha 151,45 0,1544 137 Cedro 148,746 0,1517 138 Jurema 148,254 0,1512 139 Carpina 147,666 0,1506 140 João Alfredo 139,87 0,1426 141 Orobó 138,662 0,1414 142 Solidão 138,398 0,1411 143 Tracunhaém 135,495 0,1382 144 Nazaré da Mata 130,572 0,1331 145 Abreu e Lima 126,193 0,1287 146 Calçado 121,945 0,1243 147 Joaquim Nabuco 121,901 0,1243 148 Jucati 120,604 0,123 149 Barra de Guabiraba 120,583 0,123 150 Angelim 118,037 0,1204 151 Casinhas 115,868 0,1182 152 Santa Cruz da Baixa Verde 114,932 0,1172 153 São Vicente Férrer 113,985 0,1162 154 Primavera 113,112 0,1153 155 Xexéu 110,815 0,113 156 Macaparana 108,049 0,1102 157 Feira Nova 107,726 0,1098 158 Brejinho 106,276 0,1084 159 Jupi 104,994 0,1071 160 Cortês 101,316 0,1033 161 Paulista 96,979 0,0989 162 Araçoiaba 96,381 0,0983 163 Cupira 95,155 0,097 164 Buenos Aires 93,187 0,095 165 Ferreiros 92,516 0,0943 166 Santa Maria do Cambucá 92,148 0,094 167 Condado 89,645 0,0914 168 Salgadinho 87,217 0,0889 169 Jaqueira 87,208 0,0889 170 Chã Grande 84,848 0,0865 171 Belém de Maria 75,142 0,0766 172 Itapissuma 74,235 0,0757 173 Vertente do Lério 73,631 0,0751 174 Camocim de São Félix 71,985 0,0734 175 Lagoa do Itaenga 69,666 0,071 176 São José da Coroa Grande 69,184 0,0705 177 Ilha de Itamaracá 66,77 0,0681 178 Machados 60,036 0,0612 179 Lagoa do Carro 57,282 0,0584 180 Camaragibe 51,257 0,0523 181 Chã de Alegria 48,548 0,0495 182 Olinda 41,3 0,0421 183 Camutanga 39,116 0,0399 184 Toritama 25,704 0,0262 185 Fernando de Noronha 18,609 0,019

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Quanto vale cada real investido em saneamento no Brasil?

A cada R$ 1 investido no saneamento proporciona R$ 29,19 em benefícios sociais aos brasileiros – mais saúde, mais qualidade de vida, dignidade, bem-estar e melhores condições socioeconômicas. Esses são alguns dos benefícios tangíveis apresentados em um levantamento feito por Rafaella Lange, gerente comercial da BRK, empresa privada de saneamento básico, e Juliana Almeida Dutra, diretora de projetos da Deep, empresa especializada em projetos socioambientais e estruturação de processos de envolvimento estratégico de stakeholders. O trabalho resultou no livro “Quanto vale cada real investido em saneamento no Brasil?”, uma obra que destaca o saneamento como uma importante ferramenta de inclusão social, responsável por proporcionar ganhos sociais e econômicos à sociedade. A partir de um cálculo que considera os aspectos sociais sob o ponto de vista de pessoas de diferentes idades, como lazer, saúde, educação, relacionamento social, carreira e finanças, e o real valor para a instalação dos serviços, as autoras mostram que os serviços de água e esgoto são responsáveis por mudanças na qualidade de vida e na dignidade das pessoas. Foram cerca de 3 mil pessoas entrevistadas a respeito de suas percepções relacionadas ao tema. A análise reforça que o saneamento pode impactar na educação de jovens, pois ter direito a um comprovante de residência permite que eles se inscrevam para o vestibular, por exemplo. Para outros, os serviços representam uma melhoria nas relações sociais, com pessoas que passaram a receber visitas em casa, o que não acontecia em muitos casos antes da chegada de um serviço de tratamento de esgoto, por exemplo. “Durante muitos anos, falar sobre os impactos da falta de saneamento foi algo muito subjetivo. Agora, queremos fortalecer essa importante ferramenta de inclusão e mostrar que é possível mensurar os impactos sociais na vida da população”, destaca Juliana Almeida Dutra. “O saneamento básico tem um grande impacto social. Ao falarmos com pessoas de diferentes faixas etárias, observamos as diferentes percepções sobre o que representa ter água e esgoto em casa. Tangibilizar esse tema é muito importante, pois reforça que o saneamento é capaz de transformar vidas”, reforça Rafaella Lange. O livro “Quanto vale cada real investido em saneamento no Brasil?” é uma referência ao setor e, por meio de cálculo inédito e inovador, tem como objetivo contribuir com as análises e proliferação de informações dos reais impactos dos serviços. A partir das histórias das personagens entrevistadas, as autoras dão visibilidade para a urgência do tema e propõe um olhar para o futuro, com reflexões a respeito das iniciativas que precisam ser feitas para que o país avance no tema.  

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Encontro debate Plano de Gestão do Sitio Histórico de Olinda

Nesta quinta-feira, dia 10, às 9h30 (via Google Meet), acontecerá um webnário, gratuito, sobre o “Plano de Gestão do Sítio Histórico de Olinda”. Participam do encontro Juliana Barreto, professora de arquitetura do Centro Universitário UniFBV, doutoranda em Arquitetura pela Universidade de Lisboa (Portugal) e coordenadora da Comissão do Patrimônio do CAU-PE, juntamente com Helvio Polito, mestre em Desenvolvimento Urbano pelo MDU-UFPE e Procurador Municipal da cidade de Olinda. O encontro marca a comemoração pelos 40 anos de da conquista do título de patrimônio mundial de Olinda pela Unesco.

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Prefeitura do Recife investe em tecnologia inovadora para despoluição do Riacho do Cavouco

Da Prefeitura do Recife O Riacho do Cavouco, um dos mais importantes da Zona Oeste do Recife, receberá um projeto-piloto com uma tecnologia inovadora, sustentável e de fácil manutenção que irá contribuir de maneira direta no processo de despoluição do local.  Trata-se dos Jardins Filtrantes, que atuarão no ambiente através de plantas  aquáticas nativas que realizarão a filtragem da água do Riacho do Cavouco, no trecho em que o riacho corta o Parque do Caiara, na Iputinga, Zona Oeste da cidade, e deságua no Rio Capibaribe, favorecendo a ampliação da oxigenação dessa região, auxiliando-o em seu processo de resiliência. O prefeito do Recife João Campos visitou o Parque Caiara para verificar o início das obras. “Eu estou aqui no Parque do Caiara, ao lado do Riacho do Cavouco, e é aqui que a gente vai construir o Jardim Filtrante de 7 mil m² que vai ser responsável por captar essa água que está suja e fazer o tratamento dela de maneira 100% natural. Então a captação da água é feita, coloca na parte de cima do jardim e ela vai descendo por gravidade, numa área bem grande, então através apenas de plantas, pedras, que são os filtros, consegue-se fazer o tratamento completo dessa água que está suja”, detalhou João Campos. “Com isso, a gente vai poder ter o Riacho do Cavouco, que chega no Rio Capibaribe, tendo uma parcela importante da sua água tratada e despejada de maneira adequada dentro do Rio Capibaribe. É uma ação da Prefeitura, junto com a ARIES, que tem como fonte de financiamento o Fundo Global do Clima que é um braço da ONU, e com R$ 4,5 milhões a gente vai fazer toda essa obra aqui no Parque do Caiara”, finalizou ele. A iniciativa, projeto-piloto do CITinova, é financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente. O projeto é implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e executado em parceria com a Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES), Porto Digital e Prefeitura do Recife. Projetados para ocupar aproximadamente 7 mil m², os Jardins filtrantes serão responsáveis pelo tratamento de parte da vazão da água poluída que desaguará no Rio Capibaribe. A tecnologia é semelhante à utilizada no Rio Sena e trata-se de uma técnica única, onde espécies cuidadosamente selecionadas associam suas raízes aos microrganismos existentes nos substratos dos filtros para, juntos, exercerem a remoção de poluentes, transformando radicais compostos de N (nitrogênio) e P (fósforo), compostos orgânicos, metais e outros componentes bioquímicos que poluem os efluentes em elementos absorvíveis pelos vegetais ou biologicamente inertes obtendo, assim, a depuração completa. A tecnologia jardins filtrantes - O Jardim Filtrante é uma tecnologia criada na França pelo arquiteto paisagista Thierry Jacquet, que durante seus estudos percebeu que as plantas eram amplamente utilizadas por cientistas em pesquisas para o controle da poluição, assim aplicou a técnica de fitorremediação para desenvolver soluções sustentáveis. Para o caso do Rio Sena, em Paris, foi criado pelo arquiteto através de sua empresa, a Phytorestore, um parque filtrante que purifica as águas do Sena, liberando água limpa para oxigenação do Sena sempre que necessário (após grandes chuvas que lavam a cidade, por exemplo), permitindo a recuperação do efluente de forma natural. A fitorremediação ocorre por meio de tanques com diferentes configurações, escavados no solo, impermeabilizados e preenchidos com substratos específicos. Na superfície dos substratos são plantadas espécies vegetais que promovem o tratamento em uma zona de raízes. Trata-se de um sistema natural, não há aplicação de nenhum tipo de agente químico artificial ou microrganismo exógeno no processo. Uma vez construído e plantadas as espécies vegetais, os microrganismos responsáveis pelo tratamento se proliferam na zona de raízes naturalmente, requerendo manutenção periódica de baixo custo. Os Jardins Filtrantes são lugares públicos e paisagísticos que integram a biodiversidade da fauna e flora locais. Eles podem constituir um meio natural pedagógico dentro de um parque público, tendo impacto direto na conscientização da população e a relação com o rio.

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A recostura do centro do Recife (por Francisco Cunha)

D epois da expulsão dos holandeses em 1654, o que restou do Recife ou, mais propriamente, da “Cidade Maurícia” (Mauritiópolis), mandada construir por Maurício de Nassau para ser a capital da dominação neerlandesa no Brasil (os atuais bairros de Santo Antônio e São José), foi uma terra completamente arrasada pela guerra de reconquista (a Ressureição Pernambucana, 1645-1654). E o que a sucedeu foi o que depois viria a ser entendida como a Cidade Barroca, aquela do predomínio das ordens terceiras, confrarias e irmandades religiosas, com seus templos, capelas e pátios, cada um mais caprichado do que o outro, numa espécie de “campeonato” de religiosidade e beleza sacra sob a égide dos estilos arquitetônicos Barroco e Rococó. Praticamente todos os habitantes eram afiliados de um dessas confrarias... Essa atividade foi tão intensa que, ao final do século 18, a cidade arrasada pela guerra havia sido redesenhada e reconstruída tendo como âncoras urbanísticas, justamente, os templos e seus pátios, configurando aquilo que Nestor Goulart Reis, no seu excelente livro Imagens de Vilas e Cidades do Brasil Colonial, chama, ao comentar um impressionante mapa do Recife de então de “sistema de pátios coloniais, espaços urbanos em frente às igrejas para, além de apoiar procissões de fiéis, fazia ventilar e respirar o espaço urbano”. Esta cidade reconfigurada pelos templos e pelos seus pátios sobreviveu, com acréscimos de outros espaços e outras edificações não religiosas, até a primeira metade do século 20 quando os bairros centrais foram atacados pela tirania da “modernização”, das “grande avenidas”, conforme muito bem assinala o magistral poeta Joaquim Cardozo no seu icônico poema Recife Morto, de 1924: Recife, Ao clamor desta hora noturna e mágica, Vejo-te morto, mutilado, grande, Pregado à cruz das novas avenidas. E as mãos longas e verdes Da madrugada Te acariciam. Cardozo, com base no que viu no Bairro do Recife, na reforma do porto (finalizada em 1917) e a reconfiguração do território que teve seu tecido colonial arrasado e substituído por um traçado inspirado na reforma que o Barão Haussmann promoveu na Paris medieval e o prefeito Pereira Passos promoveu no Rio de Janeiro republicano. Ele anteviu o que aconteceria poucos anos depois em Santo Antônio e São José. Esses bairros foram objeto de uma espécie de “esquartejamento”, justamente em forma de cruz, com a abertura das Avenidas Guararapes e Dantas Barreto como se pode ver pelo mapa feito por Douglas Fox em 1904. O resultado dessas intervenções “esquartejadoras” foi um território desconectado que não consegue ser “lido” pelo transeunte, inclusive com a perda de articulação do extraordinário patrimônio Barroco/Rococó que tanto encantou e encanta os historiadores da história da arquitetura. Agora que a Prefeitura do Recife tomou a histórica decisão de colocar em andamento o projeto Recentro para revitalizar a área central da cidade que já está chegando ao meio século de existência (a primeira capital a completar 500 anos em 2037), é mais do que chegada a hora de cuidar da “recostura” deste território fantástico como museu vivo que é da história da cidade. A alternativa que se presta bem para isso é aquela que, ancorada na nossa experiência de milhares de quilômetros caminhados pela região central, tem como base a Cidade Barroca retratada pelo mapa divulgado por Nestor Goulart. Dos templos e pátios assinados, apenas um (a Igreja e o Pátio do Paraíso derrubados para construir a Avenida Guararapes) não existe mais. E se fizermos um simples exercício de interligação de pontos temos a figura “recosturada” acima. Claro que essa é apenas uma ideia condutora que precisa ser traduzida num roteiro atraente que, além de promover a “recostura” do território fragmentado, seja mobilizador do interesse dos recifenses e dos “de fora” (ou “adventícios” na expressão de Gilberto Freyre) por essa região que tem, praticamente, em cada esquina um registro ainda vivo da história da cidade. Os caminhantes domingueiros estão preparando uma sugestão a ser feita à Prefeitura e ao projeto Recentro. Tudo pelo Centro do Recife vivo, dinâmico, revitalizado, pujante como já foi e tem tudo para voltar a ser. A hora é essa! *Francisco Cunha é arquiteto e consultor empresarial

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Demanda por imóveis de alto padrão dispara em Alphaville e Apipucos

Em meio ao aquecimento do mercado imobiliário no país, as áreas mais nobres e com mais verde, no Recife, vêm apresentando um dinamismo surpreendente, com demanda acima da oferta. Nesse cenário, o complexo Alphaville Francisco Brennand (Várzea) e o bairro de Apipucos estão entre os preferidos por quem tem renda elevada e visa imóveis maiores e próximos à natureza. Na avaliação de Tânia Macedo, empresária com 10 anos de experiência no nicho imobiliário de alto padrão, esse não é um fenômeno isolado ou pontual no mercado local. “Vem mostrando força, e se mantendo, a tendência de que o consumidor A e de classe média alta busque casas ou apartamentos com mais espaço e localização que proporcione qualidade de vida”, analisa. A CEO da Tânia Macedo Imóveis credita esse panorama, entre outros fatores, a mudanças comportamentais, como o crescimento do trabalho remoto ou híbrido, e ao impacto da covid-19, juntamente com as epidemias recentes. Nesse contexto, atender à procura tem sido um desafio para a empresa. Os números oficiais do setor confirmam esse movimento. O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) – calculado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco - registrou, em um único mês, crescimento de 5,7% na Várzea, puxado por Alphaville. O resultado superou com folga o da cobiçada Boa Viagem (1,7%), que abriga o metro quadrado mais caro da cidade. Já na região Sudoeste do Recife - onde Apipucos está incluído - a alta chegou a 3%. Os dados são de outubro de 2021 e fazem parte da pesquisa mais recente do IVV.

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Pontes do Recife recebem nova pintura e requalificação

Da Prefeitura do Recife Conhecida como Veneza Brasileira, por ser cortada por rios, a capital pernambucana terá agora as suas pontes com novas cores, mais alegres e vibrantes, dando um novo colorido ao centro da cidade. O prefeito João Campos vistoriou as ações de pintura das pontes Buarque de Macedo, Maurício de Nassau, Ponte Velha, da Boa Vista, Duarte Coelho, Princesa Isabel e do Limoeiro. O investimento na ação, que conta ainda com reparos nos ornamentos, é de mais de R$ 950 mil, e o serviço deverá ser concluído em fevereiro. “A gente está vistoriando algumas obras da cidade. Estamos recuperando mais de 10 pontes e cais, a parte da superestrutura; e fazendo a recuperação de todo gradil, do beiral e pintura. Na Ponte Velha, por exemplo, que é feita de ferro fundido, vamos recuperar as partes quebradas mantendo o formato. Na Ponte da Boa Vista estamos avançando com a recuperação e a pintura, assim como na Ponte Duarte Coelho, Buarque de Macedo, Maurício de Nassau, Princesa Isabel e do Limoeiro.Todas essas pontes estão passando pelo processo de restauração. Já temos alguns trechos recuperados, pintados e, inclusive, as pinturas estão sendo feitas também na lateral das pontes”, explicou o prefeito do Recife, João Campos, durante a vistoria. A ação integra o Recentro, programa para revitalização da área central lançado em novembro pelo prefeito João Campos. Cada ponte irá possuir cores de tonalidades diferentes. Buarque de Macedo contará com tons de azul, concreto, laranja e marrom claro; Maurício de Nassau, tons de marrom claro, framboesa, amarelo e cinza escuro; Ponte Velha terá tons de concreto, amarelo escuro e cinza escuro; Boa Vista, tons de framboesa, laranja e cinza escuro; Duarte Coelho será pintada com tons de verde e laranja; Princesa Isabel, tons de verde e framboesa; e Limoeiro, tons de laranja e framboesa. Além disso, a Ponte Giratória está em processo de licitação, no valor de R$ 9.473.411,82, para a recuperação estrutural. Ela liga os bairros de São José e do Recife Antigo, interligando o Cais de Santa Rita e o Marco Zero. O processo licitatório, iniciado em novembro do ano passado, deve durar três meses e após a sua conclusão a intervenção terá 18 meses de duração. Ainda em junho do ano passado, a Emlurb realizou serviços para recuperação de 253 m² da laje de transição da cabeceira sul da Ponte Giratória. O custo total do serviço foi de R$ 135 mil. A Emlurb realiza vistorias periódicas com equipes técnicas especializadas nas pontes da cidade a cada cinco anos, como regem as normas de engenharia civil. As vistorias são feitas a pé e também com auxílio de barcos. Os técnicos analisam e catalogam os principais problemas encontrados nas partes superiores e inferiores das estruturas, a exemplo de ferragem exposta, trincas, destacamento de partes em concreto, condições dos passeios, rede de iluminação, guarda corpo e pintura. Todos os anos, a Emlurb também realiza a manutenção externa das pontes. Os serviços abrangem a pintura das estruturas, pequenos consertos nos elementos mais visíveis como guarda-corpo, vigas de bordo, iluminação e passeios, por exemplo. Estas ações também funcionam como uma camada de impermeabilização para o concreto, além de eliminar as pichações existentes nas estruturas. PROGRAMA RECENTRO - Coração econômico, histórico e cultural do Recife, os bairros do centro da cidade convivem com a movimentação do comércio, com a inovação do parque tecnológico e agitada vida cultural, mas também com os desafios construídos ao longo de muitos anos. Para pensar o desenvolvimento dessa área de maneira integrada e explorar toda sua potencialidade, a Prefeitura do Recife lançou, em novembro de 2021, o Programa Recentro. A iniciativa prevê um grande plano de manutenção, de cuidado, de incentivos fiscais para os bairros do Recife, Santo Antônio e São José e é baseado em quatro eixos de ação. Um eixo visa a concessão de incentivos fiscais de IPTU e ITBI para novas construções e reformas em imóveis situados nos bairros contemplados pelo Programa. Outro braço do Recentro é a redução da alíquota de ISS para algumas atividades econômicas que atuam nos territórios. Outro ponto é o reforço na vocação da área central para a inovação e tecnologia, com o fortalecimento do apoio ao Porto Digital e a criação de um laboratório a céu aberto para iniciativas inovadoras e a ampliação dos investimentos públicos nos bairros. Toda a iniciativa é gerida pelo Gabinete do Centro do Recife, uma nova estrutura montada exclusivamente para pensar o centro em toda sua complexidade.  

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Prefeitura lança novo edital do programa Colorindo o Recife

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, lançou o primeiro edital de credenciamento do programa Colorindo o Recife em 2022. O objetivo é fomentar a realização de painéis de arte urbana na cidade, bem como promover oficinas educativas-culturais, ambos na modalidade graffiti / muralismo. O novo edital traz novidades, como o aumento do cachê dos artistas de R$ 5 mil para R$ 6,5 mil na categoria painéis e de R$ 2 mil para R$ 6,5 mil na categoria oficinas, e contará com critérios de paridade de gênero e paridade de cor ou raça/etnia para pretos, pardos e indígenas. A construção do novo edital contou com a participação da cena do graffiti e muralismo da Região Metropolitana do Recife, envolvendo uma série de reuniões abertas com os artistas. Durante o processo, também foi lançada uma consulta pública no site do programa com a divulgação de uma minuta do edital para que artistas e outros interessados no tema pudessem apresentar suas opiniões, sugestões e críticas. “Recebemos uma série de contribuições e avaliamos uma por uma. Temos a alegria de dizer que atendemos praticamente 100% das demandas. Também fizemos uma devolutiva com a cena artística para apresentar os resultados antes de publicarmos o novo edital”, aponta o secretário-executivo de Inovação Urbana, Marcos Toscano. O programa Colorindo o Recife também contará, em seu site (https://sites.google.com/recife.pe.gov.br/colorindorecife), com uma sessão dedicada à transparência, onde os artistas credenciados poderão acompanhar as etapas do edital. A classificação dos artistas credenciados se dará por meio de sorteio público seguindo critérios de paridades gênero e racial. Além disso, os artistas que ainda não prestaram nenhum serviço para o programa Colorindo o Recife terão preferência no sorteio. A outra novidade é que as inscrições poderão ser realizadas através do e-mail inovacaourbana@recife.pe.gov.br ou presencialmente, na Secretaria de Infraestrutura, situada no 8º andar da sede da Prefeitura do Recife, na Avenida Cais do Apolo, 925, Bairro do Recife, das 9h30 às 17h. É necessário ter o formulário de inscrição preenchido e documentação necessária exigida segundo o edital. As inscrições são gratuitas e os artistas interessados, seja pessoa física ou jurídica, maior de idade ou emancipado, terão até o dia 21 de fevereiro de 2022, para realizar a inscrição. A forma de pagamento também mudou. Para os painéis que serão produzidos para o programa Colorindo o Recife, o pagamento será realizado em duas etapas - 30% em até 30 dias da entrega do croqui aprovado e 70% em até 30 dias após a realização do trabalho. Os painéis serão de no mínimo 30 m² e máximo 50m². Os artistas credenciados no edital nº002/2017 poderão reaproveitar os documentos enviados para realizar a inscrição, bastando preencher o formulário de inscrição e o requerimento de transferência de credenciamento, como indicado no edital e anexos. A fim de democratizar ainda mais a participação da sociedade civil, o edital contará com três comissões: Credenciamento, Avaliativa e de Acompanhamento. A Comissão de Credenciamento ficará responsável pela organização do credenciamento dos artistas, a fim de analisar os documentos apresentados pelos interessados e habilitar todos os que cumprirem as exigências mínimas para a execução dos serviços e será formada por integrantes da Secretaria Executiva de Inovação Urbana.

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De olho em novos negócios e investimentos, Suape vai revisar Plano Diretor

Do Complexo de Suape O consórcio formado pelas empresas TPF e Ceplan será responsável pelo desenvolvimento de estudos técnicos multidisciplinares, elaboração da revisão e atualização do Plano Diretor Suape 2030. A iniciativa tem por objetivo revisitar todo o planejamento físico-territorial e estratégico da empresa frente às novas demandas de mercado e aos desafios impostos pelo atual cenário econômico. Os serviços serão executados num prazo de 15 meses a partir da assinatura da ordem de serviço, que deve ocorrer ainda em janeiro. O investimento total do projeto é de R$ 6,8 milhões, preço vencedor da licitação. O extrato foi publicado no Diário Oficial do dia 8 deste mês. O Plano Diretor Suape 2030 foi elaborado em 2011, após o Complexo Industrial Portuário registrar o período de maior progresso de sua história. Na época, o Governo Estadual havia anunciado aportes de recursos em investimentos da ordem de R$ 710 milhões. Esse volume era superior aos R$ 643 milhões já investidos, desde a criação de Suape, há 43 anos. Na ocasião, foram elaborados três cenários de referência para orientar a visão de futuro do complexo com metas e objetivos até 2030: um de curto, um de médio e um de longo prazo. Com a crise econômica instalada a partir de 2014, Pernambuco sofreu forte redução nas transferências federais, além de maior limitação de acesso ao crédito. Outras variáveis, como queda no produto interno bruto (PIB) e alta no desemprego, mudaram alguns dos cenários previstos. Com isso, diversos planos e investimentos esperados ou iniciados não chegaram a ser concluídos ou retomados. Essa nova realidade econômica, com impacto sobre os diversos sistemas produtivos locais e nacionais, exigiu o redirecionamento do próprio modelo de desenvolvimento vigente no país e, consequentemente, no Estado. Considerando esse cenário e a necessidade de atendimento às demandas de mercado, Suape promoverá a revisão crítica e atualização dos instrumentos de planejamento, tomando por base o conjunto desses desafios e das novas variáveis e perspectivas para a economia nacional, regional e local para os próximos anos. Em particular, a revisão do zoneamento do complexo, incluindo a atualização do leiaute portuário frente às novas tecnologias e inovações previstas para o setor. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio, a iniciativa promoverá a atualização do conjunto de diretrizes, instrumentos e parâmetros que orientarão o desenvolvimento e a expansão do complexo no curto, médio e longo prazos. “Isso ocorrerá de forma ordenada e ajustada à evolução da demanda sobre o Complexo de Suape, tanto no que se refere ao parque industrial do Estado, como ao transporte marítimo. Estamos fazendo tudo isso mirando a otimização na atração e implantação dos investimentos públicos e privados”, pontua Geraldo. CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL “Vamos dotar a empresa de um instrumento normativo de planejamento e gestão territorial atualizado, inovador e alinhado às políticas públicas de desenvolvimento. Queremos, desta forma, promover o crescimento sustentável de Suape, com a conservação integrada do patrimônio ambiental e cultural em todo o território do Complexo Industrial Portuário”, acrescenta o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. A gestão dos trabalhos será conduzida pela equipe da Diretoria de Planejamento e Gestão da estatal portuária. Ao final do processo, são esperados, ao menos, 13 produtos, que incluem a atualização e complementação do cadastro das empresas, diagnóstico situacional, leitura da realidade, cenários alternativos, construção da visão de futuro, com plano urbanístico e atualização do leiaute portuário, entre outros relatórios que vão embasar o documento final. “O cronograma será dividido em sete etapas, que se iniciam com as atividades preliminares e incluem mobilização social, preparação de um plano de comunicação, diagnóstico situacional, prospecção de futuro, análises temáticas prospectivas, elaboração do plano propriamente dito e aprovação do corpo de diretores de Suape”, salienta o diretor de Planejamento e Gestão, Francisco Martins.

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"A gente pretende transformar o Centro Histórico do Recife para diversos usos e atividades".

Durante muito tempo assistimos à deterioração do Centro do Recife. Imóveis abandonados, calçadas ocupadas de forma ilegal, assaltos e ruas vazias, principalmente à noite e fins de semana. De uns anos para cá, houve uma mobilização da sociedade civil, de empresários e do poder público para reverter esse cenário de decadência. Debates sobre alternativas para revitalizar a área onde o Recife nasceu ficaram cada vez mais frequentes e soluções, aos poucos, começam a ser implantadas. Faltava uma governança que congregasse todas essas ações e impulsionasse a melhoria da região, preservando seu rico patrimônio. Até que no final do ano passado, foi criado pela Prefeitura do Recife o Escritório de Gestão do Centro do Recife, chefiado por Ana Paula Vilaça. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ela abordou as ações para executar o Recentro, um amplo programa que prevê o incentivo a moradias na região central e novos empreendimentos, além de estimular a tecnologia e a inovação. O objetivo é tornar o Centro “um lugar bom para morar, para investir e para viver”. Quais são seus planos à frente do Escritório de Gestão do Centro do Recife? Estou muito confiante de que o Programa Recentro vai colocar a área central do Recife em um novo patamar de desenvolvimento, combinando o estímulo à moradia com a chegada de novos empreendimentos privados e investimentos públicos, modificando o cenário atual e tornando o ambiente favorável para quem deseja investir e fixar moradia de longa duração no centro histórico de nossa cidade. Essa região que o Recentro engloba está no coração e no imaginário de todo morador do Recife. É lá que o comércio popular é pulsante, tem força. É lá que boa parte da atividade cultural da cidade se materializa. Onde encontramos os principais equipamentos turísticos e de lazer, sem falar no potencial econômico de ter o maior ecossistema de tecnologia e inovação às margens dos rios Capibaribe e Beberibe, com o Porto Digital. Diante de tudo isso, a expectativa é muito boa e, ouvindo os diversos setores com atuação nos bairros do Recife, São José e Santo Antônio, conseguiremos ao longo dos próximos meses estabelecer canais de diálogo e estruturar projetos para termos entregas concretas à população. Uma das propostas para o centro é o Corredor do Comércio, um projeto da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas). O que a senhora acha desse projeto e quais as chances de ser implantado? Com o passar dos anos e a presença cada vez maior dos shopping centers no dia a dia da população, o tradicional comércio de rua da cidade, aquele que remonta à nossa ideia de “vamos no Centro”, foi se perdendo com o tempo. Mas é lá no “Centro da cidade” que a gente, ainda hoje, encontra uma variedade muito grande de produtos, na maioria das vezes, com preços muito mais competitivos do que encontramos nos shoppings. Temos um polo comercial pujante que começa na Rua da Imperatriz, emendando com a Rua Nova e desembocando na Avenida Dantas Barreto. Nesse itinerário e no seu entorno, encontramos tradicionais lojas do Varejo. É que é importante a gente aglutinar ações, enquanto poder público municipal, para estimular o retorno dos consumidores à região, gerando emprego e renda e movimentando nossa economia. Dois problemas apontados pela CDL para a viabilidade do projeto são a segurança e a ocupação ilegal das calçadas. Quais as propostas para resolver essas dificuldades? A ideia de estimular a moradia e a ocupação desses bairros em todos os horários do dia e todos os dias da semana vai nos ajudar a resolver o gargalo da segurança pública. Isso porque, com as pessoas morando e vivendo o cotidiano nesses locais, a vigilância social, combinada com a atração de novas atividades econômicas, a exemplo de supermercados, farmácias, minimercados, restaurantes e várias atividades, provocam uma nova dinâmica e ativação do nosso Centro Histórico, restaurando a sensação de segurança na área. Leia a entrevista completa na edição 190.2: assine.algomais.com

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